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ESTRUTURA DO 
DOCUMENTO BASE 
NACIONAL COMUM 
CURRICULAR/2017
ETAPA 2
Autor
Cleide Donizete Moreira Nunes
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano Torres
Edição Gráfica e Revisão
UNIASSELVI
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
1 INTRODUÇÃO
Caro aluno, para conhecer a estrutura da Base Nacional Comum Cur-
ricular na intenção de aproximar as práticas pedagógicas às necessidades 
do estudante, cabe considerar sua concepção sócio-histórica sobre o que 
é educação e ensino-aprendizagem, representados nas habilidades e com-
petências evidenciadas pelas políticas públicas que organizam e sustentam 
o cenário escolar. 
 
Para tanto, este estudo procurará apresentar a Base numa forma planifi-
cada, pois este documento, por ser extenso, pode denotar certa dificuldade 
quando é necessário acessá-lo de forma rápida, ou ainda pode dar margem 
para estranhamento por ser algo novo e ao mesmo tempo inovador no sen-
tido de trazer ‘os conteúdos e seus componentes curriculares’ num mesmo 
arquivo, com uma sequência organizada do simples ao complexo. 
Portanto, mostrar sua composição de forma prática e funcional, tradu-
zindo sua estrutura para facilitar o acesso no seu interior e, assim, aproveitar 
ao máximo deste documento que veio para equiparar o conhecimento-base 
a todos os estudantes da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do 
Ensino Médio que, em 2018, também foi amparado por esta legislação, será 
o diferencial. Dessa forma, você conhecerá a estrutura da BNCC de forma 
simples, objetiva e funcional. Vamos lá!
 
Num primeiro momento, apresentaremos as habilidades e competências 
que a Base traz aos alunos, de acordo com o seu nível escolar, mostrando a 
diferença desses dois termos que, apesar de sempre surgirem juntos, possuem 
significados próprios. Na sequência, serão apresentados o que chamamos 
de componentes curriculares, ou disciplinas, mas que neste documento re-
cebem denominações diferentes. 
 
ESTRUTURA DO 
DOCUMENTO BASE 
NACIONAL COMUM 
CURRICULAR/2017
ETAPA 2
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Ao dialogar sobre a Educação Infantil, uma fase de muita relevância, 
vale a pena averiguar que ela está representada por meio de cinco campos 
de experiência. Apesar de ser uma nomenclatura nova, refere-se a algo pró-
ximo da realidade do professor, enquanto que o Ensino Fundamental traz 
uma modificação na extensão do trabalho com a leitura e escrita por meio 
de mecanismos que possibilitem a reconstrução dos componentes curricu-
lares, que estão configurados em cinco áreas do conhecimento.
Dentro dessa organização, está o Ensino Médio, sua formação aconte-
ce por meio de quatro áreas do conhecimento, também articuladas com a 
tecnologia digital, denominada na quinta competência. Inclusive, este tópico 
é muito forte na Base e compreende gêneros digitais variados.
 
Na visão geral, percebe-se que na BNCC há sentidos sendo ressignifica-
dos na tentativa de trazer novas possibilidades, de abarcar um maior número 
de estudantes com habilidades consolidadas e, ainda, de demonstrar que 
a educação básica, de quatro a dezessete anos, é para todos, produzindo 
efeitos de unidade, embora seja notório considerar, conforme ressalta este 
documento, que “a BNCC por si só não alterará o quadro de desigualdade 
ainda presente na Educação Básica do Brasil” (BRASIL, 2017, p. 5).
Entretanto, é um indicador de que a formação considera o estudante 
do lugar em que ele é inscrito, tendo direito aos mesmos conhecimentos, 
independente dos aspectos sociais, regionais, de raça, etnia, gênero e religião 
e num arranjo que abarque os conteúdos perpassando por ela, a BNCC, os 
currículos estadual, municipal ou particular, o Projeto Político-Pedagógico, 
o Currículo Escolar e o plano de aula. Você percebeu como este tema é 
pertinente para a formação do professor? Sinta-se parte desta etapa, que 
propõe o estudo dialogado. Aproveite! 
2 AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS QUE COMPÕEM A BNCC 
A Base Nacional Comum Curricular é um documento orientador do 
ensino da educação básica, compreendido pela Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Médio. Tal dimensão orienta para o pensamento do seu sig-
nificado exposto no próprio documento, aos olhares de seus organizadores. 
Assim, ela é compreendida como:
 
Um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo 
de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das 
etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados 
seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que 
preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE) (BRASIL, 2017, p. 7).
Diante dessa acepção, a Base expõe a preocupação com a educação 
no sentido de ela ser para todos. Independentemente da escola que o aluno 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
frequenta, ele tem os mesmos direitos de aprendizagem a ser edificada e 
consolidada, distanciando-o da obscuridade e do anonimato. A Base traz a 
condição de nivelamento e de parâmetro para as propostas curriculares das 
escolas, embora as opiniões a seu respeito se divergem dentro e fora do am-
biente escolar. Franco e Munford (2018, p. 159) “descrevem o posicionamento 
de diversas entidades, como associações de natureza acadêmica, adotando 
uma posição mais crítica, enquanto setores empresariais e governamentais 
apoiam a proposta”. 
Tal exposição sempre acontecerá num espaço público e democrático. Veja que para alguns, esse 
direcionamento da Base pelas habilidades e competências descritivas e normativas descreve 
um cenário elaborado por regras a serem seguidas, ou até mesmo impostas, que determinam o 
currículo para a nação, apesar de suas diferenças. Neste cenário, o currículo está entre muitas 
constatações, sendo “construções sociais que atendem a determinadas finalidades da educação 
e, por isso, reúnem sujeitos em determinados territórios, sustentam e são sustentadas por relações 
de poder que produzem saberes” (LOPES; MACEDO, 2011, p. 121). 
 
