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Economia_Empresarial_José_Agrimar

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Atividade individual
	
	Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios
	Disciplina: Economia Empresarial
	Módulo:
	Aluno: José Agrimar
	Turma:
	Tarefa: Análise Econômica do Setor de TIC no Brasil
	INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.
	
No decorrer desta atividade vamos abordar os impactos econômicos da COVID 19 no setor de tecnologia da informação. É importante salientar que a tecnologia cumpre um papel social bastante efetivo durante a pandemia, de acordo com o site Cadastra a “tecnologia nos hospitais serve de ponte entre os pacientes e suas famílias, além de auxiliar nas mais variadas formas de trabalho remoto.”
Diante desses desafios, o setor de TI apresentou algumas dificuldades que são consequências das ações de lock down tomadas durante a pandemia, tais dificuldades são: limitação nos transportes e falta de matérias primas devido a paralisação da atividade industrial. No entanto, o mercado de desenvolvedores de aplicativos online cresce de forma exponencial, uma vez que a adesão ao trabalho remoto e ao ensino a distância aumentou a demanda por ferramentas, além de aumentar de vez o tráfego pelas redes sociais.
A partir desta análise, podemos entender a importância do setor tecnológico durante a pandemia do COVID 19 além de entender os principais motivos que levaram o setor a atingir números maiores do que os demais setores econômicos.
	CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.
	
