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Primeira Prova - Cultura Religiosa Fenômeno Religioso

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08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 1/17
Primeira Prova ON LINE
Entrega 25 set em 19:30 Pontos 30 Perguntas 9
Disponível 25 set em 14:00 - 25 set em 19:30 aproximadamente 6 horas
Limite de tempo 90 Minutos
Instruções
Este teste foi travado 25 set em 19:30.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
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Pontuação deste teste: 30 de 30
Enviado 25 set em 15:30
Esta tentativa levou 60 minutos.
INSTRUÇÕES DA PRIMEIRA PROVA ON LINE
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automaticamente encerradas pelo sistema transcorridos os 90 minutos de duração.
2 / 2 ptsPergunta 1
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091/history?version=1
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 2/17
Considerando um breve histórico da humanidade, desde as origens e
passando pelo longo processo que nos fez chegar até aqui,
transitando entre o mundo humano e o mundo natural, podemos
constatar que tudo isto só foi possível graças à nossa extraordinária
capacidade de cooperar, imaginar e fantasiar, construindo e
reconstruindo mundos imaginados, sonhados e amados.
Até hoje os mitos compartilhados nos faz ir adiante nessa jornada pela
terra. Nas sociedades medievais, onde a visão ou sentimento de
mundo concebia a realidade toda fortemente hierarquizada e
divinamente organizada, falava-se muito em fraternidade para dizer
que todos são filhos e filhas de um mesmo Pai. Com o advento da
modernidade, que irrompe com a supremacia do novo e com a ideia de
progresso, a fraternidade passou a se chamar solidariedade. Este
valor tornou-se, hoje, indispensável para subsistência das sociedades
contemporâneas, cada vez mais complexas e marcadas por conflitos
internos de toda ordem.
Neste contexto, torna-se muito importante saber distinguir a
solidariedade moral da solidariedade grupal. 1) A Solidariedade grupal
se dá na relação entre pessoas que participam em determinada coisa,
já que do esforço de todas elas depende o êxito da causa comum. Por
exemplo, há “solidariedade” entre os membros do Ku Klux Klan
quando se ajudam uns aos outros na eliminação dos negros e têm
todo o cuidado em não se delatar mutuamente. Perceba que este tipo
de solidariedade não é um valor moral, pois, aqui, muitos investem
seus esforços em uma causa moralmente indefensável e, portanto,
injusta. 2) A Solidariedade moral se refere à atitude de uma pessoa
que se interessa por outras e se esforça pelos empreendimentos ou
assuntos dessas outras pessoas. A solidariedade, neste caso, não é
indispensável para a própria subsistência, porque posso sobreviver
mesmo que os outros pereçam, no entanto, o que é muito duvidoso é
que possa sobreviver bem. Porque acontece que nós não só
queremos viver, mas viver bem, e é difícil fazer isso sendo indiferentes
ao sofrimento dos outros.
Pois bem, o segundo tipo de solidariedade é sempre um valor moral. A
solidariedade, como valor moral, não é portanto grupal, e sim
universal. E uma solidariedade universal contrapõe-se inevitavelmente
ao individualismo fechado, à independência total e às “morais de
estábulo”, ou seja, às endogamias, aos nepotismos e aos
comunitarismos excludentes.
 
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 3/17
Com base nos estudos que fizemos até aqui e no texto acima, é
correto afirmar que
 
numa sociedade onde constatamos a propaganda oficial para o ódio e
crescimento inversamente proporcional entre riqueza e pobreza, não
há espaço para atuar e desenvolver ações no sentido de minimizar o
sofrimento dos outros.
 
sendo as sociedades atuais complexas e marcadas por conflitos,
devemos escolher a solidariedade grupal pois somente por meio dela
conseguiremos nos salvar e salvar os membros da nossa família e dos
nossos grupos.
 
