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MONOGRAFIA PÓS-GRADUAÇÃO - EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E EM PÓS-GRADUAÇÃO E 
PESQUISA – CESAP 
PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS 
 
BRUNA VANESSA NOGUEIRA FREITAS 
 
 
 
JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2017 
BRUNA VANESSA NOGUEIRA FREITAS 
 
 
 
 
 
JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
Monografia apresentada ao Centro de Estudos 
Avançados e em Pós-Graduação e Pesquisa – 
CESAP, como requisito parcial para a conclusão do 
curso de Pós-Graduação em Educação Infantil e 
Séries Iniciais. 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2017 
 
RESUMO 
 
Esta pesquisa pretende analisar os jogos infantis à luz de um arcabouço teórico em 
que está proposta a temática evidenciada. Trata-se de um estudo para melhor 
compreendê-los e contribuir para o processo de desenvolvimento da criança na 
educação. Foi constatada a possibilidade de trabalhar a interdisciplinaridade através 
do lúdico reafirmando o pensamento dos pesquisadores. E é através deste 
mecanismo que a criança pode aprimorar suas habilidades manuais e motoras. A 
ludicidade é considerada como parte de um processo de ensino, no qual há uma 
integração social, cultural e cognitiva no contexto escolar. Os autores apontam para 
situações que comprovam que os jogos podem ser explorados para tornar a 
aprendizagem mais prazerosa ressaltando assim, a importância das atividades 
recreativas como rica fonte de aprendizagem no âmbito educacional. 
 
Palavras-chaves: Jogo, Criança e Aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO 
................................................................................................................................................06 
2.METODOLOGIA 
................................................................................................................................................07 
3.REFERÊNCIAL TEÓRICO 
................................................................................................................................................07 
CAP.I. DEFINIÇÃO E HISTÓRIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
................................................................................................................................................07 
CAP.II.O QUE PENSAM OS TEÓRICOS SOBRE OS JOGOS 
................................................................................................................................................12 
2.1 A TEORIA DE HENRI WALLON 
................................................................................................................................................13 
2.2 A TEORIA DE VYGOSTSKY 
................................................................................................................................................14 
2.3 A TEORIA DE JOHAN HUIZINGA 
................................................................................................................................................16 
2.4 A TEORIA DE PIAGET 
................................................................................................................................................16 
2.5 A TEORIA DE KISHIMOTO 
................................................................................................................................................17 
2.6 A TEORIA DE ADRIANA FRIEDMANN 
................................................................................................................................................18 
CAP.III. OS JOGOS NO DESENVOLVIMENTO E NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA 
................................................................................................................................................18 
CAP.IV. O PAPEL DO PROFESSOR NA MEDIAÇÃO DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
................................................................................................................................................24 
4.1.PROFESSOR OU “TIA. 
................................................................................................................................................29 
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
................................................................................................................................................30 
5.REFERÊNCIAS 
................................................................................................................................................31 
 
6 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Esta pesquisa tem como propósito apresentar a importância dos jogos para o 
desenvolvimento da criança na Educação Infantil. A escola deve oferecer à criança 
as condições necessárias para seu próprio desenvolvimento, ou seja, proporcionar 
ambientes adequados e profissionais capacitados para exercer também a função de 
ludicidade. 
O lúdico não pode ser considerado um elemento estranho no aprendizado da 
criança, ele deve ser apreciado como um elemento importante, pois contribui para 
seu melhor desenvolvimento. O jogo tem duas visões diferentes: primeiro, o jogo é 
visto como algo que é positivo e real, e na outra visão é visto como desnecessário e 
inútil. No entanto não devemos separar a ludicidade dos meios de ensino, pois os 
dois elementos devem unir-se um a outro para que se obtenha a concretização do 
aprendizado. Cabe evidenciar também que é direito da criança brincar, praticar 
esportes, diverti-se. Tal direito esta contemplado na lei 8069/90, em seu artigo 16, 
inciso IV. 
A escolha deste tema foi baseada através das observações feitas nos estágios de 
educação infantil, em turmas de 03 a 05 anos tendo em vista que é nesta fase que a 
criança tem toda a base de seu aprendizado. Pois o educador deve observar o 
desenvolvimento da criança em todos os aspectos, seja ele psicológico, social, 
emocional e físico-motor. Identificamos que o jogo não é somente um divertimento 
ou uma recreação, é necessário justificar seu uso dentro da sala de aula, pois 
muitas crianças aprendem 10 mais por meio dos jogos em grupo do que em lições e 
exercícios individuais. 
Friedmann, (1996) afirma que “o jogo é a atividade essencial das crianças e seria 
interessante que contribuísse um dos enfoques básicos para o desenvolvimento dos 
programas pré-escolares.” Neste sentido, preocupamo-nos com o ensino do lúdico 
na educação infantil e apresentaremos nesta pesquisa que proporcionar esse tipo de 
atividade pode ser uma boa opção para se propagar conhecimento. 
Desta forma, buscou-se compreender e diagnosticar a possibilidade do 
desenvolvimento da criança através desse meio, para isso no capítulo I foi abordado 
7 
 
a sua definição e contemplado um pouco de sua história desde o século XIX. No 
capítulo II, os pensamentos dos grandes teóricos como Wallon, Vygostsky, Huizinga, 
Piaget, Kishimoto, Brougère, Friedmann, são o foco de estudo. No capítulo III foram 
analisados os jogos como um elemento fundamental no desenvolvimento e na 
formação da criança e por último, no capítulo IV foi observado o papel do educador 
como mediador dos jogos na educação infantil. 
 
2. METODOLOGIA 
Esta pesquisa utilizou análise de fontes bibliográficas, levantamentos de dados 
através de alguns autores, acervos educacionais e sites, especializados no assunto. 
Após a seleção desses materiais demos inicio ao desenvolvimento do trabalho. 
Através deste estudo, estruturaram informações valiosas para o desenvolvimento 
das crianças no ambiente escolar. Está evidenciada nesta pesquisa a importância 
dos jogos na visão de autores que são: PIAGET, VYGOTSK, KISHMOTO e outros, 
tiveram também como foco a importância dos jogos na educação infantil. 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
CAP. I: DEFINIÇÕES E HISTÓRIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Neste capítulo vamos abordar as definições dos jogos voltados para a educação 
infantil em suas diversas formas e contextualizando um pouco sobre a sua história. 
Pois é nesta faseque consiste a introdução da criança antes da sua entrada no 
ensino obrigatório. 
Cabe salientar que a idade dessas crianças vai de zero a seis anos. Durante esse 
período a relação ensino/escola consiste basicamente em atividades lúdicas e jogos, 
pois é aqui que elas irão desenvolver as suas capacidades cognitivas e motoras, 
fazendo as descobertas do mundo em que vivem para então dar início ao processo 
de alfabetização. 
 
