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Aula 2 – Níveis de Análise Singer, J. Em qualquer área, pode-se ser feio um arranjo para que estes venham acabar dentro de uma análise sistêmica. É uma questão de conveniência. A escolha dessa sistematização não pode ser feita de modo que esta seja a mais familiar ou cômoda para o indivíduo, na verdade, ela deve levar em consideração a utilidade prática e metodológica das questões e estar preparada para as múltiplas decorrências desses exercício. Com as relações internacionais, esse exercício tem sido feito de maneira escassa. O autor do texto suscita que a afirmação de que tais questões ainda estão por ser resolvidas. A estruturação em níveis de análise é subalterna a uma encenação artística um uma praticidade da política. O foco no nível de análise da Nação dentro das relações internacionais impediu que outros primas fossem analisado. A função do artigo é levantar os níveis internacionais e subnacionais. 1 - THE REQUIREMENTS OF AN ANALYTICAL MODEL 1. Descrição: Requer uma descrição detalhada do problema, apresentando-nos uma imagem clara e objetivo do que deve ser estudado e analisado. Entretanto, é sabido que esse delineamento tão objetivo de sistemas tão abrangentes é extremamente difícil. Alguma tolerância é necessária para que possamos delinear certos sistemas, o problema é definir aonde essa distorção é menos disfuncional e aonde ela não pode ocorrer. 2. Explicação: requer uma explicação das relações entre os problemas estudados. O objetivo primário de uma teoria é explicar e quando requisitos explications e descritivos estão em conflito, aquele é mais importante que este, mesmo ao custo de uma certa distorção. 3. Predição: As predições são as mais difíceis de serem feitas, uma vez que, contrariando o senso comum, elas não são triviais e argumentos que são previsíveis em uma primeira escala tem uma explicação certas vezes bem mais elaborada. 2 - THE INTERNATIONAL SYSTEM AS LEVEL OF ANALYSIS Um sistema familiar e com pontos de foco bem nítidos. É um sistema bastante abrangente que nos permite analisar as interações de modo amplo. O nível de análise sistêmico nos permite compreender as RI como um todo, de modo que se mudarmos para um nível mais baixo e parcial, perderemos esse entendimento. Entretanto, para fins descritivos, apresenta vantagens e desvantagens. Esta acontece pela escassez de detalhes e aquela pela amplitude da compreensão. Em um prisma explicativo, apresenta alguns problemas: 1 – superestima a ação do sistema sobre os atores e forças nacionais 2 – uniformidade na política dos atores nacionais para se enquadrarem no sistema. Acaba gerando um pensamento de previsibilidade generalista nas ações dos estados. 3 – The National System as Level of Analysis A maior vantagem, obviamente, é a diferenciação entre os atores e a possibilidade de examiná-los em um detalhamento maior. Outra vantagem que decorre deste nível é a análise também no nível subnacional que não ocorre no nível sistêmico, onde só há uma comparação mais geral. Entretanto, este nível de análise não demonstra também grandes possibilidades de comparações em grande escala. É importante notar que a análise desse nível pode levar a lado extremo oposto que é o exagero das diferenciações entre os atores. Os exageros não produzem de forma alguma nenhum tipo de comparação válida. As comparações e contrastes só são possíveis em uniformidades observadas. Outro grande problema desse nível de análise é o que pode ser entendido com um certo “etnocentrismo”, segundo o autor. É como se atribuíssemos virtudes a nossas nações e vícios a outras, criando uma relação de diferença. Há também a questão de que esse modelo subsistêmico de análise apresenta que é de só ser útil dentro de um cenário específico. Esse nível de análise ainda suscita noções de objetivos, metas e motivações dentro da política interna. O problema se dá em duas dimensões: 1 – Se aquele que age pela nação tem consciência do que faz. Se este a tem, de fato podemos ver a nação como um ente que apresenta propósitos. 2 – Em uma segunda situação aonde este não tem a completa ciência do seus atos, todavia, realiza-o da mesma maneira, uma vez que é impelido a isto → Um meio termo a essas duas dimensões é que a nação é impelida a tomar certas decisões e uma vez nesse turbilhão, planeja estratégias para que obtenha sucesso. Seguindo essa linha de raciocínio, podemos estudar a relação neste nível de análise do por quê as nações perseguem certos objetivos. Enquanto essas questões podem ser ignoradas no nível sistêmico, no nível nacional temos que analisar as forças externas e internas que impelem certa nação a tomar a decisão A ou B. Questão importante: “There is still another dilemma involved in our selection of the nation-as-actor model, and that concerns the phenomenological issue: do we examine our actor's behavior in terms of the objective factors which allegedly influence that behavior, or do we do so in terms of the actor's perception of these "objective factors"? Though these two ap- proaches are not completely exclusive of one another, they proceed from greatly different and often incompatible assumptions, and produce markedly divergent models of national behavior.” Essa questão apresenta alguns pontos, que não são excludentes entre sim, mas que produzem divergências no de análise nacional. O primeiro se preocupa numa gama mais ampla de fatores sociais e só caracteriza esse “fatores objetivos” como sendo aqueles que são capazes de serem reconhecidos. Logo, o que não é passível de reconhecimento