Buscar

LAB QUI FUND - 1° RELATORIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
 DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – COORDENAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
DISCIPLINA – Laboratório de Química Fundamental - Turma: G1
Prof.ª Raquel Mambrini
Alunas: Ercilene Micaela Brito
 Nathália Gabriela Costa
 Nathalia Oliveira Costa 
Data da prática: 13/03/2018
Medidas de Volume
Belo Horizonte - MG
Março/2018
1 Introdução
 Medidas de volumes são sempre corriqueiras em laboratórios, tornando-se necessário ter um conhecimento sobre as diversas grandezas de volume, as correspondências entre essas grandezas e sobre os instrumentos de medidas de volume. É de extrema importância que o operador saiba os possíveis erros que podem ocorrer, bem como aprender a minimizá-los. 
 Para fazer uma leitura de volume adequada é necessário manter o aparelho, ou instrumento utilizado, na posição vertical e na altura dos olhos do observador, de modo a evitar erros do efeito paralaxe.
 Para líquidos incolores ou levemente coloridos, deve-se observar a parte inferior do menisco, curva que se forma na superfície do líquido, para que a leitura de volume seja realizada corretamente. Caso o líquido a ser medido apresente uma coloração que impeça a observação do menisco inferior, deve-se então observar o menisco superior.¹ 
 Em laboratórios, os instrumentos para medição de volume são de dois tipos: os que medem volumes diferentes, sendo assim possuem escala graduada como a proveta, a bureta e a pipeta graduada; e os que medem volumes definidos, chamados de volumétricos, como a pipeta volumétrica e o balão volumétrico.¹ Vidrarias utilizadas para medir volumes jamais podem ser submetidas ao aquecimento, para que não ocorra danificação de sua escala ou mudança em sua capacidade, causada pela dilatação do vidro.
2 Objetivo
· Verificar a sensibilidade de algumas vidrarias e calcular os seus respectivos erro;
· Observar as diferenças de volumes encontrados em uma mesma quantidade de liquido, medidos em diferentes vidrarias.
.
3 Metodologia
 3.1 Materiais 
- Provetas “Klymex” e “Uniglass” de 5 mL e 50 mL;
- Béqueres “Global Glass” de 50 mL e 150 mL;
- Pipeta graduada “Uniglass” de 25 mL;
- Pipeta volumétrica “Uniglass” de 20 mL;
- Bureta “JS” de 25 mL;
- Pera de sucção;
- Garra com mufa;
- Suporte Universal.
 3.2 Reagentes
- Água destilada.
 3.3 Procedimento
 3.4.1 Sensibilidade e Erro dos Instrumentos de Medida de Volume
 Observou-se a sensibilidade (menor divisão da escala) dos seguintes instrumentos de medida de volume: provetas de 5 e 50 mL, béqueres de 50 e 150 mL, pipeta graduada de 25 mL e bureta de 25 mL. Após observar e anotar os valores de sensibilidade destes, os erros de medida de volume (metade da menor divisão) de cada instrumento foram calculados. Anotaram-se todos os valores e concluiu-se o experimento.
 3.4.2 Medidas de Volume
 Zerou-se a bureta de 25 mL com água destilada, e transferiram-se 20 mL de água para um béquer de 50 mL. Observou-se o volume no béquer e o valor foi anotado. Logo após, mediram-se 20 mL de água destilada usando uma pipeta volumétrica, transferiu-se para um béquer de 50 mL e o volume deste foi observado e anotado. Em seguida, mediram-se 25 mL de água destilada em um béquer de 150 mL, transferiu-se para uma proveta de 50 mL, e o volume nesta foi observado. Todos os valores foram devidamente anotados e o experimento foi concluído.
4 Resultados e Discussão
4.1 Sensibilidade e Erro dos Instrumentos de Medida de Volume
a) Proveta “Uniglass” 50 mL – Cálculo do Erro
Capacidade máxima da vidraria: 50 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 1 mL
Erro (metade da menor divisão): 0,5 mL
Precisão do instrumento: 50,0 ± 0,5 mL
b) Proveta “Klymex” 5 mL
Capacidade máxima da vidraria: 5 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 0,1 mL
Erro (metade da menor divisão): 0,05 mL
Precisão do instrumento: 5,00 ± 0,05 mL
c) Béquer “Global Glass” 250 mL
Capacidade máxima da vidraria: 250 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 25 mL
Erro (metade da menor divisão): 12,5 mL
Precisão do instrumento: 250,0 ± 12,5 mL
d) Béquer “Uniglass” 150 mL
Capacidade máxima da vidraria: 150 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 12,5 mL
Erro (metade da menor divisão): 6,25 mL
Precisão do instrumento: 150,00 ± 6,25 mL
e) Béquer “Global Glass” 50 mL
Capacidade máxima da vidraria: 50 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 10 mL
Erro (metade da menor divisão): 5 mL
Precisão do instrumento: 50 ± 5 mL
f) Pipeta Graduada “Uniglass” 25 mL
Capacidade máxima da vidraria: 25 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 0,1 mL
Erro (metade da menor divisão): 0,05 mL
Precisão do instrumento: 25,00 ± 0,05 mL
g) Bureta “JS” 25 mL
Capacidade máxima da vidraria: 25 mL
Sensibilidade (menor divisão da escala): 0,1 mL
Erro (metade da menor divisão): 0,05 mL
Precisão do instrumento: 25,00 ± 0,05 mL
É possível afirmar, por meio da análise dos resultados obtidos, que os instrumentos que apresentaram o menor erro de medida de volume foram a proveta Klymex 5 mL, a pipeta graduada Uniglass 25 mL e a bureta JS 25 mL; apresentando um erro de 0,05 mL, para mais ou para menos, na medida de volume. Devido ao pequeno erro de medida, tais vidrarias são consideradas como instrumentos de precisão, pois fornecem ao operador uma menor faixa de erro, fazendo com que o volume medido pelo instrumento se aproxime cada vez mais do real desejado.
