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Parasitologia Alana Linhares Ciclo de vida do parasita: - Solo Ficam os machos e fêmeas - Parasita, fica no homem, podendo encontrar a fêmea na parede intestinal. Doença: Entrongiloidíase, entrongiloidose e anguilulose. Formas Evolutivas: Ovos macho e fêmea de vida livre eclodem dos ovos. Liberadas no interior do hospedeiro. Eliminado nas fezes (Larva rabiditoide). - Se a larva rabiditoide passar pra filarioide ainda no intestino, ela vai penetrar... A larva também pode sofrer a transição na região perianal - Larva filariode é a forma infectante. Ciclo biológico da Strongyloides Autoinfecção: quando a gente se infecta com a larva presente no corpo Heteroinfecção: quando a gente se infecta com a larva presente no solo. Ciclo Evolutivo de Strongyloides stercoralis Infectividade e vias de penetração CICLO DIRETO Fêmea parasita partenogenética Ovos Larvas rabiditóides Larvas filarióides CICLO INDIRETO Vermes machos e fêmeas do ciclo de vida livre Ovos Larvas rabiditóides Larvas filarióides Parasitologia Alana Linhares Patologia Podem ocorrer lesões cutânea, pulmonar, intestinal e disseminada. Lesôes Cutâneas - Discretas – passam despercebidas - Pode-se observar pontos ou placas eritomatosas - Localização: espaços interdigitais, dorso do pé e tornozelo. - Autoinfecção externa: quando acontece a penetração da larva na região anal e adjacentes. Causando lesões urticariformes transitórias, recorrentes e de aspecto variável. Lesões Pulmonares - Podem ocorrer hemorragias discretas ou maiores (dependendo da quantidade de larvas): são produzidas a partir do trânsito das larvas pelos capilares para os alvéolos pulmonares. - Lesões inflamatórias: produzir síndrome de Loeffler - Em casos mais graves: são observados focos múltiplos de consolidação pneumônica e larvas são encontradas no escarro e derrames pleurais. Lesões Intestinais (mais comum) - Quadro de Duodenojejunite catarral - Lesões mecânicas, histolítica e irritativa DUODENO E JEJUNO Presença de larvas filarióides. Oviposição. Eclosão e migração das larvas. - Lesões mecânicas, histolítica e irritativa Pontos hemorrágicos. Ulcerações e Congestão + edema Parede do jejuno e duodeno se torna espessa. Pregas mucosas tumefeitas (inchaço). Alargamento e achatamento das vilosidades. - Junto a tudo isso, ainda pode ocorrer: Secreção mucosa abundante. Aumento do peristaltismo. Evacuações diarreicas mucossanguinolentas. Quadro de Edtrongiloidíase crônica - Tecido intestinal: Edema inflamatório, fibrose, alterações da submucosa e atrofia muscular. - Duodeno e jejuno: Tubos lisos (atrofia da mucosa) rígidos. - Casos graves: Lesões necróticas, suboclusão intestinal alta. Sintomatologia Cutânea: eritema, prurido, edema, urticária Digestivo: diarreia, desconforto abdominal, perda do apetite, náuseas, vômitos, anemia, emagrecimento, astenia, desidratação, irritabilidade. Pulmonar: tosse, expectoração, febre, mal- estar, broncopneumonia, crise asmática. Diagnóstico Exame Clínico Dificultado – Síndromes pulmonares e digestivas comuns a outras doenças. - Leucocitose e eosinofilia (15-40%) - Verificar se o paciente está em situações de imunossupressão, em tratamentos imunossupressores. Exame Laboratorial: - Exames Coproscópicos - Após 3-4 semanas: eliminação de larvas rabditóides nas fezes. - Larva filarioides nas fezes envelhecidas. - Cropocultura: diagnóstico diferencial, diferencia as larvas de Strongyloides das larvas de outros nematoides. - Testes imunológicos: Teste de Elisa – podem ser sensíveis, mas também podem dar reação cruzada com outros nematelmintos. Tratamento Medicamentos: ivermectina, albendazol, tiabendazol, cambendazol. OBS: Os medicamentos não matam as larvas, convém repetir o tratamento para evitar reinfecções externas ou internas. Profilaxia o Uso de calçados o Educação Sanitária o Serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto.
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