8 
 
A definição de jogo segundo o dicionário Houaiss, (2003 p.400); 
1 – agitação: movimento, oscilação; 2 – aposta: lance, mão, 
parada, partida; 3 – ardil: astúcia, 4 – balanço: oscilação; 5 – 
brincadeira: folguedo, folia, reinação; 6 – coleção: conjunto; 7 – 
combate: certame, luta, peleja, pugna; 8 – diversão: 
divertimento; 9 – escárnio: grocejo, motejo, troça, zombaria; 10 – 
funcionamento: movimento; 11 – inconstância: capricho, 
instabilidade, irregularidade, variabilidade, volubilidade, 
constância, evariabilidade, regularidade; 12 – joguete: ludibrio; 
13 – manejo: manobra, manuseio; 14 – movimento: destreza, 
habilidade, mobilidade; 15 – partida: certame, competição, 
espetáculo, peleja, jogo de cartas: carteado. 
A palavra jogo apresenta muitas facetas, destacamos a brincadeira, a diversão e a 
competição, pois são partes de interesse no que se refere à educação infantil. 
Segundo Kischimoto (1997, p.13) “tentar definir o jogo não é tarefa fácil”, pois é 
possível sua interpretação de diversas formas como, por exemplo, brincar de 
“mamãe e filhinha”, jogar bola, brincar na areia, construir um barquinho. 
Entretanto, cada jogo tem suas particularidades, no exemplo citado de brincar de 
“mamãe e filhinha” usa se a imaginação da criança este se diferencia do jogo de 
futebol no qual há regras a serem cumpridas, que também se torna diferente do 
brincar na areia, no qual esta brincadeira o prazer de manipulação de objetos que 
satisfaz a criança. Por sua vez todas elas se diferem da construção de um 
barquinho, pois há a exigência de um modelo mental e destreza manual para 
executar atividade. 
De acordo com Adriana Friedmann: 
[...] acredito no jogo como uma atividade dinâmica, que se 
transforma de um contexto para outro, de um grupo para 
outro: daí a sua riqueza. Essa qualidade de transformação 
dos contextos das brincadeiras não pode ser ignorada. 
(1996, P.20) 
9 
 
Friedmann, em seu texto, diz que não se tem uma teoria completa sobre o jogo, 
como foi citado acima há varias formas e afirma ainda que é muito difícil esgotar 
este assunto, uma vez que cada educador deve ter sua maneira de proceder em 
cada situação. 
Ressalta-se que ao usar o jogo na educação infantil é muito importante destacar sua 
qualidade, tendo em seus dobramentos para o processo de ensino e aprendizagem. 
Conforme o autor: 
Há jogo a partir do momento em que a criança aprende a 
designar algo como jogo; ela não chega a isso sozinha. 
Ter consciência de jogar resulta de uma aprendizagem 
linguística advinda dos contextos da criança desde as 
primeiras semanas de sua existência. (BROUGERE, 
1998, p.18) 
Para o autor a criança obtém os seus conhecimentos de acordo com o tempo, ela 
não entende o que é jogo por si próprio. É necessário que ela compreenda o que é 
jogar, e essa compreensão se dá por meio de um mediador que estará transmitindo 
as formas de como executar as atividades de acordo com as regras estabelecidas 
pelo jogo. 
Porém independentemente das regras e das suas particularidades a palavra jogo 
não perde a sua denominação, quando pronunciada a palavra sua referência trata-
se do jogo em si e não nas suas particularidades. 
Kischimoto, (1997) traz uma coletânea com diversos artigos e um alerta para os 
educadores, para que eles possam descobrir a verdadeira importância do jogo na 
educação infantil. A autora atenta para que os professores não venham ver o jogo 
como um mero momento de distração, pois a educação infantil oferece muito mais 
do que um mundo de sonhos e imaginação. É neste momento do jogo que a criança 
absorve o máximo de informações. 
Para Araújo: 
O jogo toma um aspecto muito significativo no momento 
em que ele se desvincula de ser meio para atingir a um 
10 
 
fim qualquer. Revendo a história do jogo, certificamo-nos 
de que sua importância foi percebida em todos os tempos, 
principalmente quando se apresentava com fator 
essencial na construção da personalidade da criança. 
(1992 p.13). 
Para o autor o jogo educativo só passa a ter significado a partir do momento que se 
tenha um objetivo ou um alvo a ser atingido, através dessa idéia passará a não ser 
uma brincadeira e sim uma atividade que contribuirá com o desenvolvimento 
intelectual da criança. 
Os jogos educativos são aqueles que contribuem para formação das crianças e 
geralmente são direcionados para a educação infantil. São divididos em dois grupos: 
os de enredo e os de regras. Os primeiros são chamados de jogo imaginativo como, 
por exemplo, as fábulas; essa modalidade estimula o desenvolvimento cognitivo e 
afetivo-social da criança, pois elas vivenciam o comportamento do adulto. 
Quanto o segundo pode-se citar o jogo de dominó; neste a imaginação esta limitada, 
pois são as normas que norteiam o jogo, exigindo atenção para o seu 
desenvolvimento. Friedmann, (1996) contempla em seu livro a história dos jogos 
desde o final do século XIX, onde neste período se iniciou os estudos, o psicólogo 
americano Stantey Hall, foi primeiro a defender a idéia de jogos infantis, segundo ele 
é na infância que a criança recapitula a experiência passada, para que desse modo 
possam preparar para o futuro. 
No final do XIX e começo do século XX, foi ressaltado a necessidade de se cuidar 
dos “costumes” infantis e os acervos lúdicos eram tratados como tesouros. Desta 
forma os materiais eram considerados como documentos intocáveis, distanciando-se 
da idéia de que os jogos infantis não são acessíveis a todos e a dinâmica é uma das 
características fundamentais neste período. 
Para Friedmann: 
É notória a quantidade e, sobretudo, a qualidade dos 
estudos realizados nessa área cultural e da 
personalidade: os avanços para a compreensão da 
dinâmica do jogo infantil foram muito significativos, e essa 
11 
 