no Capítulo “O Deus dos oprimidos”, do livro “O que é religião?”, de R.
Alves, podemos identificar os dois tipos de solidariedade, a partir da
noção de “ambivalência da religião”, trabalhada nele.
Correto!Correto!
Nós temos, no Cap. "O Deus dos oprimidos, de um lado, temos o
pequeno grupo dos privilegiados, que fazem de tudo para manter
o status quo (exemplo de solidariedade grupal); do outro lado,
encontramos os profetas, com um discurso baseado nas noções
de justiça e misericórdia, tentando mudar a situação precária em
que vive a grande maioria da população (exemplo de
solidariedade moral).
 
a religião, por se situar apenas na esfera do sagrado, está imune às
contradições que marcam o mundo profano. Por isso, na atuação dos
grupos religiosos a única forma de solidariedade encontrada é a
universal.
2 / 2 ptsPergunta 2
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 4/17
O ser humano, ao contemplar o mundo de forma sagrada, dá a ele
nova categorização, pois “o Mundo deixa-se perceber como Mundo,
como cosmos, à medida que se revela como mundo sagrado”. O
espaço sagrado permite que se obtenha um “ponto fixo”,
possibilitando, portanto, a orientação na homogeneidade caótica, a
“fundação do mundo”, o viver real. A experiência profana, ao contrário,
mantém a homogeneidade e portanto a relatividade do espaço. Já não
é possível nenhuma verdadeira orientação, porque o “ponto fixo” já
não goza de um estatuto ontológico único; aparece e desaparece
segundo as necessidades diárias. “O sagrado é apreendido como algo
que ‘salta para fora’ das rotinas normais do dia a dia, como algo
extraordinário e potencialmente perigoso, embora seus perigos
possam ser domesticados e sua força aproveitada para as
necessidades cotidianas”. É uma experiência que possibilita ao ser
humano construir uma vida com referência e sentido. Em oposição,
está o profano, que são os fenômenos que não “saltam para fora”,
fazendo referência somente à rotina da vida cotidiana. Articulando os
termos, se tem: “O sagrado e o profano constituem duas modalidades
de ser no Mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem
ao longo da sua história”. Coisas e pessoas tornam-se sagradas,
dependendo do sentido simbólico que se atribui a elas.
 
Adaptado de: ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
Disponível em: <
https://gepai.yolasite.com/resources/O%20Sagrado%20E%20O%20Pro
%20Mircea%20Eliade.pdf>. Acesso em: 20/02/2021.
 
De acordo com o trecho acima e com o que você já aprendeu sobre o
fenômeno religioso, é correto o que se afirma em:
 
É impossível que a existência humana transcorra nas duas esferas,
tendo o homem que escolher entre o sagrado e o profano.
 
O mundo medieval é caracterizado por uma realidade que se apresenta
bipartida entre o sagrado e o profano.
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/2370915/17
 
É a experiência profana que possibilita ao ser humano construir uma
vida com referência e sentido, devida à homogeneidade que a
caracteriza.
 
O sagrado não é uma eficácia inerente às coisas, pois coisas e gestos
se tornam sagrados quando os homens os batizam como tais.
Correto!Correto!
O texto acima e o Cap. "Os símbolos da ausência", do livro "O 
que é religião?", confirmam a veracidade do que se afirma nesta 
alternativa.
2 / 2 ptsPergunta 3
https://drive.google.com/drive/folders/1onN1rYJfBuTQfcjxC4UdCa6PrSVsAYc7
O que caracteriza a experiência de Deus é que ela experimenta, nesse
espaço, uma presença onipresente, a presença mesma do Sentido
radical. Experiência absolutamente única [...] nenhuma presença
particular pode, por definição, ocupar o campo total do sentido. Por
isso mesmo o Sentido radical, como presença onipresente, é
rigorosamente transcendente a toda presença particular. E como as
presenças particulares não se somam numa totalidade de sentido, o
Sentido radical é a um tempo presente e absolutamente
transcendente. No entanto, ele não é inexprimível ou inefável e eis
porque podemos falar de uma experiência de Deus.
 VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia I: problemas de
fronteira. São Paulo: Loyola, 1986. p. 252. 
 
