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Pré natal resumo

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Pré-natal:
Diagnóstico de gravidez e Acolhimento: Ana, 26 anos, procura a ESF Atenas com queixa de atraso menstrual há mais de 15 dias, associado a náuseas e vômitos, principalmente pela manhã. Refere não faz uso de nenhum método contraceptivo. Teste rápido de gravidez de Ana pode ser realizado na UBS, é o TIG: teste imunológico de gravidez 
Exames que identificam a gravidez: Exame de sangue Beta HCG ; Exame ultrassonográfico que vê as estruturas formadas, a partir de 6 a 8 semanas tem batimentos cardiofetais; transvaginal, Exame clínico; TIG: teste imunológico de gravidez que é o teste rápido feito na UBS: se for um atraso menstrual igual ou superior a 15 dias pois se não pode dar um falso negativo, detecta hormônio beta HCG na urina: hormônio gonadotrofina coriónico humano importante para a manutenção do corpo lúteo no útero, tem seu pico em torno de 60 a 90 dias e depois cai, positivo acima de 25 e quantitativo: mostra a qnt de hormônio, acompanha a gestação, se for gemelar vem bem mais alto, já suspeita, em abortos o Beta HCG pode ficar presente ainda, em casos de disfunção hormonal, tumor, gravidez ectópica inviável, gravidez animbrionária, gravidez molar ou mola hidatiforme: tumor benigno, pode não ter embrião, e quando tem embrião é inviável, doença trofoblástica da gestação (falso positivo que não tem embrião), fazer medida da altura uterina, verificar batimentos cardiofetais a partir de 12 semanas com o SONAR é possível identificar a gestação clinicamente, tem o PINAR também de 18 a 20 semanas (arcaico)
Sinais e sintomas de presunção de gravidez: aquilo que é inespecífico, náuseas e vômitos, sialorréia: salivação excessiva, alterações do apetite, aversão a certos odores, lipotimia e tonteiras, polaciúria, nictúria, sonolência e alterações psíquicas variáveis na dependência de a gestação ser desejada ou não, melasma facial, linha nigra: (linha escura que pode aparecer na barriga de mulheres grávidas devido ao aumento do abdômen, para acomodar melhor o bebê o o útero aumentado, e às alterações hormonais típicas da gravidez e estimula a produzir melanina, quanto mais volume abdominal aumenta ela fica maior e em torno de 12 semanas pós-parto ela some). Sintoma: percepção do paciente, Sinal: médico que identifica por exame clínico
Sintomas e sinais de probabilidade: ), aumento do volume abdominal, atraso menstrual, aumento do volume uterino, alterações da forma em que o útero se torna globoso (sinal de noblébudin), diminuição da consistência do istmo (sinal de hegar), diminuição da consistência do colo (sinal de goodel), aumento da vascularização da vagina, do colo e do vestíbulo vulvar (sinal de jacquemier-kluge), sinal de hunter (aréola mamária secundária) pode aumentar e mudar de cor, pode fazer exame ginecológico
Sinais de certeza: diagnóstico laboratorial, ausculta fetal , palpação de partes fetais no abdome materno é também exclusivo da gestação, movimentação fetal, batimentos cardiofetais, ultrassonagrafia
Fluxograma do Pré-natal: diagnóstico da gravidez > acolhimento e estratificação de risco da gestante
Acolhimento e estratificação de risco gestacional:10 passos para o pré-natal de qualidade: 
1-captação precoce pela APS, 
2- garantia de recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários À atenção pré-natal, 
3- garantia de solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal, 
4- escuta ativa da gestante e de seus acompanhantes, 
5- transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário, 
6- pré-natal do parceiro, 
7-acesso a unidade de referência especializada, caso seja necessário, 
8-estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do plano de parto, 
9-toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar a luz, vinculação 
10-as mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal
Importância da estratificação de risco gestacional: 
- Padronizar o cuidado do pré-natal de risco habitual, risco intermediário e alto risco nas diretrizes clínicas, definindo o mínimo de cuidado a ser garantido em todos os serviços.
