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⤹ Distúrbio discreto e autolimitado até doença grave e fatal ⤹ Inflamação do pâncreas, aguda ou crônica ⤹ A autodigestão do pâncreas por suas próprias enzimas proteolíticas, principalmente a tripsina, provocam pancreatite aguda ⤹ Outra causa ➝ infecção bacteriana ou viral, ⤹ Pode ser causada pela formação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco (duto que transporta a bile), interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas - obstrução - processo inflamatório. ⤹ Quadros agudos geralmente voltam ao normal e o etilismo geralmente causa formas crônicas. ⤹ Outras associações são a hipertrigliceridemia, hipercalcemias, traumas abdominais, tumores pancreáticos, infecções, drogas, choque hipovolêmico. ⤹ Dor abdominal intensa ⤹ Dor nas costas ⤹ Diminuição de peristalse ⤹ Vômito ⤹ Hipotensão ⤹ Esteatorreia ⤹ Abdome rígido ⤹ É baseado na história clínica e exame físico ⤹ Ultrassonografia (presença de íleo paralítico e distensão gasosa intestinal, edemas, coleções líquidas) ⤹ Tomografia abdominal (necrose pancreática e difusão do processo adjacente pelo contraste) ⤹ Amilase e Lipase elevada ⤹ Correção da hipovolemia e distúrbios hidroeletrolíticos ⤹ Administrar líquidos suficientes e acompanhar a mensuração do hematócrito e albumina ⤹ Sonda nasogástrica ➝ vômitos intensos ou íleo paralítico. ⤹ Avaliar o abdome quanto a formação de ascite (o plasma pode ser perdido na cavidade abdominal) ⤹ Alívio da dor e desconforto ➝ Antiespasmódicos ou até com infusão peridural. Observar características, quando aumentada pode significar hemorragia ou analgésico com dose inadequada; Ajudar o paciente numa posição de conforto ⤹ Melhoria do padrão respiratório ➝ posição de semi-fowler para diminuir pressão do diafragma por um abdome distendido. Avaliação pulmonar e possível oxigenoterapia. ⤹ O tratamento é clínico e sintomático ⤹ Repouso para diminuir a taxa metabólica (reduz as secreções gástricas e pancreáticas) ⤹ Alívio da dor e desconforto ➝ Antiespasmódicos (hioscina e até analgesia peridural) ⤹ Balanço Hídrico ➝ Manter líquidos IV. Observar características, quando aumentada pode significar aumento das enzimas pancreáticas, hemorragia ou analgésico com dose inadequada ⤹ Sucção nasogástrica para aliviar a distensão abdominal ⤹ Cuidados respiratórios ⤹ Dieta oral zero ➝ A NPT pode ser considerada (diminuir a secreção de enzimas do pâncreas). Dieta oral reintroduzida a medida que os sintomas se atenuam ⤹ Dor aguda relacionada a inflamação do pâncreas ⤹ Nutrição alterada, menos que as necessidades corporais relacionadas ao consumo alimentar inadequado e comprometimento do pâncreas ⤹ Distúrbios hidroeletrolíticos relacionados a disfunção pancreática ⤹ Alívio da dor e do desconforto ⤹ Melhora do estado nutricional ⤹ Manutenção da integridade da pele ⤹ Administrar medicamento conforme prescrição ⤹ É um distúrbio intestinal inflamatório agudo ⤹ O apêndice vermiforme fica localizado na junção entre intestino delgado (íleo) e intestino grosso, cólon ascendente (válvula ileocecal), na parte inferior do abdome ⤹ O apêndice fica inflamado e edemaciado em virtude da oclusão ocasionada por fezes, tumor ou corpo estranho ⤹ O processo inflamatório eleva a pressão intraluminal, dando início a uma dor abdominal alta ou generalizada, ficando progressivamente intensa e localizada no QID do abdome. ⤹ Dor epigástrica ou periumbilical, febre, náuseas e vômitos, falta de apetite. ⤹ Hipersensibilidade no ponto de McBurney ao exercer pressão (ponto entre o umbigo e espinha ilíaca ântero-superior), ou sinal de Rovsing (hipersensibilidade no QIE). ⤹ Leucocitose moderada e falta de apetite. ⤹ Com a ruptura, abdome distendido e com hipermotilidade seguido de íleo paralítica, com acúmulo de ar e líquido no intestino ⤹ Dependendo do grau de inflamação este processo pode evoluir para pus no apêndice, correndo o risco de perfuração e formação de abscesso. ⤹ Apendicectomia ⤹ Antibióticos ⤹ Líquidos IV ⤹ Inflamação do peritônio ➝ Camada membranosa que reveste a cavidade abdominal e recobre as vísceras. Geralmente resulta de infecção bacteriana ⤹ São causas comuns ➝ Apendicite, úlcera perfurada, diverticulite e perfuração intestinal ⤹ Orientar o paciente quanto a cirurgia e procedimentos pré-operatórios ⤹ Preparo do paciente para a cirurgia; ⤹ Estabelecer acesso venoso e infusão intravenosa ⤹ Balanço hídrico; ⤹ início de antibioticoterapia; ⤹ Introdução de sonda nasogástrica em casos de íleo paralítico ⤹ Posição semi-fowler e posteriormente em Fowler; ⤹ Realizar infusão intravenosa ⤹ Administrar antibioticoterapia profilática conforme prescrição médica; ⤹ Administrar medicação analgésica ⤹ Cuidados com sonda nasogástrica em casos de íleo paralítico; ⤹ Dieta oral somente quando houver ruídos intestinais e prescrição médica ⤹ Tratamento da ferida cirúrgica e do dreno penrose ⤹ Dor relacionada com a inflamação ou infecção ⤹ Risco de infecção ⤹ Distúrbio do equilíbrio hidroeletrolítico relacionado a disfunção do apêndice ⤹ Alívio da dor ⤹ Prevenção do déficit do volume hídrico ⤹ Redução da ansiedade ⤹ Atenção ao risco de infecção ⤹ Manutenção da integridade da pele ⤹ Obtenção de nutrição ideal ⤹ Infrequência anormal ou irregularidade da defecação, endurecimento anormal das fezes que torna a eliminação difícil e, por vezes, dolorosa. ⤹ Causada por inúmeros fatores ➝ Hábitos alimentares, comportamentos intestinais irregulares, medicamentos, distúrbios retais ou anais, condições metabólicas, neurológicas e neuromusculares, distúrbios endócrinos. ⤹ O efeito inicial da retenção fecal produz irritabilidade no cólon ⤹ Depois de um longo prazo o tônus muscular do cólon torna-se não responsivo aos estímulos normais ⤹ Menos de 3 eliminações por semana ⤹ Distensão abdominal ⤹ Dor e pressão ⤹ Sensação de evacuação incompleta ⤹ Esforço para defecar ⤹ Eliminação de fezes em pequeno volume ⤹ Baseia-se na história clínica, exame físico e exames complementares ⤹ Impacção fecal ⤹ Hemorróidas ⤹ Fissuras anais ⤹ Identificar etiologia e evitar recidiva ⤹ Educação ⤹ Hábitos intestinais ⤹ Aumento do consumo de fibras e líquidos ⤹ Evitar abusos de laxativos ⤹ Obter informações sobre o início e duração da doença, padrões de eliminação e estilo de vida. ⤹ História clínica e cirúrgica pregressa e medicamentos utilizados. ⤹ Educação do paciente e promoção da saúde para restaurar ou manter padrão intestinal regular. ⤹ Incentivar ingesta adequada de líquidos e de alimentos ricos em fibras. ⤹ Frequência aumentada de evacuações (mais de 3x/dia), quantidade aumentada de fezes e alteração na consistência ⤹ Pode ser aguda ou crônica ⤹ Associada a infecção ⤹ Durante 7 a 14 dias ⤹ Autolimitada ⤹ Persiste de 2 a 3 semanas e pode retornar esporadicamente ⤹ Pode ser causada por medicamentos, determinadas fórmulas de alimentação por sonda e processos patológicos ⤹ Frequência aumentada de conteúdo líquido nas fezes ⤹ Cólicas abdominais ⤹ Distensão ⤹ Inapetência ⤹ Sede ⤹ Sintomas de desidratação ⤹ Baseia-se na história clínica, exame físico e exames complementares ⤹ Dermatite irritante ⤹ Desidratação ⤹ Choque hipovolêmico ⤹ Controle dos sintomas, prevenção de complicações e tratamento de doença subjacente ⤹ Antidiarréicos ⤹ Antibióticos ⤹ Aumento do consumo de líquidos ⤹ Nutrição alterada, menor que as necessidades corporais ⤹ Diarreia ⤹ Distúrbio do equilíbrio hidroeletrolítico relacionado a disfunção intestinal ⤹ Obter história de saúde e monitorar características do padrão de diarreia. ⤹ Incentivar repouso e consumo de líquidos. ⤹ Recomendar dieta branda com alimentos semi sólidos ou sólidos. ⤹ Administrar medicamentos conforme prescrição ⤹ Monitorar perda hidroeletrolítica. ⤹ Eliminação involuntária de fezes pelo reto. ⤹ Fatores que influenciam ➝ capacidade do reto em perceber e acomodar as fezes, quantidade e consistência das fezes, integridade dos esfíncteres e da musculatura anal e motilidade retal. ⤹ Sujar-se em pequena quantidade ⤹ Diarreia ⤹ Apresentar urgência ou perda de controle ocasional⤹ Controle deficiente de flatos ⤹ Constipação intestinal ⤹ Baseia-se na história clínica, exame físico e exames complementares (exame retal e endoscópicos) ⤹ Ajudar o paciente a melhorar sua qualidade de vida ⤹ Tratar problemas associados ⤹ Treinamento da musculatura do assoalho pélvico ⤹ Procedimentos cirúrgicos ⤹ Motilidade gastrointestinal disfuncional ⤹ Distúrbios de autoimagem corporal ⤹ Obter história de saúde completa e monitorar características do padrão de diarréia ⤹ Estabelece reeducação intestinal junto ao paciente ⤹ Manutenção da integridade da pele ⤹ Inflamação mais comum no íleo distal e cólon. Ocorre por toda a camada intestinal, por meio de fístulas, fissuras e abscessos. Com a evolução da doença ocorre estreitamento e obstrução. ⤹ Doença ulcerativa e inflamatória recidivante do cólon e do reto com acometimento raro do íleo distal. É grave, crônica e acompanhada por complicações sistêmicas e com alta taxa de mortalidade, podem desenvolver CA de cólon. Caracteriza-se por múltiplas ulcerações na mucosa do cólon que acabam se espalhando por todo o intestino grosso, ocorre descamação e lesões contínuas, causando estreitamento, tornando a mucosa hipertrófica e a luz estreita ⤹ Dor abdominal ⤹ Diarréia ⤹ Tenesmo intermitente ⤹ Sangramento retal ⤹ Anorexia ⤹ Febre ⤹ Vômitos ⤹ Cólicas ⤹ Sensação urgente em defecar ⤹ Baseia-se na história clínica, exame físico e exames complementares (exame radiográficos, endoscopias, colonoscopia, biópsias) ⤹ Obstrução intestinal ⤹ Doença perianal ⤹ Desequilíbrios hidroeletrolíticos ⤹ Desnutrição ⤹ Formação de Abcessos ⤹ Megacólon tóxico (distensão do intestino grosso) ⤹ Perfuração ⤹ Sangramento ⤹ Reduzir a inflamação, fornecer repouso para o intestino e evitar ou reduzir complicações ⤹ Terapia nutricional ⤹ Terapia farmacológica ⤹ Tratamento cirúrgico TOTAL ⤹ Exteriorização no abdome de uma parte do intestino grosso, o cólon, para eliminação de fezes/gases ⤹ Diarreia relacionada ao processo inflamatório ⤹ Dor e cólicas abdominais relacionadas com o aumento da peristalse ⤹ Risco para Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais ⤹ Ansiedade relacionada com a perda do controle intestinal ⤹ Conhecimento deficiente do procedimento cirúrgico ⤹ Risco para integridade da pele prejudicada ⤹ Risco para volume de líquidos deficiente ⤹ Atender as necessidades hídricas, realizando hidratação venosa ou oral e observando características das eliminações. ⤹ Proporcionar acesso a banheiro ou comadre. ⤹ Aliviar a dor observando freqüência e intensidade e realizando medicação analgésica. ⤹ Proporcionar repouso. ⤹ Preparar paciente para NPT. ⤹ Orientar paciente quanto a doença e procedimentos de terapêuticos e de higiene. ⤹ Preparar paciente para intervenção cirúrgica se indicada (ileostomia).
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