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Resumo – Teorias Contemporâneas II (G2) David Campbell (Introdução) Introdução: Sobre perigos e suas interpretações . O perigo não é uma condição objetiva. Não é algo que existe independentemente daqueles para os quais isso pode se tornar uma ameaça. . A categoria do risco é uma categoria de compreensões/leituras/interpretações. Ela não pode ser dada a partir de sensibilidades ou intuição. Sendo assim: O PERIGO É UM EFEITO DA INTERPRETAÇÃO. Implicações para as Relações Internacionais: Nem todos os riscos são iguais e nem todos os riscos são interpretados como perigos. “lugar de interpretação” = Certos modos de representação se cristalizam ao redor de referências marcadas como PERIGOS. (o que existem são interpretações reproduzidas, passadas a diante, cristalizadas) . A habilidade de representar coisas como “aliens”, subversivas, sujas ou doentes foi o centro da articulação do perigo na experiência americana. . A idéia da mera existência de um modo alternativo de existir como sendo contrária e, portanto, desnaturalizando a noção de uma identidade verdadeira (“a” identidade verdadeira) é, às vezes, o suficiente para produzir a compreensão de uma ameaça. . O autor emprega um modo de representação histórica que conscientemente adota uma perspectiva e abraça uma lógica de interpretação, que reconhece a não - probabilidade de catalogar, calcular e especificar “causas verdadeiras” e se preocupa em considerar as conseqüências políticas manifestas de se adotar um modo de representação ao invés de outro. . O autor afirma que sua análise pode ser compreendida como uma “história do presente” (Foucault) Esse modelo de análise busca traçar como rituais de poder emergiram, tomaram forma, ganharam importância e afetaram a política. OU SEJA: O autor questiona como certos TERMOS e CONCEITOS têm funcionado historicamente dentro do discurso. . O mundo existe independentemente da linguagem, mas nós nunca podemos saber disso, pois a existência do mundo é literalmente inconcebível fora da linguagem e de nossas tradições de interpretação. . O argumento é que a política externa dos EUA deve ser entendida como uma prática política central para a constituição, produção e manutenção da identidade política norte-americana. Para isso, o autor propõe uma re- conceituação da IDENTIDADE e do ESTADO. A Identidade é construída em relação à diferença e vice-versa. / Podemos entender o Estado como não possuindo um status ontológico separado dos vários atos os quais constituem a sua realidade. O status de presença soberana na política global é produzido por um DISCURSO de identidade primária e estável. A constante articulação do perigo (da idéia de perigo) por meio da política externa não é uma ameaça à identidade ou existência do Estado; É a sua condição de possibilidade. Resumo feito por Karine Barcelos IRiscool 2011.2
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