Destoante dos demais segmentos da economia que tiveram péssimos resultados durante a pandemia, o setor de TI apresenta uma crescente nos indicadores em relação aos períodos anteriores. Isso devido a maior utilização de softwares, ferramentas e demais itens que facilitaram a rotina de trabalho remota durante o ano de 2020, onde a maioria dos países implementaram o lock down. De acordo com o jornal The Economist “O número diário de participantes de reuniões pelo Zoom saltou de aproximadamente 10 milhões, em dezembro de 2019, para mais de 300 milhões, quatro meses depois do início da pandemia.”
De acordo com o estudo feito pela ABES – Associação Brasileiras das Empresas de Software a indústria de tecnologia no Brasil cresceu 22,9% em 2020, números estes elevados pelo aumento dos mercados de software, serviços e hardware, além das exportações, estas representadas pela retração em relação a exportações de serviços tecnológicos e um aumento na exportação de softwares, conforme indica estudo. 
Ao analisar os dados é possível identificar o aumento da demanda do mercado interno, uma vez que para as empresas se adaptarem foi necessária uma utilização maior de softwares e serviços tecnológicos que contribuíram para o desenvolvimento das atividades à distância e a partir dessa demanda as empresas do setor interno investiram na manutenção dos seus negócios com o intuito de expandir e se fortalecerem internamente.
	ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
	Diferentemente da economia em seu contexto geral que segundo dados do IBGE teve uma retração de 0,1% no ano de 2020, o setor de TI apresentou uma expansão e de acordo com a pesquisa do Sesprop “os serviços de tecnologia da informação apresentaram expansão de vendas em 6,4%.”, resultado assim das políticas de distanciamento social que estimulou o trabalho remoto.
Com o aumento das vendas o nível de ocupação das pessoas também subiu em relação ao ano de 2019, atualmente estamos vivendo um “boom” de demanda dos profissionais da área de TIC. No gráfico abaixo podemos perceber a evolução dos empregos no setor no ano de 2020.
A alta do segmento está no comércio eletrônico e no trabalho remoto, quando famílias e empresas passaram a gastar mais com tecnologia, aumentando a demanda. De acordo com o site Valor Investe, o número de vagas abertas na área de tecnologia cresceu 310% entre o ano de 2019 e 2020.
De acordo com a Brasscom, o setor de TIC gerou o equivalente a R$ 506 bilhões em receita bruta no ano de 2020 o equivalente a 2,4% em relação ao ano de 2019 que equivale a 6,8% do PIB brasileiro. Conforme gráfico abaixo:
Outro ponto importante para se analisar é a exportação da tecnologia, segundo dados do Brasscom, em 2020 os serviços de TIC e Telecom superaram as exportações de Hardware, conforme gráfico abaixo:
De acordo com o site infomoney o setor de TIC chegou na metade do ano de 2020 com o maior patamar de confiança entre todas as atividades do ICS, constatando assim 106 pontos, acima do resultado geral de 99,3.
	ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
	Ao se analisar os impactos da COVID 19 do setor de uma maneira micro, podemos observar a grande demanda de produtos e serviços tecnológicos, principalmente os softwares. Tal comportamento é justificado, conforme citado anteriormente, pelo aumento dos trabalhos remotos que teve sua expansão devido a medidas de lockdown adotadas pelos governadores. Assim como podemos identificar também o aumento gradativo da oferta de produtos, tais como: serviços de nuvem, ferramentas de teleconferência, serviços de streaming etc.
De acordo com o site infomoney o ritmo de formações de profissionais na área de TI não dá conta da demanda pelos profissionais da área durante o ano de 2020. Por se tratar de um mercado que está altamente aquecido há projeções de que o setor demandará mais de 200 mil profissionais até 2024, totalmente na contração da situação de emprego do país, uma vez que a taxa de desemprego está acima dos 13%.
Há grandes expectativas de investimentos no setor, com a alta demanda de serviços e produtos de software, além das atividades de Telecom, o mercado interno procura expandir de forma gradativa para suprir a demanda atual, conforme gráfico abaixo conseguimos enxergar de forma superficial os principais focos de investimento:
Podemos observar uma tendência de investimento no setor de Nuvem (R$181,9 bi), Internet das Coisas (R$74,3 bi) e Big Data & Analytics (R$77,2 bi). Podemos observar a relação direta destes investimentos devido ao novo “normal” ocasionado pela pandemia, empresas buscam segurança ao contratar serviços de nuvem, buscam inovação ao investirem em internet das coisas e buscam novas ferramentas de análise de dados para agilizar suas demandas e atividades.
	CONCLUSÃO
Apresente uma conclusão justificando a sua análise.
	De acordo com os dados analisados, o setor de TIC obteve um crescimento bastante expressivo, onde o país enfrentava uma grande recessão devido os impactos do COVID19. Mesmo com a pandemia o setor se tornou extremamente forte e competitivo conseguindo aumentar a geração de empregos e aumentar o nível de contratação de pessoas. Além do mais, o setor contribuiu de maneira positiva para o Produto Interno Bruto do ano de 2020, representando um crescimento de 6,8% em relação ao ano de 2019, um dos poucos setores que tiveram resultado positivo no PIB brasileiro. 
A alta do setor se deu por conta do aumento da demanda dos serviços de software e hardware, conforme supracitado, além do leve aumento das exportações, onde podemos destacar o aumento inédito das exportações de software. Com o setor em alta a demanda por profissionais de TI subiu drasticamente, fazendo uma análise pessoal, é notável o desespero de alguns recrutadores no LinkedIn, onde os profissionais de TI se sentem “assediados” devido a alta procura, isso mostra que a formação dos profissionais não acompanha paralelamente a demanda do mercado, onde é possível identificar uma carência de profissionais experientes com um nível de senioridade elevado.
Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, como por exemplo limitação de transporte, parada das atividades industriais o setor segue aquecido, pois o foco atual é no desenvolvimentode softwares que independem de material físico e/ou trabalho presencial para ser executado. 
Portanto, faz-se notável que o Brasil tem vocação para desenvolvimento tecnológico e os números da pandemia comprovam tal afirmação.
REFEÊNCIAS
BERTÃO, Naiara. Mercado de tecnologia tem aumento de 310% de vagas em 2020. 2021. Disponível em: https://valorinveste.globo.com/objetivo/empreenda-se/noticia/2021/01/10/mercado-de-tecnologia-tem-aumento-de-310percent-de-vagas-em-2020.ghtml. Acesso em: 07 set. 2021.
CIRNE, Stefanie. Impactos da COVID-19 no Setor de Tecnologia e Inovação. 2020. Disponível em: https://cadastra.com/pt/insights/impactos-da-covid-19-no-setor-de-tecnologia-e-inovacao/. Acesso em: 08 set. 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE SOFTWARE (Brasil). Mercado Brasileiro de Software Panorama e Tendências. São Paulo: Abes, 2021. 40 p. Disponível em: https://abessoftware.com.br/wp-content/uploads/2021/08/ABES-EstudoMercadoBrasileirodeSoftware2021v02.pdf. Acesso em: 08 set. 2021.
ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) E DE TECNOLOGIAS DIGITAIS (Brasil). Relatório Setorial 2020 Macrossetor de TIC. São Paulo: Brasscom, 2021. 16 p. Disponível em: https://brasscom.org.br/relatorio-setorial-2020-macrossetor-de-tic/. Acesso em: 09 set. 2021.
FERNANDO GARCIA DE FREITAS. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL. Disponível em: http://www.seprosp.org.br/wp-content/uploads/2020/11/A-Tecnologia-da-Informacao-no-Brasil-Outubro-2020.pdf. Acesso em: 09 set. 2021.
VICENTIN, Tissiane. Setor de TIC deve injetar R$ 845 bilhões no Brasil até 2024. 2021. Disponível em: FERNANDO GARCIA DE FREITAS. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL. Disponível em: http://www.seprosp.org.br/wp-content/uploads/2020/11/A-Tecnologia-da-Informacao-no-Brasil-Outubro-2020.pdf. Acesso em: 09 set. 2021. Acesso em: 09 set. 2021.
	
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