 - Definir os pontos de atenção da RAS, com as respectivas competências no cuidado; 
- Definir e dimensionar os serviços logísticos e de apoio necessários para o cuidado;
- Vincular a gestante aos serviços certos para o pré-natal e parto de risco habitual ou alto risco; 
- Organizar a agenda de atendimentos da APS e da AAE. 
- Evitar “a suboferta de cuidados necessários a pessoas de maior risco e/ou sobreoferta de cuidados desnecessários a pessoas de menor risco”
A estratificação de risco gestacional é definida a partir de fatores de risco, sendo agrupada de acordo com: • Condições individuais e socioeconômicas e familiares. ; • História reprodutiva anterior. ; • Condições e intercorrências, clínicas ou obstétricas, na gestação atual.
Fatores determinantes sociais da gestação:
RISCO HABITUAL : Classificação SES/MG:
- Características individuais e condições sociodemográficas favoráveis: Idade entre 16 e 34 anos; aceitação da gestação; 
- História reprodutiva anterior: intervalo interpartal maior que 2 anos; 
- Ausência de intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez anterior e/ou na atual. 
* Ausência de critérios que determinem a caracterização nos outro estratos de risco gestacional.
RISCO INTERMEDIÁRIO: Fatores de risco que permitem a realização do Pré-Natal na UBS/APS . Classificação SES/MG:
Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis: 
- Idade menor que 15 e maior que 35 anos; 
- Ocupação; 
- Mulher em situação de violência; 
- Situação conjugal insegura ou não aceitação da gestação; 
- Baixa escolaridade (< 5 anos);
- Tabagismo sem comprometimento do crescimento fetal (ativo e passivo);
 - Altura menor que 1,45 m; 
- IMC < 19 OU > 30 kg/m2 (IMC ≥ 40kg/m2)
• Uso de drogas lícitas e ilícitas sem comprometimento do crescimento fetal
- Transtorno depressivo ou de ansiedade leve; 
- Gestante em situação de rua ou em comunidades indígenas ou quilombola; 
- Mulher de raça negra; 
- Outras condições de saúde de menor complexidade;
História reprodutiva anterior: 
- Alteração do crescimento fetal ou malformação; 
- Nuliparidade e multiparidade (5 ou + partos); 
- Cirurgia uterina anterior recente (exceto incisão clássica/corporal/longitudinal);
- Cesárea prévia (02 ou mais); 
- Intervalo interpartal ( < 2 anos ou > 5 anos); 
- Síndrome hemorrágica ou hipertensiva – sem gravidade;
 - DM gestacional.
Intercorrências clínicas/obstétricas na gravidez atual: 
- Infecção urinária (1 ou 2 ocorrências) ou 1 episódio de pielonefrite; 
- Outras patologias não classificadas como de alto risco; 
- Ganho de peso inadequado; 
- Sífilis na gestação; 
- Suspeita/confirmação de Dengue, Zika ou Chikungunya.
ALTO RISCO : Classificação SES/MG:
Características individuais e condições sociodemográficas: 
- Dependência ou uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas; 
- Agravos nutricionais e alimentares.
Condições clínicas prévias: 
- Doença psiquiátrica com acompanhamento especializado - grave; 
- HAS, TVP ou TEP, Cardiopatia/IAM; 
- Doenças genéticas maternas; 
- Pneumopatia, nefropatia, endocrinopatia, hematopatia, neuropatia e ginecopatia GRAVES;
-Doenças autoimune; 
- Câncer ginecológicos ou invasores ou com possibilidade de repercussão na gestação;
 - Transplantes; 
- Cirurgia bariátrica; 
- Diabetes mellitus 1 e 2.
