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Neville - queilite glandular

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Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIA DAS 
GLÂNDULAS SALIVARES 
Patologia Oral 
 
 
 
Fonte: Patologia Oral e Maxilofacial. Neville, 3ºEd. 
 
Aplasia de glândula salivar; 
Mucocele; 
Rânula; 
Cisto do ducto salivar; 
Sialolitíase; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
 
 
❖ SIALOLITÍASE (CÁLCULO 
SALIVAR; PEDRAS SALIVARES) 
 
Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpuromd.c
om%2Ftratamento-dos-sintomas-da-pedra-da-glandula-salivar-para-pedras-no-
ducto%2F&psig=AOvVaw0xDO-
Y2FlDM0IZPfbp2xRI&ust=1607533722152000&source=images&cd=vfe&ved=0C
AIQjRxqFwoTCKDl0frvvu0CFQAAAAAdAAAAABAD 
São estruturas calcificadas que se 
desenvolvem dentro do sistema ductal 
salivar. Acredita-se que ocorre devido a 
deposição de sais de cálcio ao redor de um 
ninho de debris na luz do ducto. A sua causa 
ainda é incerta, porém pode ser provocada 
pela sialadenite crônica e pela obstrução 
parcial. Não está relacionada a nenhum 
transtorno sistêmico de cálcio ou do 
metabolismo do fosforo. 
✓ Características clínicas e 
radiográficas 
Faixa etária predominante: adultos-jovens 
e de meia idade. 
Localização: O sialólito se desenvolve 
dentro do sistema ductal da glândula 
submandibular. A formação dele dentro da 
glândula parótida é menos frequente. 
Também pode ser formado nas glândulas 
salivares menores sendo predominante nas 
do lábio superior e na mucosa jugal. 
Sinais e sintomas: Dor ou aumento de 
voluma na glândula afetada, principalmente 
durante as refeições. Caso o cálculo esteja 
próximo a porção terminal do ducto um 
aumento de volume pode ser palpado logo 
abaixo da mucosa. Nas glândulas salivares 
menores geralmente é assintomática mas 
pode causar aumento de volume local ou 
dor na glândula. 
Radiograficamente: A sialolitíase apresenta 
como uma massa radiopaca, mas nem todos 
eles são visíveis em radiografias 
convencionais. As localizadas na porção 
terminal do ducto submandibular são mais 
demostradas em radiografias oclusais, nas 
radiografias panorâmicas ou periapicais a 
calcificação pode aparecer superposta a 
mandíbula, logo é necessário ter cuidado 
para não confundir com lesões intraosseas. 
A sialografia, ultrossonografia e tomografia 
computadorizada pode ser uteis no estudo. 
Já nas glândulas salivares menores pequena 
radiopacidade geralmente pode ser 
demostrada através de uma radiografia 
bem contrastada para tecido mole. 
✓ Características Histopatológicas 
Macroscopicamente: Duro aumento de 
volume de formato arredondado, oval ou 
cilíndrico, coloração amarelada, branco ou 
marrons-amarelada. Geralmente é solitário, 
porem pode ser descoberta 2 ou 3 na 
cirurgia. 
Microscopicamente: Laminações 
concêntricas que pode ser circundar um 
ninho amorfo de debris. Caso o ducto seja 
removido, pode exibir metaplasia 
escamosa, oncocítica ou mucosa. É evidente 
também inflamação periductal. 
Frequentemente é associado a uma 
dialadenite aguda ou crônica da glândula 
associada. 
✓ Tratamento e prognóstico 
Os pequenos sialólitos das glândulas 
salivares menores pode ser tratado de 
forma conservadora com massagens na 
glândula e esforço para expelir a pedra pelo 
ducto. Também pode ser aplicado calor no 
local, aumento de ingestão de líquidos e 
sialogogos. 
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
Os grandes, geralmente precisa de cirurgia 
e, caso haja um dano inflamatório dentro da 
glândula, esta deve ser removida também. 
Os sialólitos das glândulas salivares 
menores são bem tratados por excisão 
cirúrgica incluindo a glândula. 
A litotripsia de ondas de choque 
(extracorpórea ou intracorpórea), a 
endoscopia da glândula salivar e remoça 
guiada radiograficamente são técnicas 
novas que têm se mostrado efetivas na 
remoção dos sialólitos das glândulas 
salivares maiores. 
❖ SIALADENITE 
 
Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.revistacirurgiabmf.
com%2F2019%2F01%2FArtigos%2F06Artigo.pdf&psig=AOvVaw2UMAlfCokTDzVChyv4B0z_&ust
=1607607529488000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCIiTo_KCwe0CFQAAAAAdA
AAAABAD 
É uma inflamação das glândulas salivares 
(sialadenite) que pode ser originada de 
causa infecciosa ou não. A infecção viral 
mais comum é a caxumba, em relação as 
infecções bacterianas, a maioria surge 
resultante da obstrução ductal ou 
diminuição do fluxo salivar, possibilitando a 
disseminação retrógada das bactérias 
através do sistema ductal. O bloqueio do 
ducto pode ser causado por sialolitíase, 
estreitamento congênito, ou compressão 
pela presença de um tumor adjacente. A 
diminuição do fluxo pode ser por causa da 
desidratação ou devido a medicamentos 
que inibe a secreção. 
Causa mais comum: Cirurgia recente, 
principalmente abdominal, após a qual 
pode surgir parótide (caxumba cirúrgica) 
devido o paciente ser mantido sem 
alimentação e ingestão de fluidos e por 
receber atropina durante a cirurgia ou 
outros medicamentos que causa 
xerostomia como efeito colateral. 
A maioria dos casos de sialadenite aguda é 
causado pelo Staphylococcus aureus, mas 
pode ser por estreptococos ou outros. 
Causa das inflamações não infecciosas: 
Síndrome de Sjogren, sarcoidose, 
radioterapia e diversos alérgenos. 
✓ Características clínicas e 
radiográficas 
Localização frequente: Glândula parótida e 
bilateral. 
Sinais e sintomas: Aumento de volume, dor 
local e pele sobrejacente quente e 
eritematosa. Quando massageada a área, 
frequentemente observa-se uma drenagem 
purulenta pelo orifício do ducto. 
A obstrução ductal persistente ou 
recorrente (mais comumente causada por 
sialólitos) pode levar à sialadenite crônica. 
Quando o fluxo salivar é estimulado, 
aumentos periódicos e dor dentro da 
glândula afetada usualmente ocorrem 
próximo ao horário das refeições. Na 
glándula submandibular, um aumento 
persistente pode se desenvolver (tumor de 
Küttner), sendo dificil distingui-lo de uma 
neoplasia verdadeira. A sialografia 
geralmente exibe sialectasia (dilataçao 
ductal) próxima à área de obstrução. Na 
parotidite crónica, o ducto de Stensen pode 
mostrar um padrão característico na 
sialografia conhecido como "em forma de 
linguiça", que reflete a combinação de 
dilatações ductais com o estreitamento 
ductal decorrente da formação de 
cicatrizes. A sialadenite crônica também 
pode ocorrer nas glândulas menores, 
possivelmente como resultado do bloqueio 
do fluxo ductal ou de trauma local. 
Sialadenite necrotisante subaguda 
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
é uma forma de inflamação das glândulas 
salivares que ocorre comumente em 
adolescentes e adultos jovens. A lesão 
usualmente envolve as glândulas salivares 
menores do palato duro e do palato mole, 
apresentando-se como um nódulo doloroso 
recoberto por mucosa eritematosa intacta. 
Ao contrário da sialometaplasia necrosante, 
esta lesão não ulcera ou destaca tecido 
necrótico. Tem sido consideradas causas 
alérgicas ou infecciosas para esta condição. 
✓ Características Histopatológicas 
Sialadenite aguda: Acúmulo de neutrófilo 
dentro do sistema ductal e acinar. 
Sialadenite crônica: Infiltração difusa ou 
focal no parênquima glândular por 
linfócitos e plasmócitos. É comum a trofia 
dos ácinos, bem como a dilatação dos 
ductos. 
Caso haja a presença de fibrose associada, o 
termo SILADENITE CRÔNICA ESCLEROSANTE 
é utilizado. 
A sialadenite necrosante subaguda é 
caracterizada por um intenso infiltrado 
inflamatório misto que consiste em 
neutrófilos, linfócitos, histiocitos e 
eosinofilos. Há perda da maioria das células 
acinares, e a maioria dos remanescentes 
exibe necrose. Os ductos tendem a estar 
atróficos e não apresentam hiperplasia ou 
metaplasia escamosa. 
✓ Tratamento e prognóstico 
Antibioticoterapia e reidratação do 
paciente para estimular o fluxo salivar. A 
drenagem cirurgia pode ser necessária caso 
haja abscesso. 
Sialadenite crônica:Depende da gravidade 
pode ser conservadora ou intervenção 
cirúrgica. Inicialmente geralmente é 
antibiótico, analgésico, sialogogos e 
massagem glandular. Casos iniciais que se 
desenvolvam secundariamente à obstrução 
ductal podem responder à remoção do 
sialolito ou de outras causas de bloqueio. 
Entretanto, se houver sialectasia, os ductos 
dilatados podem levar à estase das 
secreções e predispor a glândula à 
formação futura de sialólito. A 
sialadenoscopia e a irrigação ductal são 
novas técnicas que podem ser usadas para 
dilatar os estreitamentos ductais e para 
eliminar os sialólitos e os tampões mucosos. 
As opções tera péuticas de segunda escolha 
para as parotidites cronicas incluem a 
ligação do ducto de Stensen, mas este 
método tem uma elevada taxa de 
insucesso. A neurectomia timpânica. que 
resulta na redução da secreção da glândula 
parótida por via da transecção das fibras 
secretoras parassimpáticas no plexo 
timpánico produz melhora em 75% dos 
pacientes com parotidite crônica. Se os 
métodos conservadores não forem capazes 
de controlar a sialadenite crônica, a 
remoção 
 
