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O ENSINO DA GEOMETRIA NO ENSINO MÉDIO REALIDADE E POSSIBILIDADES

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Universidade do Estado do Pará 
Centro de Ciências Sociais e Educação 
Departamento de Matemática, Estatística e Informática 
Especialização em Matemática para o Ensino Médio 
 
 
JESSIKA MARIA DE SOUZA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ENSINO DA GEOMETRIA NO ENSINO 
MÉDIO:REALIDADE E POSSIBILIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ/PA 
2020 
 
 
 
 
JESSIKA MARIA DE SOUZA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ensino da geometria no ensino médio:Realidade e 
possibilidades 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito parcial 
para obtenção do título de Especialista em 
Matemática para o Ensino Médio, Universidade 
do Estado do Pará. 
Orientador: Prof. Dr. Weber Mota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ /PA 
2020 
 
 
 
 
JESSIKA MARIA DE SOUZA SILVA 
 
 
 
 
 
 
O ensino da geometria no ensino médio: 
Realidade e possibilidades 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito parcial 
para obtenção do título de Especialista em 
Matemática para o Ensino Médio, Universidade 
do Estado do Pará. 
Orientador: Prof. Dr. Weber Mota 
 
 
 
Data de aprovação: 
 
Banca examinadora 
 
 
 
__________________________________. Orientador 
Prof. 
Doutor em 
Universidade 
 
_________________________________. Examinadora (Interna) 
Prof. 
Doutora em 
Universidade 
 
 
_________________________________. Examinadora (Externa) 
Prof. 
Doutor em 
Universidade 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
 
 
 
Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este 
trabalho e a todos os que me ajudaram ao longo desta caminhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
 
 
 
Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus 
objetivos fossem alcançados, durante todos os 
meus anos de estudos. 
Aos meus pais, irmão e meu marido que me 
incentivaram nos momentos difíceis e 
compreenderam a minha ausência enquanto eu 
me dedicava à realização deste trabalho. 
Aos amigos, em especial Aliene Targa e Edinildo 
Neres, que sempre estiveram ao meu lado, pela 
amizade incondicional e pelo apoio demonstrado 
ao longo de todo o período de tempo em que me 
dediquei a este trabalho. 
Ao meu orientador Weber Mota, pelas correções e 
ensinamentos que me permitiram apresentar um 
melhor desempenho no meu processo de 
formação profissional ao longo do curso. 
Ao Professor Tutor Luiz Carvalho, por todos os 
conselhos, pela ajuda e pela paciência com a qual 
guiaram o meu aprendizado. 
Às pessoas cоm quem convivi aо longo desses 
anos de curso, que me incentivaram e que 
certamente tiveram impacto na minha formação 
acadêmica. Serei eternamente grata. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
O ENSINO DA GEOMETRIA NO ENSINO MÉDIO: REALIDADE E 
POSSIBILIDADES 
Jessika Maria de Souza Silva
1
 
 
RESUMO 
 
A Geometria é um ramo importante da matemática. Ela pode desenvolver o 
pensamento crítico e habilidades de resolução de problemas na educação. Além 
disso, as formas geométricas fazem parte de nossas vidas porque podem ser vistas 
em quase todos os lugares, nas ciências e nas artes. Este artigo define o método de 
ensino da geometria e explica porque ele ocupa uma posição importante no ensino 
da matemática. O principal assunto abordado neste artigo é promover o ensino da 
geometria usando os mesmos sermões úteis, fazendo uso da metodologia de 
revisão bibliográfica a fim de procurar os fundamentos que sustentem as ideias 
expostas doravante. Desta maneira, vale ressaltar que um dos elementos 
importantes é o valor da avaliação como um instrumento de aprendizagem e não de 
mensuração de saberes, a avaliação no contexto deste texto tenta revelar os 
argumentos que ofereçam ao leitor o papel da prova como parte contínua da prática 
pedagógica, oferecendo novos caminhos, metodologias ou até mesmo pequenas 
mudanças no processo de aprendizagem. 
 