linha de pensamento leva à compreensão contextual da 
atividade lúdica. (1996, p. 22) 
Para a autora são muitos os registros sobre os estudos dos jogos e que a qualidade 
destes estudos são satisfatórios no que se refere a evolução dos mesmos. 
Nas décadas de 1930 a 1950, os jogos infantis foram descuidados em relação ao 
período anterior, neste momento a atenção esta voltada para os jogos de adultos. 
De 1920 até a década de 1960, o jogo era visto como meio de se diagnosticar o 
comportamento das crianças e adultos, entre 1960 e 1970 Roberts e Sutton-Smith 
realizaram uma analise dos jogos reconhecendo que os mesmos se manifestam de 
maneiras diferentes dependendo da personalidade e da cultura que se é aplicado. 
Na década de 1950 a 1970 foi destacada a importância da existência de 
comunicação no jogo. 
Garvey e Bernaott (1975) fizeram um estudo sobre a comunicação no jogo e 
enumerando os vários tipos de comunicação. No começo da década de 1950, 
Piaget, realizou estudos sobre o jogo visando a sua importância, evidenciando a 
relação entre compreensão e aprendizagem. Huizinga (1938) estabeleceu que o 
jogo apresenta duas faces. Uma em que determinado momento é tido como 
atividade não - seria, ou seja, livre e em outro momento é tido como seria, onde 
exige da criança certa disciplina para desenvolver as atividades. 
Na década de 1970 em diante foram abordados vários estudos destacando os jogos 
como meio de definir o comportamento da criança na educação infantil. Buscava-se 
compreender como ela pensa, cria e se comporta diante de uma situação. Essa 
análise comportamental era obtida através do jogo, uma vez que a criança era 
submetida às regras dosmecanismos lúdicos. No decorrer da história os jogos 
educacionais têm sido valorizados na educação infantil, pois é a partir deste 
contexto que o jogo voltado para a criança passa por mudanças tornando-se cada 
vez mais presente na escola. Assim, esta ligação começou a ter mais sentido de 
acordo com os projetos desenvolvidos por professores e pedagogos. 
Todavia, em todos os tempos o jogo foi visto como algo primordial no 
desenvolvimento do educando acompanhando a evolução das novas tecnologias e 
dos novos recursos que estão sendo disponibilizados. Os meios de aprender 
12 
 
insinuam-se de varias formas e de diferentes linhas pedagógicas, fato que permitiu a 
escola ampliar suas perspectivas de ensino. Os jogos tradicionais são frutos de 
romances, contos, ritos religiosos e místicos esquecidos pelo mundo adulto. 
Na sociedade em que vivemos os jogos infantis “tradicionais” estão desaparecendo 
devido à grande influência dos jogos eletrônicos. Há inúmeros estudos que mostram 
a importância dos jogos na educação, principalmente na educação infantil. Como já 
foi abordado anteriormente é através do jogo que a criança consegue construir o seu 
próprio conhecimento. Os jogos até a chegada da tecnologia eram realizados nas 
ruas dos bairros, apresentando-se sob a forma de futebol, vôlei e bolinhas de gude 
entre outros. Atualmente as ruas estão vazias e as crianças trancadas em seu 
quarto brincando no computador, neste sentido há a perda da socialização da 
criança com meio em que vive. 
Os jogos por sua vez possuem várias áreas de interesses no que se referem ao 
conhecimento humano, estas são divididas em quatros partes, onde o primeiro é o 
antropológico, pois estudam os seus significados e seus contextos. O segundo é o 
sociológico, e é nesta área que o jogo trás sentido ao tema desta pesquisa, portanto 
é aqui que se estudam as conseqüências da sua utilização. 
O terceiro é o tecnológico que se refere às tecnologias utilizadas nos jogos. Há 
também profissionais como: designer de jogos, pessoa que planeja como criá-los. O 
quarto é o comercial onde os jogos são comercializados. No capítulo seguinte 
discutiremos as abordagens dos grandes teóricos, onde iremos saber como, Piaget, 
Vygosky e entre outros que realizaram pesquisas sobre o assunto em foco. 
CAP. II: O QUE PENSAM OS TEÓRICOS SOBRE OS JOGOS? 
Neste capítulo serão abordadas as teorias de pesquisadores que observaram os 
estágios da criança na educação infantil e a importância do seu desenvolvimento 
nesta fase, pois é através do lúdico que a criança realiza uma aprendizagem 
significativa. Seja com jogos, brinquedos ou brincadeiras dentre essas atividades vai 
esta possibilitando uma relação entre as coisas e as pessoas. 
E ao se relacionar a criança constrói o seu próprio conhecimento baseado naquilo 
que percebe do mundo, tanto nos aspectos sociais, culturais e familiares. 
Propiciando o seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional. 
13 
 
 
2.1. A teoria de Henri Wallon 
Ao logo de toda sua vida, ele se dedicou na realização de pesquisas para conhecer 
a infância e os caminhos da inteligência, mostrou que a criança não é apenas 
cabeça, mas comprova também a existência de um corpo e emoções em sala de 
aula. Para brincar existe um acordo sobre as regras ou uma construção de regras 
que são produzidas à medida que se desenvolve a brincadeira e sendo desfeita 
quando não é bem aceita pelos participantes. 
Wallon destaca que: 
O adulto batizou de brincadeira todos os comportamentos 
de descoberta da criança. Os adultos brincam com as 
crianças e é ele inicialmente o brinquedo, o expectador 
ativo e depois o real parceiro. Ela aprende, a 
compreender, dominar e depois produzir uma situação 
específica distinta de outras situações. (2004.p.98) 
Toda a descoberta da criança se dá através da evolução mediante ao seu 
comportamento superando a fase de expectador, para ser tornado um parceiro ativo 
do adulto. Para Vygotsky (1978) e Wallon (1977), o desenvolvimento se da através 
da formação da criança, que e objetivado pelo ambiente físico e social esse 
conhecimento é compreendido como um processo interrompido, sem limites claros. 
Wallon entende por pessoa o “ser total, físico-psíquico e tal com ele se manifesta 
pelo conjunto do seu comportamento” (Wallon, 1975, p.131). 
Ela irá se formar ao logo do processo de desenvolvimento, sofrendo acentuadas 
transformações em sua evolução. Sua configuração, porém, só se torna possível 
mediante um processo no qual a criança faz a dissociação do seu eu do “poder de 
diferenciação, de crítica e de análise, que é afetivo, mas intelectual” (Wallon, 1979, 
p.139). 
Toda criança tem um determinado tempo para se desenvolver. Depende somente da 
idade e do ambiente em que ela esteja para conquista de cada fase, uns alcança 
14 
 
essa transformação antes da idade prevista e outras no tempo determinando. Neste 
sentido Piaget-Inhelder, afirma que: 
[...] a criança não consegue, como nós, satisfazer as 
necessidades afetivas e até intelectual do seu eu nessas 
adaptações, as quais, para os adultos, são mais ou 
menos completas mais, que permanecem para ela tanto 
mais inacabadas quanto mais jovens for. É, portanto, 
indispensável ao seu equilíbrio afetivo e intelectual que 
possa dispor de um setor de atividade cuja motivação não 
seja a adaptação ao real senão, pelo contrário, a 
assimilação do real ao eu, sem coações nem sanções ”... 
(Piaget- Inhelder, 1980, p.53) 
O que Piaget – Inhelder quer dizer que a criança não tem a mesma capacidade de 
entender a atividade como um adulto, pois ela não consegue satisfazer as suas 
emoções do seu eu somente com adaptação. Quanto mais jovem ela for, mais difícil 
será a sua assimilação do seu eu. 
 
