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Lesões de Furca

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LESÕES�DE��FURCA
Periodontia | Kayane Larissa
Anatomia�radicular
Complexo radicular: localizado
apicalmente à CEJ. (coberto pelo
cemento radicular.
Pode ser dividido em duas partes:
tronco radicular e cone radicular.
Tronco radicular:
•Região não dividida da raiz.
•Altura definida pela distância entre CEJ
e a linha de separação (furca) entre dois
cones radiculares (raízes).
Cone radicular:
•Encontra-se na região dividida do
complexo radicular.
•Pode ser separado ou unido a outros
cones. (raízes)
•Entre os cones formam a região de
furca.
Região de furca:
•Localizada entre os cones radiculares.
O fórnix da furca é o teto da furca
Grau de separação:
Ângulo de separação entre duas raízes.
Divergência:
É a distância entre duas raízes (aumenta
em direção apical)
Coeficiente de separação:
Comprimento do cone radicular em
relação ao comprimento do complexo
radicular.
•Pode ocorrer em cones radiculares
divergentes a fusão, que pode ser
completa ou incompleta.
Anatomia
Molares superi�es
•O 1° MS é maior que o 2°MS que por
sua vez é maior do que o 3° MS.
•O 1° e 2° M frequentemente possuem
três raízes: MV, DV e uma P.
•As raízes DV e palatinas geralmente são
circulares.
•As três entradas da área de furca do
primeiro e segundo molares superiores
variam em largura e estão posicionadas
em distâncias diferentes apicalmente à
CEJ.
•O primeiro molar possui um tronco
radicular menor do que o segundo
molar.
Entrada de furca do 1°M:
•Entrada de furca mesial : 3 mm da CEJ.
•Entrada vestibular : 3, 5
•Distal: 5 mm apicalemente à CEJ
Isso sugere que o fórnix da furca é inclinado;
•A entrada da furca vestibular é mais
estreita do que a distal e a mesial.
Pré-molares superi�es:
•40% dos casos : possuem dois cones
radiculares, um vestibular e outro
palatino (por isso furca mesiodistal).
•Uma concavidade (cerca de 0,5 mm de
profundidade) frequentemente está
presente na área de furca da raiz
vestibular.
•8 mm- distância média CEJ – entrada
de furca.
Molares inferi�es:
Divergência entre os cones da raiz do
primeiro ao terceiro molar inferior.
•Forma de ampulheta da raiz mesial,
com concavidade na face distal.
•Tábua óssea vestibular é mais fina no
1MI.
Como consequência, fenestração óssea e
deiscências são mais frequentes na região
dos 1° molares do que segundos.
Outros dentes:
Furca também podem estar presentes
em dentes que normalmente possuem
apenas uma raiz : incisivos, caninos,
pré-molares inferiores com duas raízes.
Fatores�etiológicos
•O fator primário é a presença de placa
bacteriana
•Fatores anatômicos
•Posição do dente
LESÕES�DE��FURCA
Periodontia | Kayane Larissa
•Necrose pulpar
•Anormalidades de desenvolvimento.
Fat�es anatômicos locais:
-Separação das raízes
-Pérola de esmalte
-Comprimento do tronco radicular
•A área de superfície do tronco radicular
dos molares inferiores e superiores
corresponde a 31% e 32% da área total
da superfície radicular.
•Assim, a perda de inserção horizontal
com invasão da furca compromete o
tronco radicular, resultando na perda de
um terço do suporte periodontal total
do dente
-Entrada da furca:
MOLARES INFERIORES:
•Furca mesial localiza-se cerca de dois
terços para o lado palatino do dente.
• Furca distal situa-se na zona central
do dente, caindo numa área
interproximal, pelo que as crateras
interproximais são as lesões ósseas mais
frequentes
→ O diâmetro da entrada da furca e a
sua morfologia interna limitam o acesso
de instrumentos para um
desbridamento mecânico apropriado.
-Concavidades radiculares - Sulcos:
• Representam uma barreira para um
controlo de placa e instrumentação
radicular adequados
Diagnóstico�clínico�e�radiográfico
•A classificação do envolvimento de
furca baseia-se no grau de exposição
radicular horizontal ou perda de
inserção que existe dentro do complexo
radicular.
Classe I: perda horizontal dos tecidos
de suporte não excedendo ⅓ da
largura do dente - perda óssea
horizontal de até 3 mm.
Classe II: perda horizontal dos tecidos
de suporte excedendo 1/3 da largura
do dente, mas não envolvendo toda a
largura da área de furca. (perda óssea
horizontal maior que 3 mm, porém
sem atingir o lado oposto)
Classe III: destruição horizontal “lado
a lado” dos tecidos de suporte na área
de furca. (perda óssea horizontal que
se estende de um lado a outro)
Radiografias:
•Confirmar os achados feitos durante a
sondagem de um dente com
envolvimento de furca.
•Periapicais
Diagnóstico�diferencial
Origem: periodontal, pulpar ou oclusal.
Patologia periodontal x patologia
pulpar.
• Se o dente não apresenta vitalidade, o
envolvimento de furca pode ser de
origem endodôntica. Neste caso, o
tratamento endodôntico apropriado
deve sempre preceder a terapia
periodontal.
•Se sinais da cicatrização do defeito de
furca não aparecerem dentro de 2
meses após o tratamento endodôntico,
o envolvimento de furca provavelmente
está associado a uma periodontite
marginal.
Patologia periodontal X trauma oclusal:
Forças resultantes de interferências
oclusais, por exemplo, bruxismo, podem
causar inflamação e destruição tecidual
ou alterações adaptativas na área
inter-radicular de um dente
multirradicular.
