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Parasitologia Alana Linhares 
 
Introdução 
 Hermafrodita 
 Tamanhos variados 
 Encontrados em animais vertebrados 
 Corpo achatado dorsoventralmente 
 Extremidade anterior – providos de órgãos de 
fixação. 
 Sem cavidade geral 
 Sem sistema digestório. 
 Parasita da família Taenidae que parasita 
humanos: T. solium e T. saginata. 
 Teniose: Quando o verme adulto está no 
intestino delgado. 
 Cisticercose: quando a larva da tênia está em 
tecidos dos hospedeiros intermediários. 
(porco, bovinos, seres humanos). 
Morfologia 
 Vermes adultos: 
- 
Apresentam corpo achatado dorsoventralmente 
- Divido em: escólex (cabeça), colo (pescoço) e 
estróbilo (corpo). 
- Cor branca leitosa 
- Extremidade anterior afilada. 
Escólex: localizado na extremidade anterior, com 
função de órgão de fixação a mucosa do ID e 
apresenta 4 ventosas. 
- Escólex da T. solium: Globoso; Rostro (posição 
central entre as ventosas); Duas fileiras de acúleos 
(ganchos). 
- Escólex da T. saginata: Sem rostro e acúleos; 
Quadrangular. 
Colo: Zona de crescimento do parasito, onde 
ocorre a formação das proglotes. 
Estróbilo: Restante do corpo; Formado por 
proglotes ou anéis 
 
 
 T. solium – de 800 a 1000 (3 metros) 
 T. saginata – mais de 1000 (5 metros) 
 
*Quanto mais distante do colo mais evoluídas 
*As proglotes mais jovens são mais curtas, não 
apresentam o sistema reprodutor formado ainda. 
Proglote grávida 
 
Proglote madura 
 
*O sistema reprodutor masculino é formado antes 
do feminino. 
- Proglotes da T. solium: Quadrangular; Útero com 
ramificações dendríticas; Poucas ramificações (80 
mil ovos) 
- Proglotes da T. saginata: Retangular; Útero com 
ramificações dicotômicas; Numerosas ramificações 
(160 mil ovos) 
 
Ovos: Esféricos 
- Constituição: casca protetora (embrióforo), 
embrião hexacanto (oncofesra), 3 pares de 
ganchos e dupla membrana. 
Parasitologia Alana Linhares 
- Indistinguíveis entre as duas espécies de tênias. 
Cisticerco da T. solium: 
- Vesícula translucida 
- Líquido claro 
- 1 escólex (4 ventosas) invaginado 
- Rostro e colo. 
 
 
Cisticerco da T. saginata: Mesma morfologia, mas 
com ausência de rostro. 
Cisticerco 
 Estágio vesicular: 
- Membrana vesicular: 
delgada e transparente 
- Líquido vesicular: incolor e 
hialino 
- Escólex normal 
 Estágio coloidal: 
- Líquido vesical: turvo. 
- Escólex: sofre 
degeneração alcalina 
 
 Estágio granular: 
- Membrana vesicular: espessa. 
- Líquido vesicular: gel, com deposição de cálcio. 
- Escólex: estrutura mineralizada com aspecto 
granular 
 Estagio granular calcificado: 
- Cisticerco: calcificado de tamanho reduzido. 
Habitat 
T. solium: 
- Forma adulta: intestino delgado de humanos. 
- Forma cisticerco: tecido subcutâneo, muscular, 
cardíaco, cerebral e olho. Também presente em 
suínos e cães. 
T. saginata: 
- Forma adulta: intestino delgado humano. 
- Forma cisticerco: tecidos dos bovinos. 
Ciclo Biológico 
 
Transmissão 
Cisticercose: 
 Autoinfecção externa – pelo próprio portador 
da T. solium (mãos contaminadas e cropofagia) 
 Autoinfecção interna – pelo próprio portador 
da T. solium (vômitos e movimentos 
retroperistálticos) 
 Heteroinfecção – ingestão de alimentos ou 
água contaminada com ovos de tênia. 
 