 
Palavras-chave: Geometria, Aprendizagem, Avaliação matemática, Práxis 
pedagógica. 
 
 
 
TEACHING GEOMETRY IN HIGH SCHOOL: REALITY AND POSSIBILITIES 
 
ABSTRACT 
 
Geometry is an important branch of mathematics. It can develop critical thinking and 
problem-solving skills in education. In addition, geometric shapes are part of our lives 
because they can be seen almost everywhere, in science and the arts. This article 
defines the method of teaching geometry and explains why it occupies an important 
position in the teaching of mathematics. The main subject addressed in this article is 
to promote the teaching of geometry using the same useful sermons, making use of 
the literature review methodology in order to search for the foundations that support 
the ideas exposed hereafter. Thus, it is worth mentioning that one of the important 
elements is the value of evaluation as a learning tool and not a measure of 
knowledge, the evaluation in the context of this text tries to reveal the arguments that 
 
1
Graduada em Matemática pela Universidade Federal do Pará. 
7 
 
 
 
offer the reader the role of proof as an ongoing part of the practice. pedagogical, 
offering new paths, methodologies or even small changes in the learning process.. 
 
KEYWORDS: Geometry, Learning, Mathematical assessment, Pedagogical praxis 
 
INTRODUÇÃO 
 
Como um dos ramos mais importantes da matemática, a geometria ocupa 
uma posição muito importante na educação. A maioria dos objetos que vemos e 
mais usamos no ambiente é composta de formas e objetos geométricos. O uso 
efetivo desses objetos e formas depende da compreensão da relação entre eles. 
Este artigo possui como finalidade de elencar a realidade e as possibilidades do 
ensino da geometria no ensino médio alguns caminhos no que tange aos caminhos 
do ensino de matemática. Nesse sentido, é importante trazer alguns elementos 
quanto o entendimento sobre o que significa aprendizado e, com isso, trazer os 
instrumentos metodológicos e de postura que possam clarificar o processo de 
ensino-aprendizagem em matemática. 
Dessa forma, é relevante trazer a discussão o fato de que a matemática 
como toda ciência é um objeto dinâmico. Essa forma não fixa traz consigo elementos 
onde práxis pedagógicas devem estar em contínuo movimento, ou seja, fazer a 
prática pela prática, onde a crítica e reflexão são os principais instrumentos na 
realização da educação de forma eficiente. 
Nessa perspectiva, o trabalho expõe instrumentais no que se refere a 
ludicidade, a importância do uso de tecnologias, e outras metodologias ativas, além 
de fazer uma leitura sobre o papel da avaliação durante o aprendizado. O somatório 
destes elementos inegavelmente oferece um ambiente educativo de aprendizagem 
e, no que se relaciona com a matemática, tal ambientação é qualidade de grande 
importância tendo em vista as dificuldades de aprendizado em matemática dos 
alunos. 
Por fim, o caráter de avaliar não é uma simples medida do saber, mas sim, a 
reflexão sobre a prática contínua da educação, ou seja, o processo avaliativo faz 
parte da aprendizagem oferecendo os caminhos para a postura educativa, de acordo 
8 
 
 
 
com este texto, avaliar é necessário e, fazer a matemática acontecer de forma 
prática em sala de aula é um requisito ponderoso no entendimento da mesma. 
 
2 ENSINO DA GEOMETRIA NO ENSINO MÉDIO 
 
A geometria é um assunto de amplo alcance. Aprender os nomes e as 
dimensões das formas prepara os alunos para o mundo real, bem como para 
conceitos matemáticos mais avançados. 
Jean Piaget, um grande educador disse: 
O principal objetivo da educação é criar homens que sejam 
capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir 
oque outras gerações fizeram: homens que sejam criativos, 
inventores e descobridores. O segundo objetivo da Educação é 
formar mentes que possam ser criticas, que possam analisar e 
não aceitar tudo o que lhes é oferecido (FIGUEROA & 
FRANCIOSI, 1992, P. 58) 
 
