Buscar

ANATOMIA_resumo8_plexo lombossacral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 
 
 
 
 
 
• 31 pares de nervos espinais 
 8 cervicais 
 12 torácicos 
 5 lombares 
 5 sacrais 
 1 coccígeo 
• Com exceção do primeiro nervo cervical, os nervos espinais deixam a medula espinal e o canal vertebral 
através do FORAME INTERVERTEBRAL. 
• Plexo lombossacral é o mais longo do corpo, do ponto de vista periférico (L4-S4). 
 S5 nunca fará parte do plexo lombossacral, L1 poderá fazer parte. 
 
 Localização 
 
Conceitos básicos 
Plexo lombar 
Resumo 9: Plexo lombossacral 
 2 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
• Localizado ao lado das 4 primeiras vértebras lombares, formadas pelos nervos anteriores L1 -L4 e 
algumas fibras de T12. 
• Se projeta obliquamente para fora, entre as cabeças superficial e profunda do músculo psoas maior, 
anterior aos processos transversos das três primeiras vértebras lombares, e anteriormente ao músculo 
quadrado do lombo. 
• Entre as cabeças do músculo psoas maior, as raízes dos plexos lombares se separam em divisões 
ANTERIOR E POSTERIOR, as quais originam os ramos periféricos dos plexos. 
• O plexo lombar supre a parede abdominal anterior/lateral, os órgãos genitais externos, e parte dos 
membros inferiores. 
 Divisões 
• O plexo lombar se estende de L2-L4. 
• Associado anteriormente a coxa. E os nervos que vão para a coxa do plexo sacral emergem 
posteriormente. 
• É superficial ao músculo quadrado do lombo. 
• Passa obliqua e lateralmente, profundamente ao músculo psoas maior. 
 
1. Divisão ANTERIOR 
 
 
2. Divisão POSTERIOR 
 3 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
Principais nervos originados 
 NERVO ÍLIO- HIPOGÁSTRICO* 
 T12-L1 
 Inerva: 
 Pele do abdome inferior e nádegas; 
 Músculo da parede ântero-lateral do abdome; (oblíquo externo do abdome, oblíquo 
interno do abdome, transverso do abdome). 
 Não pertence ao plexo lombossacral; 
 
 NERVO ILIOINGUINAL* 
 L1; 
 Origem: Ramo ventral do nervo espinal de L1, porém em alguns casos pode receber contribuição de 
T12. 
 Trajeto: emerge da margem lateral do m. psoas maior, seguindo inferiormente ao nervo ilio-
hipogástrico. Ademais, no homem, segue próximo ao funículo espermático através do canal inguinal. 
 4 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 Inerva: 
 Pele da parte súpero-medial da coxa; 
 Escroto e raiz do pênis no homem; 
 Lábios maiores do pudendo na mulher; 
 Músculo da parede ântero-lateral do abdome juntamente com o Nervo ílio- 
hipogástrico. 
 Não pertence ao plexo lombossacral. 
 
 NERVO GENITOFEMORAL* 
 L1, L2; 
 Origem: oriundo dos ramos ventrais dos nervos espinais de L1 e L2. Logo, para a formação desse 
nervo, precisa ocorrer a união do ramo superior proveniente de L1 e o ramo inferior proveniente de L2. 
 Trajeto: Único nervo do plexo lombar que emerge da superfície anterior do m. psoas maior, no qual 
percorre de forma oblíqua e inferiormente sobre esse músculo, até dividir-se em dois ramos: ramo 
genital e ramo femoral, os quais se direcionam para inervar regiões distintas. 
 Inerva: 
 Pele do meio da superfície anterior da coxa; 
 Escroto no homem; 
 Lábios maiores do pudendo da mulher; 
 Músculo cremaster no homem. 
 Não pertence ao plexo lombossacral. 
 