Por outro lado, justamente porque a sociedade é denunciada pelas 
diferenças, que há a necessidade de um norte na educação, um farol a ser 
seguido para que os episódios de exclusão, quando acontecerem, se ate-
nuem, uma vez que todo cidadão é igual, o que o torna diferente são as 
possibilidades de constituição. 
 
A BNCC está envolta às concepções que, por ora, se entrelaçam, se 
opõem, assim como todos os demais documentos que orientam um princípio 
de igualdade, haja vista que ela foi criada sob tensões de posicionamentos 
políticos.
O texto da BNCC foi produzido em um contexto complexo, no qual diversos eventos 
e estratégias articulam-se: o golpe institucional contra a presidenta Dilma Rousseff; 
as tentativas de rápidas mudanças em legislações relacionadas à educação e a outras 
esferas sociais, como do trabalho e previdência social; as pressões do movimento 
“Escola sem Partido”; o claro afastamento de especialistas ao longo do processo de 
elaboração da BNCC; as pressões de setores do governo Temer, para que a Base 
seja legitimada pelo Congresso Nacional, ao invés do CNE (FRANCO; MUNFORD, 
2018, p. 161).
Apesar de sua criação acontecer sob esse momento histórico-político, 
Franco e Munford (2018, p. 159) depõem que “os argumentos favoráveis, em 
geral, defendiam a noção de um mesmo ensino “mínimo acessível a todos”, 
enquanto argumentos contra entendiam a proposta como “homogeneização 
e imposição de identidades”. Isso sinaliza uma sociedade democrática, em 
que a expressão de pensamento está associada à liberdade, ao crescimento 
e às transformações que podem acontecer a partir de outros olhares.
 
Diante dessas afirmativas acerca da BNCC, vale ressaltar que sua com-
posição traz uma forma ampla de traduzir a capacidade que o estudante 
possui e, ainda, o que ele pode conquistar a partir do seu nível de escolari-
dade traduzido nas habilidades e competências.CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
2.1 AS INTERFACES DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS NA BNCC
 
Tamanha credibilidade que a Base dá e permite ao estudante vem ex-
posta nas habilidades e competências mínimas que podem ser requeridas 
ou ampliadas se ele for instigado a buscar mais, ou, ainda, incentivado a se 
organizar amparado pela determinação, fator que está disponível para todos, 
independentemente de suas singularidades.
 
Portanto, analisar a BNCC é saber a responsabilidade e o compromisso 
que a escola no seu teor pedagógico precisa atingir para que a educação 
chegue ao estudante da forma com que ela foi traduzida neste documento 
e nos demais já estudados, pois é de conhecimento das instituições e fami-
liares que a aprendizagem é para todos e deve acontecer com qualidade. 
 
A qualidade acontece quando a instituição está organizada em seu 
interior por meio da estrutura do prédio escolar, do material didático, dos 
documentos oficiais que se inter-relacionam, como o Projeto Político-Pe-
dagógico, o Regimento Interno, os Planos de Curso e de aulas e, ainda, o 
currículo. 
Além de todos esses aparatos, que fazem a diferença no processo pe-
dagógico, a prática pedagógica do professor, suas estratégias, os recursos, 
sua sensibilidade para enxergar o aluno, certamente não se anulam aos 
documentos materializados nos papéis, eles ganham espaço visto que é o 
professor que vai dar o tom para cada habilidade, que vai explorar o recurso 
a ser apresentado e, ainda, incitar o aluno ao desenvolvimento e a usar a 
melhor estratégia para que este percurso seja vivenciado e não simplesmente 
ultrapassado.
 
Com isso, percebe-se que são desmedidas as incumbências da escola 
neste processo de qualidade do ensino, uma vez que em seu entremeio há 
muito a ser feito, mas num primeiro momento, o que se propõe é com-
partilhar neste espaço de aprendizagem como a base está presente dentro 
do ambiente escolar. Veja, na planificação da BNCC, como ela apresenta a 
educação. 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
FIGURA 1 – ORGANOGRAMA – ORGANIZAÇÃO DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
FONTE: Brasil (2017, p. 24)
 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
É possível compreender como a educação é vista pela Base por meio 
desta representação. Num primeiro momento, observam-se dois grandes 
eixos denominados de habilidades e competências, ou seja, este documento 
vislumbra a educação a partir do trabalho em fatias, que juntas formam o 
todo, ou seja, as habilidades consolidadas são sacramentadas na competên-
cia de/para. 
 
Justamente por acreditar nesse funcionamento de ensino, a Base foi 
organizada em competências, versando perspectivas gerais específicas da 
área de conhecimento e do componente curricular uníssonas aos níveis da 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, conforme será repor-
tado ao longo do texto. No entanto, o que significa o termo “competência” 
aos olhos da Base? Na BNCC, competência está “definida como a mobiliza-
ção de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas 
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo 
do trabalho” (BRASIL, 2017, p. 8). 
Este conceito chama a atenção para a palavra “mobilização”, pes-
quisada no dicionário. MOBILIZAÇÃO:
 
1. Pôr(-se) em movimento. = MOVER, MOVIMENTAR ≠ IMOBILIZAR. 
2. Pôr(-se) em ação ou em uso. = ATIVAR, ENVOLVER ≠ DESMOBILIZAR. 
3. Incitar(-se) à participação. = MOTIVAR, IMPULSIONAR. 
4. [Militar] Convocar para o serviço militar. ≠ DESMOBILIZAR. 
5. [Economia] Colocar (valor comercial) em circulação. ≠ IMOBILIZAR. 
6. [Direito] Transformar em bem móvel.
FONTE: <https://dicionario.priberam.org/mobiliza%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 1º abr. 2021. 
 