2.2. A teoria de Vygotsky Vygostsky 
Se aprofundou nas investigações no campo da psicologia, sobre educação de 
deficiente. Foi um pensador pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual 
que ocorre em função das interações sociais e nas condições de vida do individuo. 
Friedmann relata sobre o pensamento de Vygostsky: 
[...] o correto conhecimento da realidade não é possível se 
certo elemento de imaginação, sem o distanciamento da 
realidade, das impressões individuais imediatas, 
concretas, que representam esta realidade nas ações 
elementares da nossa consciência (1996, p. 127). 
O conhecimento da realidade da criança não é de imediato advindo da experiência, 
é um estágio complexo, pois a imagens edificadas pela imaginação que se articulam 
15 
 
uma a outra, por sua vez, uma depende da outra para possibilitar a criança a 
compreender sua própria realidade. 
 
Kishimoto relata sobre o pensamento segundo Vygostsky: 
[...] Vygostsky chama atenção para o fato de que, para a 
criança com menos de 3 anos, o brinquedo é coisa muito 
séria, pois ela não separa a situação imaginária da real. 
Já na idade escolar, o brincar torna-se uma forma de 
atividade mais limitada que preenche um papel específico 
em seu desenvolvimento, tendo um significado diferente 
do que tem para uma criança em idade pré - escolar. 
(1997. P.62.) 
De acordo com o autor a criança com menos de três anos ela não tem a capacidade 
separa a realidade da imaginação, onde toda brincadeira se torna séria. Mas na 
idade escolar o desenvolvimento se torna significativo, pois ela cria uma relação 
entre o significado e a percepção visual, ou seja, entre o pensamento e a situação 
real. As necessidades das crianças e os incentivos não devem ser ignorados porque 
eles são eficazes para colocá-los em ação fazendo-nos entender seus avanços de 
estágios de um desenvolvimento a outro. 
Vygostsky diz que: 
Assim, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento 
proximal da criança. No brinquedo, a criança sempre se 
comporta além do comportamento habitual de sua idade, 
além de ser comportamento diário. No brinquedo é como, 
se ela fosse maior doque é na realidade. (Vygotsky, 
1998, p. 134). 
Para Vygostsky, o comportamento da criança ao brinca é diferente ela se comporta 
como se tivesse idade além do normal. O brinquedo proporciona uma realidade 
irreal ou fantasia que e reproduzida através da vida do adulto da qual ela ainda não 
pode participa ativamente. 
16 
 
Deste modo, quanto mais rica for á experiência, maior será o material disponível 
para imaginação. 
 
2.3. A teoria de Johan Huizinga 
Johan Huizinga, em 1872 a 1945 foi professor e historiador da Holanda, conhecido 
por seus trabalhos sobre a baixa idade média, a reforma e o renascimento. Definia o 
jogo como uma brincadeira voluntária desenvolvida denta de determinados limites 
de tempo e espaço, com regras aceitas, mas ao mesmo tempo ser tornava 
obrigatória, dotada de sentimento, dando ao entende conscientemente diferente do 
dia a dia. 
De acordo com Huizinga os jogos fazem parte de todas as fases do individuo não 
tendo um determinado tempo, seja criança ou adulto ambas tem alguns ponto iguais 
no funcionamento dos jogos como, por exemplo: espaço definidos para os jogadores 
é como se fosse um campo de batalha, onde os competidores agem de acordo com 
as regras. 
 
2.4. A teoria de Piaget 
Conhecido principalmente por organizar o desenvolvimento cognitivo numa série de 
estágios que se divide em quatro estágios. 
[...] conseqüentemente, os períodos de desenvolvimento 
estão funcionalmente relacionado e fazem parte de um 
processo continuo. As faixas etárias para cada período 
são idades médias nas quais as crianças geralmente 
demonstram as características de pensamento de 
período. (Piaget, 1987 p.12). 
O processo do desenvolvimento é continuo de acordo com os períodos realizados 
por etapas que se inicia desde o nascimento. E cada etapa vencida através da 
evolução adquirida pela criança de um estágio para outro. Para Piaget (1978), 
lúdicidade é manifestação do desenvolvimento da inteligência que esta ligada aos 
17 
 
estágios do desenvolvimento cognitivos. Cada etapa está relacionada a um tipo de 
atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos. 
 
2.5. A teoria de Kishimoto 
Kishimoto atuou como docente e pesquisadora na área de educação infantil, 
coordenadora do laboratório de brinquedos e materiais pedagógicos. Segundo 
Kishimoto (1994), o jogo, vincula se ao sonho, á imaginação, ao pensamento e ao 
símbolo. É uma proposta para a educação de criança (e educadores de crianças) 
com base no jogo e nas linguagens artísticas. 
A concepção de Kishimoto sobre o homem com ser símbolo, que se constrói 
coletivamente e cuja capacidade de pensar esta ligada á capacidade de sonhar, 
imaginar e jogar com a realidade é fundamental para propor uma nova “pedagogia 
da criança.” Kishimoto vê o jogar como gênero da “metáfora” humana. Ou, talvez, 
aquilo que nos torna realmente humanos. 
Para Kishimoto: 
O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos 
remete-nos para a relevância desse instrumento para 
situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento 
infantil. Se considerarmos que a criança pré-escolar 
aprende de modo intuitivo adquire noções espontâneas, 
em processos interativos, envolvendo o ser humano 
inteiro com cognições, afetivas, corpo e interações 
sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande 
relevância para desenvolvê-la. (1997. p.36). 
Kishimoto neste texto mostra que a brincadeira/jogo é instrumento de grande 
importância para aprendizagem no desenvolvimento infantil, pois se a criança 
aprende de maneira espontânea, o brinquedo passa a ter significado crucial na 
formação e na aprendizagem. 
 