Aprendercomo as formas e objetos tridimensionais operam ajuda os alunos a 
entender como uma bola de futebol é lançada, como os carros se movem e como os 
edifícios são montados. 
Segundo Ferreira (1999, p. 983) a Geometria pode ser definida como: 
ciência que investiga as formas e as dimensões dos seres 
matemáticos” ou ainda “um ramo da matemática que estuda as 
formas, plana e espacial, com as suas propriedades, ou ainda, ramo 
da matemática que estuda a extensão e as propriedades das figuras 
(geometria Plana) e dos sólidos (geometria no espaço). 
(FERREIRA,1999, p.983) 
 
A geometria é uma parte básica do Currículo Nacional da Educação Básica, e 
também é na Educação do Ensino Médio. O conceito de semelhança entre as duas 
formas é ensinado na 1ª séries do ensino médio, em especial é colocada na 
semelhança dos triângulos. Ensinar é principalmente entender os conceitos de 
maneira semelhante, ou seja, o que são essas formas semelhantes seus lados são 
proporcionais e seus ângulos são determinados por cada os ângulos são iguais 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) destacam a importância desse 
ramo da matemática, que também pode ser utilizado como ferramenta para outras 
áreas do conhecimento: 
O aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite 
compreender, descrever e representar, de forma organizada, o 
9 
 
 
 
mundo em que vive. [...] O trabalho com noções geométricas 
contribui para a aprendizagem de números e medidas, pois estimula 
a criança a observar, perceber semelhanças e diferenças, identificar 
regularidades e viceversa. Além disso, se esse trabalho for feito a 
partir da exploração dos objetos do mundo físico, de obras de arte, 
pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, ele permitirá ao aluno 
estabelecer conexões entre a Matemática e outras áreas do 
conhecimento (BRASIL, 1997, p. 39) 
 
O papel da geometria no desenvolvimento da ideia matemática é muito 
importante.Habilidades geométricas e ícones visuais são instrumentos básicos e 
fonte de inspiração para muitos matemáticos. 
Fürkotter e Morelatti (2009, p. 29) destacam que “é cada vez mais 
indispensável que as pessoas desenvolvam a capacidade de observar o espaço 
tridimensional e de elaborar modos de comunicar-se a respeito dele, pois a imagem 
é um instrumento de informação essencial no mundo moderno”. 
 
3 TECNOLOGIAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO ENSINO DE MATEMÁTICA 
 
A tecnologia oferece oportunidades dinâmicas de instrução em matemática e 
salas de aula. Pode-se aprimorar o processo de aprendizagem e dar vida aos 
conceitos por meio de mídias envolventes e interativas. Também pode-se oferecer 
suporte adicional para atender às necessidades de todos os alunos e criar 
experiências de aprendizagem personalizadas. 
A multimídia dá vida ao aprendizado, trazer vídeos, animações, filmes 
interessantes e outras mídias para o processo de aprendizagem para ajudar os 
alunos a desenvolver habilidades e compreensão. E pode ajudar a motivar e 
entusiasmar nossos alunos com seu aprendizado. 
De acordo com KENSKI (2007): 
Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites 
educacionais, softwares diferenciados transformam a realidade da 
aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino-aprendizagem, onde, 
anteriormente, predominava a lousa, o giz, o livro e a voz do 
professor. Para que as TICs possam trazer alterações no processo 
educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e 
incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar 
as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder 
garantir que o seu uso, realmente, faça diferença (KENSKI, 2007, 
p.46) 
 
10 
 
 
 
