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1: Situação problema: Como cada um dos filósofos modernos abordados no Módulo 1 do tema 1 Maquiavel, Hobbes, Rousseau, Locke e Montesquieu conceberam de forma diversa a genealogia, o papel e as funções do Estado? Para Maquiavel, a política era uma única coisa: conquistar e manter o poder ou a autoridade. Com base neste princípio, Maquiavel descreveu no Príncipe única e simplesmente os meios pelos quais alguns indivíduos tentaram conquistar o poder e mantê-lo. A maioria dos exemplos que deu são falhanços. De fato, o livro está cheio de momentos intensos, já que a qualquer momento, se um governante não calculou bem uma determinada ação, o poder e a autoridade que cultivou tão assiduamente fogem-lhe de um momento para o outro. O mundo social e político do Príncipe é completamente imprevisível, sendo que só a mente mais calculista pode superar esta volatilidade. Hobbes sempre mostrou grande interesse pelos problemas sociais, sendo fiel defensor do despotismo político. Hobbes analisa a natureza humana dentro da sua teoria hipotética sobre o prisma realista. Ele não estuda a essência dos homens, mas sim, as condições objetivas dos homens no seu estado natural. Para Rousseau, a soberania reside no povo. O homem era, para esse filósofo, um ser desconfiado. Em sua descrição do Contrato Social, afirmava que este tinha a finalidade de organizar os indivíduos, após a passagem de seu estado de natureza. Postulava que “encontrar uma forma de associação que defenda e proteja, com toda a força comum, as pessoas e os bens de cada associado, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece, contudo, a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes”. Locke rejeitava a doutrina das idéias inatas e afirmava que todas as nossas idéias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos. Montesquieu, é considerado um dos grandes filósofos do iluminismo. Sua visão política e ideias: - Era contra o absolutismo (forma de governo que concentrava todo poder do país nas mãos do rei); - Fez várias críticas ao clero católico, principalmente, sobre seu poder e interferência política; - Defendia aspectos democráticos de governo e o respeito às leis; - Defendia a divisão do poder em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. 2: Atividade Autônoma Aura: Questão 1: A - mais tradicional, o Estado se constituiria como uma forma específica de controle/gestão, de exercício de poder. 3: Atividade Autônoma Aura: Questão 2: D - contratualistas têm como principais representantes Hobbes, Locke e Rousseau. 4: Situação problema: Com base nessa problematização e a partir do estudo dos Módulos 2 e 3 do Tema 1 Formação do Estado-nação, o que significa a invenção das tradições? É um conjunto de práticas que tem o intuito de criar valores e comportamentos através da repetição, enfraquecendo e acabando com antigas tradições. 5: Questão 1 Para o reconhecimento do Estado perfeito se faz necessário a presença de três elementos constitutivos. Assinale a alternativa correta sobre os elementos essenciais do Estado: B- Povo, território e soberania 6: Questão 2 A soberania se constitui em elemento essencial para a existência e o reconhecimento de um estado, assinale a alternativa que melhor expressa esse conceito: DA ordem jurídica vigente, nos limites territoriais do Estado é a mais eficaz, uma vez que ela não é dotada de Soberania, não dependendo dela a aplicação de normas jurídicas. Fontes: https://allanbarattieri.jusbrasil.com.br/artigos/111915348/pensamentos-de-maquiavel-hobbes-locke-montesquieu-e-rousseau file:///C:/Users/freda/Downloads/3354-10374-2-PB.pdf Questões 01, 02, 03 e 04 a) do livro “O Renascimento”: 1. A Baixa Idade Média caracterizou-se por um período de profundas mudanças estruturais em nível político, econômico e social. Aponte as principais diretrizes desse período de mudança. Baixa Idade foi uma das fases da Idade Média e correspondeu ao período iniciado no século XI e encerrado no século XV. Nela houve inúmeras mudanças para o continente europeu: a população cresceu, as cidades e o comércio renasceram, e isso resultou em transformações na forma como a sociedade europeia organizava-se. As mudanças da Baixa Idade Média levaram ao fim do feudalismo e à centralização do poder real. A sociedade na Baixa Idade Média era estamental, ou seja, era dividida em classes sociais muito bem definidas e que tinham pouquíssimas chances de mobilidade social, uma vez que o valor dos nobres era atribuído pelo sangue, por sua descendência, e esse era o fator da origem e manutenção de toda sua riqueza. Os três grupos que formavam a sociedade medieval eram: · Nobres: aqui se incluem tanto nobres que possuíam sua propriedade (feudo), quanto os que se dedicavam à guerra, os cavaleiros; · Clero: membros da Igreja Católica; · Camponeses: trabalhadores presos à terra em que serviam aos senhores feudais. A Baixa Idade Média, porém, presenciou alguma modificação nessa organização social. O crescimento das cidades esteve por trás dessas mudanças devido ao surgimento de novos ofícios por toda a Europa Ocidental. Baixa Idade Média ficou