18 
 
2.6. A teoria de Adriana Fridmann 
Adriana Friedmannn é doutorada em antropologia pela PUC/SP, mestre em 
metodologia do ensino pela Unicamp e pedagoga pela USP. Autora de vários livros 
relacionados com o universo da criança e do brincar. 
Para Friedmann: 
Quando se afirma que este tem a ver com as tradições 
popular não se pode cair na idéia de que este seja 
“sobrevivência intocada”, que somente foi criativo e 
dinâmico no lugar e no grupo onde originou: em qualquer 
cultura, tudo é movimento. O ser humano faz, refaz, 
inova, recupera, retomo o antigo e a tradição inova 
novamente, incorporando o velho no novo e transforma 
um como poder do outro. (1996. P. 40). 
A autora fala sobre os jogos tradicional popular que não são intocáveis mais que 
poder se modificando pelo homem, através da sua criatividade buscando inova os 
jogos sem perder a sua essência, incorporando o velho no novo. Esse processo de 
modificação se tem através das transformações dos individuo que está relacionado 
com o ambiente se vive. 
No próximo capítulo serão desenvolvidas as fases, períodos e estágios da criança 
em seu desenvolvimento segundo alguns autores. 
 
CAP. III: OS JOGOS NO DESENVOLVIMENTO E NA FORMAÇÃO DA 
CRIANÇA 
A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo 
por isso, indispensável à prática educativa. (J.Piaget) 
Neste capítulo foi abordado o desenvolvimento educacional da criança através da 
ludicidade. Contempla um pouco sobre as concepções de desenvolvimento segundo 
Piaget e abordaremos também os objetivos do RCNEI – Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil. 
19 
 
Na educação infantil é muito importante ressaltar que as crianças aprendem por 
meio da experiência com os objetos, as diversas experiências com as situações, 
sem se esquecer que os prêmios e os castigos contribuem para o aprendizado da 
criança. Elas também aprendem por meio de imitações, lembramos que a criança 
repete muitas coisas que os adultos fazem e por fim a aprendizagem ocorre por 
meio da criação de andaimes e a aprendizagem compartilhada. 
Friedmann (1996, p. 56), afirma que é necessário dar atenção especial ao jogo, pois 
as crianças têm o prazer de realizar tarefas através da ludicidade. E quando isto a 
acontece vivência o mundo imaginário e assim se afasta da sua vida habitual. O 
brincar na escola é diferente do brincar em outro lugar, a brincadeira na escola tem 
como finalidade o aprendizado da criança envolvendo assim toda a equipe 
pedagógica. Para melhor compreendermos os períodos do desenvolvimento 
cognitivo da criança, Wadsworth, (1971) criou uma tabela segundo Piaget. 
TABELA 1- Resumo dos Períodos do Desenvolvimento Cognitivo Período 
Características do Período Principal Mudança do Período Sensório-motor (0-2 anos) 
Estágio 1 (0-1 mês) Estágio 2 (1-4 meses) Estágio 3 (4-8 meses) Estágio 4 (8-12 
meses) Estágio 5 (12-18 meses) Estágio 6 (18-24 meses) Somente atividade reflexa; 
não faz diferenciação Coordenação mão-boca; diferenciação via reflexo de sucção 
Coordenação mão-olhos; repete acontecimentos pouco comuns Coordenação de 
dois esquemas; atinge a permanência dos objetos Novos meios através da 
experimentação – segue deslocamentos seqüenciais Representação interna; novos 
meios de combinações mentais 
O desenvolvimento ocorre a partir da atividade reflexa para a representação e 
soluções sensóriomotoras dos problemas Pré-operacional (2-7 anos) Estágio 
egocêntrico (2-4 anos) Estágio intuitivo (5-7 anos) Problemas solucionados através 
da representação – desenvolvimento da linguagem (2-4 anos); tanto o pensamento 
quanto a linguagem são egocêntricos Não consegue resolver problemas de 
conservação; os julgamentos são baseados na percepção e não na lógica O 
desenvolvimento ocorre a partir da representação sensório-motora para as soluções 
de problemas e o pensamento pré- lógico Operacional concreto Atinge a fase da 
reversibilidade; consegue solucionar os problemas O desenvolvimento ocorre a 
partir do 29 (7-11 anos) de conservação – operações lógicas desenvolvidas e 
20 
 
aplicadas a problemas concretos; não consegue solucionar problemas verbais 
complexos pensamento pré- lógico para as soluções lógicas de problemasconcretos 
Operações formais (11-15 anos) Soluciona com lógica todos os tipos de problemas – 
pensa cientificamente; soluciona problemas verbais complexos; as estruturas 
cognitivas amadurecem O desenvolvimento o corre a partir de soluções lógicas para 
os problemas concretos, para as soluções lógicas de classes de problemas 
FONTE: Adaptado de B. Wadsworth, Piaget’s Theory of Cognitive Development 
(Nova York: David McKay, 1971) 
O período que vamos destacar nesta pesquisa é o pré-operacional. Nesta fase 
existem três características: egocentrismo, centralização e animismo. E essas três 
fases definem o comportamento de cada criança em seu desenvolvimento. A 
primeira característica é representada quando todo o interesse é voltado para si 
mesmo, na segunda ela ambiciona ser o centro de todas as atenções e por fim, a 
idéia de dar alma as coisas inanimadas. 
Pode-se considerar o desenvolvimento mais complexo, pois tem vários sentidos, 
seja ele na linguagem que é uma representação verbal, na afetividade como a 
criança se interage com os seus colegas, no físico-motor que por sua vez está 
relacionado com a psicomotricidade, e por fim a moral – onde ela expressa os seus 
bons costumes diante de todos. Friedmann contempla as três formas de jogo de 
acordo com a teoria de Piaget, tais formas são baseadas nas estruturas mentais, a 
primeira forma é o: 
Jogos de Exercício Sensorimotor - Caracterizam a etapa que vai do nascimento até 
o aparecimento da linguagem, apesar de reaparecerem durante toda a infância O 
jogo surge primeiro, sob a forma de exercícios simples cuja finalidade é o próprio 
prazer do funcionamento. 
Esses exercícios caracterizam-se pela repetição de 
gestos e de movimentos simples e têm valor exploratório. 
Dentro desta categoria podemos destacar os seguintes 
jogos: sonoro, visual, tátil, olfativo, gustativo, motor e de 
manipulação. (1995, p. 56) 
21 
 