A tecnologia é uma forma onde todas as coisas tem se tornado cada vez 
mais conectadas e, dessa forma fazem a transformação do cotidiano do indivíduo e 
suas relações sociais. Não somente isso, mas a Internet das Coisas2 (IoT) fornece a 
melhoria em diversos campos da sociedade, a educação se insere nesse contexto já 
que o fundamento de trazer a socialização das instituições, da comunidade e das 
pessoas certamente é fundamento crucial para que exista um processo de ensino-
aprendizagem fluido. 
Certamente que a tecnologia fornece também qualidades que neste trabalho 
não são exploradas, claramente que devido a amplitude de tais contribuições, a 
oportunidade se dá de modo que fique clarificado algumas epigrafes da temática 
para que exista uma relação clara do conteúdo com a educação matemática. 
Nesse sentido, é fácil notar que existem diversas qualidades que a 
tecnologia e, a Internet das Coisas, doravante IoT, fornece a educação matemática. 
Nessa perspectiva, a ludicidade é facilmente encaixada, visto que existem diversas 
aplicabilidades como o uso de plataformas, dispositivos e outras metodologias que 
forneçam dinâmicas entre a tecnologia e a educação matemática. 
A ludicidade no ensino tem fornecido um ferramental poderoso para a 
aplicação da práxis pedagógica ativa. Nesse sentido, Friedman (1996, p. 41) fala 
que "Os jogos lúdicos permitem uma situação educativa cooperativa e interacional 
[...]". No olhar de Friedman, fica evidente que é possível fornecer ao aprendizado por 
meio da ludicidade de modo a tornar prática algo mais interessante e, mais 
agradável. 
Certamente que o olhar atento à ferramenta que aqui é exposta, deve 
favorecer o crescimento profissional devido ao seu caráter multidisciplinar e 
interpessoal. No aperfeiçoamento do professor, do aluno, os saberes sobre a 
abordagem da pratica educativa dar-se de forma complexa e instigante, uma vez 
que a variedade dos processos de ensino é somente “resolvida” com a investigação 
 
2
MAGRANI (2018, p.12) A internet das coisas, à parte maiores rigores semânticos, é um termo que 
acaba evocando o aumento da comunicação entre máquinas pela internet (M2M, ou machine-to-
machine, que recentemente ultrapassou em volume a comunicação interpessoal pela internet), o 
desenvolvimento de diversos utensílios (desde os prosaicos exemplos das geladeiras ou torradeiras 
ligadas à internet), além de microdispositivos, como sensores que, dispostos das mais diversas 
maneiras para captar dados a partir de seu ambiente, tornam-se partes integrantes da internet. Todos 
esses e outros mais são relances de um novo perfil da internet que vem se consolidando, daí a 
necessidade de verificar quais os efeitos que advirão dessas mudanças. A internet, portanto, hoje é 
bem mais do que um meio para entregar mensagens de uma pessoa a outra ou para que uma 
pessoa busque informações que outra disponibilize. 
11 
 
 
 
profunda dos temas, problemas e suposições sobre a atividade em questão, dessa 
forma, mostra (ZABALA, 2001, p.13). 
Um objetivo fundamental para qualquer professor é melhorar a sua pratica 
educativa. Isso, por sua vez é montado na forma em que Zabala relata, com o 
conhecimento e a experiência, fornecendo assim os pré-requisitos profissionais que 
qualquer educador necessita em sua caminhada na construção de uma melhor 
didática dentro e fora da sala de aula. 
Uma vez estabelecida às diretrizes para cada atividade, as necessidades de 
ministrar os saberes é feito em uma análise sobre a prática educativa. A busca pelas 
dimensões sobre as diferentes formas de ensinar normalmente é realizada na forma 
de crítica, reflexão e investigação, esses tópicos norteiam a pratica educativa e 
também fornece um caminho para os alunos que são agentes ativos da sua 
aprendizagem, baseado nesse caminho norteador, Zabala (2001, p. 19) fornece 
que:[...] O meio do ensino/aprendizagem entre aluno e professor e matéria, que 
inclui narrar e referir, mostrar e imitar ou reproduzir, a observação comum dos 
objetos ou imagens, ler e escrever; a dimensão dos conteúdos de aprendizagem 
[...]”, ou seja, os elementos que Zabala lista podem facilmente ser vinculados a 
plataformas que possuem fácil acesso por dispositivoseletrônicos. 
Ainda com o olhar atento sobre a IoT, é importante ressaltar que a utilização 
de jogos como fomento da brincadeira, socialização e aprendizagem em matemática 
se faz relevante discutir,Kishimoto (1999, p. 11) fornece que “(...) o jogo e a criança 
caminham juntos desde o momento em que se fixa a imagem da criança como um 
ser que brinca. Portadora de uma especificidade que se expressa pelo ato lúdico”, 
conforme mostra Kishimoto, a prática pela prática com ênfase nas atividades lúdicas 
faz traçado que deve ser explorado durante a práxis pedagógica. 
 