não interfere nas interações sociais de um grupo, sendo só possível que o faça a partir de um conhecimento prévio. O segundo argumento enfoca com mais propriedade as forças externas e o caminho pelo qual estas forças afetam a formulação de um processo decisório. Essa problemática nos leva a uma terceira questão: As características desses tomadores de decisão são influenciadoras do processo? As crenças deste são capazes de alterar o processo e podem ser capazes de erigir um sistema? Se acreditarmos que essas variantes são observáveis e explicáveis dentro desses estratagema, existe ainda essa consideração a se fazer dentro do nível subsistêmico. Caso contrário, podemos deixá-la de lado. Uma quarta questão é a designação do estado nacional como ator das relações internacionais. A definição do que seria propriamente um estado nação – se uma entidade ou um grupo de pessoas – pode alterar também a análise cria uma diferenciação. “people are capable of experiences, images, and expectations, while institutional abstractions are not, except in the metaphorical sense. Thus, if our actor cannot even have a phenomenal field, there is little point in employing a phenomenological approach.” → Conclusão (Pontos Importantes) • In terms of description, we find that the systemic level produces a more comprehensive and total picture of international relations than does the national or sub-systemic level. On the other hand, the atomized and less coherent image produced by the lower level of analysis is some- what balanced by its richer detail, greater depth, and more intensive portrayal. As to explanation, there seems little doubt that the sub-systemic or actor orientation is considerably more fruitful, permitting as it does a more thorough investigation of the processes by which foreign policies are made. Here we are enabled to go beyond the limita- tions imposed by the systemic level and to replace mere correlation with the more significant causation. And in terms of prediction, both orientations seem to offer a similar degree of promise. • The problem is really not one of deciding which level is most valuable to the discipline as a whole and then demanding that it be adhered to from now unto eternity. Rather, it is one of realizing that there is this preliminary conceptual issue and that it must be temporarily resolved prior to any given research undertaking.• This is a systemic-oriented proposition. A sub-systemic proposition, dealing with the same general empirical referents, would state that when a powerful actor finds itself in political conflict with another of approximate parity, it will tend to exert pressure on its weaker neighbors to join its coalition. Each proposition, assuming it is true, is theoretically useful by itself, but each is verified by a different intellectual operation. Moreover-and this is the crucial thing for theoretical development-one could not add these two kinds of statements together to achieve a cumulative growth of empirical generalizations. To illustrate further, one could, at the systemic level, postulate that when the distribution of power in the international system is highly diffused, it is more stable than when the discernible clustering of well- defined coalitions occurs. And at the sub-systemic or national level, the same empirical phenomena would produce this sort of proposition: when a nation's decision- makers find it difficult to categorize other nations readily as friend or foe, they tend to behave toward all in a more uniform and moderate fashion. Now, taking these two sets of propositions, how much cumulative usefulness would arise from at- tempting to merge and codify the systemic proposition from the first illustration with the sub-systemic proposition from the second, or vice versa? • Representing different levels of analysis and couched in different frames of reference, they would defy theoretical integration; one may well be a corollary of the other, but they are not immediately combinable. A prior translation from one level to another must take place. This, it is submitted, is quite crucial for the theoretical development of our discipline. With all of the current emphasis on the need for more empirical and data-gathering research as a prerequisite to theory-building, one finds little concern with the relationship among these separate and discrete data-gathering activities. Even if we were to declare a moratorium on deductive and speculative research for the next decade, and all of us were to labor diligently in the vineyards of historical and contemporary data, the state of international relations theory would probably be no more advanced at that time than it is now, unless such empirical activity becomes far more systematic. And "systematic" is used here to indicate the cumulative growth of inductive and deductive generalizations into an impressive array of statements conceptually related to one another and flowing from some common frame of reference. What that frame of reference should be, or will be, cannot be said with much certainty, but it does seem clear that it must exist. As long as we evade some of these crucial a priori decisions, our empiricism will amount to little more than an ever-growing potpourri of discrete, disparate, non-comparable, and isolated bits of information or extremely low- level generalizations. And, as such, they will make little contribution to the growth of a theory of international relations. Resumo feito por Felippe De Rosa RIiscool/11
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