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Sistemas de Informação Empresariais na Era do Conhecimento 9

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55. que dá sentido ao termo ‘memória’ é justamente a possibilidade de resgate histórico propiciado pela MO e também o armazenamento e disponibilização do conhecimento registrado produzido pela empresa. Não existe futuro pra uma organização que não tem passado, é a MO levou a empresa ao statu quo e irá norteá-la no futuro. Isso fica bastante claro ao analisar as campanhas de marketing de algumas destas [empresas] nas quais o seu tempo de vida (conhecimento acumulado) e sua experiência no mercado (conhecimento aplicado), como por exemplo, a Fundação Visconde de Cairu em Salvador em seu website mostra isso no campo ‘História’ onde traz um breve histórico da criação e principais acontecimentos ao longo dos seus 103 anos de existência, isso já visto no seu slogan “Uma nova faculdade com 103 anos de experiência” destacado a baixo (Figura 14) Slogan Figura 14 – Memória da FVC (Salvador) Fonte: Fundação Visconde de Cairu
56. Vale salientar que ao implantar mecanismo de GC e MO é preciso pensar também em Unidades de Gestão da Informação e Conhecimento (UGIC) como Bibliotecas Corporativas (BC) e Memória Técnicos (MT). Pode-se dizer que cada unidade representa um papel na estrutura da organização, a BC está mais ligada ao plano da GC enquanto que a MT armazena documentos comprobatórios e de valor histórico, ou seja, a MO. 8.1 BIBLIOTECAS CORPORATIVAS Organizar, tratar e disseminar informações para gerar novos conhecimentos é função de toda e qualquer biblioteca, independente se pública, escolar, especializada ou universitária. E para as bibliotecas corporativas não é diferente - o que muda de um tipo de biblioteca para outra são seus clientes/usuários e a cultura organizacional de onde a UGIC está inserida. Segundo Marinho (2008) “O conceito de biblioteca corporativa vai muito além de ser um depósito de documentos - ela atua de forma decisiva em muitos casos, pois é nela que o conhecimento da empresa está sendo gerido.” Sendo assim a BC às vezes pode parecer uma biblioteca universitária, mas possui muitas outras especificidades, assim, considera-se o funcionário como um negócio, uma atividade e um cliente e isto fica bastante evidente quando se trata de uma UC, cujos clientes/usuários são os ativos da empresa (clientes internos). A BC deve transmitir através de seus produtos e serviços a Missão, a Visão, os Valores e Objetivos da organização na qual ela está inserida, dando suporte a P&D&I e também à formação e capacitação da força de trabalho. Além disso, a BC pode incentivar o desenvolvimento cultural dos ativos da empresa. E como nem toda a informação disponível está registrada em livros, é preciso olhar para as Bases de Dados disponíveis na internet, periódicos eletrônicos, outras bibliotecas e centros de documentação, cotações, informação digital entre outras fontes de informação.
57. 8.2 MEMÓRIA TÉCNICA Neste trabalho MT se refere a um tipo arquivo especializado já em 3ª Idade, isto é, arquivo permanente, não sendo considerados os arquivos correntes e intermediários. Segundo Rios e Araújo (200-?) Os arquivos empresariais são locais de armazenamento do acervo documental da empresa, que envolvem todo um processo material e intelectual capaz de organizar os documentos, assim proporcionando um suporte a toda a administração e a preservação do histórico da empresa. É importante salientar, que para realizar-se uma organização eficaz de uma MT é extremamente importante o conhecimento da estrutura, funcionamento e ramo de atuação da empresa para um suporte e controle da ação administrativa. A MT possui grande importância para a preservação da MO, que trazem algumas reflexões: a) o que é essencial para a empresa? b) o que faz a empresa existir? c) o que é insubstituível? d) o que define a empresa? Baseado no exposto acima se percebe que para uma plena GC é preciso que a organização mantenha seus princípios, valores, mas que sempre reveja suas metas e objetivos como forma de aprimoramento. Esses princípios devem ser mantidos mesmo com a troca de comando. A memória de uma organização, isto é, o conhecimento de seus ativos em um momento anterior, é o bem maior de uma organização, um diferencial no mercado e uma fonte de inspiração para ações futuras, tudo isso baseado em informações.
