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GRINGA TXX A MAMA NORMAL O lóbulo é a unidade funcional da mama, o qual é sustentado por um estroma intralobular especializado. Nele, células epiteliais intraluminais produzem o leite durante a lactação e células mioepiteliais basais auxiliam na ejeção do leite e na sustentação da membrana basal. Os ductos são canais condutores, que levam o leite em direção ao mamilo. O tamanho da mama é determinado, principalmente, pelo estroma interlobular. Cada constituinte normal é uma possível fonte de lesões benignas e malignas da mama. CLÍNICA DAS DOENÇAS MAMÁRIAS Dentre os sinais e sintomas, poucos são graves a ponto de precisar de tratamento, sendo assim, a principal razão para investigar sua causa é avaliar a possibilidade de malignidade. - Dor (mastalgia/mastodinia): comum, muitas vezes relacionado à menstruação; a dor localizada em uma área específica é geralmente causada pela ruptura de um cisto ou por trauma no tecido adiposo (necrose gordurosa). Praticamente todas as massas dolorosas são benignas. - Inflamação: é rara e muitas vezes é causada por infecções, que só ocorrem com alguma frequência durante a lactação e amamentação. - Secreção mamilar: normal quando em pequeno volume e bilateral; as que indicam malignidade geralmente são unilaterais, espontâneas e sangrentas. - Granulosidade ou nodularidade difusa: são provocadas pelo tecido glandular normal; quando pronunciadas, os exames por imagem podem ajudar a determinar se uma massa discreta está presente. - Massas palpáveis: podem surgir de proliferação de células estromais ou de células epiteliais e geralmente são detectadas quando apresentam mais de 2 a 3 cm de tamanho. GRINGA TXX - Ginecomastia: é o único sintoma da mama comum nos homens; existe um aumento tanto do estroma quanto das células epiteliais, resultante de um desequilíbrio entre os estrogênios, que estimulam o tecido mamário, e os androgênios, os quais neutralizam esses efeitos. Independentemente da apresentação de sintomas, a probabilidade de malignidade aumenta com a idade. NEOPLASIAS DE ESTROMA Os dois tipos de estroma da mama, intralobular e interlobular, originam diferentes tipos de neoplasias. Os tumores derivados do estroma intralobular foram classificados de forma simples em fibroadenomas benignos e em tumores filoides mais celulares, que às vezes recidivam após sua excisão e raramente seguem um curso maligno. Morfologia Os tumores derivados do estroma intralobular são constituídos por células do estroma e células epiteliais (“bifásicos”), uma vez que a proliferação neoplásica de fibroblastos lobulares especializados também estimula a proliferação reativa de células epiteliais lobulares. À medida que os fibroblastos intralobulares proliferam, eles deslocam e distorcem as células epiteliais para que elas formem estruturas alongadas em forma de fenda em vez de ácinos redondos. - No fibroadenoma benigno, a massa tumoral possui bordas circunscritas e baixa celularidade; as mitoses são raras. - Nos tumores filoides as células do estroma tendem a superar as células epiteliais, resultando em nódulos bulbosos de células estromais proliferantes recobertas por epitélio, originando o padrão de crescimento característico, semelhante a folhas. Nos tumores filoides de alto grau, o epitélio pode ser escasso ou ausente, produzindo uma aparência sarcomatosa. As lesões de estroma interlobular são constituídas apenas por células mesenquimais (“monofásicas”) e incluem tumores benignos de tecidos moles encontrados em outras partes do corpo, como os hemangiomas e os lipomas. A única doença maligna derivada dessas células é o angiossarcoma, que pode surgir após radioterapia local. LESÕES EPITELIAIS BENIGNAS Seu principal significado clínico é a sua relação com o risco subsequente de desenvolvimento de câncer de mama. As mudanças benignas são subdivididas em três grupos, cada uma relacionada a um grau diferente de risco de câncer de mama: - Doença não-proliferativa: não associada ao aumento do risco de câncer de mama. Consiste em três alterações morfológicas principais: cistos, fibroses e adenoses. É