 CUTÂNEO FEMORAL LATERAL 
 L2, L3; POSTERIOR 
 Origem: ramos ventrais dos nervos espinais de L2 e L3, ou seja, para que esse nervo seja formado, 
precisa ocorrer a junção do ramo superior oriundo de L2 e o ramo inferior oriundo de L3. 
 Trajeto: emerge da margem lateral do m. psoas maior, no qual segue obliquamente cruzando o m. 
ilíaco até dividir-se em vários ramos. 
 Inerva: 
 Pele das superfícies anterior, lateral e posterior da coxa. 
 Não emite nervo motor, APENAS CUTÂNEO. 
 
 FEMORAL 
 L2, L4; POSTERIOR 
 5 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 Emerge entre o psoas maior e o ilíaco, junto com artéria e veia femoral, atrás do 
ligamento inguinal, penetra na coxa e emite o ramo motor para os músculos quadríceps 
e sartório, emite o ramo cutâneo femoral- SAFENO. 
 Trajeto: emerge da margem lateral do m. psoas maior e segue inferiormente até entrar no trígono 
femoral, no qual se encontra localizado lateralmente à artéria e veia femoral. Ao projetar-se 
inferiormente, nervo emite inúmeros ramos tanto motores quanto sensitivos, destacando-se o nervo 
safeno, contribuindo para a inervação cutânea da perna. Além disso, o nervo femoral é considerado o 
maior ramo do plexo lombar. 
 Inerva: 
 Pele das superfícies anterior e medial da coxa e medial da perna e do pé; 
 Músculos anteriores da coxa (ilíaco, psoas maior, pectíneo, reto femoral, sartório) 
 Músculos extensores da perna (reto femoral, vasto lateral, vasto medial, vasto 
intermédio). 
 OBTURATÓRIO 
 L2- L4; ANTERIOR 
 Origina-se: divisão posterior do plexo lombar; 
 Passa pelo canal obturatório (forame obturado emite dois ramos- posterior inerva o 
obturador externo e o adutor magno e emite o ramo anterior cutâneo que inerva os 
músculos adutor longo, curto e grácil) . 
 Trajeto: único nervo desse plexo que emerge da margem medial do m. psoas maior, passando 
lateralmente aos vasos hipogástricos e ureter, descendo através do canal obturatório para seguir em 
direção à região medial da coxa. Ao entrar no canal obturatório, esse nervo emite duas subdivisões: 
anterior e posterior, as quais se direcionam para zonas distintas. 
 Inerva: 
 Pele da superfície medial da coxa; 
 Músculo adutores do membro inferior (obturador externo, pectíneo, adutor longo, 
adutor curto, adutor magno, grácil). 
 
 6 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 
 SAFENO 
 L2- L4; 
 Inerva: 
 Pele da superfície medial do membro inferior. 
 
 
 Localização 
• Encontra-se inferior ao plexo lombar. 
• É formado pelos ramos anteriores dos nervos espinais L4, L5 e S1 a S4; 
• Os nervos se originam do plexo sacral inervam a parte inferior do dorso, a pelve, o períneo, a face 
posterior da coxa e a perna, e regiões dorsal e plantar do pé. 
• Somente dois nervos penetram no MMII, o nervo fibular e nervo tibial = nervo isquiático. 
• Associados a inervação do assoalho pélvico, quadril e parte posterior. 
 Divisões 
1. Divisão anteriores: 
2. Divisão posteriores: 
 
• O tronco lombossacral ocorre para formação do nervo isquiático; 
Plexo sacral 
 7 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 
 
Principais nervos originadosGLÚTEO SUPERIOR 
 L4-L5 E S1 (ANTERIOR) 
 Trajeto: passa acima do m. piriforme e segue em direção às nádegas através do forame isquiático maior. 
 Inerva: 
 Músculo glúteo mínimo; 
 Músculo glúteo médio; 
 Tensor da fáscia lata. 
 GLÚTEO INFERIOR 
 L5-S2 
 Trajeto: passa inferiormente ao m. piriforme, através do forame isquiático maior, atravessando o 
ligamento sacrotuberal e distribui-se para a região glútea medial. 
 Inerva: 
 Músculo glúteo máximo. 
 8 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 NERVO PARA O MÚSCULO PIRIFORME 
 S1-S2 
 Inerva: 
 Músculo piriforme. 
 