58. 9 ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO ORIENTADA AO CLIENTE NO SI Foi o arquiteto Wurman, quem cunhou a expressão arquitetura de informação nos anos 1960. O Arquiteto da Informação seria o indivíduo com a missão de organizar padrões dos dados e de transformar o que é complexo em algo mais claro. Os sistemas de informação possuem uma característica em comum e que justifica todo o trabalho de Arquitetura de Informação: localizar informação em um espaço organizado é mais fácil que em um espaço desorganizado (REIS, 2007). Como foi conceituada anteriormente um SI é a ferramenta que busca, coleta e processa dados para transformá-los em informação. Vale lembrar esse conceito por que as empresas estão sempre criando produtos e serviços orientados às necessidades do cliente/usuário. Por isso muitas empresas utilizam o website como forma de interação cliente-organização para coleta de dados e criar produtos personalizados e serviços diferenciados a cada perfil de usuário. Com a globalização, os clientes passaram a ser cada vez mais exigentes, obrigando as empresas a se adequarem e produzirem com um grau de qualidade que satisfaça as expectativas deste [o cliente]. Para isso o website precisa estar acessível e as informações organizadas, (um website empresarial não irá apenas coletar informações, mas, sobretudo disponibilizá-las). A Arquitetura de Informação não se preocupa apenas com a organização da informação, mas também com a sua apresentação. Ela cria no website um ambiente de informação por onde o usuário pode se mover (navegar) para, como em uma biblioteca, encontrar as informações que precisa de forma organizada. (REIS, 2007 p. 63) E a área responsável por essa modelagem de interface e arquitetura orientada ao cliente/usuário é a que chamamos Arquitetura da Informação (AI). Reis (2007) lembra que em 1994, Louis Rosenfeld e Peter Morville, ambos com formação acadêmica em Biblioteconomia e Ciência da Informação, tornaram-se sócios e fundaram a Argus Associates, primeira empresa dedicada a
59. Arquitetura de Informação na Web. A Argus logo foi seguida por outras empresas especializadas em projetos de websites como a Sapient, Scient, Viant, Agency.com, IXL, marchFIRST, Rare Medium, Zefer, Luminant e Razorfish. Todas elas adotaram formalmente a Arquitetura de Informação como uma disciplina necessária para a execução de seus projetos e relacionamento com clientes e coleta de dados destes. Mas é importante não confundir AI com webdesign, este último cria interfaces orientadas ao produto ou serviço de uma empresa, já a Arquitetura de Informação é responsável por definir a estrutura, que organiza as informações sobre o qual todas as demais informações e conteúdos irão se apoiar. Wurman em 1976 propõe a criação dessa nova disciplina que tem por objetivo permitir a organização da informação e a assimilação e usabilidade mais facilitadas para os clientes/usuários. As organizações perceberam a importância de explorar os recursos web para o desenvolvimento de suas estratégias e ampliação de mercado. A internet é uma importante ferramenta que as impulsionou e as suas oportunidades de negócios. Usuários da População Adoção da # Pais Fonte Internet (milhões) ( milhões) Internet 1 United States 209 299 70 % Nielsen//NR 2 China 123 1.306 9% CNNIC 3 Japan 86 128 67 % eTForecasts 4 Germany 51 83 61 % C.I.Almanac 5 India 40 1.112 4% C.I.Almanac 6 United Kingdom 38 60 63 % ITU 7 Korea (South) 34 51 67 % eTForecast 8 Italy 31 59 52 % ITU 9 France 30 61 48 % Nielsen//NR 10 Brazil 30 188 16 % eTForecasts TOP 20 Countries 836 4.064 19.9 % IWS Total World - Users 1,076 6,499 15.7 % IWS Quadro 4 - Países com maior Número de Internautas Fonte: http://www.internetworldstats.com e institutos diversos
60. Inclusive as empresas brasileiras estão voltando-se para o eCommerce(Comércio eletrônico) e para arquiteturas centradas no cliente. O Brasil, segundo dados do Internet World Stats (IWS) (quadro 4), é o 10º país em número de internautas, com cerca de 30 milhões, uma parcela bem significativa da população. Com o comércio eletrônico, a abrangência dos serviços e produtos ultrapassa as barreiras lingüísticas, geográficas e temporais. É possível adquirir um produto que está no outro lado do mundo e o cliente recebê-lo em sua casa em apenas 48 horas. Bancos de dados de clientes podem ser atualizados em tempo real e pedidos despachados imediatamente. Tudo isso graças aos sistemas de informação e a arquitetura de informação. A explosão da informação causa um visível desconforto na maioria das pessoas. Bombardeada por incontáveis notícias, artigos, e- mails, relatórios, filmes e websites a mente humana não consegue absorver toda a informação necessária à sobrevivência do trabalhador moderno. (REIS, 2007, p.26) Conforme citado acima a grande quantidade de informação pode causar desconforto e ainda atrapalhar a tomada de decisão no SI, porém a Arquitetura de Informação se utiliza de critérios de usabilidade e ergonomia para que esta gama de informações torne-se utilitária e que tanto o cliente quanto o tomador de decisão não se percam nesse universo informacional. Tão complexo quanto à falta de informação é o excesso desta. Uma Arquitetura de Informação centrada no cliente/usuário permite a captação de dados e informações para o SI através de um website por exemplo. O desenho da interface de um website de uma empresa permite a ligação entre a linguagem do computador e a humana (interação humano-computador) e é também um importante canal de marketing centrado no cliente. 9.1 BENEFÍCIOS DA ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO ORIENTADA AO CLIENTE A Arquitetura de Informação traz benefícios para o SI, lucro para organização e, principalmente, satisfação para o cliente/usuário da informação entre eles, pode-se citar:

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