denominada não-proliferativa porque as lesões contêm uma única camada de células epiteliais. GRINGA TXX - Doença proliferativa sem atipia: aumento modesto do risco de câncer de mama. Inclui a hiperplasia epitelial, a adenose esclerosante, a lesão esclerosante complexa e o papiloma. Cada uma delas está associada a diferentes graus de proliferação das células epiteliais. - Doença proliferativa com atipia: inclui os “pré-cânceres”, que estão associados a aumento modesto do risco de se desenvolver câncer de mama. Inclui a hiperplasia lobular atípica (HLA) e a hiperplasia ductal atípica (HDA). A HLA assemelha-se muito ao carcinoma lobular in situ e a HDA se parece bastante com o carcinoma ductal in situ, porém apresentam extensão mais limitada. As células da HDA apresentam aspecto uniforme e formam espaços acentuadamente demarcados ou pontes rígidas. CARCINOMA O carcinoma de mama é a doença maligna mais comum em mulheres em todo o mundo (excluindo-se o câncer de pele não melanoma) e causa a maioria das mortes por câncer em mulheres. Quase todas as doenças malignas da mama são adenocarcinomas (>95%). No sistema de classificação mais útil clinicamente, os cânceres de mama são divididos com base na expressão de receptores hormonais - receptor de estrogênio (RE) e receptor de progesterona (RP) - e a expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2), em três grandes grupos: - RE positivo (HER2-negativo, 50%-65% dos cânceres). - HER2 positivo (RE-positivo ou negativo, 10%-20% dos cânceres). - Triplo negativo (RE, RP e HER2 negativos, 10%-20% dos cânceres). Esses três grupos apresentam diferenças marcantes nas características do paciente, aspectos patológicos, resposta ao tratamento, padrões metastáticos, tempo de recidiva e desfecho. Dentro de cada grupo há subtipos histológicos adicionais, e alguns deles também possuem importância clínica. Epidemiologia e fatores de risco Idade e gênero - 75% das mulheres com câncer de mama têm mais de 50 anos de idade; a incidência em homens é de apenas 1%. História familiar de câncer de mama - o risco é maior para indivíduos com vários parentes de GRINGA TXX primeiro grau afetados por câncer de mama de início precoce. Fatores geográficos - o risco é significativamente maior nas Américas e na Europa do que na Ásia e na África. Raça/Etnia - a taxa mais alta de câncer de mama é em mulheres de ascendência européia. História reprodutiva - a idade precoce da menarca (<12 anos); a nuliparidade; a ausência de aleitamento materno; idade avançada na primeira gravidez; menopausa tardia (>55 anos); aleitamento materno (protetor). Radiação ionizante. Outros fatores de risco - obesidade pós-menopausa; reposição hormonal pós-menopausa; consumo de álcool; doença benigna da mama (proliferativa com e sem atipia); carcinoma in situ (ductal ou lobular); uso de contraceptivos orais. Patogenia Os três principais subtipos de câncer de mama definidos pela expressão diferencial de receptores hormonais e HER2 surgem através de caminhos distintos, e envolvem a aquisição progressiva de mutações condutoras nas células epiteliais do sistema ductal/lobular. Genética As principais mutações em células da linhagem germinativa, que conferem suscetibilidade ao câncer de mama, afetam os genes que regulam a estabilidade genômica ou aqueles envolvidos em vias de sinalização que estimulam o crescimento. O BRCA1 e BRCA2 são genes supressores de tumores clássicos. Por razões pouco claras, as mutações do BRCA2 são primariamente associadas a tumores RE-positivos, enquanto as mutações do BRCA1 mostram uma forte associação com os tipos de câncer triplo negativo. Outros genes mutados associados ao câncer de mama familiar incluem o TP53 e o PTEN. Como seria de se esperar, as vias em que os genes familiares de câncer de mama atuam são muitas vezes afetadas também nos cânceres de mama esporádicos. Uma mutação condutora comum, clinicamente importante no câncer de mama, é a amplificaçãodo gene HER2. O HER2 é um receptor de tirosina cinase que promove a proliferação celular e se opõe à apoptose. Influências hormonais Os estrogênios estimulam a produção de fatores de