Sintomatologia da Teníase 
 Fenômenos alérgicos no intestino 
 Hemorragias 
 Inflamação 
 Hipo ou hipersecreção de muco 
 Crescimento do parasita com a competição 
nutricional gera: tontura, fraqueza, náuseas, 
apetite excessivo, vômito, dores abdominais, 
perda de peso, obstrução intestinal. 
Sintomatologia da Cisticercose 
- Cisticercose muscular: assintomática em geral 
Parasitologia Alana Linhares 
 O cisticerco gera uma reação local, que forma 
uma membrana fibrosa, gerando a 
calcificação. 
 Com muitos cisticercos o paciente apresenta: 
dor, fadiga, cãibra. 
 Em tecidos subcutâneos o cisticerco é palpável 
e indolor. 
- Cisticercose Ocular: 
 Larva na retina 
 Pode causar deslocamento e perfuração da 
retina. 
 Sintomatologia: 
 Opacificação do humor vítreo 
 Sinéquias posterior da íris 
 Uveítes 
 Pantoftalmias 
 Catarata 
 Perda da visão (total ou parcial) 
 Perda do olho 
 Desorganização intracelular. 
Neurocisticercose 
As manifestações clínicas depende: 
 Tipo morfológico 
 Número de larvas 
 Localização 
 Fase do desenvolvimento do parasita 
 Reações imunológicas locais 
Cisticercose Parenquimatosa 
 
 Ocasiona processos de compressão, irritação, 
vascular, obstrução. 
 Poucos cisticercos: assintomático ou algumas 
crises epiléticas. 
 Infecção maciça: hipertensão craniana, déficit 
cognitivo, crises epiléticas. 
Cisticercose ventricular 
Ocasiona: obstrução do fluxo de LCR, hidrocefalia, 
hipertensão craniana. 
Cisticerco no Espaço Subaracnóide 
Ocasiona: hipertensão intracraniana e 
hemiparesia. 
Cisticercose Racemosa nas Cisternas Basais 
 Ocasiona: intensa reação inflamatória, fibrose, 
espassamento progressivo das meninges na 
base do crânio. 
 Obstrução do transito do líquor – hidrocefalia 
e hipertensão. 
 
Diagnóstico 
Teníase: 
 Diagnóstico clínico: difícil; a maioria dos casos 
é assintomática; sintomas semelhantes a 
outras parasitoses. 
 Diagnóstico laboratorial: exame de fezes; 
diagnóstico específico por diferenciação das 
proglotes; detecção de antígenos de ovos nas 
fezes. 
 Exame de fezes: 
o Utilizando o método da fita adesiva 
o Utiliza ELISA 
 Exame específico: 
o Diferenciação morfológica das 
proglotes. 
o Utiliza PCR 
o Utiliza o método de tamisação 
Cisticercose: 
 Ter como base os aspectos clínicos, 
epidemiológicos e laboratoriais 
 Diagnostico laboratorial: biópsia, necropsia, 
cirurgia, exame oftalmológico. 
 Neurocisticercose – tomografia, exame do LCR 
e ressonência. 
Profilaxia 
 Impedir o acesso de suínos e bovinos a fezes 
humanas. 
 Melhoramento do sistema de agua e esgoto 
 Tratamento dos casos humanos nas 
populações-alvo 
 Instituir um serviço regular de educação em 
saúde 
 Orientar a população a não comer carne crua 
ou malcozida 
 Estimular a melhoria do sistema de criação de 
animais 
 Inspeção rigorosa da carne e fiscalização de 
matadouros 
 A carcaça de animais contaminados devem ser 
incinerada. 
 
Tratamento 
 De forma farmacológica: nicosamida e 
praziquantel. 
 Neurocisticercose: praziquantel ou albendazol. 
 
 
 
Parasitologia Alana Linhares