Analise as afirmações abaixo.
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 6/17
I. A experiência é um movimento de saída de si para perceber a
realidade a partir de outro ponto de vista, de vários lados, e, sobretudo,
aprender com o novo, se aprimorando.
II. Simbolicamente, podemos distinguir “vivenciar” - viver, de colocar a
vida em movimento despreocupadamente -, de “experienciar”,
processo reflexivo sobre vivências.
III. Se religião vem de “religare”, considera-se religião somente aquelas
experiências religiosas que propõem uma relação pessoal e vertical
com Deus, como tentativa de restabelecer vínculos perdidos.
IV. Experiência de Deus é experiência do sentido radical e do amor
pleno, algo que pode acontecer nas mais diversas e inesperadas
situação da nossa vida, a um tempo presente e absolutamente
transcendente.
 
A partir do que já tratamos sobre o fenômeno religioso, em
“Experiência e linguagem” e do texto acima, é correto o que se afirma
em:
 III e IV, apenas. 
 I, II e IV, apenas. Correto!Correto!
Sobre a afirmativa III, não é correto dizer que religião é somente
aquelas experiências religiosas que propõem uma relação
pessoal e vertical com Deus. Muitas religiões cristãs, por
exemplo, afirmam que “Deus está no meio de nós”. Pressupondo
que a relação que se estabelece em comunidade é importante
também e marcar positivamente a vida religiosa.
 I e II, apenas. 
 I, II, III e IV. 
2 / 2 ptsPergunta 4
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 7/17
No último capítulo do livro “O que é religião?”, o autor Rubem Alves
recorre a uma fábula para descrever a nossa condição num mundo
petrificado pelo hábito.
“Num lugar não muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde,
desde tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão
fundo era o poço que nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de
fora. Estavam convencidas que o universo era do tamanho do seu
buraco. Havia sobejas evidências científicas para corroborar esta
teoria e somente um louco, privado dos sentidos e da razão, afirmaria
o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo que voava por
ali viu o poço, ficou curioso, e resolveu investigar suas profundezas.
Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas ficaram
estas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão
todas as verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em
sua sociedade. O pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam
viver presas em tal poço, sem ao menos a esperança de poder sair?
Claro que a ideia de sair era absurda para os batráquios, pois, se o
seu buraco era o universo, não poderia haver um ‘lá fora’. E o
pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os
campos verdes, as árvores copadas, os riachos cristalinos, borboletas,
flores, nuvens, estrelas. . . o que pôs em polvorosa a sociedade das
rãs, que se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar
como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas.
Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não
confirmadas pela experiência não deveriam ser merecedoras de
crédito, elas alegavam. O pintassilgo tinha de estar dizendo coisas
sem sentido e mentiras. E se puseram a fazer a crítica filosófica,
sociológica e psicológica do seu discurso. A serviço de quem estaria
ele? Das classes dominantes? Das classes dominadas? Seu canto
seria uma espécie de narcótico? O passarinho seria um louco? Um
enganador? Quem sabe ele não passaria de uma alucinação coletiva?
Dúvidas não havia de que o tal canto havia criado muitos problemas.
Tanto as rãs dominantes quanto as rãs dominadas (que secretamente
preparavam uma revolução) não gostaram das ideias que o canto do
pintassilgo estava colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua
próxima visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo,
morto, empalhado e as demais rãs proibidas, para sempre, de coaxar
as canções que ele lhes ensinara. . .”
(ALVES, Rubem. O que é religião? São Paulo: Loyola, 2008, pp. 117 -
118).
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 8/17
 
Avalie as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
 
I. Há semelhanças entre o poço das râs e a nossa sociedade
capitalista, de consumo. Estando os interesses individuais acima do
bem comum, pessoas se submetem e são submetidas a situações,
muitas vezes, degradantes e até vexatórias em nome da ordem
ideológica, econômica, política e legal estabelecida (establishment).
PORQUE
II. Ninguém contou uma história diferente daquela que cada pessoa
está acostumada a ouvir. No poço, nenhuma voz cantou a esperança
de algo novo; ninguém ousou indicar novos rumos, como, por
exemplo, para a necessidade de se fazer sacrifícios em função de um
bem maior. A nota é uma só: o mundo é o meu mundo.
 