 
 
 
 
 NERVO PARA O MÚSCULO QUADRADO FEMORAL E PARA O MÚSCULO GÊMEO INFERIOR 
 L4-L5 E S1 
 Inerva: 
 Músculo quadrado 
femoral e gêmeo 
inferior. 
 
 
 
 
 NERVO PARA O MÚSCULO OBTURADOR INTERNO E PARA O MÚSCULO GÊMEO SUPERIOR 
 L5-S2 
 Inerva: 
 Musculo obturador interno e gêmeo superior; 
 
 NERVO CUTÂNEO PERFURANTE 
 S2-S3 (raiz para o assoalho pélvico e períneo) 
 Inerva: 
 Pele sobre a face medial inferior da região 
glútea. 
 
 
 
Quanto mais baixo, S2 a S4, mais 
próximo do períneo e assoalho 
pélvico será a inervação. 
Quem supre o períneo é o nervo 
pudendo. 
 9 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 PUDENDO 
 S2-S4 (raízes para o assoalho 
pélvico e períneo). 
 Trajeto: emerge da pelve através do 
forame isquiático maior entre os mm. 
piriforme e isquiococcígeo, entra na 
região glútea e cruza o ligamento 
sacroespinal próximo à sua inserção na 
espinha isquiática, onde ele se localiza 
medialmente aos vasos pudendos internos. 
 Inerva: 
 Músculos do períneo; 
 Pele do pênis e do escroto em homens; 
 clitóris, lábios maiores do pudendo, lábios menores do pudendo e vagina em mulheres. 
 
 NERVO ISQUIÁTICO (CIÁTICO) 
 L4-S3 
 É uma junção de tecido conjuntivo entre 
os nervos fibular comum (POSTERIOR) e 
tibial (ANTERIOR). 
 Existem pessoas que não possuem o 
nervo ciático, pois, não houve a união 
desses nervos pelo tecido conjuntivo 
(OBS. Não se configura um 
anastomose); 
 Trajeto: Passa pelo forame isquiático maior (inferiormente ao músculo piriforme) e desce ao longo da 
superfície posterior da coxa, entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática em direção à 
fossa poplítea, onde geralmente se bifurca para formar o nervo tibial e o nervo fibular comum. 
Entretanto, em cerca de 12% das pessoas, os nervos separam-se quando deixam a pelve (Moore, 2014). 
 Inerva: 
 Na verdade, consiste em dois nervos – tibial e fibular comum – unidos por uma bainha comum de 
tecido conjuntivo. Ele se divide em dois, normalmente na altura do joelho. 
 À medida que o nervo isquiático desce pela coxa, ele envia seus ramos para os músculos 
posteriores da coxa e para o músculo adutor magno. 
 10 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 
 NERVO TIBIAL 
 L4-S3 
 Músculos gastrocnêmico, plantar, sóleo, poplíteo, tibial posterior, flexor longo dos dedos e flexor 
longo do hálux. Os ramos do nervo tibial no pé são os nervos plantar medial e plantar lateral. 
 Trajeto: Inicia seu trajeto na porção superior da fossa poplítea, lateralmente aos vasos poplíteos e 
desce verticalmente pela face posteromedial da perna para se posicionar entre o calcanhar e o maléolo 
medial. Este nervo termina abaixo do retináculo dos mm. flexores, onde se ramifica em seus ramos 
terminais: o nervo plantar medial e o nervo plantar lateral que continuam em direção ao pé. 
 