A partir destes significados, percebe-se que a competência está voltada 
ao movimento, ao sair de uma posição, a uma ação que visa ao impulso, 
à participação e ao envolvimento, ou seja, para o estudante conquistar a 
competência, ele tem que sair da sua zona de conforto, assim como todos 
que estão a sua volta. Portanto, o que a Base propõe ao ser organizada por 
competência é a disposição, seja ela para o aluno, o professor, os órgãos 
públicos e gestores. 
 
Na intenção de abranger a todos, a BNCC traz três modalidades de 
competências, sendo: as gerais, as específicas de área e ainda as específi-
cas do componente, para o caso de as áreas compreenderem mais de um 
componente. Na sequência, serão expostas suas competências gerais:
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mun-
do físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar 
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das 
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a 
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver 
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen-
tos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e 
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas 
da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou 
visomotora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como 
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar 
e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos 
e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e 
criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significa-
tiva, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se 
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar 
a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e ex-
periências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho 
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com 
base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender 
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, 
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, 
dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e 
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emo-
ções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar 
a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar 
e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e 
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identi-
dades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir 
pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência 
e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL, 2017, p. 9).
Veja que essas competências se inter-relacionam nas três etapas da 
educação básica, além de se estender ao longo de todo o processo de esco-
laridade na intenção de a educação transformar o estudante e a sociedade, 
a partir de valores e ações. Na Base, as dez competências “pretendem asse-
gurar, como resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, 
uma formaçãohumana integral que vise à construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva” (BRASIL, 2017, p. 25). Uma sociedade que se 
constrói com argumentos, análises e respeito.
 
As competências, apesar de se inter-relacionarem, sinalizam uma evo-
lução da capacidade do aluno, uma vez que para alcançar a competência 10, 
ele precisa, necessariamente, passar pelas demais, ou seja, usar os conheci-
mentos que já existem, ser curioso (interessar-se) valorizar as manifestações, 
saber utilizar linguagens diferentes, inclusive a digital, valorizar os saberes, 
argumentar, conhecer-se, além de exercitar a empatia e a preocupação com 
o próximo, procurando estruturar melhor a sua ação pessoal e coletiva com 
responsabilidade.
 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Vale ressaltar que além das competências gerais, a Base traz as com-
petências específicas de área, haja vista que “cada área do conhecimento 
estabelece competências específicas de área, cujo desenvolvimento deve ser 
promovido ao longo dos nove anos. Essas competências explicitam como as 
dez competências gerais se expressam nessas áreas” (BRASIL, 2017, p. 28). 
Além disso, as áreas que trazem mais de um componente curricular, como 
é o caso de Linguagens, que abarca Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte 
e Educação Física, a competência atende às especificidades de cada com-
ponente. Outro caso a ser observado é que a BNCC ressalta a competência 
numa articulação horizontal e vertical.
FIGURA 2 – ORGANOGRAMA ARTICULAÇÃO ANOS INICIAIS E FINAIS – BNCC
FONTE: Brasil (2017, p. 28)
A Figura 2 revela a BNCC centrada na educação de forma ampla, aten-
tando-se a todos os níveis e componentes para garantir o melhor rendimento 
cognitivo para o estudante. Ela se organiza pelas habilidades, que ajudarão 
a garantir o desenvolvimento das competências específicas de cada com-
ponente curricular. Entretanto, você já se perguntou “o que é habilidade”? 
A habilidade representa ações, que solidificadas geram a competência 
– a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilida-
des (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver 
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e 
do mundo do trabalho –, assim como no processo de leitura, que a criança 
precisa dominar várias ações para chegar à condição de leitora, portanto, ela 
precisa ter o conhecimento das letras; habilidades fonológicas (especialmen-
te a consciência dos fonemas); e habilidades de decodificação fonológica, 
ou seja, o mapeamento dos fonemas em grafema para chegar ao ponto da 
decodificação, compreensão e interpretação (MORAIS; OLIVEIRA, 2015). 
Um outro exemplo para o termo “habilidade” é a respeito do motorista. 
Para ele ter competência de dirigir, precisa dominar várias habilidades, como 
noção de espaço, de direção (direita/esquerda), domínios das placas, usar 
os pedais, coordenação para trocar as marchas, ter o controle das emoções, 
entre outras habilidades. Esses exemplos elucidam o conceito que a Base 
expressa acerca das habilidades, dispondo que elas “expressam as apren-
dizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
contextos escolares” (BRASIL, 2017, p. 29). Para tanto, elas são descritas de 
acordo com uma determinada estrutura, veja: 
FIGURA 3 – CÓDIGO ALFANUMÉRICO BNCC
FONTE: Brasil (2017, p. 30)
 
Veja que a figura traz o panorama do código. As suas duas primeiras letras 
representam a etapa em curso, neste caso, Ensino Fundamental; os números 
na sequência sinalizam os anos escolares a que se referem tal habilidade, 
aqui representando o 6º e o 7º ano; quando forem habilidades para os 6º, 
7º, 8º e 9º anos, serão representados desta forma: “EF69”. O segundo par de 
letras contidas no código refere-se ao componente curricular, no caso deste 
exemplo, Educação Física; na sequência, o último par de números representa 
a posição da habilidade, neste caso, a habilidade exposta é a primeira. 
Vale salientar que a ordem das habilidades não indica grau de relevância 
entre elas, a numeração é somente questão de arranjo e de organização, 
conforme o documento mostra: “Vale destacar que o uso de numeração 
sequencial para identificar as habilidades de cada ano ou bloco de anos não 
representa uma ordem ou hierarquia esperada das aprendizagens” (BRASIL, 
2017, p. 31). Portanto, a ordem é uma questão de clareza e precisão.
 