Para exemplificar os jogos de exercício sensórios motores que são trabalhados na 
educação infantil citarão as músicas como meio de estimular a audição, as mini 
bolas para o tato, as refeições para o paladar e as brincadeiras com as bolas 
grandes para aprimorar o desenvolvimento físico-motor. 
Segundo Friedmann (1995, p. 56) a segunda forma é o: 
Jogo Simbólico - Entre os dois e os seis anos a tendência lúdica predominante se 
manifesta sob a forma de jogo simbólico. Nesta categoria o jogo pode ser de ficção 
ou de imitação, tanta no que diz respeito à transformação de objetos quanto ao 
desempenho de papéis. A função de jogo simbólico consiste em assimilar a 
realidade. 
É através do faz-de-conta que a criança realiza sonhos e fantasias, revela conflitos 
interiores, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações. O jogo simbólico é 
também um meio de auto-expressão: ao reproduzir os diferentes papéis (de pai, 
mãe, professor, aluno etc.), a criança imita situações da vida real. Nele, aquele que 
brinca dá novos significados aos objetos, às pessoas, às ações, aos fatos etc., 
inspirando-se em semelhanças mais ou menos fiéis às representadas. Dentro dessa 
categoria destacam-se os jogos de faz-de-conta, de papéis e de representação 
(estas denominações variam de um autor para outro). 
O teatro, os contos, as fabula são elementos para se trabalhar os jogos simbólicos, 
pois é nesta fase a criança exterioriza todos os seus sentimentos, elas imitam as 
situações que são vivenciadas no seu dia-a-dia. A imaginação é fundamental para a 
realização destes jogos. Para a autora Adriana Friedmann a terceira forma é o: 
Jogos de Regras - Começam a se manifestar entre os quatro e sete anos e se 
desenvolvem entre os sete e os doze anos. Aos sete anos a criança deixa o jogo 
egocêntrico, substituindo-o por uma atividade mais socializada onde as regras têm 
uma aplicação efetiva e na qual as relações de cooperação entre os jogadores são 
fundamentais. No adulto, o jogo de regras subsiste e se desenvolve durante toda a 
vida por ser a atividade lúdica do ser socializado. Há dois casos de regras: - regras 
transmitidas - nos jogos que se tomam institucionais, diferentes realidades sociais, 
se impõem por pressão de sucessivas gerações (jogo de bolinha de gude, por 
exemplo); - regras espontâneas - vêm da socialização dos jogos de exercício 
22 
 
simples ou dos jogos simbólicos. São jogos de regras de natureza contratual e 
momentânea. Os jogos de regras são combinações sensorimotoras (corridas, jogos 
de bola) ou intelectuais (cartas, xadrez) com competição dos indivíduos e 
regulamentados por um código transmitido de geração a geração, ou por acordos 
momentâneos. (1995, p. 56) 
Neste jogo as crianças têm regras a serem cumpridas, onde precisam se interagir 
umas com as outras. É preciso que suceda o entendimento e o comprometimento de 
ambas às partes para então executar o jogo. Desta forma os exemplos para estes 
jogos são: futebol, xadrez e etc. 
O jogo contribui para o desenvolvimento da criança principalmente na educação 
infantil, onde é dada a oportunidade de manuseio com objetos em um ambiente 
favorável para o seu aprendizado e com isso ela retém o conhecimento. É 
fundamental acreditarmos no jogo como elemento importante no que diz respeito ao 
aprendizado e que é essencial obter conhecimentos sobre as atividades lúdicas no 
que se refere à educação infantil, pois através dessas atividades a criança 
autoexpressa. 
Observar o desenvolvimento nesta fase vai muito além de um simples relatório, é 
analisar cada gesto de forma crítica para tentar entender cada criança. O jogo é um 
elemento fundamental para o desenvolvimento da criança, pois é através dele ela 
consegue absorver os conhecimentos de uma forma mais agradável. No passado os 
grandes educadores valorizavam o jogo como um instrumento na ação pedagógica. 
Destacamos também a sua importância para com o meio social, pois quando a 
criança participa dessas atividades ela forma suas próprias atitudes diante de cada 
situação que pode despertar os sentimentos de solidariedade, de respeito, de 
obediência às regras e o senso de cooperação. A educação infantil é considerada a 
primeira etapa da educação básica, assegurado na Lei 9394/96 em seu artigo 29. 
Para atender a legislação, criou-se o RCNEI – Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil, que é um instrumento importante orientar a prática pedagógica. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: 
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os 
espaços valem e significam outra coisa daquilo que 
23 
 
aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e 
repensam os acontecimentos que lhes deram origem, 
sabendo que estão brincando. Nas brincadeiras, as 
crianças transformam os conhecimentos que já possuíam 
anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. 
(1998, p.27) 
Neste contexto é válido o educador considerar o que a criança já possui de 
conhecimentos. A partir disto tomar como base o que ela já traz na sua “bagagem” e 
dar prosseguimento ao ensino. Ressalta ainda, que é através do ato de brincar que 
os gestos feitos pela criança valem muito mais do apresenta ser. 
O RCNEI (1998, p. 27) aborda oito os objetivos a serem alcançados com relação ao 
aprendizado da criança. O primeiro é “desenvolver uma imagem positiva de si, 
atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas 
capacidades e percepção de suas limitações”. Para que isto ocorra os educadores 
devem aplicar atividades em que a criança se sentirá segura e ao mesmo tempo 
perceba os seus limites. 
O segundo objetivo contemplado no RCNEI (1998, p. 27) trata-se da importância da 
criança ao “descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas 
potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com 
a própria saúde e bem-estar”. Para exemplificar melhor esta teoria, as palestras 
realizadas com dentistas nas escolasconscientizando-as sobre a importância da 
escovação, pode ser uma boa opção no que se refere à saúde e bem-estar. 
O terceiro objetivo abordado no RCNEI (1998, p. 27) é: “estabelecer vínculos 
afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e 
ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social”. 
Portanto é preciso despertar na criança a afetividade com relação ao próximo e 
assim explorar o máximo do seu desenvolvimento emocional. 
O quarto objetivo abordado no RCNEI (1998, p. 27) é: “estabelecer e ampliar cada 
vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e 
pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes 
de ajuda e colaboração”. Este se refere ao desenvolvimento social da criança, ou 
24 
 
seja, como ela convive com os seus colegas, se há interação dos mesmos. O jogo 
pode auxiliar o educador nas observações que devem ser feitas para atender o 
objetivo. 
O quinto objetivo abordado no RCNEI (1998, p. 27) é: “observar e explorar o 
ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como 
integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando 
atitudes que contribuam para sua conservação”. Fazer com que a criança analise o 
ambiente em que vive, a fim de conscientiza – lá de que ela faz parte de um mundo 
e que é muito importante preservar-lo. 
O sexto objetivo contemplado no RCNEI (1998, p. 28) é: “brincar, expressando 
emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades”. É a parte que mais 
chama atenção das crianças, pois elas adoram brincar sem se preocupar com as 
tarefas. 
No sétimo objetivo do RCNEI (1998, p. 28) é: Utilizar as diferentes linguagens 
(corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e 
situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar 
suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de 
construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva. 
Este se refere aos tipos de linguagens que devem ser trabalhadas com as crianças, 
para isto é necessário que ela desenvolva uma boa comunicação, ou seja, se 
expresse de tal forma que ela seja compreendida e que compreenda um ao outro. 
Por último, “conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de 
interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade”. É 
preciso demonstrar as crianças às diversidades culturais existentes para que 
possam valorizar cada tipo de cultura. 
CAP. IV: O PAPEL DO PROFESSOR NA MEDIAÇÃO DOS JOGOS NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
Será abordado o papel do professor na mediação do trabalho em sala de aula, 
valorizando a presença do professor no desenvolvimento das atividades de jogos 
para ter a oportunidade de intervir sempre que for possível. O papel do educador é 
25 
 