É correto o que se afirma em:
 
as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa correta da I.
 
as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa correta da I.
 
a asserção I é uma proposição verdadeira e, a II é uma proposição
falsa.
Correto!Correto!
 
a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira e I e II se contradizem.
2 / 2 ptsPergunta 5
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 9/17
§1 - Padilha afirma na página 180 de sua obra “Shopping Center – a
catedral das mercadorias” (PADILHA, V. Shopping Center – a catedral
das mercadorias. São Paulo: Editora Boitempo. 2006, p. 180), que os
shopping centers são espaços “símbolos de uma sociedade que
valoriza o espetáculo de consumo de bens materiais e de lazer-
mercadoria, de uma sociedade que oferece a uma pequena parte da
população o direito a esse consumo e a esse lazer, enquanto exclui a
maioria dessa mesma população”.
§2 - O pensador Michael Löwy, em sua obra “Marxismo e crítica da
modernidade” defende que o capitalismo seja compreendido como
religião, acompanhando a perspectiva de Walter Benjamin (1892-
1940). Para os autores, o capitalismo é religião puramente cultual,
religião em que a duração do culto é permanente, religião da
culpabilização.
§3 - O sociólogo Max Weber, em sua obra “A ética protestante e o
espírito do capitalismo” constata, com um fatalismo resignado, que o
capitalismo moderno “determina, com uma forçairresistível, o estilo de
vida do conjunto dos indivíduos nascidos nesse mecanismo e não
somente daqueles que a aquisição econômica concerne diretamente”.
 
Analisar e identificar as relações existentes entre os três parágrafos.
 
É correto afirmar que
 
é no parágrafo 2 que encontramos uma completa caracterização do
capitalismo como religião.
Correto!Correto!
 
o parágrafo 3 reforça a análise marxiana do capitalismo como
exploração do trabalhador.
 
os parágrafos 1 e 2 são alinhados quanto a definir o capitalismo como
religião.
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 10/17
 
nos três parágrafos acima, encontramos o mesmo campo semântico
crítico do capitalismo.
2 / 2 ptsPergunta 6
O teólogo Jung Mo Sung, Professor no Programa de Pós-graduação
em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo
(UMESP) afirma que “os centros comerciais contemporâneos
assumiram um papel de religiosidade [...] Antes ia-se à igreja para se
recuperar a pureza. Hoje as pessoas vão ao shopping. A verdadeira
catedral do mundo contemporâneo é o shopping”.
Para ele, a saída de mais esse impasse contemporâneo é uma
hipótese: “um mito se combate com outro mito”. A proposta, defende, é
estudar o apóstolo Paulo, um dos mais importantes escritores do
cristianismo, independentemente de se acreditar ou não em Deus. De
acordo com Mo Sung, “Paulo conseguiu uma coisa que a gente não
está conseguindo: criar comunidades de resistência frente ao império.
Ele tem alguma coisa a nos ensinar”.
As citações acima são de uma palestra que o professor ministrou, em
São Paulo, no ano de 2016.
Em 1921, o filósofo Walter Benjamin escreveu um fragmento intitulado
“O capitalismo como religião”, vindo a ser publicado somente em 1985.
Na década de 70, na América Latina, sem ter conhecimento dos textos
de Walter Benjamim, teólogos da Libertação como Hugo Assmann,
Pablo Richard, Franz Hinkelammert e Jung Mo Sung, este último autor
de Teologia e Economia, também levantaram tal hipótese, associando
capitalismo e religião.
 
Considere a associação feita entre capitalismo e religião e analise as
afirmações abaixo:
I. Os centros comerciais ou shopping centers corroboram a afirmação
de que, atualmente, não há mais espaço para a religiosidade.
II. Os pobres, considerando o capitalismo como religião, são culpados
e excluídos da graça, conquanto são condenados à exclusão social
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 11/17
III. Onde se afirma a vontade de Deus, a religião capitalista se
expressa como a vontade dos mercados.
IV. Os shopping centers e os centros comerciais são templos da nova
religião na contemporaneidade.
 
