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PERGUNTA 7 João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 2 Com base nos termos destacados no texto, pode-se dizer que tratam-se de processos de coesão referencial e sequencial. coesão referencial e sinonímica. coesão sequencial e homônima. coesão homônima e sequencial. coesão sequencial e hiperonímia. 1 pontos Salva PERGUNTA 8 A língua “funciona enquanto muda. A variação faz parte do sistema linguístico, que é heterogêneo e composto por regras e unidades variáveis. A variação não é aleatória. A análise sincrônica dos condicionamentos estruturais e sociais da variação é capaz de revelar os mecanismos que atuam na implementação dos processos de mudança que afetam o sistema da língua”. LUCHESI. A teoria da variação linguística: um balanço crítico . São Paulo: Estudos linguísticos, 2012, p. 794. As diferenças existentes na Língua Portuguesa falada no Brasil e em Angola justificam-se, predominantemente, por causa do princípio da variação: Histórica. Sociocultural. Situacional. Geográfica. Temporal 1 pontos Salva PERGUNTA 9 Na primeira parte do livro “Discurso Político”, de Charaudeau, o autor procura definir a natureza do discurso político, que tem como fundamento a imbricação entre linguagem e ação. A palavra política funciona entre uma verdade do dizer e uma verdade do fazer: uma verdade da ação que se manifesta através de uma palavra de decisão, e uma verdade da discussão que se manifesta através de uma palavra de persuasão (razão) ou sedução (paixão). O autor diferencia sua abordagem daquelas de Weber, Arendt e Habermas, sustentando um duplo fundamento do discurso político (p. 45-46): esse resulta de uma mistura entre a palavra que deve fundar o político (como idealidade dos fins) e aquela que deve gerar a política (enquanto prática). Para Charaudeau, o discurso político funciona na conjunção de discursos de ideias e discursos de poder (verdade e possibilidade), pensamento e ação. Uma vez que os primeiros dizem respeito à verdade, e os segundos à problemática do verdadeiro, do falso e do possível, desde o início a questão central do livro se coloca em termos retóricos: dada essa duplicidade, o discurso político teria tendência a se orientar do logos em direção ao ethos e ao pathos (conteúdo e encenação)? RIBEIRO, Jaçanã. Resenha de “Discurso político”. Revista Scielo , vol.9, n.1, jan/abril 2009. As resenhas são, basicamente, textos em que se tecem comentários sobre determinada obra. Nesse caso, o que difere a resenha acima, acadêmica, de outro tipo, a crítica, é sua organização por meio de um linguajar formal. sua divulgação em meios comuns. sua logicização interna, mais voltada para leitores bem específicos. sua apresentação relacionada a outros textos. sua formatação de acordo com regras específicas. 1 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: Clique em Salvar e Enviar para salvar e enviar. Clique em Salvar todas as respostas para salvar todas as respostas. Salvar todas as respostas Fechar janela Sal Início Disciplina Área de Conteúdo Voltar https://fmu.blackboard.com/ https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_engine_soap-BBLEARN/Controller?COURSE_ID=_738177_1 PERGUNTA 10 1 pontos Salva