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Embriologia do sistema urinário

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Heloiza Bernardes Embriologia do sistema urinário (4/12) 
 
 
 
 
 
- Na 3ª semana do desenvolvimento embrionário, o mesoderma intermediário forma uma coluna 
longitudinal que formará os rins e os órgãos genitais. 
 
- Esse mesoderma forma dilatações para dentro do celoma  essas dilatações são chamadas de cristas 
urogenitais. 
- Cada crista urogenital se desenvolve e diferencia em crista genital/gonadal e nefrogênica. 
 
- Na crista nefrogênica  Desenvolve-se um ducto chamado de ducto mesonéfrico. 
- Ao lado do ducto mesonéfrico, forma-se outro ducto chamado de ducto paramesonéfrico. 
 
DESENVOLVIMENTO DOS RINS 
Embriologia 
Heloiza Bernardes Embriologia do sistema urinário (4/12) 
- No mesoderma intermediário, formam-se túbulos pro-néfricos que regridem, mas que estimulam o 
desenvolvimento do sistema renal. Esses túbulos formam o primeiro sistema renal que é chamado de rins 
pronefros. 
- Túbulos mesonéfricos (cerca de 30 pares) crescem no sentido craniocaudal e desembocam no ducto 
mesonéfrico. 
- O desenvolvimento do ducto mesonéfrico e dos túbulos mesonéfricos formam os rins mesonefros que 
são funcionais no feto. 
- A partir do ducto mesonéfrico surge um broto chamado de broto uretérico. O mesênquima em torno do 
broto uretérico dá origem ao tecido metanefrogênico. Ambas as estruturas (broto uretérico e tecido 
metanefrogênico) formarão os rins permanentes do organismo humano, chamados de rins metanefros. – 
É importante ressaltar que o crescimento e desenvolvimento da cavidade abdominal proporcionam a 
“ascensão” dos rins. 
- Uma parte do ducto mesonéfrico produz o broto uretérico e a outra parte desemboca na cloaca. 
- OBS.: No sexo feminino, os rins mesonefros desaparecem. Já no sexo masculino, os túbulos 
mesonéfricos da região caudal dá origem aos ductos deferentes. E o ducto mesonéfrico, em sua parte 
caudal, diferencia-se em epidídimo e canal deferente. 
 
- O broto uretérico inicia divisões: A 1ª divisão dá origem à pelve renal, a 2ª divisão forma os cálices 
maiores e a 3ª divisão forma os cálices menores. As outras ramificações subsequentes formam ductos 
coletores. 
- A massa metanefrogênica forma os néfrons e todas as suas estruturas internas. 
 
 
Heloiza Bernardes Embriologia do sistema urinário (4/12) 
 
 
- A dilatação do intestino posterior (cloaca) sofre uma septação que forma o septo urorretal. 
- Septo urorretal: Promove a septação da cloaca ventralmente em seio urogenital e dorsalmente forma 
o canal anorretal. Na região da membrana cloacal, o septo urorretal incide e forma a região do períneo. 
- Parte superior do seio urogenital  Forma a bexiga urinária. 
- No início do desenvolvimento da bexiga, o ducto mesonéfrico desemboca junto com o broto uretérico na 
parede da bexiga urinária. Porém, com o desenvolvimento do broto uretérico, este se separa do ducto 
mesonéfrico, porque o ducto migra para a região da cloaca. Enquanto o ureter se desenvolveu, o ducto 
mesonéfrico também expandiu seu crescimento tecidual na parede da bexiga. 
- Após isso, o ureter insere-se na parede da bexiga urinária e o tecido dos ductos mesonéfricos que 
cresceu forma o trígono da bexiga (parte fibrosa da bexiga). 
 
 
 
- A porção ventral do seio urogenital dá origem a uma parte da uretra masculina e dá origem a toda a 
uretra feminina. Além disso, na mulher, a porção ventral do seio urogenital também forma a área 
vestibular da uretra. 
- Parte inferior do seio urogenital  Falo primordial (órgão fálico): Formado por intumescências que 
formarão o pênis no sexo masculino. 
- A uretra masculina em sua parte prostática é derivada da porção superior do seio urogenital. 
- A porção peniana da uretra vem do órgão fálico. 
- E a parte da uretra na glande deriva de uma invaginação do ectoderma. 
- OBS.: O alantoide regride e dá origem ao úraco (ligamento fibroso remanescente). 
 
 
DESENVOLVIMENTO DOS URETERES E DA BEXIGA URINÁRIA 
DESENVOLVIMENTO DA URETRA

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