É correto apenas o que se afirma em:
 I e II. 
 II. 
 I, II e IV. 
 II, III e IV. Correto!Correto!
12 / 12 ptsPergunta 7
A característica verdadeiramente única da nossa linguagem não é sua
capacidade de transmitir informações sobre coisas as coisas. É a
capacidade de transmitir informações sobre coisas que não existem.
Até onde sabemos, só os sapiens podem falar sobre tipos e mais tipos
de entidades que nunca viram, tocaram ou cheiraram.
Lendas, mitos, deuses e religiões apareceram pela primeira vez com a
Revolução Cognitiva. Antes disso, muitas espécies animais e humanas
foram capazes de dizer: “Cuidado! Um leão!”. Graças à Revolução
Cognitiva, o Homo sapiens adquiriu a capacidade de dizer: “O leão é o
espírito guardião da nossa tribo”. Essa capacidade de falar sobre
ficções é a característica mais singular da linguagem dos sapiens.
Mas a ficção nos permitiu não só imaginar coisas como também fazer
isso coletivamente. Podemos tecer mitos partilhados, tais como a
história bíblica da criação, os mitos do Tempo do Sonho dos
aborígenes australianos e os mitos nacionalistas dos Estados
modernos. Tais mitos dão aos sapiens a capacidade sem precedentes
de cooperar de modo versátil em grande número. Formigas e abelhas
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 12/17
Sua Resposta:
 
A partir do texto acima e com base no que você já aprendeu aqui
sobre o fenômeno religioso, redija um texto dissertativo argumentativo
de, no máximo, 15 linhas (ABNT: tamanho 12, fonte Arial ou Times
New Roman, recuo de 3 cm nas margens sup. e esq. e 2 cm inf. e dir.),
mostrando a importância que têm as faculdades fantasia e
imaginação da nossa mente na construção do mundo da cultura, dos
símbolos, na tentativa de atender aos anseios do desejo e às
aspirações do amor.
 Em sua argumentação, aborde, pelo menos, os seguintes aspectos:
 
a) Possibilidades e limites da humanização através da experiência
religiosa; (4 pontos)
b) fantasia e imaginação em contraposição à mentira, à falsidade; (4
pontos)
c) a experiência religiosa e a possibilidade da experiência de Deus. (4
pontos)
também podem trabalhar juntas em grande número, mas elas o fazem
de maneira um tanto rígida, e apenas com parentes próximos. Lobos e
chimpanzés cooperam de forma muito mais versátil do que formigas,
mas só o fazem com um pequeno número de outros indivíduos que
eles conhecem intimamente. Os sapiens podem cooperar de maneiras
extremamente flexíveis com um número incontável de estranhos. É por
isso que os sapiens governam o mundo, ao passo que as formigas
comem nossos restos e os chimpanzés estão trancados em zoológicos
e laboratórios de pesquisa.
Adaptado de:
HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade.
Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2015, pp.32-33.
As religiões e seus hábitos partem da necessidade de atribuir sentido
as esferas da cultura, buscando justificar a existência que nos
caracteriza. Construir um sentido que justifique os questionamentos de
existência humana é característica fundamental do processo evolutivo
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 13/17
e está diretamente ligado ao processo de humanização através da
religião, que é uma das mais importantes fontes de sentido já
construídas.
Discussões sobre a religião passam pela história da filosofia e são
tratados a partir de diferentes aspectos. Vários filósofos interpretam a
religião como algo totalmente humano. Partindo desse princípio, a
imaginação e a fantasia mostra como a religião se vincula de forma
direta a essa ideia e é característica fundamental na construção do
conceito de religião uma vez que elas estão ligadas relacionadas com
a nossa capacidade de dar nome as coisas, fazendo, por exemplo,
nascer o sagrado. De algum modo, é necessário dizer da contribuição
da religião apesar das contradições humanas estarem presentes
também na esfera religiosa - na nossa humanização, uma vez que ela
tem como função primordial ajudar as pessoas a desenvolverem a
espiritualidade e, abrir a existência humana para a experiência de
Deus, descrita como experiência do sentido pleno e do amor radical.
Experiência religiosa é uma experiência subjetiva em que uma pessoa
tem uma relação com uma entidade superior, sendo muitas vezes um
encontro direto com Deus. A visão científica usualmente afirma que
essa experiência religiosa é algo normal do cérebro humano que
evoluiu em algum momento durante o curso de sua evolução.
Espera-se que o/a aluno (a) demonstre ter entendido o poder
criador da fantasia e da imaginação, uma vez que elas estão
intimamente relacionadas com a nossa capacidade de dar
nome as coisas, fazendo, por exemplo, nascer o sagrado. De
algum modo, é necessário dizer da contribuição da religião -
apesar das contradições humanas estarem presentes também
na esfera religiosa - na nossa humanização, uma vez que ela
tem como função primordial ajudar as pessoasa
desenvolverem a espiritualidade e, abrir a existência humana
para a experiência de Deus, descrita como experiência do
sentido pleno e do amor radical.
Olá, Pedro! Sua resposta atende o que foi solicitado na
questão! At.te, Prof.Paulo
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 14/17
3 / 3 ptsPergunta 8
Com base no que diz o professor Flávio, na videoaula "Como
compreender o fenômeno religioso?", em "Introdução", desta
Disciplina, é correto afirmar:
 
