Buscar

recurso-ordinario-trabalhista (Estágio Supervisionado II) seção 4

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1º Vara do TRABALHO DE Uberlândia/MG
Processo nº 0010101-10.2021.5.03.0001
Patrulha Mineira Ltda, já qualificada nos autos do processo acima descrito, por seu advogado que esta subscreve, na Reclamação Trabalhista proposta por Antônio Queiroz, inconformado com a respeitável sentença de folhas ___, vem, tempestiva e respeitosamente á presença de Vossa Excelência, interpor RECURSO ORDINÁRIO com base no artigo 895, inciso I da CLT, de acordo com a razões em anexo, as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional da 3ª Região.
Segue comprovante do recolhimento das custas e depósito recursal.
Termos em que,
Pede deferimento.
Uberlândia/MG, 04 de Novembro de 2021
ASSINATURA DO ADVOGADO
OAB n.º
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: Patrulha Mineira Ltda
Recorrido:Antônio Queiros
Processo n.º: nº 0010101-10.2021.5.03.0001
Origem: 1º Vara do Trabalho de Uberlândia/MG
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
NOBRES JULGADORES
1 – Breves Considerações fáticas.
Ante o exposto for a movida uma ação trabalhista pelo reclamante suscitado nos autos em epígrafe, requerendo alguns pedidos não oferecidos contra a parte reclamada, segundo o qual tinha direito, entre eles receber salário por todo tempo que ficara afastado da empresa, elencando Limbo Jurídico Previdenciário como respectiva justificativa, ademais combater a pretensão da suspensão referente ao plano de saúde concedido em comum acordo; posteriormente requereu adicional de periculosidade fundamentando-se que exercia trabalho perigoso, todavia, função estabelecida como segurança na Empresa reclamada.
Avançando a parte Ativa pretendeu solicitar quanto ao Estado, justiça Gratuita pois sua remuneração chegava no montante de 2.000,00 reais mensais. Por fim demostrou condenar o polo passivo a pagar honorários Advocatícios impetrados sob o comando legal art. 791-A, Consolidação das Leis do Trabalho.
A Empresa figurada no polo passivo resolveu-se contestar toda alegação exposta pela reclamante em contestação trabalhista, exposto aspectos legais a que tem direito manifestando fundamentos rígidos condizentes.
Entretanto, a respeitável 1ºVara do Trabalho de Uberlândia/MG julgou a ação procedente favorecendo a parte autora, determinando a condenação da reclamada nos termos acima ajuizados, com base nos pedido autorais.
Sendo assim, a decisão proferida pelo âmbito ordinário: 1º Vara Trabalho de Uberlândia/MG, não deve vigorar, pelas razões, fundamentos a seguir circunstanciados tendo direito:
2 - CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO ORDINÁRIO.
A decisão proferida em primeiro grau trata-se de sentença, logo, considera-se correto ataca-la utilizando meio processual cabível, neste caso, Recurso Ordinário, nos termos previstos no artigo 895, inciso I, CLT. Cumpre ressaltar que, desde já, segue cópia das custas e depósito recursal obrigatoriamente recolhidas, ademais, o presente recurso mostra-se cabível sem quaisquer abormalidades, visto que, foi impetrado respeitando o prazo de 8 dias, seguindo redação legal art. 775 da CLT.
Outrossim cumprida a exigência material conceituada nos dispositivos consolidados, requer-se deferido atual recurso, tendo em vista, estar provada tempestividade deste.
3 – Limbo Jurídico Previdenciário.
Quanto ao Limbo Jurídico Previdenciário o recorrido alega estar impedido de retornar a Empresa, pois o Médico da empresa trouxe fundamentos para evitar qualquer retorno laboral, desde ficar provada a alta previdenciária, entretanto, não há desrespeito sequer, um dos argumentos possiveis a justificar tal recusa envolve o documento de próprio punho escrita pelo trabalhador, informando por absoluta liberalidade não voltar ao serviço perante pessoa jurídica.
Nas palavras seguintes:’’Eu, Antônio Queiroz, declaro para todos os fins de direito, que não me considero apto ao trabalho, por ainda apresentar muitas dores nas costas, razão pela qual não desejo retornar minhas atividades’’.
Podemos notar acima o desejo do recorrido não retornar as funções antes exercidas frente o recorrente. Prosseguindo a sentença deixou-se de considerar o testemunho do médico do trabalho, que afirmou, o reclamante estar inapto ao trabalho.
Sendo assim, requer a reforma da sentença e julga-la improcedente quanto ao pedido de limbo jurídico Previdenciário, obrigando o recorrente arcar com os salários desde todo aquele tempo quando teve alta previdenciária.
4 – Adicional de periculosidade
segundo a sentença o recorrido merece receber adicional de periculosidade, mormente , está exposto á violência física diariamente, exercendo funções de porteiro. Porém tal tese viola julgados decididos pelo TST no processo nº: 00011114-31.2019.5.18.0005. outros julgados:
RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO RÉU. LEI Nº 13.467/2017. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. VIGIA. ATIVIDADE NÃO ENQUADRADA NO ARTIGO 193, II, DA CLT. ADICIONAL INDEVIDO. JURISPRUDÊNCIA PACIFICADA NO ÂMBITO DESTA CORTE SUPERIOR. PRECEDENTE TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA A jurisprudência pacificada no âmbito desta Corte Superior é no sentido de não ser devido o adicional de periculosidade previsto no artigo 193, II, da CLT ao empregado que exerça a função de vigia, na medida em que tal função não se equipara à função de vigilante, regida pela Lei nº 7.102/1983, nem se amolda ao conceito de segurança patrimonial constante do Anexo 3 da NR 16 do MTE. Precedentes. Decisão regional que merece reforma. Recurso de revista conhecido e provido.
,(TST - RR - 11805-51.2017.5.15.0085, Relator: Ministro CLAUDIO MASCARENHAS BRANDAO, Data do Julgamento: 10/03/2021, Data da Publicação: 19/03/2021, 7ª Turma)
Requer a reforma da sentença que conferiu o adicional de periculosidade por sua improcedência, razão evidenciada entre vigia e vigilante, quiça, há diferença tornando a primeira mais próxima atividade feita pelo recorrido.
5 – Honorários Advocatícios
a Patrulha Mineira foi condenada ao adimplemento resultante dos honorários advocatícios sucumbênciais no montante de 10% resultante da condenação, apurado em liquidação de sentença. Ademais se respectivo recurso for deferido, e a reclamação julgada improcedente, não cabe quaisquer obrigação ao pagamento sucubencial.
Eventualmente requer alegada a inconstitucionalidade do dispositivo art. 791-A Da CLT, pois tramina no STF em ADI nº 5.766.
6 – Justiça Gratuita
quanto a concessão deste benefício não há incongruências, respeitando o reclamante exigências legais.
7- disposições finais.
Diante das argumentações acima expostas, requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário,com a consequente reforma da decisão, acolhendo na integralidade os pleitos acima mencionados e julgando improcedentes os pedidos da inicial.
Uberlândia/MG, 04 de Novembro de 2021
ASSINATURA DO ADVOGADO
OAB nº

Continue navegando