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Patologia das glandulas salivares - Patologia oral

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VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
São processos inflamatórios, não neoplásicos, que ocorrem
a nível das glândulas salivares. 
Na cavidade oral existem as glândulas salivares menores e
maiores. 
As glândulas salivares maiores são: - Parótida, sublingual e
submandibular. 
A glândula salivar que tem maior produção de saliva é a
glândula submandibular, cerca de 70 %.
As glândulas salivares menores se localizam em mucosa e
palato, são importantes pois são produtoras de Iga
secretória - imunoglobulina responsável pela imunidade
local da boca. 
Pessoas com deficiência dessa imunoglobulina está
frequentemente relacionada a doença: úlceras aftosas
recorrentes. 
A glândula de Ebner é uma glândula salivar pequena, tem
como característica a sua localização nas papilas valadas
na língua, sendo uma glândula serosa e não produz Iga
secretória. 
PATOLOGIA ORAL - 2021 . 1
Pág. 1
Existem 2 características clínicas: - Mucocele e rânula 
Esses extravasamentos geralmente estão associados a glândulas
salivares menores, porém também pode ser acometido pela
glândula salivar maior.
Quando o material extravasa e se
acumula ocorre um infiltrado
inflamatório, devido a resposta do
organismo, pois o muco não é normal no
tec. conjuntivo. 
Clinicamente se observa como uma bolha
transparente de tom azulado, de
apalpação mole, que na maioria das vezes
glândulas salivares menores se rompem,
através de um trauma e forma uma bolha
de tamanho pequeno. e o organismo por si
só se recupera. Porém quando ocorre um
rompimento de de ducto mais profundo,
mais longe do tec. epitelial se apresenta
com aumento de volume, mas com
coloração mais parecido com o "comum"
da mucosa. 
Muito comum no lábio inferior decorrente
de trauma. 
Quando se trata de uma lesão maior, o
tratamento consiste na remoção da
glândula e/ou ductos que foram afetados
Existem as lesões não-
neoplásicas e as lesões
neoplásicas - malignas e
benignas. Porém nesse
momento serão estudadas
apenas as lesões não-
neoplásicas. 
A glândula salivar contém como característica normal um
ducto que desemborca o seu conteúdo na cav. oral, quando há
um rompimento desse ducto invés de sair o conteúdo para a
cav. oral, saí para dentro do tecido mucoso da boca.
Pode ocorrer um rompimento total ou parcial do ducto, porém
se extravasa antes de ser expelido para a cav. oral. 
VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
São processos infecciosos e não
infecciosos que atingem as glândulas
salivares acometendo inflamações.
Infecciosos: Pode ser acometido por:
Caxumba (geralmente bilateral a
nível da g. parótida), citomegalovírus
(geralmente unilateral em apenas 1
glândula) , bacterianas (associadas
ou não a sialolitíase - fenômeno do
desenvolvimento/formação do
sialólito.) 
Pág. 2
Cisto é uma cavidade patológica revestida de epitélio que
contém no seu interior um material liquido, sólido ou semi-
sólido. 
São cistos "verdadeiros" originados a partir dos tecidos
glandulares.
Ocorre predominantemente em adultos.
Acometem tanto as glândulas salivares maiores quanto
menores. 
Principal característica: Dilatação ductal por obstrução do
ducto (devido ao sialolito - material sólido que se forma
através da grande quantidade de cálcio na saliva, se
solidificando e formando o sialolito), acometendo a
permanência no seu interior do muco, obstruindo e
aumentando de volume o ducto. Também pode ocorrer 
 devido a cistos verdadeiros separados do ducto glandular.
Pode acometer parcialmente o ducto, diminuindo a
quantidade de saliva expelida ou totalmente. Causando a
xerostomia - boca seca. Por minuto em condição normal o
indivíduo deve-se conter 1,5 ml de saliva. 
Não se apresenta clinicamente, paciente sente dor ao ter
estímulos para produção salivar.
Fenômeno de extravasamento de muco localizado no
assoalho bucal. 
O nome "rânula" vem do latim = rana (rã) 
O aumento de volume pode ser uni ou bilateral no assoalho
de boca. 
1º imagem sialolito acometendo obstrução do ducto.
2º imagem cisto "verdadeiro" sem a presença de um sialolito. 
Não-infecciosos: Idiopáticas, síndrome de Sjogren,
sarcoidose, pós-radioterapia. 
A maioria das sialoadenites infecciosas origina-se de uma
obstrução ductal ou diminuição do fluxo salivar, permitindo
a disseminação retrógrada de bactérias através dos ductos. 
Debris/rompimentos no ducto (mucinas, células bactérias,
corpos estranhos) que sofrem deposições de cálcio -
sialolitos. Formando o sialolito levando a sialoadenite. 
Etiologia desconhecida, não está relacionada a alterações no
metabolismo sistêmico de cálcio ou ferro. O aumento do
cálcio é apenas local, ocorrendo a deposição. 
Atinge preferencialmente jovens e adultos.
Frequentemente na glândula submandibular (seromucosa):
ducto Wharton longo e sinuoso associado a secreção
mucóide desta glândula. 
VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
Pág. 3
Referências
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Patologia Oral e
Maxilofacial. Trad. 3a Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, 972p.
 
 
Existe a síndrome primária: alteração na glândula ocular e
na glândula a nível de cav. oral. Mais acometida na
sublingual e parótida. A característica principal é a
xerostomia e o olhos com falta de lubrificação. 
E a síndrome secundária: Acontece quando existe a
xerostomia associada a alterações reumatóides ou a nível de
artrites/ alteração no sistema imune, acomentedendo o
aumento de imunoglobulinas que acometem o próprio tecido
do indivíduos - doenças autoimunes. Acometendo a
diminuição do fluxo salivar. 
Na histologia observa-se a substituição dos ácinos por tec.
fibroso com infiltrado inflamatório crônico. 
Acometimento de necrose a nível de glândula salivar e
intenso infiltrado inflamatório.
Grave- provocada geralmente a partir de agentes
infecciosos.
Alteração epitelial do ep. ductal.

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