Buscar

PHTLS - trauma pediátrico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
TRAUMA PEDIÁTRICO 
- 80% das mortes poderiam ser evitadas 
- Trauma contuso é mais comum que o 
penetrante (apenas 10%) 
CINEMÁTICA 
- Energia é mais rapidamente transmitida aos 
órgãos subjacentes 
 Pequena quantidade de gordura – 
amortecimento mínimo 
 Aumento da elasticidade do tecido 
conjuntivo 
 Proximidade de vísceras à superfície do 
corpo 
- Podem existir lesões internas significativas 
sem evidências de trauma externo 
 Esqueleto ainda incompletamente 
calcificado 
PADRÕES DE LESÕES COMUNS 
 
- Lesão cranioencefálica: apneia, 
hipoventilição e hipóxia muito mais comuns 
que hipovolemia e hipotensão 
 Maior ênfase no manejo da via aérea 
e ventilação 
HOMEOSTASE TÉRMICA 
- Risco maior de apresentar hipotermia grave 
 Coagulopatia grave e colapso 
cardiovascular potencialmente 
irreversível 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
- Pode ocorrer comportamento psicológico 
regressivo quando o ocorrido prejudica a 
habilidade em processar eventos 
assustadores 
*Sempre que uma criança estiver doente ou 
ferida, os responsáveis também são afetados 
e também devem ser considerados como 
doentes. 
RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO 
- Incapacitação permanente 
- Alterações no crescimento 
- Desenvolvimento subsequente anormal 
FISIOPATOLIGIA 
3 maiores causas de morte: 
 Hipóxia 
o Prioridade: manter via aérea 
pérvia e ventilação adequada 
o Pode apresentar alterações 
significativas no nível de 
consciência, mas tem 
recuperação funcional 
completa se a hipóxia cerebral 
for evitada 
o Crianças que parecem estar 
bem podem rapidamente 
deteriorar do quadro de 
taquipneia leve a um estado de 
exaustão total e apneia 
 
 Hemorragias massivas 
o Grande perda sanguínea 
frequentemente leva a morte 
assim que chega ao hospital 
(ferimentos de órgãos internos) 
o Redução da pressão de pulso e 
aumento da taquicardia 
podem ser os primeiros sinais 
sutis de choque iminente 
o Crianças precisam de 20 mL/Kg 
de solução cristaloide 
 Se necessitar de mais de 
20 mL/Kg, é necessário 
administrar também 
hemácias para restaurar 
a capacidade de 
transporte de O2 
 Superreanimação 
volêmica com lesão 
cerebral traumática 
pode agravar o edema 
cerebral 
 
2 
RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
 Traumas significativos do SNC 
o Ventilação e oxigenação 
adequadas e prevenção da 
hipotensão 
o A história de perda de 
consciência é um dos 
indicadores mais importantes do 
prognóstico de lesão do SNC 
o Avaliar estado neurológico 
basal: 
 Escala de coma de 
Glasgow 
 Reação pupilar 
 Resposta a estímulo 
sensitivo 
 Função motora 
 
Otimizadores do potencial de recuperação: 
 Triagem rápida 
 Tratamento de emergência médico 
estabilizador 
 Transporte ao centro de tratamento 
mais adequado 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
 
Levar em consideração: 
- Tamanho pequeno e variável 
- Calibre e tamanho diminuídos do 
sistema vascular e do volume 
circulante 
- Características anatômicas próprias 
das vias aéreas 
 
VIAS AÉREAS 
 Occipício e língua maiores - força 
flexão passiva da coluna vertebral e 
predispõe obstrução da via aérea 
o Casos clínicos: posição de 
cheirador (flexão de C5 e C6 e 
extensão de C1 e C2) 
 
 
 
o Casos de trauma: posição 
neutra da cabeça 
 
 
 Via aérea anteriorizada 
 Laringe menor e levemente 
anteriorizada e cefálica - dificulta 
visualização das cordas vocais em 
tentativa de intubação 
 Cricotireoidostomia cirúrgica não é 
indicada, mas pode ser realizada em 
pacientes a partir de 12 anos 
 
RESPIRAÇÃO 
 Hipóxia estimula taquipneia e 
utilização de músculos acessórios, que 
pode produzir fadiga grave e levar a 
falência respiratória seguido de 
parada respiratória e, finalmente, 
parada cardíaca por hipóxia 
 Cianose central é um sinal tardio e 
inconsistente de insuficiência 
respiratória, portanto, não deve ser 
considerado indicador principal de 
insuficiência 
 Taquipneia com aumento do esforço 
respiratório pode ser o primeiro sinal de 
insuficiência respiratória e choque 
 Outros sinais de insuficiência 
ventilatória: respiração superficial, 
movimento mínimo do tórax, murmúrio 
vesicular diminuído ou irregular, 
passagem de ar pelo nariz reduzida ou 
mínima 
 
 
 Avaliação da efetividade da 
ventilação: 
 