4 AVALIAÇÃO E A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE GEOMETRIA 
 
Onuchic (1999) propõe que o ensino de Matemática deva ocorrer em um 
ambiente caracterizado pela investigação, e que esta deva ser orientada pela 
Resolução de Problemas. De acordo com essa afirmação, o ponto de partida das 
atividades matemáticas deixa de ser a definição e passa a ser o problema, de forma 
que “[...] a Resolução de Problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em 
12 
 
 
 
paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas como orientação para a 
aprendizagem” (ONUCHIC, 1999, p.215). 
O conhecimento geométrico é avaliado com base na correção e 
conectividade da solução, e a criatividade é avaliada com base na fluência, 
flexibilidade e originalidade da solução. 
Segundo Ponte (2005), no ensino de geometria, o professor deve propor as 
seguintes situações: A investigação envolve quatro momentos: compreensão da 
situação; fórmula Conjectura; teste; finalmente, argumento, argumento e avaliação 
trabalho feito. Também diz exercícios, perguntas, projetos e Investigação, e o maior 
desafio é esclarecer esses diferentes tipos de tarefas em uma tarefa Estabeleça 
cursos interessantes e equilibrados para promover o bom desempenho dos alunos 
Alunos de diferentes níveis. Ele se concentra no uso de software de geometria 
dinâmica, por exemplo, Cabri Géomètre e Geogebra, etc., devido ao suporte técnico 
para fazer o projeto, Operação, checagem de suposições e investigação do 
processo. 
De acordo Echeverría (1998) para que uma situação seja classificada como 
problema é preciso que existam obstáculos entre a proposição e a meta. Assim, para 
que uma determinada situação seja caracterizada como um verdadeiro problema 
para os alunos que irão resolvê-la é necessário que se constitua em um real desafio 
em que os alunos buscarão por meio de uma sequência de ações ou operações 
obter resultados. 
Echeverría (1998) também afirma que estes podem ser classificados em 
dois grupos: o primeiro faz referência à repetição de uma determinada técnica, 
previamente exposta pelo professor. Neste caso, o professor insere o conteúdo a ser 
estudado e logo em seguida passa algumas atividades que deverão ser realizadas 
pelos alunos para treinarem a técnica ensinada. Já o segundo tipo de exercício não 
pretende somente que sejam automatizadas uma série de técnicas, mas também 
que sejam aprendidos alguns procedimentos nos quais se inserem essas técnicas. 
Associando geometria com resolução de problemas Farrel (1994) apontou 
que geometria 
[...] parece adequar-se especialmente a atividades de 
resolução de problemas. Tudo indica que a compreensão da 
geometria se aprofunda à medida que os alunos interagem 
para analisar construções, descobrir demonstrações ou para 
encontrar um modelo geométrico que melhor se ajuste a uma 
13 
 
 
 
situação problema. Porém, o medo do conteúdo pode ser um 
impedimento para o êxito na resolução de problemas. Assim, 
no início de um curso, as atividades de resolução de problemas 
deveriam ter um alto potencial de sucesso para a maioria dos 
alunos. (FARREL,1994, p.296). 
 