Após o ajuste oclusal, o defeito
inter-radicular cicatrizado
espontaneamente. (6 meses).
1. Área radiolúcida no exame
radiográfico.
2. Mobilidade aumentada pode
estar presente.
3. O envolvimento da furca não é
detectado na sondagem.
Tratamento
Tem como objetivo:
LESÕES�DE��FURCA
Periodontia | Kayane Larissa
•Eliminação da placa microbiana das
superfícies expostas do complexo
radicular.
•Estabelecimento de uma anatomia das
superfícies afetadas que facilite o
adequado autocontrole de placa.
Tratamento Grau I
-Raspagem e alisamento radicular
-Plastia de furca.
Tratamento Grau II
-Plastia de furca.
-Tunelização
-Ressecção radicular
-Exodontia
-Regeneração tecidual guiada nos
molares inferiores
Tratamento Grau III
-Tunelização
-Ressecção radicular
-Exodontia.
1- fase inicial do tratamento: IHO,
exodontia e RAR.
2-Terapia inicial- Odontoplastia e
tratamento endodôntico.
3-Tratamento inicial concluído:
reavaliação após 7-8 semanas repetição
das medições clínicas
4-Condições periodontais na
reavaliação – ausência de bolsas
residuais – PS > 4, env de furca ausente
ou grau I – Manutenção perio -3 a 4
meses
Plastia de furca:
-Tratamento ressectivo que deve levar à
eliminação do defeito inter-radicular.
-O tecido dentário é removido
(odontoplastia) e a crista óssea alveolar é
remodelada (osteoplastia) no nível da
entrada da furca.
-Seguintes procedimento na plastia:
1. Dissecção e rebatimento de
retalho
2. Remoção de tecido moles
inflamatório
3. Raspagem e alisamento das
superfície radiculares expostas
4. Odontoplastia para eliminar ou
reduzir o componente horizontal
do defeito e para alargar a
entrada da furca
5. Osteoplastia para reduzir a
dimensão vestíbulo-lingual do
defeito ósseo na área de furca
6. Posicionamento e suturas dos
retalhos de mucosa no nível da
crista alveolar, de maneira a
cobrir a entrada da furca com
tecido mole.
É utilizada principalmente nas furcas
vestibulares e linguais.
Tunelização:
Utilizada no tratamento de defeitos de
furca de classe II profundos e de classe
III em molares inferiores.
-Pode ser indicado: molares inferiores
com tronco radicular curto, amplo
ângulo de separação e grande
divergência entre as raízes mesial e
distal.
-É a exposição cirúrgica e o tratamento
de toda a área da furca do molar afetada.
-possibilite acesso para os dispositivos
de limpeza empregados durante o
autocontrole de placa
CUIDADOS: riscos de sensibilidade
radicular, desenvolvimento de lesões de
cárie no interior dos túneis.
-Essas superfícies radiculares expostas
devem ser tratadas com aplicação tópica
de clorexidina e verniz fluoretado.
Hemissecção e ressecção radiculares:
Hemissecção: separação do complexo
radicular.
Ressecção: separação e remoção de uma
ou duas raízes de um dente
multirradicular.
CONSIDERAR:
• Comprimento do tronco radicular.
Um dente com tronco radicular curto é umbom candidato
• Divergência entre os cones
radiculares.
Quanto menor a divergência, menor
também o espaço inter-radicular (furca).
• Comprimento e forma dos cones
radiculares.
Cones radiculares curtos e pequenos após a
hemissecção tendem a apresentar aumento
na mobilidade.
• Fusão entre os cones radiculares.
• Quantidade de suporte remanescente
ao redor de cada raiz.
Isso deve ser determinado por meio da
sondagem ao redor de toda a circunferência
das raízes seccionadas.
• Estabilidade individual da raiz.
• Acesso para dispositivos de higiene
oral.
Após o tratamento, o local deve apresentar
uma anatomia que facilite procedimentos
LESÕES�DE��FURCA
Periodontia | Kayane Larissa
para a higienização.
Protocolo para hemissecção e ressecção
radiculares:
1. Tratamento endodôntico
2. Restauração provisória
3. Hemissecção e ressecção
4. Cirurgia Periodontal
5. Restauração final
A extração de um dente com
envolvimento de furca deve ser
considerada quando a perda de inserção
é tão extensa que nenhuma das raízes
pode ser mantida ou quando o
tratamento não vá resultar em uma
anatomia dentária/gengival que permita
a realização adequada de medidas de
controle de placa pelo paciente.”
Regeneração�dos�defeitos�de�furca
-Utilizada técnicas de regeneração
tecidual guiada (RTG)
-Resultados favoráveis para furcas de
classe II mandibulares e menos
favoráveis para classe III e defeitos
maxilares de classe II.
-A limitada previsibilidade da terapia
pode estar relacionada a diversos
fatores:
1. A morfologia do defeito
periodontal, que, no complexo
radicular, frequentemente tem as
característica de “uma lesão
horizontal”.
2. A anatomia da furca, com sua
morfologia interna complexa,
pode impedir instrumentação e
desbridamento adequados da
superfície radicular exposta.
3. A variação e a mudança de
localização das margens de
tecido mole durante as fases
iniciais de cicatrização, com
possível retração da margem do
retalho e exposição precoce
tanto da membrana quanto do
fórnix da furca
Conclusão
• As várias abordagens disponíveis para
o tratamento de molares com
envolvimento de furca têm apresentado
diferentes graus de sucesso, indicando
que a escolha da terapia depende de
vários fatores interdependentes.
• A compreensão das características
anatômicas e morfológicas das furcas e
as limitações das características
presentes são essenciais para o sucesso
terapêutico.

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