de propor regras, sem impô-las para que a criança tenha possibilidade de elaborá-
las, proporcionando a ela o direito de tomar decisões para ser trabalhar o 
desenvolvimento social e político. 
Essa participação na elaboração das leis, da á criança possibilidade de analisar os 
valores morais, e de elabora regras de acordo com o grupo. É claro que com ajuda 
do professor, poderá esta obtendo informações importantes, e ao mesmo tempo 
estará ajudando a melhor suas idéias mediante aos objetivos determinado, para no 
final obter o devido resultado esperado. É por isso que o professor tem que estar 
sempre presente para incentivar os alunos construir o seu próprio conhecimento. 
O professor dever esta atenta ao tipo de atividade que se deve aplica, pois a 
interpretação pela criança de alguma idéia apresentada só vai ter resultado a parti 
do momento que seja baseado nas estruturas que ela tem no momento. 
Para Piaget (apud Wadsworth, 1987, p. 130) [...] a criança pode receber informação 
valiosa através da linguagem ou da educação dirigida por um adulto somente se 
estiver em um estado em que possa compreender essa informação. Isto é, a fim de 
receber a informação ela precisa ter uma estrutura que a capacite a assimilar essa 
informação. 
Piaget afirmar em seu texto que a criança só tem capacidade de receber 
informações a partir do estagio que ela se encontra, para então poder absorver todo, 
contudo que o adulto transmitir a ela, essas informações deverem ser de acordo 
com capacidade de assimilação de cada uma. O professor dever possuir 
característica básica de observação, ter olhos e ouvidos bem atentos e sensibilidade 
para perceber as necessidades de seus alunos. 
E esta sempre buscando novas descobertas, tendo em sua mente que o professor 
nunca para de estuda esta sempre ser inovado. Quando o professor delega 
responsabilidade para uma turma de fazer cumprir regras ele está possibilitando o 
desenvolvimento da iniciativa, agilidade e da confiança. A criança passa dizer o que 
pensa sem medo de ser ignorado pelos seus colegas. Apresenta segurança em tudo 
que vai fazer sei medo de errar. 
Não há dúvidas que a pré- escola tem uma grande função pedagógica. Para 
Friedmann: O educador dever definir, previamente, em função das necessidades e 
26 
 
dos interesses do grupo e segundo seus objetivos, qual é o espaço de tempo que o 
jogo irá ocupar em suas atividades, no dia-a-dia. Dever também definir os espaço 
físico aonde esses jogos irão se desenvolver: dentro de sala de aula, no pátio ou em 
outros locais. (1996. P.70). 
De acordo com Friedmann o educador dever obter todas as informações possíveis 
do grupo, deve analisar os pontos negativos e os pontos positivos para que não 
venha sair do seu controle a aplicação desse jogo em sua atividade curricular. Para 
Piaget (apud Wadsworth, 1987, p.6) Educar é adaptar a criança a um ambiente 
social adulto, em outras palavras, é mudar a constituição psicobiologia do individuo 
em termos da totalidade das realidades coletivas ás qual a comunidade 
conscientemente atribui certo valor. 
Há, portanto, dois termos na relação construída pela educação: por um lado o 
individuo em crescimento: por outro os valores sociais, intelectuais e morais nos 
quais o educador está encarregado de iniciar o indivíduo. Para Piaget educar é uma 
forma de possibilitar à criança à socialização, pois a partir do momento que o 
indivíduo é inserido em uma escola ela passa a conviver com outras pessoas, ou 
seja, todas as ações são executadas na sua maioria coletivamente. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 
39): O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor tenha uma 
competência polivalente. Ser polivalente significa que ao professor cabe trabalhar 
com conteúdos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos 
essenciais até conhecimento específico provenientes das diversas áreas do 
conhecimento. 
O profissional que executa esta função deve ter uma competência simultânea em 
relação à aplicação dos conteúdos. Esta formação deverá ser ampla e continua, pois 
tem que abranger diversas áreas de conhecimento no que se refere à educação 
infantil.Ressaltado que o profissional deve estar preparado para adquirir novos 
conhecimentos, pois assim, ele estará em constante aprendizado. 
Atualmente muitos conflitos têm surgido na prática do ensino em que diz respeito às 
simpatias que alguns profissionais desenvolvem em relação a algumas crianças, 
destacando suas preferências e afinidade. No entanto o perfil do profissional é de 
27 
 
manter uma ralação ampla em que todos devem ser tratados da mesma forma, 
como por exemplo, ele não poderá elogiar somente uma criança, tem que levar em 
conta as demais, para não despertar o sentimento de rejeição. 
Para Wadsworth: 
Parte do papel do professor é verificar se o que a criança 
já sabe e como ela raciona a fim de ser capaz de sugerir 
atividades e fazer perguntasno momento certo para que a 
criança possa desenvolver o seu próprio conhecimento. 
(1987. p. 137). 
Autor relata que o professor precisa conhecer os seus alunos para verifica o grau de 
raciocínio da turma para depois, então, sugerir as atividades que deverá ser 
aplicado, para que ele não venha a interferir no desenvolvimento intelectual da 
criança. 
Para Machado: 
Qualquer que seja o raciocínio da criança é fundamental 
para ela a comprovação prática, concreta. A diferença aos 
cinco / seis anos é que nem sempre o objeto precisa 
necessariamente estar á sua frente, pois ela é capaz de 
visualizá-lo em pensamento, desde que tenha tido a 
oportunidade de manuseá-lo anteriormente, armazenando 
a experiência em sua memória. (1991, p. 129). 
Autora comenta sobre o raciocínio da criança de cinco a seis anos, que quando 
atividade é fundamentada através da prática, não necessário em outro momento 
utilizar o mesmo objeto que foi usado na aula anterior. Pois ela tem capacidade de 
visualizá-lo em seu pensamento. 
De acordo com Wadsworth: 
As crianças de todas as idades precisam ter 
oportunidades para selecionar atividades que as 
“interessem”. Tecnicamente, o que é desejável é que as 
crianças experimentam desequilíbrio; em outras palavras, 
28 
 
