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HISTOLOGIA DE TESTÍCULO E ESCROTO

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Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira – 90º Medicina Veterinária UFU 
Reprodução: Produção e secreção de espermatozoides, 
liberação de testosterona, secreção de fluidos para 
compor o sêmen e deposição de sêmen no trato genital 
feminino 
Transporte de urina: A uretra peniana possui função de 
excreção da urina. 
 
Testículos (são dois); 
Ductos genitais ou excretores; 
Glândulas acessórias: Vesículas seminais, próstata, 
glândulas bulbouretrais, 
Pênis. 
 
: 
Composto externamente por uma camada de pele e 
internamente por várias camadas, logo abaixo a pele 
escrotal está a túnica dartos (músculo liso), que é um 
dos 3 sistemas de termorregulação do testículo. Por 
ser músculo liso, a túnica dartos é involuntária 
(independe da vontade do animal pra se contrair): 
Quando a temperatura está baixa, está esfriando o 
testículo, a túnica dartos se contrai para aproximar o 
testículo do corpo, para assim manter o testículo mais 
aquecido (menor perda de calor); porém se a 
temperatura aumenta e a temperatura do testículo 
começa a se aproximar da temperatura do corpo do 
animal, a túnica dartos relaxa, o escroto aumenta de 
tamanho, para assim afastar o testículo do corpo e 
consequentemente faz com que aumente a perda de 
calor para o ambiente, diminuindo a temperatura do 
testículo. 
Internamente à túnica dartos está localizada a fáscia 
espermática externa e interna (fáscia muscular dos 
músculos tracionados do abdome que acabam sendo 
levados para o interior do escroto). 
Mais internamente está localizado o folheto parietal e 
visceral da túnica vaginal (quando o testículo migra 
para o escroto, ele leva peritônio junto também). 
A principal função do escroto é a termorregulação 
testicular, para que a espermatogênese ocorra de 
forma correta. 
Quando o testículo não desce para o escroto é chamado 
de criptorquidismo, esse fator pode ser bilateral ou 
unilateral, se o animal for bicriptorquidio ele será 
estéril, pois nenhum testículo vai conseguir realizar a 
espermatogênese devido a alta temperatura do 
abdome, que é imprópria para que a espermatogênese 
aconteça. 
A bolsa escrotal armazena e protege os testículos 
(Gônadas masculinas); possui músculo (cremáster) que 
controla a temperatura dos testículos. 
O controle da temperatura dos testículos é 
importante para a espermatogênese. 
 
Figura 1: Representação do sistema reprodutor masculino em 
humanos; Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
O músculo cremáster é um músculo localizado dentro 
do funículo espermático. 
Mecanismo presente nos machos, composto pela túnica 
Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira – 90º Medicina Veterinária UFU 
dartos (musculatura lisa): Contrai involuntariamente 
para aumentar a superfície de contato do escroto com 
o testículo, impedindo assim a perda de calor para o 
meio externo; Músculo Cremáster: Quando contrai 
involuntariamente, aproxima o testículo da cavidade 
abdominal, isso acontece quando o animal está em um 
meio frio, dai o hipotálamo percebe e faz com que esse 
músculo fique mais perto da cavidade abdominal e 
consequentemente diminui a perda de calor, pois os 
fatores externos (frio e calor) influenciam na 
espermatogênese; e Plexo Pampiniforme (artéria e veia 
testicular). Para a produção de espermatozoide, é 
necessário que o testículo esteja com cerca de 36°C. 
Características: muitos autores dizem que o testículo é 
uma glândula exócrina (algumas células do testículo, 
lançam substâncias que vão sair junto com o 
espermatozoide) e endócrina (secreta testosterona), 
contidas no escroto. 
Porção exócrina: secreta espermatozoides 
Porção endócrina: Células intersticiais de Leydig e 
Células de sustentação de Sertoli. 
 
Figura 2: Representação do testículo após ser retirado do interior do 
escroto; Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti 
Túnica albugínea: tecido conjuntivo que faz parte do 
testículo. 
Mediastino do testículo: parte mais espessa da túnica 
na lateral do testículo (em alguns animais apenas e 
humanos). 
Septos: Separa o testículo em lóbulos 
Túbulos seminíferos: Em cada lóbulo possui até 5-6 
túbulos seminíferos 
Túbulos retos: liga os túbulos seminíferos no mediastino 
(através da rede testicular) 
Rede do testicular: Mistura todos os espermatozoides 
de diferentes túbulos seminíferos, desemboca nos 
ductos. 
Ductos eferentes: Onde a rede testicular desemboca. 
Ducto epididimário: Onde os ductos eferentes 
desembocam, ele se enovela sobre si mesmo formando 
o epidídimo (órgão). 
Ducto deferente: sai pelo funículo espermático 
(desemboca na uretra peniana) 
 
Figura 3: Histologia dos testículos; Fonte: Slides disponibilizados 
pelo professor Marcelo Beletti. 
Túbulos seminíferos: Local onde corre a 
espermatogênese. 
 
Figura 4: Representação dos túbulos seminíferos; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
Quando o animal nasce ele não tem túbulo seminífero e 
sim cordão seminífero, formado principalmente de 
células de Sertoli e algumas espermatogônias. 
Túbulo ≠ Cordão: Túbulo possui lúmen e cordão não. 
Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira – 90º Medicina Veterinária UFU 
Quando o animal nasce, ele tem espermatogônias (2n) 
com alta capacidade mitótica 
 
Figura 5: Descrição e representação da espermatogênese; Fonte: 
Slides disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
A prófase I da meiose é supercomplexa e pode ser 
subdividida em cinco fases: Leptóteno, Zigóteno, 
Paquíteno (onde ocorre o crossing-over), Diplóteno e 
Diacinese. 
A prófase I na meiose ocorre em média em 30 dias. 
Já na mitose a prófase é menos complexa, é a super 
compactação de DNA, formando os cromossomos. 
 