cirúrgica da glandula afetada poderá ser 
necessária. 
Sialadenite necrosante subaguda: 
Geralemente resolve em 2 semanas após 
diagnostico sem tratamento. 
 
❖ QUEILITE GLANDULAR 
Inflamação rara das glândulas salivares 
menores. Causa: Incerta, porem fatores 
como tabaco, sífilis, dano actínico, má 
higiene e hereditariedade são 
sugeridos. 
✓ Características clínicas 
Localização: Lábio inferior, porem pode 
ocorrer em lábio superior e palato. 
Sinais e sintomas: Aumento de volume e 
eversão do lábio inferior como resultado 
as hipertrofia e inflamação das 
glândulas. A abertura daos ductos das 
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
glândulas salivares menores 
apresentam-se inflamadas e dilatadas e 
a pressão nas glândulas pode levar a 
produção de secreções mucopurulentas 
nas aberturas ductais. 
Faixa etária: Homens meia-idade e 
idosos. Porém, pode ser em mulheres e 
crianças. 
Classificação: Simples, superficial 
supurativa (síndrome de Baelz) e 
Supurativa profunda (queilite granulosa 
aposemosa). Sendo esses dois últimos 
estágios proessivos da doença com 
desenvolvimento bacteriano. Eles 
podem ser caracterizados pelo aumento 
da inflamação, supuração, ulceração e 
inchaço do lábio. 
✓ Características Histopatológicas 
Não é espefícico e geralmente consiste 
em sialadenite crônica e ductal. Em 
alguns casos, alterações dis´plásicas 
podem ser observadas no epitélio da 
mucosa de revestimento. 
✓ Tratamento e prognóstico 
Vermilionectomia (raspagem do lábio) 
que geralmente produz resultado 
cosmético satisfatório. Uma 
porcentagem dos casos esta associada 
ao desenvolvimento do carcinoma de 
células escamosas do epitélio de 
superfície do lábio. Como o dano 
actínico esta associada a vários casos, 
acredita-se que o dano da radiação solar 
seja responsável pela degeneração 
maligna. 
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