A Ciência da Religião deve estar presente em todas as partes onde se
manifestam as experiências religiosas, respondendo às questões sobre
o valor da experiência religiosa.
 
As tentativas de responder à pergunta pelas razões e os sentidos da
presença das religiões nas sociedades humanas são desnecessárias
nas sociedades contemporâneas.
 
Um esforço legítimo para compreender o fenômeno religioso somente
pode se dar a partir de fora da experiência religiosa, valendo se de
fatos e experimentos.
 
A Ciência da Religião é uma nova Disciplina que se caracteriza por
uma metodologia cujo perfil interdisciplinar visa contribuir para a
compreensão do fenômeno religioso.
Correto!Correto!
3 / 3 ptsPergunta 9
O princípio da confiança em tempos de pandemia
 
Por Eugênia Amábilis Gregorius
Distanciamento social? Isolamento? Vivemos em sociedade desde os
primórdios e especialistas em ciência do comportamento humano
08/11/2021 11:37 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso (4922200) - 2021/2
https://pucminas.instructure.com/courses/84072/quizzes/237091 15/17
afirmam que é inerente ao ser humano a interação social, ou seja, a
convivência com o outro.
No entanto, para que essa convivência se concretize, é necessário
haver um ordenamento para gerar a ordem em sociedade, o que é
exteriorizado por regras e princípios.
Princípios são postulados que determinam padrões de conduta
orientando determinado assunto. Em outras palavras, são alicerces
ensejando fundamentos éticos que iluminam as relações entre os
seres humanos.
Hodiernamente, está em voga o princípio da boa-fé, mas o que vem a
ser a famigerada boa-fé.
No atual cenário, vivido em decorrência da pandemia anunciada,
vislumbra-se a exsurgência de postulados essenciais a uma sociedade
civilizada.
O princípio da boa-fé é uma norma de conduta, o qual está estruturado
nos direitos fundamentais, quais sejam, a dignidade da pessoa
humana, o devido processo legal e a solidariedade, todos previstos na
Constituição Federal de 1988.
O princípio da confiança decorrente, também, da boa-fé é o cerne do
debate diante da pandemia do COVID-19.
A confiança refere-se à conduta que o cidadão pratica em
conformidade com as regras já estabelecidas do ordenamento jurídico
posto e da sociedade, sendo que se presume que as demais pessoas
também sigam as mesmas regras para, então, haver uma
harmonização voltada ao bem comum de todos e, consequentemente,
à pacificação social.
Ocorre que, vivendo o presente, conectando-se às redes sociais, aos
telejornais ou até mesmo abrindo a janela de casa verifica-se que o
cidadão está recalcitrante em compreender os postulados da
confiança.
Contextualizando, no momento, a palavra da vez é distanciamento
social com o objetivo de atenuar os efeitos da pandemia no país. Isso
porque todos os especialistas da área estão alertando que com essa
conduta é possível evitar o contágio rápido do vírus e, assim, impedir
ou mitigar um colapso. Todavia, para que isso ocorra é necessária a
confiança no outro, a confiança em toda a população.
Essa confiança decorre da solidariedade, objetivo fundamental
elencado na Carta Magna, em seu artigo 3º. Soma-se a isso a
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dignidade da pessoa humana que a todos é assegurada como direito
fundamental.
Não obstante esses direitos serem bem lembrados por todos em sua
eficácia vertical – entre Estado e particular-, será que estão sendo
cumpridos também em sua eficácia horizontal, ou seja, entre