➢ Plantar medial 
 Origem: O nervo plantar medial é a maior divisão terminal do nervo tibial, tem origem profundamente ao 
retináculo dos mm. flexores e se localiza lateralmente à artéria plantar medial. 
 Trajeto: Da sua origem, passa inferiormente ao abdutor do hálux e, após, entre ele e o m. flexor curto dos 
dedos. A partir disso, origina um nervo digital próprio medial para o hálux e se divide próximo às bases 
metatarsais em três nervos digitais plantares comuns (ramos cutâneos). 
 Inervação: Músculos abdutor do hálux, flexor curto dos dedos, e flexor curto do hálux; pele dos dois terços 
mediais da face plantar do pé. 
 
➢ Plantar lateral 
 Origem: Origina-se no menor ramo terminal do nervo tibial. 
 11 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 Trajeto: Segue profundamente entre os mm. flexor curto dos dedos e quadrado plantar em sentido 
anterolateral, na face medial da artéria plantar. Esse nervo termina quando chega ao compartimento lateral, 
dividindo-se em ramos superficial e profundo. 
 Inervação: Antes de sua divisão, inerva o abdutor do dedo mínimo e dá origem a pequenos ramos que 
suprem a pele da parte lateral da planta do pé. O ramo superficial se divide em dois nervos digitais plantares: 
o lateral e o medial. O primeiro inerva a face lateral do quinto dedo, flexor curto do dedo mínimo e os dois 
interósseos no quarto espaço intermetatarsal. Já o medial se conecta ao terceiro ramo digital plantar comum 
(do nervo plantar medial) e se divide em dois para suprir os lados adjacentes do quarto e quinto dedos. O 
ramo profundo acompanha a artéria plantar lateral, suprindo do segundo ao quarto lumbrical, adutor do hálux 
e todos os interósseos (exceto os do quarto espaço intermetatarsal). 
 
 NERVO FIBULAR COMUM 
 L4-S2 
 Representa a porção lateral do nervo isquiático 
 Trajeto: O nervo fibular comum desce obliquamente ao longo da borda lateral da fossa poplítea, 
acompanhando o m. bíceps femoral até a cabeça da fíbula, onde se curva lateralmente para o colo da 
fíbula. Divide-se em dois ramos terminais: os nervos fibular superficial e profundo. 
 Inerva: 
 Divide-se em ramos fibulares superficial e profundo. 
 
 FIBULAR SUPERFICIAL 
 Origem: Origina-se do nervo fibular comum, sendo considerado o nervo responsável por suprir o 
compartimento lateral da perna. 
 Trajeto: No seu início, é profundo ao m. fibular longo e, em seguida perfura a fáscia muscular no terço 
distal da perna para se tornar cutâneo. Depois divide-se em um nervo cutâneo dorsal medial e 
um nervo cutâneo dorsal intermédio. 
 12 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 Inervação: Músculos fibular longo e fibular curto; pele do terço distal da face anterior da perna e do 
dorso do pé. 
 
 FIBULAR PROFUNDO 
 Origem: É originado do nervo fibular comum e inerva o compartimento anterior da perna. 
 Trajeto: Depois de sua entrada na face anterior, o n. fibular profundo acompanha a artéria tibial 
anterior, primeiro entre os mm. tibial anterior e extensor longo dos dedos, depois entre os mm. tibial 
anterior e extensor longo do hálux. O nervo desce com a artéria para o tornozelo, onde se divide em 
dois ramos terminais: ramo lateral e ramo medial. 
 Inervação: Músculo tibial anterior, extensor longo do hálux, fibular terceiro, extensor longo dos dedos 
e extensor curto dos dedos; pele de áreas adjacentes do primeiro e segundo dedos dos pés. 
 
 
 
 
 13 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 
 
 
Inervação cutânea do membro inferior: Na região anterior da coxa tem-se o nervocutâneo femoral lateral, o qual inerva 
a pele da face lateral, e o nervo femoral que, juntamente com nervo obturatório, inerva a face medial. Ademais, como 
já foi abordado, o nervo femoral ao descender emite o nervo safeno, que contribui para a inervação da face medial da 
perna e do pé. 
Na vista anterior da perna tem-se o nervo cutâneo sural lateral, que inerva a face superolateral e o nervo fibular 
superficial inerva o restante do compartimento lateral e descende para suprir boa parte da região dorsal do pé, a borda 
medial do hálux, os lados adjacentes do segundo ao quarto dedo, e a pele da face lateral do tornozelo. Ainda na face 
Dermátomos de cada raiz 
 14 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
dorsal do pé, o nervo fibular profundo inerva a borda lateral do hálux e a borda medial do segundo dedo, bem como 
seus lados adjacentes. 
 