História reprodutiva anterior: 
- Morte perinatal explicada e inexplicada; 
- Abortamento habitual; 
- História prévia de insuficiência cervical/ incompetência istmo-cervical. 
- Infertilidade; 
- Isoimunização em gestação anterior;
-Prematuridade; 
- Cesariana previa com incisão clássica/corporal/longitudinal (traz como risco intermediário); 
- Acretismo placentário; 
- Síndrome hemorrágica ou hipertensiva com evolução desfavorável - síndrome HELLP.
Intercorrências clínicas/obstétricas na gestação atual: 
- Infecção urináriade repetição (maior ou igual a 3 ou maior ou igual a 2 com pielonefrite); 
- Doença psiquiátrica acompanhada por especialista;
 - HAS na gestação ou pré-eclampsia; 
- Gestação múltipla; 
- Gestação resultante de estupro;
- DMG; 
- Doenças infecciosas ou lesões extensas em genitais; 
- Desvio quadro desenvolvimento uterino ou alterações líquido amniótico; 
- Suspeita atual de insuficiência cervical / istmo-cervical; 
- Anemia (Hb
- Hemorragias da gestação; 
- Acretismo placentário ou placenta prévia sangrante; 
- Colestase gestacional (prurido gestacional ou icterícia persistente); 
- Má formação ou arritmia fetal ou Isoimunização Rh; 
- Qualquer patologia clínica que repercuta na gestação ou necessite de acompanhamento clínico especializado ou outras condições de saúde de maior complexidade.
Alto risco com situações especiais: 
- Gestação múltipla monicoriônica 
- Isoimunização Rh em gestação anterior 
- Malformação fetal ou arritmia cardíaca fetal 
- Diagnóstico de HIV/AIDS 
- Transplantes
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
- Síndrome hemorrágica; 
- Sinais e sintomas de abortamento; 
- Crise hipertensiva (PAS >159 ou PAD >109), escotomas visuais, diplopia, cefaleia, epigastralgia, dor no hipocôndrio direito e confusão mental; 
- Sinais/diagnóstico de eclampsia; 
- Sífilis com alergia a penicilina ou suspeita de neurossífilis;
- Sinais/diagnóstico pielonefrite, corioamnionite ou qualquer infecção de tratamento hospitalar; 
- Anidrâmio ou Polidrâmio; 
- Anemia (Hb <6 ou sintomática);
- Ruptura prematura de membrana;
- Trabalho parto prematuro;
- Hipertonia uterina;
- IG > 41 semanas;
- Dor abdominal intensa/abdome agudo em gestante;
- Suspeita TVP;
- Vitalidade fetal alterada;
- Vômitos – sem resposta tto ambulatorial (Hiperemese gravídica);
- Vômitos inexplicáveis com IG > 20 semanas;
- Doença trofoblástica gestacional - ultrassom;
- Outras condições agudas/urgências clínicas.
FLUXO DE ATENDIMENTO NA REDE DE ATENÇÃO – FLUXO pg. 22
RISCO HABITUAL ou RISCO INTERMEDIÁRIO - fatores de risco que permitem a realização do pré-natal na UBS . Pré-natal: UBS e Parto: Maternidade de Risco Habitual
ALTO RISCO 
Pré-natal: Unidade Básica de Saúde + Serviço de referência 
Parto: Maternidade de alto risco
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
MAPEAMENTO DE CUIDADO PRÉ-NATAL:
IDENTIFICAÇÃO E CADASTRO 
Situação ideal: imediatamente após a confirmação da gestação. 
Situação mínima: no primeiro trimestre de gestação.
PRIMEIRA CONSULTA (ENFERMEIRO) 
Prazo máximo: 24 horas após o cadastro/diagnóstico de gravidez
- Avaliação clínico-obstétrica;
- Cálculo inicial da DPP pela DUM;
- Estratificação do risco gestacional;
- Avaliação do calendário vacinal;
- Solicitação de exames complementares;
- Preenchimento e entrega do Cartão da Gestante;
- Vinculação à maternidade;
- Orientação e esclarecimento de dúvidas;
- Agendamento do retorno
SEGUNDA CONSULTA (MÉDICO) 
Prazo máximo: Um mês após a primeira consulta.