crescimento, os quais podem promover o desenvolvimento de tumores através de mecanismos parácrinos e autócrinos. Além disso, o RE regula dezenas de outros genes de modo estrogênio dependente, alguns dos quais são importantes para o desenvolvimento ou crescimento tumoral. Fatores ambientais Acredita-se que as influências ambientais sejam responsáveis pela incidência variável de câncer de mama em grupos geneticamente homogêneos e pelas diferenças geográficas na incidência de câncer de mama. Morfologia A localização mais comum dos tumores de mama é GRINGA TXX no quadrante superior externo (50%). Os cânceres de mama são classificados morfologicamente conforme sua penetração ou não na camada basal. Aqueles que permanecem dentro desse limite são denominados carcinomas in situ e aqueles que se espalharam para além da camada basal são designados como carcinomas invasivos. - Não invasivos: - Carcinoma ductal in situ. - Carcinoma lobular in situ. - Invasivos: - Carcinoma ductal invasivo (inclui todos os carcinomas que não são de tipo especial): 70% a 80%. - Carcinoma lobular invasivo: cerca de 10% a 15%. - Carcinoma com características medulares: aproximadamente 5%. - Carcinoma mucinoso (carcinoma colóide): aproximadamente 5%. - Carcinoma tubular: aproximadamente 5%. - Carcinoma (in situ) não invasivo Existem dois tipos morfológicos de carcinoma de mama não invasivos: carcinoma ductal in situ (CDIS) e carcinoma lobular in situ (CLIS). O CLIS, geralmente, expande os lóbulos envolvidos, enquanto o CDIS distorce os lóbulos formando espaços semelhantes a ductos. Por definição, ambos os tipos respeitam a membrana basal e não invadem o estroma nem os canais linfovasculares. A) CLIS. B) CDIS. O CDIS apresenta uma grande variedade de apresentações histológicas, incluindo o tipo sólido, comedo, cribiforme, papilar, micropapilar e “agregado”. A aparência nuclear varia de monótona (grau nuclear baixo) à pleomórfica (grau nuclear alto). O subtipo peculiar comedo é caracterizado por uma necrose central extensa que produz tecido necrótico, o qual extrusa de ductos seccionados com aplicação de pressão suave. As calcificações frequentemente estão associadas ao CDIS, resultante da calcificação de debris necróticos ou material de secreção. As atuais estratégias de tratamento para CDIS utilizam a cirurgia e a irradiação para eliminar a lesão. O tratamento com agentes antiestrogênicos, como o tamoxifeno, também diminui o risco de recorrência de CDIS RE-positivos. O prognóstico é excelente, com mais de 97% de sobrevida a longo prazo. Se não for tratado, o CDIS evolui para câncer invasivo em cerca de um terço dos casos. A doença de Paget do mamilo é causada pela extensão do CDIS até os ductos lactíferos e para dentro da pele contígua ao mamilo, produzindo um exsudato crostoso unilateral sobre o mamilo e a pele areolar. O CLIS possui aparência uniforme. As células são monomórficas, com núcleos suaves e esféricos e são observadas em aglomerados fracamente coesos dentro dos lóbulos. O CLIS é quase sempre um achado acidental, pois raramente está associado a calcificações. Aproximadamente um terço das mulheres com CLIS eventualmente desenvolve carcinoma invasivo. O CLIS é tanto um marcador de um risco aumentado de carcinoma em ambas as mamas quanto um precursor direto de alguns tipos de câncer. As opções de tratamento atuais incluem acompanhamento clínico e radiológico frequente. - Carcinoma invasivo (infiltrante) Todos os tipos de carcinoma invasivo de mama recebem um grau de 1 (baixo grau) até 3 (alto grau) com base no pleomorfismo nuclear, na formação de túbulos, e na proliferação. Os núcleos de alto grau são maiores e apresentam contornos nucleares irregulares resultantes do conteúdo e estrutura do DNA anormais. A maioria dos carcinomas de baixo grau formam túbulos bem definidos e podem ser de difícil distinção de lesões benignas, enquanto os carcinomas de alto grau perdem essa capacidade e invadem com padrões de agrupamentos sólidos ou como células isoladas. A proliferação é avaliada através da quantidade de figuras de mitose. A maioria dos carcinomas HER2-positivos e triplo-negativos são