Assim, o que a Base Nacional Comum Curricular propõe é que a escola 
ofereça conhecimento a partir do mínimo que ela descreve, ou seja, o aluno 
não pode encerrar um ciclo, uma série, em dívida com este mínimo. O que 
se espera é além do que é proposto. 
Um trabalho conduzido à luz dos quatro pilares da educação que Delors 
(2003) discrimina, sendo aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a 
conviver e aprender a ser, ilustrado por Soares (2020) em:
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
• “Aprender” no sentido do mínimo de conteúdo curricular “pronto”, elabo-
rado, tornando-os investigadores do seu próprio aprendizado. 
• “Fazer” no sentido de criar e construir o seu próprio saber e aprender a 
construir o novo, tornando-se protagonistas do conhecimento. 
• “Ser” no sentido de exercer sua cidadania com autonomia/escolhas.
A mesma autora, além de trazer os sentidos que se inserem na Base de 
forma concisa, ainda dispõe que a BNCC não traz mudanças extraordinárias 
e nem tampouco conteúdos diferentes, o que ela traz é a metodologia “que 
facilite o aprendizado desses conteúdos aos alunos ao mesmo tempo que 
proporcione o desenvolvimento das competências gerais (cognitivas, socio-
emocionais), valores e atitudes” (SOARES, 2020, s.p.).
 
Para além de todas as indagações que a BNCC pode permitir, tal con-
cepção de Soares (2020) vem alinhar o texto teórico representado neste 
documento e a prática representada nas concepções dos sujeitos externos à 
elaboração da Base, mas conhecedores do interior dos documentos oficiais 
escolares.
 
Neste formato de validações da aprendizagem, Rodrigues (2012, s.p.) 
propõe que:
Aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que ver-
dadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, 
de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o 
desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade 
como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o 
mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.
Esses olhares acentuam o que a BNCC propõe: um estudo feito acerca 
das habilidades e competências a partir da compreensão e do letramento. 
Dessa forma, faz sentido pensar que ela se endereça para a Educação Básica, 
que deve ser pensada com propósito de qualidade, conforme aponta a meta 
a ser alcançada pelo país, buscando diminuir a repetência e o abandono, que 
têm sido constantes nas instituições escolares. Portanto, torna-se necessário 
apresentar que o abandono da escola não depende apenas do documento 
ser aplicado ou não, mas existem outros motivos, como familiares e eco-
nômicos, uma vez que a escola, apesar de querer, não consegue modificar 
pontualmente esses problemas. 
3 ESTRUTURA DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Base Nacional Comum Curricular, além de trazer as habilidades e com-
petências, inova ao trazer uma estrutura mais dinamizada por meio de seus 
campos de experiências e dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento, 
atentando-se, também, para a tecnologia, haja vista o mundo globalizado 
deste século e a sociedade que está cercada pelas metodologias ativas e 
digitais. Moran (2018, p. 2) declara que “metodologias ativas são estratégias 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
de ensino centradas na participação efetiva dos estudantes na construção 
do processo de aprendizagem,de forma flexível, interligada e híbrida”. 
Portanto, uma instituição que trabalha para a qualidade no ensino deve 
contemplar práticas que levam à ação e à construção de um conhecimento 
e aí está o papel das metodologias, do caminho que se traça para chegar à 
meta. Nessa metodologia, entram as tecnologias digitais, que para Moran 
(2018, p. 4) “ajudam na tutoria digital de primeiro nível, monitorando as difi-
culdades mais previsíveis”. Com esta contribuição será possível traçar metas 
a partir de intervenções e chegar à construção individual do conhecimento, 
que Moran (2018, p. 2) traz numa especificidade:
A aprendizagem mais intencional (formal, escolar) hoje se constrói num processo 
complexo e equilibrado entre três movimentos ativos híbridos principais: a cons-
trução individual – em que cada aluno percorre e escolhe seu caminho, ao menos 
parcialmente –; a grupal – em que amplia sua aprendizagem por diferentes formas 
de envolvimento, interação e compartilhamento de saberes, atividades e produções 
com seus pares, com diferentes grupos, com diferentes níveis de supervisão docente 
– e a tutorial, em que aprende com a orientação de pessoas mais experientes em 
diferentes campos e atividades (curadoria, mediação, mentoria).
Justamente como a BNCC propõe o ensino, as habilidades requeridas 
articulam-se entre o individual, o grupal e o tutorial, assim o estudante apren-
de com todos e por diferentes modalidades e recursos que contemplam o 
ensino presencial, mas também o híbrido. Nesta proposta, a BNCC traz uma 
estrutura que vislumbra o nível escolar, os valores que estão implícitos no 
conhecimento relacionado aos direitos de aprendizagem e aos campos de 
experiências e considerando todos os níveis, pois para ela a aprendizagem 
acontece em todas as etapas, ela não é isolada a um grupo.
FIGURA 4 – INFOGRÁFICO DA ESTRUTURA DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: <https://bit.ly/3xkyUrP>. Acesso em: 2 jun. 2021.
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Dessa forma, para compreender a dinâmica desta materialidade que 
representa o ensino na Educação Infantil, na Figura 4, aos olhos da BNCC 
e aquecendo a curiosidade do que foi alterado neste nível escolar, é válido 
começar pela terminologia ‘direitos de aprendizagem’, que atravessam as 
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI). A Resolução 
nº 5, de 17 de dezembro de 2009, em seu Artigo 9º, traz os eixos estrutu-
rantes das práticas pedagógicas, apresentando as interações e a brincadeira, 
citadas na BNCC como “experiências nas quais as crianças podem construir 
e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com 
seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvi-
mento e socialização” (BRASIL, 2017, p. 37).
 
