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➢ ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO: -Politraumatizado: pessoa que decorre de resultantes em vários sistema s de um trauma generalizado, vários sistemas são envolvidos em um trauma. -As fraturas expostas fazem parte apenas do aparelho locomotor, apenas uma lesão pode estar associada e normalmente estar um paciente politraumatizado. -Quando existe somente a lesão óssea é denominada de fratura e se tiver exposição óssea é fratura exposta. - Um momento importante é na hora do acidente, muitas vezes pela localidade é difícil um transporte imediato do paciente ao hospital, então é acionado uma equipe de socorristas e atendem antes do paciente ser internado. Existe a APLS é um grupo que existe para normatizar o atendimento desses pacientes. ➢ Considerações gerais de avaliação: ➢ As vítimas de trauma não recebem tratamento definitivo no ambiente pré-hospitalar; ➢ A maioria das mortes evitáveis decorre do retardo no inicio do tratamento cirúrgico; ➢ O tratamento dos politraumatizados requer economia de tempo no pré-hospitalar e no transporte do paciente; ➢ A hora de ouro começa no momento em que a vitima se fere e não quando inicia o seu atendimento; ➢ Os minutos perdidos antes da chegada do socorro são tão importantes quanto os perdidos por ações desorganizadas durante o atendimento; ➢ AVALIAÇÃO DA VÍTIMA: ➢ Para avaliação pré-hospitalar da vítima é dividida em três fases: exame primário, secundário e reavaliação ➢ O líder da equipe fez o exame da vitima e os procedimentos devem ser divididos entre os integrantes da equipe,levando em consideração suas capacidades técnicas e profissionais(só o médico pode intubar ou descomprimir o tórax) ➢ Eventos associados a traumatismo grave: quedas( 2 a 3 a altura da pessoa), colisões a mais de 32km,(expulsão do paciente para fora do veiculo,morte de uma passageiro do veiculo, danos graves ao veiculo). ➢ Exame primário: ➢ É uma avaliação rápida de menos de 2 minutos empregada para diagnosticar e corrigir condições que ameacem a vida e para decidir se um paciente é critico ou não. Deve ser completada em dois minutos ou menos e é tão importante que só pode ser interrompida por obstrução de vias aéreas ou para cardíaca. Distúrbios respiratórios que não a obstrução de vias aéreas não são indicados para interromper o exame primário pois a causa de problema respiratório é frequentemente encontrada durante o exame do tórax . Grandes sangramentos também devem ser controlados neste momento,mas, sem que haja interrompido o exame primário. Essa vai decidir que cuidados serão feitos para aquele paciente. ➢ As prioridades de avaliação do exame primário: A Avaliação das vias aéreas que está associada ao controle da coluna cervical e nível inicial de consciência. Tema avaliação da respiração, da circulação, exame breve de abdome, pelve e extremidades. ➢ Regras de ABCDE: ➢ A: Vias aéreas ➢ B: Respiração ➢ C: Circulação ➢ D: Distúrbios neurológicos ➢ E: Ambiente externo ➢ É importante analisas as intervenções criticas que são: ao completar o exame primário, informação suficiente estará disponível para decidir a presença ou não de uma situação critica presente. Quando alguma situação critica é detectada,a remoção para o hospital de referência deve ser realizada o mais rápido possível. A maioria dos tratamentos não essenciais serão feitos depois. ➢ As seguintes intervenções são consideradas criticas e devem ser feitas no primeiro atendimento: desobstrução de vias aéreas, hemostasia de grandes sangramentos,acesso venoso periférico,selamento de ferimentos de tórax aspirativos,hiperventilação,descompressão de pneumotórax hipertensivo. ➢ Exame secundário: ➢ Avaliação feita quando o paciente chega ao hospital e é mais detalhada do paciente que visa detectar lesões não detectadas durante o exame primário . Mesmo em pacientes estáveis, o exame secundário deve ser realizado em menos de 5 minutos. ➢ A ordem de procedimentos durante o exame secundário é: sinais vitais,historia do paciente e evento traumático, exame da cabeça aos pés, colocação de bandagens e imobilização, monitorização continua com cardioscopio e oximetro de pulso,radiografia de tórax em PA e lateral de coluna cervical caso indicada,realização de exames laboratoriais; ➢ Cuidados críticos e reavaliação: O exame de reavaliação é um exame abreviado para avaliar alterações na condição do paciente. Suas prioridades são: nível de consciência,exame da via aérea, respiração,pulso,presão arterial,cor e temperatura da pele,exame do abdome,avaliação focalizada das lesões,verificar as intervenções; ➢ As primeiras condutas são: Desobstruir as vias aéreas mantendo o controle da coluna cervical, indicar estabilização da coluna cervical em todos os pacientes com história de trauma acima das