De acordo com Pirola (2000) a formação insuficiente do professor, 
principalmente em geometria, pode levá-lo a ensinar apenas o que gosta e ignorar 
tópicos importantes relacionados ao assunto. Para o autor, uma das razões pelas 
quais a geometria não é ensinada As escolas são criadas devido ao despreparo dos 
professores, que geralmente não conseguem resolver problemas geométricos 
simples. 
Segundo Ponte (2005), no ensino de geometria, o professor deve propor as 
seguintes situações: A investigação envolve quatro momentos: compreensão da 
situação; fórmula Conjectura; teste; finalmente, argumento, argumento e avaliação 
trabalho feito. Também diz exercícios, perguntas, projetos e Investigação, e o maior 
desafio é esclarecer esses diferentes tipos de tarefas em uma tarefa Estabeleça 
cursos interessantes e equilibrados para promover o bom desempenho dos alunos 
de diferentes níveis. Ele se concentra no uso de software de geometria dinâmica, por 
exemplo, Geometricar e Geogebra, etc., devido ao suporte técnico para fazer o 
projeto, Operação, checagem de suposições e investigação do processo. 
A avaliação é tomada como um recurso de extrema urgência, o aluno 
empenhado consome um grande volume de informação afim de que em um período 
determinado participe de um exame. O surgimento exato desta pratica certamente é 
um procedimento custoso a ser realizado, porém, é consenso histórico que tal 
pratica remonta aos primórdios da humanidade. 
Fazer todo o percurso do ato de avaliar certamente requer exorbitante 
esforço registo. A investigação sobre a construção de provas, exames ou qualquer 
outra pratica avaliativa identifica importantes pontos sobre a evolução da pedagogia 
e do saber. 
. A Avaliação Emancipatória segundo Saul (1995, pag.61) 
A avaliação emancipatória apresenta dois objetivos básicos: iluminar o 
caminho da transformação e beneficiar as audiências no sentido de torná-
las autodeterminadas. 
O primeiro objetivo indica que essa avaliação está comprometida com o 
futuro, com o que se pretende transformar, a partir do autoconhecimento 
crítico do concreto, do real, que possibilitaria a clarificação de alternativas 
para a revisão desse real. (SAUL,1995,pag.61) 
 
14 
 
 
 
Para Oliveira (2008, pag.10) o segundo objetivo da avaliação é 
O segundo objetivo acredita que esse processo pode permitir que o homem, 
através da consciência crítica, imprima uma direção às suas ações nos 
contextos em que se situa de acordo com valores que elege e com os quais 
se compromete no discurso de sua historicidade. O sujeito aqui, submetido 
à avaliação emancipatória, surge como paz de participação e de construção 
em sua sociedade num processo de total autonomia. (OLIVEIRA, 
2008,pag.10) 
 
O ato de medir o conhecimento, sobre o contexto da avaliação 
emancipatória se define como uma norma de minuciar, analisar e se posicionar 
diante da realidade com o objetivo de muda-la, melhora-la e amplifica-la. Este 
posicionamento tem cunho político-pedagógico de cunho libertar de modo tornar o 
ser livre para a crítica, ou seja, fugir do determinismo. 
As produções literárias sobre avaliação são numerosas, estudiosos e 
pesquisadores deste conteúdo vem constantemente acrescentando conhecimento e 
novas vertentes sobre a verificação do conhecimento. Tais conhecimentos tem 
influenciado o Brasil e Países afim de buscar satisfatoriamente métodos alternativos 
em analisar o currículo educacional, assim como projetos, cursos e instituições. 
No âmbito estatal, a avaliação tornou-se objeto de interesse, políticas 
públicas são constantemente colocadas a prova, tanto pelo ato de agir, como pelo 
ator de questionar, seja pelos educadores-pesquisadores, seja pela própria ação da 
sociedade como um todo. 
Nessa perspectiva, no que tange ao ensino de geometria no ensino médio, 
Silva e Bayer (2004, p.25) trazem conclusões interessantes em sua pesquisa, onde 
fazem apontamentos para o currículo, onde o ensino de teoremas fundamentais, 
como o Teorema de Talles não são observados na educação infantil. 
Consequentemente, o ensino superficial advindo do ensino fundamental se reflete 
nas dificuldades que os alunos têm perante o entendimento de geometria no ensino 
médio. 
Desta maneira, vale ainda ressaltara pesquisa realizada por Carlos et al 
(2015, p.5) onde os autores fazem afirmações perante o uso de metodologias 
lúdicas para o encorajamento do aprendizado em geometria, instigando a autonomia 
do aluno para a construção de seu conhecimento. 
 