A região posterior da coxa recebe inervação do nervo cutâneo femoral posterior. Já a face posterolateral da perna é 
inervada pelo nervo cutâneo sural medial, que supre a região superior e depois se torna o nervo sural, responsável 
por suprir o terço inferior da perna e a face lateral do calcâneo. Outrossim, o nervo tibial inerva a pele da face medial do 
calcâneo. 
A face plantar tem como protagonista o nervo tibial que, com seus ramos (tratados anteriormente no texto), inerva boa 
parte dessa região. A borda medial do pé é inervada pelo nervo safeno, já a borda lateral é suprida pelo nervo sural. 
 
 
 15 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
 
• REFLEXO PATELAR – o reflexo patelar é o 
reflexo tendinoso profundo do qual participam mos 
nervos oriundos das raízes espinhas (L2,L3 e L4, 
sobretudo L4). Para fins clínicos o reflexo patelar 
pode ser considerado um reflexo do segmento L4, 
se bem que ele ainda possa estar presente nos 
casos de seccionamento completo da raiz 
espinhal de L4, embora muito enfraquecido visto 
ser inervado também a partit de L2 e L3. Quase 
nunca este reflexo chega a ser completamente 
abolido, a não ser nas doenças primárias do 
músculo ou das raízes nervosas ou nas afecções 
das pontas anteriores da medula. 
Não existe reflexo de pesquisa fácil para o nível neurológico L5. O músculo tibial posterior fornece um reflexo 
relativo ao nível L5, porém na prática, este reflexo é difícil de ser obtido. Se v ocê tiver dúvida a respeito da 
integridade do nível L5, após ter realizado os exames da força muscular e da sensibilidade, procure 
desencadear o reflexo do m. tibial posterior, mantendo a metade anterior do pé em posição de ligeira eversão 
e flexão dorsal, aplique um golpe com o martelo de reflexos sobre o tendão do m. tibial posterior junto ao bordo 
interno do pé, logo acima da sua inserção na tuberosidade do osso navicular. Normalmente, observa -se um 
discreto movimento de inversão do pé. 
• REFLEXO AQUILEU: O reflexo 
aquileu é um reflexo tendinoso 
profundo, do qual participa o 
músculo tríceps sural. A sua 
intervensão provém 
predominantemente dos nervos 
correspondentes ao nível 
medular S1. O reflexo aquileu 
costuma estar praticamente 
abolido quando a raiz espinhal 
S1 for seccionada. 
 
Para a pesquisa do reflexo aquileu deve o paciente estar sentado na beira da mesa de exame, com as pernas 
pendentes. O tendão é ligeiramente distendido graças à dorsiflexão discreta do pé. O examinador aplica o seu 
Reflexos 
 16 Plexo lombossacral, ANATOMIA, 2020. 
polegar e indicador nas depressões das partes moles que existem de cada lado do tendão de Aquiles, com a 
finalidade de localiza-lo corretamente; em seguida, aplica-lhe um golpe com a extremidade romba do martelo 
de reflexo desencadeando normalmente um rápido movimento involuntário de flexão plantar do pé, em alguns 
casos convém facilitar o reflexo; pede-se ao paciente que entrelace os dedos das mãos, procurando separa -
los (ou junta-los) no momento em que for aplicado o golpe sobre o tendão. Para lembrar que o reflexo Aqui leu 
é um reflexo de S1 procure associar este reflexo com “ponto fraco de Aquiles”.

Continue navegando

Outros materiais