clavículas, manter manualmente o alinhamento da coluna cervical até que a vitima esteja imobilizada por colar cervical rígido de extricação e fixado sobre a prancha longa,associado ao estabilizador lateral de cabeça(head block) em todos os politraumatizados com suspeita de traumatismo raquimedular,suplementar oxigênio sob mascara com reservatório 10 a 15 litros por minu, monitorizar o paciente com cardioscópio,oximetro de pulso e monitor não invasivo da tensão arterial,assistir a ventilação com BMV e oxigênio sempre que o paciente apresentar dificuladade respiratóriaou Glasgow(8),intubar o pacientes com glasgow 8 por via orotraqueal mantendo durante o procedimento o alinhamento manual da coluna cervical,sedar pacientes reativos durante a intubação com midazolam 0,1 a 0,2 mg e caso necessário usar bloqueadores neuromusculares, optar pela cricotireiodidotomia caso a intubaão seja impossível. Deve manter o paciente imobilizado ate que a presença de fraturas seja afastada ,transferir os pacientes cirticos ao hospital de referencia. ➢ Indicações de remoção imediata do politraumatizado para o hospital de referencia - Se houver alterações do nível de consciência -Distúrbio respiratório grave -Choque -Lesões graves -Ferimentos penetrantes de cabeça,pescoço, tórax e abdome, quedas de 2 a 3 vezes a altura da pessoa, acidentes automobilístico com morte,fratura de pelve ➢ FRATURA EXPOSTA O termo fratura exposta faz referência à fratura que possui comunicação com o meio externo. Para o amplo entendimento das lesões, quatro componentes fundamentais devem ser avaliados, são eles: a fratura em questão, o dano das partes moles, o comprometimento neurovascular e o potencial de contaminação e se tiver contaminação é possível que haja evolução para infecções. Objievo principal: diminui o risco de infecção ➢ MANEJO INICIAL NA SALA DE EMERGÊNCIA ➢ Na sala de emergência, após a avaliação e estabilização do paciente, são tomados os cuidados iniciais com a lesão da extremidade, com a remoção da contaminação grosseira, seguida de isolamento com curativo estéril e imobilização do membro em calha ou suporte adequado para transporte e realização de radiografias. Lavagens abundantes ou tentativas de limpeza mais profunda não devem ser feitas no ambiente da sala de urgência. A administração de antibióticos para profilaxia de infecções é outra medida a ser tomada imediatamente, sendo menor a taxa de infecção quanto mais precoce for o início da sua infusão4 . De acordo com o tipo de fratura apresentado existe um antibiótico mais adequado, da mesma forma que se alterará a droga de escolha de acordo com o ambiente no qual o trauma ocorreu (Tabela 1)5,6. É fundamental atentar para a imunização do paciente contra tétano, devendo-se administrar imunoglobulina humana anti-tetânica, quando indicado, seja por ferimentos penetrantes ou contaminados por solo ou dejetos7 . Cautela deve ser tomada para a duração da antibioticoprofilaxia, imprescindívelao longo das primeiras 24 horas e que não deve ser mantida por período que exceda 72 horas2 . A importância da profilaxia nas 24 horas que segue cada novo debridamento também merece enfoque. ➢ As fraturas expostas se dividem em 3 garus e para cada usa um medicamenro diferente. As soluções de continuidade da tipo 1 é de acordo com a pele em ate um cm, a tipo 2 é de 2 a 10 e a tipo 3 é de acima de 10cm; ➢ Pode ser classificada como tipo A quando é extensa, mas é possível o fechamento primário. A tipo B impossibilidade de fechameto primário e C quando existe comprometimento vasculonervoso ➢ - O principio da fratura exposta é exclusivamente cirúrgico para retirar tecidos mortos(debridamento) ➢ O debridamento é uma das medidas mais importantes no tratamento de fraturas expostas e consiste na lavagem exaustiva e na remoção de todo o tecido desvitalizado, à exceção de feixes neurovasculares. Este deve ser realizado no Centro Cirúrgico sob anestesia e se inicia com a escovação da pele do membro com sabão de glicerina e soro fisiológico para remoção da contaminação e de detritos mais grosseiros. Logo após, deve-se realizar a lavagem exaustiva da região com soro fisiológico morno em abundância, com a utilização de não menos que 10 litros para lesões tipo III2 . Para a irrigação existem as opções de lavagem manual ou pulsátil. O uso desta segunda técnica, que oferta soro com maior pressão, é contraditório, pois entrega maior vigor e capacidade mecânica para remoção de partículas, mas pode disseminar germes para locais no entorno da lesão, sendo mais indicada para a realização dos debridamentos subsequentes1 . Esta sequência é fundamental para capacitar a região traumatizada para combater os patógenos que poderão causar infecções e para proporcionar maiores chances de proliferação de tecido de granulação no local da lesão5 . Neste momento se