Na BNCC, os direitos de aprendizagem, somando seis, são assegurados 
às crianças para que elas aprendam nas situações, desempenhando papel 
ativo em “ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se 
provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, 
os outros e o mundo social e natural” (BRASIL, 2017, p. 33). Esses direitos são 
traduzidos nas palavras: conviver; brincar; participar; explorar; expressar e 
conhecer-se, que permeiam as atividades e práticas pedagógicas nos cinco 
campos de experiências. 
 
O que são campos de experiência? De acordo com a BNCC (BRASIL, 
2017, p. 36), “os campos de experiência constituem um arranjo curricular 
que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das 
crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte 
de patrimônio cultural”. Portanto, é o próprio currículo, ou ainda, conforme 
se ouviu a todo tempo, são os conteúdos, as matérias que devem ser de-
senvolvidas nos alunos, assim representados em: “1- O eu, o outro e o nós; 
2- Corpo, gestos e movimentos; 3- Traços, sons, cores e formas; 4- Escuta, 
fala, pensamento e imaginação; e 5- Espaços, tempos, quantidades, relações 
e transformações” (BRASIL, 2017, p. 25).
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
FIGURA 5 – INFOGRÁFICO DOS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA DA BNCC – EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: <https://tiatatimaluquinha.blogspot.com/2020/01/os-cinco-campos-de-experiencia-da-bncc.html>. Acesso 
em: 28 mar. 2021.
De certa forma, os campos de experiências vêm lembrar os blocos 
de conhecimento que se desenvolvem na Língua Portuguesa, Matemática, 
Geografia, História, Educação Física e Arte. Os “campos de experiências 
também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e 
conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados as 
suas experiências” (BRASIL, 2017, p. 36). A partir deles que são definidos os 
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. 
 
Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento recebem tal nome, 
mas têm a mesma finalidade das habilidades já vistas. De acordo com a BNCC, 
são as aprendizagens essenciais que “compreendem tanto comportamentos, 
habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem 
e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando 
as interações e brincadeiras como eixos estruturantes” (BRASIL, 2017, p. 39). 
Assim ilustram as práticas que se inter-relacionam nos documentos legais 
já conhecidos, inclusive, eles também vêm estruturados por meio do código 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
representado nas duas primeiras letras, o nível, isto é, Educação Infantil. Na 
primeira dupla de números, a faixa etária, neste caso, será um objetivo para 
as crianças de zero a um ano; na sequência, as letras significam o campo 
de experiência, neste caso, Corpo, gestos e movimentos e os dois últimos 
números significam a correspondência da ordem dos objetivos, assim tra-
duzidos “(EI01CG01)”. Veja o exemplo:
FIGURA 6 – CÓDIGO ALFANUMÉRICO BNCC
FONTE: Brasil (2017, p. 26) 
Vale ressaltar que assim como já mencionado anteriormente, essa ordem 
foi escrita apenas como arranjo organizacional. Pelo código apresentado, 
percebe-se a divisão da Educação Infantil em blocos, especificamente, em 
três blocos, de acordo com a faixa etária, compreendendo: creche, crianças 
de zero a 1 ano e 6 meses e crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 me-
ses; e o terceiro bloco como pré-escola, crianças de 4 anos a 5 anos e 11 
meses. A BNCC encerra sobre a Educação Infantil trazendo uma síntese dos 
objetivos e dos direitos de aprendizagem como elemento balizador que serão 
ampliados no Ensino Fundamental, nível que será apresentado na sequência. 
4 ESTRUTURA DA BNCC NO ENSINO FUNDAMENTAL
A palavra organização é elemento essencial na Base Nacional Comum 
Curricular no que tange ao Ensino Fundamental, esta etapa longa que se inicia 
no primeiro ano e se encerra no nono, abarcando um período de nove anos 
endossado por muitas mudanças e transformações nos “aspectos físicos, 
cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros” (BRASIL, 2017, p. 57). 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Isso faz toda a diferença nessa etapa que se divide em anos iniciais e finais 
para acomodar todo o preceito escolar legalizado. 
 
Para atenuar o entremeio natural que existe entre as etapas da Educa-
ção Infantil e Fundamental I, denominado de anos iniciais, a Base mantém-se 
atenta para não aumentar mais ainda tal espaçamento e evitar uma ruptura 
que prejudique o aluno dessa fase de ensino. Dessa forma, ela faz um tra-
balho que retoma os conhecimentos já apresentados nas etapas anteriores, 
de forma gradual e espiral. 
 
Esse mesmo cuidado acontece entre os anos iniciais e finais, no intui-
to de criar engajamento e manter a unidade entre os ciclos, além disso, a 
fase da adolescência já é marcada por muitas mudanças naturais internas e 
o estudante está envolto em muitos conceitos transitórios. Assim, a BNCC 
(BRASIL, 2017, p. 58) apresenta a perspectiva “de novas formas de relação 
com o mundo, novas possibilidadesde ler e formular hipóteses sobre os 
fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma ati-
tude ativa na construção de conhecimentos”, comprovando que o que está 
sendo apresentado faz sentido em seu caráter prático.
 
Essa etapa traduz-se na consolidação das aprendizagens anteriores e 
na ampliação das práticas, assim também reflete a “autonomia intelectual, a 
compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita 
lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos 
entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias 
e com o ambiente” (BRASIL, 2017, p. 59).
Portanto, essas intenções precisam estar articuladas fortalecendo a au-
tonomia, criando condições de interação desse público infantil e adolescen-
te à comunidade e aos seus pares, observando a participação nos grupos e 
frequência nas aulas, bem como a sua aceitação como sujeitos de histórias 
e saberes subjetivos.
 