 
 
15 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A matemática inegavelmente é uma das disciplinas que mais recebem crítica 
dos alunos em qualquer nível de ensino. O aprendizagem nas ciências exatas são 
um desafio antigo, fazer o estudante um ser ativo e motivado na aprendizagem de 
ciências exatas e suas tecnologias não é uma tarefa fácil, dessa forma, este trabalho 
faz diversas releituras sobre algumas práticas que facilmente são aplicadas ou 
adaptadas em sala de aula, como a exemplo, o uso de tecnologias (simuladores, 
animações, experimentos virtuais), o uso da ludicidade e brincadeiras na educação 
infantil e médio, assim como também o papel da avaliação nesse contexto. 
Fazer a avaliação, assim como os outros instrumentos mencionados parte 
do processo educativo como fonte de crítica e reflexão é o grande objeto deste 
trabalho. Dessa forma, a avaliação ganha outra faceta afim de revelar novos 
caminhos e metodologias, assim como a instrumentação em sala de aula, que 
oferece novas formas de avaliar e de ensinar, o aluno deixa de ser um sujeito não 
ativo, para ganhar lugar ao estudante como um agente ativo em sua própria prática 
pedagógica. 
Além disso, é importante revelar que todos os instrumentos aqui expostos 
têm como objetivo de ensinar matemática, portanto, solucionar os problemas e 
pensar de forma crítica-criativa é uma característica de grande importância no que 
se refere ao processo de ensino-aprendizagem. 
Por fim, fica evidente que o conjunto de instrumentos pedagógicos aqui 
expostos fazem em sua soma a metodologia eficiente na aprendizagem de 
matemática. Entender o processo de aprendizagem, oferecer novas práticas 
(lúdicas, tecnológicas) e, trazer a avaliação como parte inclusiva do processo de 
aprendizagem faze a práxis pedagógica mais eficiente e agradável para os 
educandos. 
 
16 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares 
Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
CARLOS, J. Clemente; APARECIDA, A. P. Bedim; CRISTINE, A. Domingos R; 
LAGRIMANTE, H. Ferreira; MAYARA, Jéssica S dos S. Souza; G, Leandro dos S. 
ENSINO E APRENDIZAGEM DA GEOMETRIA: UM ESTUDO A PARTIR DOS 
PERIÓDICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Disponível 
em:<https://www.ufjf.br/emem/files/2015/10/ENSINO-E-APRENDIZAGEM-DA-
GEOMETRIA-UM-ESTUDO-A-PARTIR-DOS-PERI%C3%93DICOS-EM-
EDUCA%C3%87%C3%83O-MATEM%C3%81TICA.pdf> 
 
ECHEVERRÍA, M. P. P. A solução de problemas em matemática. In: POZO, J. I. 
(Org.). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto 
Alegre: ArtMed,1998, 177p., p. 43-65. 
 
FARRELL, M. A. Geometria para professores da escola secundária. In: LINDQUIST, 
M. M.; SHULTE, A. P. Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 
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FIGUEROA, J. F. ; FRANCIOSI, BR.T. Multimídia na Educação. In: SIMPÓSIO 
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Universidade do Estado do Pará 
Centro de Ciências Sociais e Educação 
Programa de Especialização em Matemática para o Ensino Médio 
Travessa Djalma Dutra, s/n – Telégrafo 
66113-200 Belém-PA 
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