- Avaliação clínico-obstétrica;
- Confirmação da idade gestacional;
- Análise dos resultados de exames complementares;
- Estratificação do risco gestacional;
- Avaliação do calendário vacinal;
- Definição do Plano de Cuidado;
- Preenchimento do Cartão da Gestante;
- Agendamento do retorno.
CONSULTAS SUBSEQUENTES 
- Avaliação clínico-obstétrica; 
- Confirmação da idade gestacional; 
- Estratificação do risco gestacional; 
- Preenchimento do Cartão da Gestante;
- Reavaliação do Plano de Cuidado; 
- Revisão da vinculação à maternidade, de acordo com a estratificação de risco; 
- Agendamento do retorno
RISCO HABITUAL ou RISCO INTERMEDIÁRIO - fatores de risco que permitem a realização do pré-natal na UBS -Consulta mensal até 28 semanas; Quinzenal até 36 semanas; Semanal até o nascimento
ALTO RISCO
- UBS, ESF, e Promai: programa materno infantil
CONSULTA ODONTOLÓGICA:
Prazo máximo: um mês após a primeira consulta
Caso Joana: -O intervalo entre as consultas não deverá ser superior a 4 semanas. -NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ-NATAL!
EXAMES COMPLEMENTARES:
1º, 2º e 3º trimestre, 1ª,2ª e 3ª fases: 
- Hemograma (1/2);
- Grupo sanguíneo;
- Fator Rh;
- Coombs indireto;
- Teste rápido para sífilis (1ª escolha);
- VDRL (2ª escolha) (1/3);
- Glicemia jejum (1/2)
- Urina-rotina (1/2);
- Urocultura c/ antibiograma;
- Teste rápido para HIV (1ª escolha);
- Anti-HIV (2ª escolha) (1/2);
- Toxoplasmose IgM e IgG (1/3);
- Colpocitologia oncótica;
- Hepatite B (HBs Ag);
- Eletroforese de Hb, segundo protocolo;
- Proteinúria (de fita), segundo protocolo;
- Teste de tolerância à glicose;
- Pesquisa Streptococcus B, segundo o protocolo (35 a 37 semanas).
ULTRASSOM OBSTÉTRICO 
Situação ideal: entre 11 e 13 semanas e entre 18 e 22 semanas. 
Situação mínima: entre 18 e 22 semanas.
SULFATO FERROSO: A suplementação de ferro reduz em 70% o risco de anemia materna na gestação a termo > Período: a partir da 20ª semana até o parto; Suplementação deve ser mantida no pós parto por 3 meses.
ÁCIDO FÓLICO: Tem forte efeito protetor contra defeitos abertos do tubo neural > Período: 1 mês antes da gravidez até a 12ª semana gestacional.
VACINAÇÃO: A depender da situação vacinal anterior: - Hepatite B - Dupla Adulto (dT). Demais vacinas que DEVEM ser administradas: - dTpa – Influenza
Sinais de alerta:
● Pressão arterial elevada (PAS ≥140mmHg ou PAD ≥90mmHg)
● Fortes dores de cabeça, visão embaralhada, ou enxergando
estrelinhas
● Ausência de movimento fetal por mais de 12 horas
● Corrimento vaginal escuro (marrom ou preto)
● Inchaço nos pés, pernas e no rosto, principalmente ao acordar
● Dor ou ardor ao urinar
● Sangramento ou perda de líquido pela vagina, mesmo sem dor
● Contrações fortes, dolorosas e frequentes
● Febre de origem não conhecida
VISITAS À MATERNIDADE:
GRUPO DE GESTANTES:
VISITA DOMICILIAR:
CADERNETA DA GESTANTE:

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