Quanto à inovação que a BNCC propõe, vale retomar que ela parte das 
competências gerais que já foram apresentadas e que acompanham o Ensino 
Fundamental, mas ainda para cada área e para cada componente curricular 
são formuladas novas competências específicas. 
 
Na sua sistematização, a Base traz as cinco áreas do conhecimento que 
representam os componentes curriculares, sendo: 1. Linguagens – Língua 
Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa. 2. Matemática – Matemá-
tica. 3. Ciências da Natureza – Ciências. 4. Ciências Humanas – Geografia e 
História. 5. Ensino Religioso – Ensino Religioso. Essa organização, que revela 
a articulação que existe entre os componentes curriculares, incitando e fa-
cilitando o trabalho com projetos interdisciplinares, é reconhecida no meio 
escolar, um arranjo que, segundo a BNCC, tem a finalidade de:
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Possibilitar aos estudantes participar de práticas de linguagem diversificadas, que 
lhes permitam ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas, 
corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos sobre essas linguagens, 
em continuidade às experiências vividas na Educação Infantil (BRASIL, 2017, p. 63).
A Base traz com frequência o termo “possibilitar” e é isso que sobreleva 
a escola, apesar de o conhecimento estar solto em todos os espaços, existe 
uma memória de que é na escola que ele é desenvolvido. É fato que a forma 
com que a escola articula o conhecimento tem uma diferença majestosa 
que inicia desde a escolha do que será possibilitado, como as estratégias a 
serem utilizadas. Parece que algo já está funcionando neste momento até a 
configuração do acontecimento da aprendizagem. Dessa forma, o termo “pos-
sibilitar” está atravessado neste processo entre o objeto de conhecimento e 
as interrogativas que levam à construção da aprendizagem pelo experimento. 
 
Na perspectiva das possibilidades, a BNCC traz o trabalho com os gê-
neros de forma muito ampla, abordando vários gêneros digitais, já que isso 
faz parte de sua proposta estampada na competência cinco e serão esses 
gêneros que farão parte do contexto social de muitos estudantes. 
Conforme Garafalo (2018), os gêneros digitais diminuem a distância 
entre o professor e os alunos, permitindo que novas práticas e atividades se-
jam desenvolvidas para aguçar a leitura e a escrita. Por consequência, temos 
uma ampliação de formas comunicativas que, devido a sua estrutura, podem 
variar de acordo com o histórico social e campo tecnológico. Os gêneros 
digitais, portanto, podem ser variáveis, versáteis e transmutáveis, estando em 
constante evolução.
 
Diminuir essa distância é o que o professor deseja, porque assim o aluno 
se abrirá com ele em suas dúvidas, sentindo-se à vontade e a aprendizagem 
passa pelo afetivo. Garafalo (2018) ainda traz as características dos gêneros 
digitais, como:
FIGURA 7 – CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO DIGITAL
FONTE: <https://novaescola.org.br/conteudo/11857/como-usar-os-generos-digitais-em-sala-de-aula>. Acesso em: 
28 maio 2021.
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Nesse aspecto, percebe-se uma linguagem simples, objetiva e compre-
ensiva, que se assemelha à nova sociedade globalizada em que a comuni-
cação está cada vez mais rápida e sintética e absorvendo as várias funções 
que os gêneros digitais possuem.
FIGURA 8 – FUNÇÃO DO GÊNERO DIGITAL
FONTE: <https://bit.ly/3hiaGco>. Acesso em: 28 maio 2021.
 
Perceba que tudo se entrelaça culminando nas habilidades que represen-
tam os diferentes objetos do conhecimento, traduzindo os conceitos, os con-
teúdos e os processos, organizando-se em unidades temáticas, assegurando, 
dessa forma, as competências específicas de cada área e de cada componente 
curricular abordado, conforme apresenta o organograma a seguir.
FIGURA 9 – ORGANOGRAMA CÓDIGO DA BNCC
FONTE: <https://bit.ly/3xkyUrP>. Acesso em: 2 jun. 2021.
 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
A Figura 9 configura de forma geral e sintetizada todos os elementos 
que foram apresentados, mostrando que a Base acentua e sistematiza o que 
já era conhecido dentro da esfera escolar e isso poderá ser visto também no 
nível do Ensino Médio com algumas anuências.
5 A ESTRUTURA DO ENSINO MÉDIO NA BNCC
O Ensino Médio é a etapa que sistematiza um conjunto de aprendiza-
gens construídas ao longo de todo o percurso escolar. Nele também é feito 
um trabalho para garantir a permanência do estudante à escola, atendendo 
às demandas que vão surgindo quanto aos aspectos físicos, afetivos, sociais, 
emocionais e cognitivos, considerando o estudante um sujeito constituído 
pela condição sócio-histórico-cultural, que necessita da recriação da escola 
porque “embora não possa por si só resolver as desigualdades sociais, pode 
ampliar as condições de inclusão social, ao possibilitar o acesso à ciência, 
à tecnologia, à cultura e ao trabalho” (BRASIL, 2017, p. 463). Isso implica um 
trabalho pautado na responsabilidade, que funciona com a participação de 
todos. Todos têm a sua cota de contribuição para tornar a educação um 
bem maior.
 
Nesse sentido de buscar e consolidar o conhecimento, o Ensino Médio, 
hoje intitulado como Novo Ensino Médio, parece ser algo complexo, devido 
a sua estrutura compreender a formação geral básica e o itinerário formativo 
e ainda por ser o momento de preparação em cada área do conhecimento 
a partir de suas competências específicas articuladas às da área do Ensino 
Fundamental acrescidos aos itinerários formativos relativos a essas áreas, 
buscando consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral. 
 