3 
RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
 
 
 A normalização da frequência 
respiratória e aparente diminuição do 
esforço em uma criança inicialmente 
com taquipneia e esforço ventilatório, 
podem indicar exaustão ou 
insuficiência respiratória iminente 
 A hiperinsuflação pode levar ao 
pneumotórax hipertensivo, 
vasoconstrição cerebral e insuflação 
gástrica 
 
CIRCULAÇÃO 
 Uma única medição da FC ou PA não 
reflete a estabilidade fisiológica - 
medidas em série e observações de 
variação dos sinais vitais são essenciais 
 Causa mais provável de hipotensão: 
perda de sangue por lesão externa, 
intratorácica ou intra-abdominal grave 
(causa distensão abdominal) 
o Distensão abdominal pode ser 
causado por choro e deglutição 
de ar, mas considera-se, 
inicialmente, que há uma lesão 
abdominal potencialmente 
significativa até que a 
possibilidade seja descartada. 
o Choque compensado: sinais 
vitais apenas ligeiramente 
alterados 
 Taquicardia pode ser 
causada por 
hipovolemia, estresse 
psicológico, dor ou medo 
 FC, FR e estado geral do 
SNC devem ser 
continuamente 
monitoradas 
o A criança pode manter o 
volume adequado 
aumentando a resistência 
vascular periférica para manter 
a PAmédia 
 Evidências clínicas: 
aumento do tempo de 
enchimento capilar, 
palidez ou manchas 
periféricas, temperatura 
fria e redução de pulso 
periférico. 
o Sinais de hipotensão 
significativa: perda de 
aproximadamente 30% do 
volume sanguíneo 
 
 
 
INCAPACIDADE (avaliação do estado 
neurológico) 
 A escala de Glasgow deve sofrer 
alteração quanto à resposta verbal em 
crianças < 4 anos 
 
 
4 
RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
 
 
EXPOSIÇÃO/AMBIENTE 
 Devido a grande área de superfície 
corporal, estão mais propensas a 
desenvolver hipotermia 
 
ESCORE DE TRAUMA PEDIÁTRICO 
- Seis componentes: 
 Tamanho do doente 
 Via aérea 
 Nível de consciência (NDC) 
 PAS (criança com PAS < 50mmHg está 
em perigo; entre 50 - 90 mmHg, pode 
apresentar choque evitável; 
>90mmHg, melhor prognóstico) 
o Em caso de não ter 
esfigmomanômetro, avalia os 
pulsos radial e pedioso 
 Presença de fraturas 
 Condição da pele 
 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Realizada após a avaliação primária, 
tendo as condições de risco a vida sido 
identificadas e tratadas 
 Fazer o exame procurando por 
problemas mais específicos e de modo 
mais detalhado 
 
TRATAMENTO 
 VIAS AÉREAS 
 A prioridade de avaliação e 
reanimação é estabelecer via 
aérea permeável 
 Aspiração, manobras manuais e 
dispositivos auxiliares 
 Estabilização da coluna cervical 
 Colocar coxim (2 a 3 cm) sob o 
tronco para alinhar a coluna 
 Cânula orofaríngea se não 
houver reflexo do vômito (não 
se faz a rotação) 
 Os risco da intubação podem 
ser maiores que os benefícios, 
devendo ser cuidadosamente 
considerados 
 Máscara laríngea (> 8 anos de 
idade) 
 RESPIRAÇÃO 
 Dispositivo de bolsa máscara de 
tamanho adequado com 
oxigênio reserva e alto fluxo 
para fornecer uma 
concentração de O2 entre 85% 
e 100% 
 Oximetria de pulso contínua 
(SpO2 deve ser > 95%) 
 Avaliar a presença de 
pneumotórax de tensão: 
descompensação aguda após 
iniciação da ventilação; desvio 
da traqueia é um sinal tardio 
 CIRCULAÇÃO 
 Controlar hemorragia 
 Avaliar perfusão 
 O sistema vascular pediátrico 
consegue manter a PA normal 
até que ocorra um colapso 
grave, quando não há resposta 
à reanimação 
 Reposição de fluidos 
deveser iniciada sempre 
que houver sinais de 
choque hipovolêmico 
compensado ou 
descompensado (Ringer 
lactato ou soro fisiológico 
em bolos de 20 mL/Kg - 
25% do volume de 
sangue circulante na 
criança) 
 Se o paciente não 
apresentar melhora após 
2 bolus, ele deve receber 
transfusão sanguínea 
 O bolus de cristaloide 
restaura 
temporariamente a 
estabilidade 
cardiovascular, mas a 
lesão hipóxica continua 
até que sejam 
restauradas as células 
sanguíneas 
 Locais para acesso venoso: 
fossa antecubital e veia safena 
na altura do tornozelo 
 Tentativas limitadas a 2 
vezes em 90 seg 
 
5 
RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
 Se não for possível nesse 
limite, faz acesso 
intraósseo 
 CONTROLE DA DOR 
 Indicações de analgesias: 
lesões isoladas em membros e 
suspeita de fratura da coluna 
vertebral 
 Morfina e fentanil (efeitos 
colaterais: hipotensão e 
hipoventilação)

Continue navegando