marcada pelo crescimento das cidades. A Europa ainda era majoritariamente rural e dependente da agricultura. A agricultura europeia passou por melhorias a partir do século XI, quando os europeus começaram a utilizar animais de tração e a charrua para o arado do solo. Além disso, eles iniciaram um sistema de rotatividade trienal, que garantia a fertilidade do solo. Esses fatores melhoraram a produtividade dessa atividade econômica na época. Do século X ao século XIII, a Europa também sofreu um aumento na temperatura média. Isso possibilitou melhores colheitas, mas também a ampliação das terras cultivadas. O aumento da produtividade permitiu os feudos a terem um pequeno excedente agrícola, que passou a ser comercializado. Esse renascimento do comércio, que se deu primeiramente a partir desse excedente, expandiu o leque de mercadorias disponíveis, obtendo-se mercadorias de luxo oriundas do Oriente. A princípio itinerante, o comércio consolidou-se e as feiras temporárias tornaram-se fixas nos arredores das cidades, conhecidos como burgos, locais em que se encontravam os burgueses. Isso reforçou o crescimento das cidades, um processo que já estava em curso. As cidades em crescimento possibilitaram o aumento dos ofícios e novas formas de sobrevivência. A economia agora se diversificava, e os trabalhadores poderiam sobreviver do comércio e do artesanato, se assim preferissem. Na política, a Europa também sofreu grandes mudanças. No final do século XIII, a relação entre feudalismo e vassalagem perdeu sua força, e a Europa presenciou um processo de fortalecimento da posição do rei e o surgimento de um aparato burocrático que deu origem ao Estado Nacional. Esse fortalecimento aconteceu em alguns locais da Europa Ocidental, e os casos mais simbólicos deram-se na Inglaterra e, principalmente, na França. No caso francês, os reis da Dinastia Capetíngia (ou dinastia dos Capetos) firmaram-se no poder a partir do século X e, pouco a pouco, combateram os privilégios da nobreza, tomando-lhes as terras. Após o processo de unificação jurídica com a aplicação de uma lei sobre todo o reino, houve a transformação do poder do rei em lei, de fato. O caso inglês foi um pouco diferente, porque, após um processo inicial de consolidação da figura real a partir da chegada dos normandos na região no século XI, uma crise política no século XIII estabeleceu mecanismos que deram origem ao Parlamento, que, por sua vez, começou a agir como moderador do poder do rei. 2. o que foi a crise do século XIV e como se pode relacioná-la com o período subseqüente (século XV), em que há um desenvolvimento econômico (Revolução Comercial), político (formação das monarquias nacionais), social (fortalecimento da burguesia) e cultural (Renascimento)? Na crise do século XIV ocorreram vários acontecimentos que fizeram a Europa passarpor intensas transformações. Os laços feudais se enfraqueceram e, consequentemente, as relações sociais se transformaram. A economia ganhou novas dinâmicas, enquanto na política o poder real começou a se fortalecer e a se centralizar. A crise do século XIV marcou o fim do feudalismo, permitindo que o mercantilismo e o absolutismo começassem a se estabelecer. Por fim, novas classes começaram a surgir, com destaque para a burguesia. 3. De que forma os interesses da burguesia, filiada às grandes casas comerciais, e dos monarcas se estreitaram originando o processo de formação dos Estados nacionais (século XV)? Com a grande expansão do comércio, a monarquia nacional criaria a condição política indispensável à definição dos mercados. As casas comerciais possuíam uma enorme burocracia, que abrangia dimensões tanto nacionais como internacionais, graças às suas inúmeras agências, feitorias e entrepostos. Desenvolviam igualmente um sistema completo de contabilidade e de administração empresarial e financeira. O Estado seria transformado numa vasta empresa e ele próprio dominado por uma ou algumas casas financeiras. A unificação política significava padronização local e jurídica, e a formação do mercado nacional implicava a equiparação dos preços, dos salários, do ritmo da produção e das características dos produtos. 4. a) De que maneira o desenvolvimento do comércio e o do saber técnico-científico se relacionam? O momento histórico colocava em foco sobretudo a capacidade criativa da personalidade humana. O período é de grande inventividade técnica estimulada pelo desenvolvimento econômico e estimuladora desse desenvolvimento. Criam-se novas técnicas de exploração agrícola e mineral, de fundição e metalurgia, de construção naval e navegação; de armamentos e de guerra. É o momento da invenção da imprensa e de novos tipos de papel e de tintas. Graças a essas descobertas, o sistema comercial pôde ampliar-se, até atingir toda a extensão do globo terrestre. Globo que passou a ser rigorosamente mapeado e esquadrinhado por uma rede de coordenadas geométricas, destinada a garantir a segurança e a exatidão das viagens marítimas e o sucesso dos negócios dos mercadores europeus. O desenvolvimento do saber e o do comércio se reforçavam mutuamente.
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