Portanto, para atender a essas demandas, a escola, que atende à ju-
ventude, precisa considerar vários apontamentos, entre eles, a noção da 
profissionalização, estruturando-se para atender a este jovem, preparando-o 
para o mercado de trabalho. Assim, a escola e a estrutura curricular devem 
ser ajustadas para oferecer-lhe as orientações que precisará em sua prática.
 
Outro ponto a considerar na escola que oferece o Ensino Médio está 
relacionado ao “aprimoramento do educando como pessoa humana, consi-
derando sua formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual 
e do pensamento crítico” (BRASIL, 2017, p. 466), valores necessários na so-
ciedade. Portanto, a formação ética e o pensamento crítico são formados à 
medida que o estudante experiencia situações de escolhas no dia a dia, de 
sua convivência dentro e fora da escola, dos momentos de diálogos que a 
escola pode proporcionar a partir de temas gerais, mas intencionais. Por isso 
o Ensino Médio é esta etapa que aprimora o educando como pessoa humana.
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
O estudo destinado ao aluno do Ensino Médio tem que ser embasado 
também em experimentos científicos, haja vista que o jovem é muito curioso 
e tem facilidade para fazer relação entre o teórico e o prático. A BNCC des-
taca que “subjacente a todas essasfinalidades, o Ensino Médio deve garantir 
aos estudantes a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos 
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática” (BRASIL, 
2017, p. 467). Ademais, em pleno século XXI, voltado para a globalização, 
a instituição escolar precisa estar conectada às tecnologias e o estudante 
precisa aprender a respeito, uma vez que no dia a dia a tecnologia que ele 
usa é das redes sociais, do imediato. Ele tem dificuldade para acessar e usar 
programas, drives, inclusive a digitação com formatação. 
 
Além disso, torna-se necessário que o estudante se aprofunde na dis-
cussão acerca do conhecimento científico, uma vez que a tecnologia é a 
aplicação dos conhecimentos e avanços científicos, além de ser algo que 
ajude na evolução da ciência, embora a tecnologia não seja uma ciência. 
Disso, cabe compreender que a ciência são os conhecimentos acerca de 
um tema organizado e testado a partir de método e prática, que visam à 
aprendizagem advinda de significados. 
 
Por conta de todos esses avanços que a BNCC propõe, a escola precisa 
dar seus primeiros passos quanto à tecnologia e à pesquisa científica, prin-
cipalmente as escolas públicas, devido a sua carência quanto aos recursos 
e materiais tecnológicos e científicos. Assim, os itinerários formativos que 
a BNCC apresenta no Ensino Médio vêm contribuir no desenvolvimento do 
aluno e em suas escolhas, dando-lhe oportunidade a partir da organização 
curricular, conforme a BNCC sustenta por meio da DCNEM:
Os itinerários formativos – estratégicos para a flexibilização da organização curricular 
do Ensino Médio, pois possibilitam opções de escolha aos estudantes – podem ser 
estruturados com foco em uma área do conhecimento, na formação técnica e pro-
fissional ou, também, na mobilização de competências e habilidades de diferentes 
áreas, compondo itinerários integrados, nos seguintes termos das DCNEM/2018 [...] 
(BRASIL, 2017, p. 477).
Dessa forma, a Base estrutura o Ensino Médio trazendo algumas diferenças 
em relação ao Ensino Fundamental, a começar pela inserção dos itinerários. 
O que são itinerários? “Os itinerários formativos são o conjunto de unidades 
curriculares ofertadas pelas escolas e redes de ensino que possibilitam ao es-
tudante aprofundar seus conhecimentos e se preparar para o prosseguimento 
de estudos ou para o mundo do trabalho” (BRASIL, 2018, p. 12).
Embora isso soe como algo que foi manifestado pela BNCC, de acordo 
com Alves (2019, p. 108), os itinerários “não são uma novidade da BNCC, já 
estavam previstos na atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais do 
Ensino Médio pelo CNEM, Parecer CNE/CEB nº 5/2011”.
 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Assim, os itinerários formativos podem ser estruturados considerando 
os seguintes direcionamentos: 
Área do conhecimento, na formação técnica e profissional ou, também, na mobi-
lização de competências e habilidades de diferentes áreas, compondo itinerários 
integrados [...]: linguagens e suas tecnologias [...]; matemática e suas tecnologias [...]; 
ciências da natureza e suas tecnologias [...]; ciências humanas e sociais aplicadas 
[...] e formação técnica e profissional [...] (BRASIL, 2017, p. 477).
 
Destarte, a partir das mudanças ocorridas na LDB/96 por conta da Lei 
nº 13.415/2017, o currículo do Ensino Médio passa de um modelo único 
para um modelo diversificado e flexível (BRASIL, 2017). Com essa mudança, 
objetiva-se ao aluno do Ensino Médio a escolha pelas suas preferências cur-
riculares, tendo melhor rendimento e a sua permanência na escola.
Vale ressaltar que os itinerários devem pautar-se, segundo a BNCC, na:
 
Realidade local, os anseios da comunidade escolar e os recursos físicos, materiais 
e humanos das redes e instituições escolares de forma a propiciar aos estudantes 
possibilidades efetivas para construir e desenvolver seus projetos de vida e se inte-
grar de forma consciente e autônoma na vida cidadã e no mundo do trabalho. Para 
tanto, os itinerários devem garantir a apropriação de procedimentos cognitivos e o 
uso de metodologias que favoreçam o protagonismo juvenil (BRASIL, 2017, p. 478). 
Além disso, os itinerários devem ser organizados em torno dos eixos 
estruturantes: investigação científica, processos criativos, mediação e inter-
venção sociocultural e empreendedorismo. Ademais, o estudante poderá 
decidir por um ou mais itinerários formativos e ainda receber atividades ele-
tivas complementares.
 