elas precisam chegar á percepção de que, de certo modo, 
as suas concepções não são mais adequadas. (1987, p. 
96). 
Para o autor a crianças precisa está interferindo, na escolha de suas atividades 
preferida para ser satisfazer. Dado a ela a possibilidade de adquirir o desequilíbrio, 
em entender que a sua escolha no momento não é a mais adequada. O professor 
também deve valorizar jogo espontâneo de seus alunos, pois através dessa 
atividade o adulto pode está interferindo no momento que ele observa que pode 
enrique-lo além de ter a oportunidade de obter prazer junto como a turma. 
Para Brougére: 
O lugar dos jogos livres em relação aos jogos dirigidos 
varia muito de uma creche a outra. Os membros do 
estabelecimento organizam atividades dirigidas, trabalhos 
manuais, por exemplo, em função de seus interesses e 
competências. (1998, p. 184). 
O autor menciona sobre os jogos livres em relação com jogos os dirigidos, ele diz 
que ambiente é escolhido de acordo com a instituição, não é uma regra definida, 
mas que deve ser realizado em relação aos interesses da mesma. Outro ponto 
importante na educação é sobre a valorização da comunicação entre os alunos, 
levando para o sentido de está ajudando os seus colegas a busca o seu próprio 
conhecimento através do diálogo entre eles. 
É claro que o professor dever intervir em alguns momentos, para que a atividade 
não venha toma outro curso além do esperado. Sem acelerar o desenvolvimento da 
criança ou apressá-lo de um estágio para o outro. No entanto o professor dever a 
assegurar que o desenvolvimento dentro de cada estágio seja respeitado 
integralmente e completo. 
Para Kishimoto: 
Por tratar-se de ação educativa, ao professor cabe 
organizá-la de forma que se torne atividade estimule auto-
estrutura do aluno. Desta maneira é que a atividade 
29 
 
possibilitará tanto a formação do aluno como a do 
professor que, atento, aos “erros” e “acertos” dos alunos, 
poderá buscar o aprimoramento do seu trabalho 
pedagógico. (1997, p. 85) 
O autor no seu texto menciona que o professor precisa ser primeiramente 
organizado se preocupando sempre com a formação do aluno, buscando a cada dia 
aprimora mais o seu trabalho como docente. 
4.1. Professor ou “Tia.” 
A partir de meados dos anos 60 em diante, chamar a professora de “tia” passou a 
ser um hábito na pré-escola. A intenção principal era torna a relação professora- 
aluno mais próxima e afetiva, em contraposição á figura austera e autoritária de até 
então. 
Para Machado essa postura: 
[...] no entanto, foi se deturpando com o tempo, 
confundindo a função do professor com relações reais de 
parentesco. Na pré-escola os professores são na grande 
maioria mulheres jovens, alegres e descontraídas, que 
brincam e tem uma relação afetuosa com as crianças. 
Esse fato contribuiu para confundir ainda mais os 
espaços. (1991, p. 49). 
O professor era visto pelos pais como parte da família por ser a maioria mulheres, e 
além de está sempre criando uma relação afetuosa com as crianças isso ajudava 
confundia mais ainda este olha dos pais. Mas na pré-escola o educador não é um 
adulto sério carrancudo que ver os pais com ar de superioridade ou tão desligado 
que passa a se parti da família. O professor hoje tem sua própria identidade, é 
identificado pelo seu nome, mesmo que alguns pais mencionam essa palavra tia, 
você pode está trabalhado em sala de aula esta relação mostrando para as crianças 
que você não é a tia deles e que eles podem-te chama pelo nome. 
 
 
30 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Esta pesquisa foi realizada através de uma busca bibliográfica, onde ressaltamos os 
jogos na educação infantil, como um meio de aprendizagem da criança que por sua 
vez tem que ser aguçada desde os primeiros anos de vida. O jogo é considerado 
uma ferramenta muito importante no que se refere à aquisição de conhecimento no 
âmbito escolar. Foi através desse estudo que compreendemos melhor a ação do 
jogo no desenvolvimento da criança tanto cognitivo, social, emocional e físico-motor. 
Tivemos a oportunidade de contemplarmos um pouco sobre a definição e a história 
dos jogos ao longo período e observamos que ele vem se destacando cada vez 
mais no meio educacional, principalmente na educação infantil. Os conteúdos que 
mais se destacou nesta pesquisa foram os pensamentos dos grandes teóricos da 
história, que em algum momento de sua vida se dedicaram a entender a utilização 
do jogo no desenvolvimento da criança, que foram: Wallon, Vygstsky, Huizinga, 
Piaget, Kishimoto e Friedmann. 
Abordamos um pouco sobre o desenvolvimento da criança segundo Piaget, 
destacando os quatros período principais da criança de acordo o com a sua idade e 
suas características, mas o foco dessa pesquisa foi o período pré-operatório que se 
inicia aos dois e vai até aos seis anos. Ressaltamos ainda a importância do 
professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem no que se refere ao 
jogo, destacando os pontos positivos, ou seja, como ele deve agir perante as 
aplicações das atividades em sala de aula, e os pontos negativos são aqueles que 
são vistos a todo o momento por professores sem nenhuma desenvoltura neste 
contexto. 
 
 
 
 
 
 
31 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
ARAÚJO, Vânia Carvalho de. O jogo no contexto da educação psicomotora. São 
Paulo: Cortez, 1992. 
BASSEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na educação infantil / Eulália Bassedas, 
Tereza Huguet e Isabel Sole; Tradução Cristina Maria de Oliveira. – Porto Alegre: 
Artmed, 1999 
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004. 
 BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 
 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna. 
1989. 
ARCE, Alessandra. Friedrich Froebel: o pedagogo dos jardins de infância. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 
ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família./ Segunda Edição. Rio de 
Janeiro: Ed Guanabara, 1981. 
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004. 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. – 
Brasília: MEC / SEF, 1998. Vol. 1 
BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei Federal nº 
9.394 /96, 2. Ed. Rio de Janeiro, 1999. 
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. 
São Paulo: Moderna, 1996. 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São 
Paulo: Cortez, 1997. 
MACHADO, Maria Lúcia A. Pré-escola é não é escola: a busca de um caminho. – 
Rio deJaneiro: Paz e Terra, 1991. 
32 
 
WADSWORTH, Barry J. Piaget para o professor da pré-escola primeiro grau / 
Barry J. Wadsworth; tradução de Marília Zanella Sanvicente. – 2. ed. – São Paulo : 
Pioneir Ed- São Paulo: Cortez; 1987 45 
WALLON, H. Origens do pensamento na criança. São Paulo: Manda, 1989.

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