Figura 6: Representação da espermatogênese; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
 
Figura 7: Histologia do testículo pré-púbere; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
Testículo pré-púbere: Antes da puberdade, não tem 
lúmen. 
 
Figura 8: Histologia de um Testículo já maduro; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
Testículo maduro: Possui túbulos seminíferos, ou seja, 
tem lúmen. 
ST: Túbulos seminíferos 
L: Células de Leydig 
 
Figura 9: a - cordão seminífero; b - túbulo seminífero; c - cordão 
seminífero; d - início da formação de túbulo seminífero; Fonte: 
Slides disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
 
Figura 10: Histologia dos túbulos seminíferos pós-púbere; Fonte: 
Slides disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti 
Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira – 90º Medicina Veterinária UFU 
Espermatogênese: processo de transformação de 
espermatogônias em espermatozoides. 
Espermiogênese Processo de transformação de 
espermátides em espermatozoides (final da 
espermatogênese). 
 
Figura 11: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 12: Histologia túbulos seminíferos; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
O Espermatócito 1 geralmente tem o dobro do volume do 
espermatócito 2. 
 
Figura 13: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 14: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 15: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 16: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 17: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira– 90º Medicina Veterinária UFU 
 
Figura 18: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 19: Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
A população de célula de Sertoli se estabelece antes da 
puberdade. 
A proliferação e a diferenciação das células de Sertoli 
se dão pelos hormônios FSH e T3. 
O número de células de Sertoli determina o tamanho do 
testículo e a magnitude da produção espermática. 
 
Nutrição e sustentação das células germinativas 
durante a migração até o lúmen do túbulo seminífero. 
Barreira hemato-testicular ou barreira de célula de 
Sertoli (junções de oclusão entre células de Sertoli 
adjacentes): Nem tudo que chega pela circulação nos 
vasos do interstício, entrará em contato com as células 
germinativas mais maduras; 
Produção de fluido testicular: Importante para o 
transporte dos espermatozoides; 
Produção do fator inibidor dos ductos de Müller: ductos 
embrionários que formam estruturas do trato 
reprodutor feminino; 
Produção de inibina: hormônio que participa da 
regulação hormonal da espermatogênese 
Fagocitose dos restos citoplasmáticos produzidos 
durante a espermiogênese. 
A célula de Sertoli faz a compartimentalização dos 
túbulos seminíferos; 
Tem receptores e é alvo de FSH: Quando o FSH se liga 
nos receptores da célula de Sertoli, ela produz ABP 
(proteína ligante de andrógeno) e Inibina. 
Para que a espermiogênese ocorra, faz se 
necessária uma alta concentração de testosterona 
no interior do túbulo seminífero, porém as células 
que produzem testosterona estão do lado de fora, 
no entanto, a testosterona possui livre passagem pela 
membrana das células (pois é um hormônio esteroide), 
ou sejam entra em todas as células, porém só faz efeito 
em células que possuam receptores para esse 
hormônio, então o ABP se liga a testosterona 
produzida no interstício para ser transportado 
diretamente para o interior do túbulo seminífero, se 
isso não acontecesse a testosterona estaria em 
maior concentração no interstício (onde é 
produzida) do que no interior do túbulo seminífero 
(onde é extremamente importante). 
Se bloquear a síntese de ABP, o animal fica estéril, ele 
não consegue realizar a espermiogênese de forma 
eficiente. 
 
 
 
Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira – 90º Medicina Veterinária UFU 
 
Figura 20: Representação esquemática da barreira hemato-
testicular; Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti. 
 
Figura 21: Histologia de túbulos seminíferos, em rosinha entre os 
túbulos é possível ver um acúmulo de células de Leydig; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
A principal função das células de Leydig é produzir 
testosterona. 
 
Figura 22: Representação esquemática da produção de 
testosterona; Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Lucas. 
 
O LH (produzido na hipófise) vem via sangue, chega no 
interstício do testículo e liga no receptor de LH (LHR), 
gerando uma cascata de reações, até que o colesterol 
que esteve no interior das células seja encaminhado 
para uma mitocôndria especial que as células 
produtoras de esteroides têm, essa mitocôndria possui 
função de produção de ATP e auxilia na produção de 
esteroides. 
 
 
Figura 23: Eventos da espermiogênese; Fonte: Slides 
disponibilizados pelo professor Marcelo Beletti. 
Dentro do acrossômio existem 3 principais enzimas, 
são elas: hialurionidase, neuroaminidase e acrosina. 
(servem para permeabilizar a zona pelúcida para que o 
espermatozoide consiga atravesses e fecundar o 
ovócito). 
Nunca o primeiro espermatozoide fecunda o ovócito, 
pois os primeiros se sacrificam para permeabilizar a 
zona pelúcida. 
 
A duração do processo espermatogênico é determinado 
geneticamente e varia de espécie para espécie: 
Por exemplo, no homem, a duração é de 64 dias. No 
macaco Rhesus é de 42 dias, no rato 51,6, no coelho 43,6 
dias e no cavalo 57 dias; 
Histologia e Embriologia Veterinária Allyne Silveira – 90º Medicina Veterinária UFU 
Nos machos, os espermatozoides são produzidos 
continuamente, diferentemente do que ocorre na 
fêmea, onde a produção de gametas é cíclica; 
Para manter o processo contínuo, a liberação de 
espermatozoides não acontece simultaneamente ao 
longo de toda a extensão do túbulo seminífero. 
 
 
Figura 24: Tabela mostrando a produção espermática de diferentes 
espécies; Fonte: Slides disponibilizados pelo professor Marcelo 
Beletti.

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