particulares?
Há possibilidade de efetiva confiança na sociedade? Há confiança no
outro quanto ao bem-estar da coletividade? Há o cumprimento do
princípio da solidariedade para preservar a sua dignidade humana e a
do próximo? Questionamentos incontáveis nesse período de
insegurança.
Trazendo à baila, ainda, o princípio constitucional do devido processo
legal (art. 5º, LIV, CF/88), o qual se refere, em sua dimensão formal, ao
respeito aos procedimentos aplicáveis ao sistema vigente, surge outra
indagação: está sendo cumprido o sistema em vigor, o cidadão está
em observância com as normas?
Está-se acostumado a falar da inobservância das normas legais
postas, mas aqui vamos além, hoje não se trata somente em analisar
as normas legais, mas também as normas de convivência, o princípio
da confiança, o princípio da solidariedade com o próximo, ou seja, com
toda a sociedade.
No campo do direito penal há a teoria do direito penal do inimigo de
Günther Jacobs, a qual preconiza que o sujeito que desrespeita às
normas é inimigo da sociedade, pois quebrou o contrato social
denominado por Jean –Jacques Rosseau. Portanto, continua o
filósofo, esse sujeito não merece ser tratado como cidadão, não
possuindo os mesmos direitos e garantias de um cidadão que cumpriu
o contrato social. Nesse sentido, há a flexibilização de direitos e
garantias fundamentais, conforme elucidado pela terceira velocidade
do direito penal de Jesus – Maria Silva Sánchez.
O cidadão, hoje, passa a ser o protagonista da solução do problema,
com o seu livre arbítrio, a necessidade de comprometimento e a
responsabilidade acerca dos resultados que virão surtir efeitos em toda
a sociedade.
Isso pode ser traduzido pelo princípio da cooperação, ou seja, pelo
paradigma cooperativo, também, adotado no ordenamento jurídico,
trazendo como decorrência os deveres de assistência e auxílio.
Pressupõe uma conduta de lealdade por parte de todos aqueles que
participam do processo. 
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Assim, pode-se inferir que pelo princípio cooperativo o destino ou o
desfecho será o resultado decorrente de uma gestão compartilhada do
processo que está ocorrendo, isto é, uma gestão na qual todos os
atores da sociedade devem visar ao bem comum, prestigiando os
princípios constitucionais fundamentais da dignidade da pessoa
humana, solidariedade, devido processo legal, boa-fé e confiança.
Disponível em: < (https://jus.com.br/artigos/81042/o-principio-da-
confianca-em-tempos-de-pandemia>) . Acesso em: 01/03/2021.
 
Com base nas informações acima e no conteúdo desta Unidade de
ensino, avalie as informações a seguir.
 
I. As situações a que muitos de nós fomos e ainda somos submetidos
em função da pandemia podem chegar a constituir verdadeira
"experiência" no sentido antropológico.
II. Perda de renda e de emprego, novas oportunidades de trabalho e
mudanças significativas nos âmbitos pessoais e sociais, morte de
pessoas próximas etc. são tragédias humanas, inevitáveis. 
III. Todos os cidadãos devem ir além de suas convicções ideológicas,
políticas, religiosas etc. e contribuir com o bem público, assumindo
suas responsabilidades imediatas com a sociedade a que pertence.
 
É correto o que se afirma em:
 
 I, apenas. 
 I e III, apenas. Correto!Correto!
 II e III, apenas. 
 I e II, apenas. 
Pontuação do teste: 30 de 30
https://jus.com.br/artigos/81042/o-principio-da-confianca-em-tempos-de-pandemia%3E

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