Diante de toda a exposição, a BNCC completa que na organização cur-
ricular devem ser obrigatória a flexibilidade e ainda a adoção de tratamento 
metodológico que favoreça e estimule o protagonismo dos estudantes. Assim, 
ela também aponta que “o conjunto dessas aprendizagens (formação geral 
básica e itinerário formativo) deve atender às finalidades do Ensino Médio e 
às demandas de qualidade de formação na contemporaneidade, bem como 
às expectativas presentes e futuras da juventude” (BRASIL, 2017, p. 479), para 
garantir ao estudante o pleno desenvolvimento. 
 
Após caminhar pela BNCC no quesito Ensino Médio, pode compreen-
der-se que sua estrutura canalizada para a formação geral básica e itinerário 
formativo endossam o conhecimento contextualizado nos campos de atua-
ção social que fazem parte, inclusive, do Ensino Fundamental. Veja: 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
FIGURA 10 – CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL
FONTE: Brasil (2017, p. 501)
 
Os campos de atuação social no Ensino Médio contextualizam as prá-
ticas de Linguagem de Língua Portuguesa e se relacionam com os campos 
do Ensino Fundamental, de acordo com a exposição do quadro na Figura 11. 
FIGURA 11 – ORGANOGRAMA BNCC – ENSINO MÉDIO
FONTE: Brasil (2017, p. 506)
Percebe-se que o quadro traz o conjunto de denominações que foram 
apresentadas ao longo deste estudo, fortalecendo que a BNCC é sinônimo 
de desenvolvimento a partir de habilidades e competências.
 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Assim, o estudo da Base permitiu verificar a organização da estrutura das 
etapas escolares que compõem o ensino, apresentando as habilidades para 
cada nível, objetivando a consolidação dos conteúdos por meio de compe-
tências que o estudante precisa desenvolver ao longo do período escolar. 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
 
Caro aluno, fazer um caminho que leve ao conhecimento do processo 
de aprendizagem estruturado nas duas versões da BNCC, sendo a primeira 
de 20 de dezembro de 2017, formulada para a Educação Infantil e o Ensino 
Fundamental, e a segunda de 14 de dezembro de 2018, para o Ensino Médio, 
foi retomar as memórias de outros documentos e até mesmo as memórias 
acerca do tempo em que a BNCC foi sendo construída pelas mãos e con-
cepções do homem materializadas nas habilidades e competências.
 
Frente às concepções que foram tecendo esse estudo, pode-se constatar 
que a Base Nacional Comum Curricular é um documento de ressignificação 
de sentidos, buscando aprimorar alguns acontecimentos no espaço escolar 
e garantir a educação de qualidade para todos, uma vez que ela é “um do-
cumento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressi-
vo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao 
longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017, p. 7). 
Uma previsão do que é básico na aprendizagem do estudante, um cidadão 
de direitos já defendidos na CF/88.
 
Nota-se, ainda, que esse documento, além de evidenciar a aprendizagem 
mínima traduzida nas habilidades e competências que o estudante deve ter, 
exorta para a responsabilidade de todos quanto à educação sistematizada, 
dado que tudo é apresentado numa ordem gradativa e isso é muito conside-
rável, porque o estudante tem a possibilidade da retomada para garantir sua 
aprendizagem e, na sequência, algo novo é exposto e deve ser explorado pela 
escola na missão de cumprir o seu papel de gestora do conhecimento, assim 
como a família, de acompanhar,e dos órgãos públicos, de sustentar o ensino. 
 
Ela se desenvolve a partir de três competências, denominadas de 
Competências Gerais, Específicas e da Área, que vão sendo articuladas a 
outros denominadores, que na Educação Infantil responde como direitos 
de aprendizagem, sendo: conviver; brincar; participar; explorar; expressar e 
conhecer-se. 
Esses direitos que permeiam as atividades e práticas pedagógicas nos 
cinco campos de experiências são traduzidos em: 1- O eu, o outro e o nós; 
2- Corpo, gestos e movimentos; 3- Traços, sons, cores e formas; 4- Oralida-
de e escrita e 5- Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
 
CURSO LIVRE – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): O QUE É?
Tal estrutura leva a criança a se libertar de suas inquietações, despertar 
para outras buscas e construir a aprendizagem por meio de experimentos, 
de significações e sentidos.
 
Ademais, ao perpassar pelo Ensino Fundamental, percebe-se a dimensão 
de uma estrutura que busca mais uma vez a materialidade da aprendizagem 
sustentada numa sequência de ações que fomentam a construção do conhe-
cimento versada nas suas cinco áreas: Linguagens, Matemática, Ciências da 
Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso, permitindo um movimento 
pendular e uma aprendizagem interdisciplinar.
 
Ao chegar na construção do que a BNCC preparou para o aluno do En-
sino Médio, é notório discriminar que ela traz o ensino por meio de blocos 
para a educação básica, mas se importa em preparar este aluno para sua vida 
pós-Ensino Médio, criando os itinerários formativos, recurso que possibilita 
ao estudante organizar seu plano de estudo a partir da área, ou das áreas de 
maior aptidão e, assim, estudar visando seu futuro promissor como cidadão.
 
Diante do compêndio de representações do conceito de ensino-apren-
dizagem traduzido nesse estudo, percebe-se aos olhares da BNCC uma 
educação que tece de forma processual a autonomia intelectual do estudan-
te, assim como sua compreensão das normas que circulam na sociedade, 
permitindo-lhe a amplitude da relação do sujeito com o seu entorno, sua 
história e a tecnologia.
 
Assim, a partir de um ensino estruturado, constrói-se uma educação de 
qualidade para todos, de forma coerente, coesa e significativa, atentando-se 
para o desenvolvimento das habilidades e competências mínimas que devem 
ser consolidadas ao final de cada etapa, conforme prevê a Base Nacional 
Comum Curricular.
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