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LESÕES DE FURCA

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1ª Consulta 
• Anamnese 
• Exame Periodontal o CD pode solicitar ao paciente 
uma tomografia *exames complementares etc* para chegar 
ao diagnóstico + plano de tratamento 
• Diagnóstico 
• Plano de Tratamento 
A sonda OMS é indispensável para o exame e 
diagnóstico periodontal
 
 Anatomia Radicular 
 
 
 
 
Paciente com lesão de furca -> indicar uso 
de escova unitufo. Um paciente que possui 
lesão de furca deve ser conduzido para 
 
 
melhora da sua higienização. 
*Demonstrar a maneira de uso* 
 
 Molares Superiores 
1 MS > 2 MS > 3 MS 
 
• 1º molar superior é o mais acometido com 
lesões de furca na arcada 
superior 
• As três entradas de furca 
do 1 MS e 2 MS variam em 
largura e estão posicionadas a 
distâncias diferentes da CEJ 
• 1 MS tem um tronco radicular mais curto 
do que o 2 MS 
• Entrada de furca: 
Mesial 3mm da CEJ 
Vestibular e distal: 3,5mm e 5mm apical à 
EJ – o fórnix seja inclinado 
OBS: A vestibular é mais estreita, possuindo 
uma “entrada” difícil, consequentemente é 
uma “área” mais difícil de 
higienizar 
Pré-Molares 
Superiores 
• 40% - 2 cones radiculares 
• Concavidade – 0,5 mm de profundidade 
/áreas de furca da raiz vestibular 
 
 
• Distancia média CEJ: 8 mm – entrada de 
furca 
 
 Molares Inferiores 
 
• Possui divergência entre os cones da raiz 
do primeiro ao terceiro molar inferior 
 
• 1º MI: Aparece muita lesão de furca e 
costuma a ser o que tem “mais” exodontia, 
porém é “bom” de ser tratado 
• Raiz mesial possui forma de ampulheta, 
com concavidade na face distal 
• Tábua óssea vestibular é mais fina no 1º 
MI 
 
 Outros Dentes 
Vale salientar que dentes uniradiculares 
podem ter envolvimento de furca 
 
 
 
Incisivo lateral 
superior 
Canino inferior 
 
 Fatores Etiológicos 
• Fator primário -> Presença de placa 
bacteriana #sempre 
• Fatores anatômicos locais 
• Posição do dente 
• Necrose pulpar 
• Anormalidades de desenvolvimento 
 
 
 Fatores Anatômicos Locais 
 
 
Conduta: 
Retirar pérola 
– BROCA FF 
 
 
 
A separação é determinante para sucesso 
no tratamento e controle de placa na lesão 
de furca 
 
 
 
 
• A área de superfície do tronco radicular 
dos molares inferiores e superiores 
correspondem a 31% e 32% da área total 
da superfície radicular 
• Assim, a perda de inserção horizontal 
com invasão da furca compromete o 
tronco radicular, resultando na perda de 
um terço do suporte periodontal total do 
dente. 
 
A localização da entrada da furca nos 
molares superiores 
• Furca mesial: localiza-se cerca de dois 
terços para o lado palatino do dente 
• Furca distal: situa-se na zona central do 
dente, caindo numa área interproximal 
OBS: Crateras interproximais são as lesões 
ósseas mais frequentes 
O diâmetro da entrada da furca e a sua 
morfologia interna limitam o acesso de 
instrumentos para um desbridamento 
mecânico apropriado 
 
 
- Sulcos: 
Representam uma barreira para um 
controle de placa e instrumentação 
radicular adequado 
 
 
• Através do canal 
acessório pode gerar 
lesão de furca. 
A necrose pulpar pode gerar 
uma lesão de furca 
 
 
 
 Diagnóstico Clínico e 
 Radiografico 
• Sonda Nabers 
• Raspagem – odontoplastia 
 
• Classificação do Envolvimento de Furca 
Grau I – até 3 mm. 
Perda horizontal dos tecidos de suporte 
não excedendo um terço da largura do 
dente 
 
 
 
 
 
Grau II – Perda óssea maior que 3 mm, 
porém sem atingir o lado oposto. 
Perda horizontal dos tecidos de suporte 
excedendo um terço da largura do dente 
 
Grau III – Perda óssea horizontal que se 
estende de lado a lado. 
Destruição horizontal “lado a lado” dos 
tecidos de suporte na altura da furca 
(prognóstico “sombrio”, pois há grande 
chance do dente ser indicado p/ exodontia) 
 
• Diagnóstico Radiográfico 
 
 Diagnóstico Diferencial 
• Periodontal 
• Pulpar 
• Oclusal 
 
Se o dente 
Neste caso, o tratamento 
endodôntico apropriado deve sempre 
preceder a terapia periodontal. 
 