altamente proliferativos, enquanto que os cânceres do RE-positivos possuem uma grande variação na taxa de proliferação. GRINGA TXX - Carcinoma ductal invasivo O carcinoma ductal invasivo é um termo utilizado para todos os carcinomas que não podem ser subclassificados em um dos tipos especializados. A maioria dos cânceres (70%-80%) pertence a esse grupo. Normalmente, está associado ao CDIS. O aspecto microscópico varia desde tumores com túbulos bem desenvolvidos e núcleos de baixo grau até tumores constituídos por lâminas de células anaplásicas. Muitos carcinomas ductais invasivos produzem uma resposta desmoplásica que substitui a mama normal (resultando em densidade mamográfica) e eventualmente forma uma massa irregular dura e palpável. Cerca de 50% a 65% dos carcinomas ductais são RE-positivos, 20% são HER2-positivos e 15% são negativos para ambos receptores. Assim: - Rompe a membrana basal, “nicho esbranquiçado” (desmoplasia, acúmulo de colágeno), vai para a superfície, retrai o mamilo e gera a massa na mama. - Fibrose retrai o mamilo. - Pode gerar úlceras com necrose. - Aspecto estrelado difuso, rico em colágeno. - Desmoplasia: prognóstico pior. - Transformação do tecido adiposo em fibroblastos → síntese de colágeno. - Para ser infiltrante, deve apresentar desmoplasia. Carcinoma ductal - Carcinoma lobular invasivo É constituído por células infiltrantes que são morfologicamente semelhantes às células tumorais observadas no CLIS; na verdade, dois terços estão associados ao CLIS. Esses tumores compreendem 10% a 15% dos carcinomas mamários. As células invadem o estroma individualmente e, muitas vezes, estão alinhadas em cordões de “células isoladas”. Embora a maior parte se manifeste como massas palpáveis ou como densidades mamográficas, um subgrupo significativo invade sem produzir resposta desmoplásica; tais tumores podem ser clinicamente ocultos e de difícil detecção. Possuem um padrão único de metástases entre os cânceres de mama, pois frequentemente se espalham para o líquido cefalorraquidiano, superfícies serosas, sistema gastrointestinal, ovário, útero e medula óssea. Quase todos expressam receptores hormonais (a superexpressão do HER2 é rara). Carcinoma lobular - Carcinomas com características medulares São um tipo especial de câncer triplo-negativo, que inclui cerca de 5% de todos os cânceres de mama. Geralmente crescem como massas arredondadas e podem ser de difícil distinção de tumores benignos em exames por imagem. Consistem em agrupamentos de células anaplásicas grandes associadas a infiltrados linfocíticos pronunciados compostos principalmente por linfócitos T. A presença dessas células está associada a prognóstico favorável. GRINGA TXX - Carcinoma mucinoso (coloide) É um tumor RE-positivo/HER2-negativo que produz quantidades abundantes de mucina extracelular. Esses tumores geralmente são moles e gelatinosos. - Carcinoma tubular É outro tipo de câncer RE-positivo/HER2-negativo e quase sempre é detectado através da mamografia como uma pequena massa irregular. As células tumorais estão dispostas em túbulos bem formados e possuem núcleos de baixo grau. As metástases linfonodais são raras e o prognóstico é excelente. - Carcinoma inflamatório É definido pela sua apresentação clínica, em vez de uma morfologia específica. Os pacientes apresentam uma mama inchada, eritematosa e sem massa palpável. O carcinoma invasivo subjacente geralmente é pouco diferenciado e se infiltra de modo difuso, obstruindo os espaços linfáticos dérmicos, causando assim a aparência “inflamada”; no entanto, uma inflamação verdadeira está ausente. Muitos desses tumores sofrem metástase para locais distantes; a taxa de sobrevida global de cinco anos é inferiorà 50% e compreensivelmente menor naquelas com doença metastática no momento do diagnóstico. Cerca de metade expressam RE e de 40% a 60% superexpressam HER2. Características clínicas - Em populações não rastreadas: A maioria dos cânceres de mama é detectada pela paciente afetada como uma massa palpável. Tais carcinomas são quase todos invasivos e tipicamente possuem de 2 a 3 cm de tamanho. Ao menos metade desses cânceres já