terá maior precisão em delimitar a extensão da lesão, sendo esta avaliação complementar aos métodos de imagem disponíveis, como radiografias ou, até mesmo, exame de tomografia computadorizada, quando necessário6 . Para ditar a conduta frente à lesão de extremidade, faz-se necessário classificar o ferimento adequadamente. ➢ A classificação das lesões, tanto de pele quanto ósseas, permite melhorar o entendimento da lesão, podendo encaixá-la em um perfil correspondente que será útil para guiar e determinar os métodos posteriores de fixação e manejo geral, bem como estimar prognósticos e riscos de infecção. Mesmo não sendo o mais específico e detalhado, o sistema proposto por Gustilo e Anderson8 (Tabela 2) continua sendo o modo de classificação mais difundido na prática clínica, pois é de fácil compreensão e aplicabilidade no diaa-dia. Esse método divide as fraturas expostas em três principais tipos, sendo o primeiro responsável por caracterizar lesões de menor complexidade e o terceiro compreendendo lesões com maior comprometimento. ➢ Tabela 2 - Classificação de Gustilo e Anderson das fraturas expostas8 Tipo Descrição: I Ferida < 1 cm com mínima lesão de partes moles II Ferida > 1 cm com moderada lesão de partes moles III A Extensa laceração de partes moles ou retalhos com cobertura de pele íntegra sobre osso fraturado, ou trauma de grande energia independentemente do tamanho da lesão III B Extensa lesão de partes moles com desnudamento periosteal e exposição óssea, usualmente associada a extensa contaminação III C Fratura exposta com lesão arterial requerendo reparo. ➢ Fixação: ➢ Em pacientes politraumatizados e portadores de outras lesões, o objetivo principal é o controle do dano, onde, geralmente, lança-se mão dos procedimentos de fixação externa por causarem menor dano no local da fratura no que diz respeito à lesão de periósteo e desnudamento periosteal. Essas duas interações se mostraram essenciais na recuperação da massa óssea, principalmente por serem fonte vascular alternativa crucial frente à prejudicada trama vascular da região lesada e, agora, tão necessitada de nutrientes. Outro método muito importante é o de utilização de hastes intramedulares, sendo o método de escolha para o tratamento das fraturas dos ossos longos dos membros inferiores e podendo ser usado na urgência, se houver condições e disponibilidade de material e de equipe. ➢ Cobertura de tecidos moles: ➢ Cobrir a lesão é outra etapa do tratamento que desafia a equipe médica pela dificuldade em promover uma reconstituição óssea livre de infecção. Esta deve ocorrer em período anterior a 72 horas do momento do acidente e, certamente, não deve exceder 7 dias; ➢ Em fraturas de baixa energia (Gustilo I e II), com quantidade mínima de tecido desvitalizado, o fechamento primário deve ser realizado após o debridamento. Já em fraturas expostas de grau III, comumente associadas à lesão tecidual significativa, a sutura primária é, muitas vezes, difícil. É importante salientar que a sutura não deve conferir tração acentuada, a fim de permitir distensibilidade tecidual e prevenir isquemia frente a grande possibilidade de edema futuro. Outro aspecto importante se refere à cobertura das superfícies ósseas, que devem ser cobertas com retalhos musculares ou de pele, não permanecendo expostas após o término do procedimento. Casos que envolvem perdas de substância cutânea ou muscular extensas devem, obrigatoriamente, ser manejados por equipes multidisciplinares com envolvimento de cirurgiões plásticos. Concluindo, O manejo de casos de fratura exposta deve seguir uma sequência bem estabelecida de ações, além de contar com estreita coordenação entre as diversas equipes responsáveis pelo atendimento do paciente. Devemos, portanto, atentar para cada uma destas etapas para que alcancemos o melhor desfecho possível, ou seja, o restabelecimento da função do membro acometido. ➢ Fraturas expostas em crianças: São lesões ósseas em crianças; ➢ -As crianças estão em constante crescimento seja ele longitudinal ou transversal e estruturas importantes são perioteo e cartilagem de crescimento. ➢ LESÕES FISÁRIAS: são as típicas da criança e esta na cartilagem de crescimento e ocorre nas epífises dos ossos longos. São divididas em 5 graus: 1(lesão normal na cart de crescimento) 2(destacamento do segmento proximal) 3(destacamento do segmento distal) 4 ( misto que acomete as proximidades distais e a 5 (a mais grave-compreensão da cart de crescimento) ➢ Remodelagem:mecanismo de compensação quando ocorre acometimentos por após a consolidação óssea ➢ Tratamento conservador : forma não cirúrgica ➢ Tratamento ortopédico imediato: Fraturas expostas, luxações articulares,graturas conj fêmur e crânio e frat ipsilaterais; ➢ Sindrome compartimental;
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