Defeito na área de furca causado por 
 
Após o ajuste oclusal, o defeito inter-radicular é cicatrizado 
espontaneamente (6 meses) 
• Aréa radiolúcida no exame radiográfico 
• Mobilidade aumentada pode estar 
presente O envolvimento de furca não é 
detectado na sondagem 
 
 
 
 Tratamento 
 
• Eliminação da placa microbiana das 
superfícies expostas do complexo radicular 
• Estabelecimento de uma anatomia das 
superfícies afetadas que facilite o 
adequado autocontrole de placa. 
 
 
 
 
 
 
Grau I 
 
no grau I normalmente a RAR já resolve, mas se não partimos 
para: 
 
 
 
 
 
 
Grau II 
(procedimento que retira raiz 
mesial para o paciente passar a escova entre a disto-
vestibular) *procedimento que normalmente tem 
insucesso* 
 
 *obs prof Nauyla: não fazer PSR em 
paciente que possui raiz residual, se o paciente tem 
uma exo pra fazer, a perio vem depois, não se trata 
perio com uma exodontia ao lado* 
 
 
 
 
Grau III 
 
 
 
Tratamento 
• Fase inicial do tratamento – Instruções 
de higiene oral, exodontias e RAR 
• Terapia inicial – odontoplastia e 
tratamento endodôntico 
• Tratamento inicial concluído – reavaliação 
após 7-8 semanas repetição das medições 
clínicas 
• Condições periodontais 
comprometimento – 3/4m 
Terapia 
Raspagem e alisamento radicular GRAU I 
 
Plastia de Furca GRAU II 
 
Tratamento ressectivo -> Odontoplastia e 
osteoplastia no nível da entrada da furca 
*retirada do “batente” 
Furca vestibular 
Furca lingual 
 
 
 
PASSO A PASSO: 
 
 
1. Dissecção e elevação de retalho 
2. Remoção do tecido mole inflamatório 
3. Raspagem e alisamento das superfícies 
radiculares expostas 
 
 
 
4. Odontoplastia para eliminar ou reduzir o 
componente horizontal do defeito e para 
alargar a entrada furca 
5. Osteoplastia para reduzir a dimensão 
vestíbulo-lingual do defeito ósseo na área 
de furca 
6. Posicionamento e sutura do retalho no 
nível da crista alveolar. 
 
 
 
Tunelização 
 
A tunelização é um procedimento utilizado 
para converter defeitos de furca grau II e 
em furcas grau III 
- Melhorar o acesso para a higiene oral 
 
Indicado para: 
• Defeitos de furca grau II profundo e grau 
III 
• Tronco radicular curto 
• Amplo ângulo de separação e grande 
divergência entre as raízes 
Riscos de Tunelização 
• Sensibilidade radicular (se o paciente já 
tiver ocorre o aumento) 
• Risco de desenvolvimento de lesões de 
cárie no interior dos túneis 
Aplicação tópica de flúor 
(ATF) ou de vernizes 
de clorexidina 
colgate total 12 
triclosan (ajuda 
reduzir) indica gengivite 
 
Considerar: 
Comprimento do tronco radicular. 
Divergência entre os cones radiculares. 
Comprimento e forma dos cones 
radiculares. 
Fusão entre os cones radiculares. 
Quantidade de suporte remanescente ao 
redor de cada raiz. 
Estabilidade individual da raiz. 
Acesso para dispositivos de higiene oral. 
 
1. Tratamento endodôntico 
2. Restauração provisória 
3. Hemissecção e ressecção 
4. Cirurgia periodontal 
5. Restauração final 
 
 
 
 
Divide as raízes
 
 
“A extração de um dente com envolvimento 
de furca deve ser considerada quando a 
é tão que 
nenhuma das raízes pode ser mantida ou 
quando o tratamento não vá resultar em 
uma dentária/gengival que 
permita a realização adequada desmedidas 
de pelo paciente.” 
 
 Regeneração dos 
 Defeitos de FurcaTécnicas de regeneração tecidual guiada 
(RTG) 
 
 
 
 
 
 
 
FURCAS DE CLASSE II MAND. 
 
 
 
 
 
 
 
DEFEITOS MAND. DE CLASSE 
III E DEFEITOS MAXILARES DE 
CLASSE II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Início do tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após 6 meses 
 
 
 
 
 Considerações Finais 
- As várias abordagens disponíveis para o 
tratamento de molares com envolvimento 
de furca têm apresentado diferentes 
graus de sucesso, indicando que a escolha 
da terapia depende de vários fatores 
interdependentes. 
- A compreensão das características 
anatómicas e morfológicas das furcas e as 
limitações das características presentes 
são essenciais para o sucesso terapêutico. 
 
 
 
 
 
 
OBS. O retorno do paciente ao CD -> Sem presença de doença 
periodontal (média de 6 meses) -> Doença periodontal/lesão de furca 
(sem higienização) (a cada 3/4 meses)
Bons Estudos!

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