terá se espalhado para linfonodos regionais. - Inversão do mamilo. - Prurido areolar ou lesões areolares que custam a cicatrizar. - Descarga mamilar sanguinolenta ou em “água de rocha”. - Gânglios axilares pouco móveis, duros, palpáveis, únicos ou múltiplos. - Dor mamária intensa, cíclica, com duração de 10 a 15 dias no mês (durante 6 meses). - Dor mamária não cíclica severa (não cede com medidas gerais). - Espessamento, retração ou infiltração da pele (aspecto em casca de laranja). - Em populações rastreadas: Com idades mais avançadas, cerca de 60% dos cânceres de mama são descobertos antes que os sintomas estejam presentes. Cerca de 20% são carcinomas in situ. Os carcinomas invasivos detectados através do rastreamento em mulheres mais velhas possuem um tamanho de 1 a 2 cm e apenas 15% já apresentarão metástases para linfonodos. Prognóstico Os fatores que influenciam no prognóstico são: - Tipo biológico: combinação do aspecto histológico, grau (incluindo a taxa de proliferação), expressão de receptores hormonais e expressão de HER2. - Proliferação: avaliada pela quantidade de mitoses e está intimamente ligada à capacidade de resposta à quimioterapia citotóxica (marcador Ki67). - Expressão de receptores de estrogênio ou progesterona: prediz a resposta à terapia antiestrogênica. - Superexpressão do HER2: o HER2 continua a ser um dos exemplos mais bem caracterizados de uma terapia eficaz direcionada para uma lesão específica do tumor. - Estadiamento tumoral: medida de extensão do tumor. - Perfil de expressão do RNA: método mais recente de subclassificação do câncer. A combinação desses fatores pode proporcionar uma avaliação mais precisa do prognóstico. Metástases - Pele (infiltração); - Linfonodos; GRINGA TXX - Cérebro, pulmão, fígado, osso, mama. Via: hematogênica. Carcinoma ductal: ossos, pulmões, fígado e linfonodos. Carcinoma lobular: ossos, pulmões, fígado, linfonodos (sempre no limite cortical da substância branca), meninges, ovários, superfícies serosas, retroperitônio e intestinos. Diagnóstico - Autoexame. - Exame clínico. - Mamografia. - Ultrassonografia. - Citologia aspirativa com agulha fina. - Core biopsy (agulha grossa). - Mamotomia (biópsia percutânea a vácuo). - Biópsia cirúrgica (OBRIGATÓRIA). Busca por metástases: - Raio-x de tórax. - Cintilografia óssea. - Prova de função hepática. - USG abdome e pelve. - PET-SCAN - Marcadores tumorais (CEA 15-3, CA 27-29). Tratamento A terapia endócrina com tamoxifeno e inibidores de aromatase é muito eficaz para cânceres RE-positivos, os quais podem permanecer dormentes por muitos anos. A terapia-alvo promete ser mais efetiva e menos tóxica do que a quimioterapia convencional, como já comprovado pela melhoria marcante na sobrevida de mulheres com carcinomas HER2-positivos após a administração de terapias que têm o HER2 como alvo. Espera-se que novas abordagens melhorem o desfecho clínico de pacientes com subtipos que hoje em dia possuem prognóstico geralmente ruim, como o câncer de mama triplo-negativo. Classificação molecular Marcadores importantes para a escolha do tratamento: - Estrogênio (hormonioterapia). - Progesterona (hormonioterapia) - Ki67 (índice de proliferação; indica se a quimioterapia citotóxica surte efeito). - HER2 (indica a probabilidade de metástase; terapia monoclonal é eficaz quando é positivo). - CK5/6 (positiva: basal-like; negativa: triplo-negativo). Recorrência Recidiva geralmente nos 2 primeiros anos após o tratamento inicial (local, doença metastática) (indica mau prognóstico). Pode acontecer por falta de radicalidade cirúrgica, tratamento inadequado; relacionado ao número de linfonodos comprometidos, ao tamanho da neoplasia, ao grau de anaplasia, ao número de mitoses, à necrose, receptores hormonais ausentes, à invasão linfática e vascular. Ocorre na maioria das vezes em pacientes <40 anos. GRINGA TXX REFERÊNCIAS 1. Vinay Kumar. Robbins Patologia Básica. São Paulo: Grupo GEN, 2018. 9788595151895. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/97885 95151895/. Acesso em: 02 nov. 2021. 2. Anotações baseadas em aula.
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