Já em relação ao erro de medida dos béqueres de 250 mL, 150 mL e 50 mL, é possível observar que estes possuem uma ampla faixa de erro, o que resulta numa baixa precisão quando comparados às provetas, pipeta e bureta. Isso indica que para uma medida de volume de baixa precisão pode-se utilizar os béqueres, e, para medir volumes mais exatos, faz-se necessário o uso de instrumentos de precisão como pipeta e bureta.
É interessante também notar a diferença entre o erro de medida da proveta Uniglass 50 mL e a proveta Klymex 5 mL. Apesar de ambas se tratarem de provetas, esta apresenta uma maior precisão que aquela. Tal diferença se deve ao diâmetro da vidraria, pois quanto maior for o diâmetro do “bocal” do instrumento, maior será o seu erro de medida. Por exemplo, caso um operador queira medir um volume de 2 mL, ele poderia, teoricamente, utilizar as duas provetas. No entanto, se ele utilizasse a proveta Uniglass 50 mL, cuja sensibilidade é de 1 mL, ele teria um volume final de 2 ± 0,5 mL (com margem de ser 25% maior ou menor do que o volume real desejado); e, se utilizasse a proveta Klymex 5 mL, ele teria um volume final de 2 ± 0,05 mL (com margem de ser 2,5% maior ou menor que o volume desejado). Ou seja, para medir um pequeno volume como no exemplo dado, seria melhor utilizar a proveta Klymex 5 mL, por ter uma menor margem de erro, e, consequentemente, uma melhor precisão, diminuindo a faixa de incerteza na medida de volume. 
Outro motivo possível para a diferença de volume por vidrarias semelhantes, ou seja, com a mesma capacidade máxima de volume, é a marca do fabricante bem como a calibração feita por cada empresa – esse caso não se aplica às provetas em questão, pois possuem diferentes capacidades máximas, contudo é válido ressaltar que tal diferença pode ocorrer em algumas situações. 
 4.2 Medidas de Volume
a) Volume medido na bureta JS (25,00 ± 0,05 mL): 20 mL
 Volume obtido após transferência para o béquer Global Glass (50 ± 5 mL): 20 mL
Era esperado que o volume obtido no béquer fosse diferente do volume medido na bureta, pois esta é um instrumento de precisão. No entanto pode-se observar, por meio dos resultados obtidos, que o volume no béquer após transferência não foi de acordo com o esperado, pois a bureta é mais precisa na medida de volume, esta no caso com erro de 0,05 mL, para mais ou para menos; e já o béquer em questão com um erro de 5 mL, para mais ou para menos, o que é 100 vezes maior que o erro da bureta. Um possível motivo para não ter ocorrido de acordo com o esperado pode ter sido um erro de paralaxe dos próprios operadores,que é o erro associado à falha da leitura do menisco decorrentes de mal posicionamento em relação a altura dos olhos do operador. Outros motivos possíveis, porém improváveis, são a falta de calibração recente na bureta utilizada ou, ainda, a diferença de temperatura a que as vidrarias estavam submetidas, o que pode ter alterado a dilatação do vidro no momento da leitura.
b) Volume medido na pipeta volumétrica Uniglass (20 mL): 20 mL
 Volume após transferência para o béquer Global Glass (50 ± 5 mL): 20-30 mL
Era esperado que o volume obtido no béquer fosse diferente do volume medido na pipeta volumétrica, pois esta é um instrumento de precisão. Dessa forma, por meio da análise dos resultados, pode-se inferir que o experimento ocorreu de acordo com o planejado, já que o béquer é um instrumento de medida de volume com baixa precisão, e sendo assim, ele não seria capaz de medir o volume de 20 mL com tanta acurácia quanto à pipeta volumétrica.
c) Volume medido no béquer Uniglass (150,00 ± 6,25 mL): 25 mL
 Volume obtido após transferência para proveta Uniglass (50,0 ± 0,5 mL): 25 mL
Era esperado que o volume transferido do béquer tivesse um valor diferente na proveta, pois a diferença de erro do béquer é 12,5 vezes maior que o erro da proveta. Por meio dos resultados é possível observar que o volume nos dois instrumentos foi igual, o que indica algum erro na realização do teste. Uma razão para que o experimento não tenha ocorrido conforme o planejado é o erro de leitura do operador, que pode ter posicionado a proveta incorretamente na altura ideal dos olhos, ou também, porém improvável, a dilatação no vidro da proveta devido à variação de temperatura, o que causaria uma medida de volume diferente do esperado.
5 Conclusão
 Com a prática realizada concluiu-se que os instrumentos de medida de volume possuem diferentes erros, e, consequentemente, diferentes precisões. É importante respeitar a sensibilidade e a precisão de cada instrumento no momento de uma análise, pois instrumentos de precisão podem oferecer uma maior confiabilidade na medida de certo volume, já que uma mesma quantidade de líquido pode ter diferentes volumes dependendo o instrumento utilizado. É importante salientar também que erros podem acontecer durante o processo de medida de volume, provenientes do operador, que pode falhar ao fazer a leitura correta do menisco, resultando em um volume incorreto.
	
6 Referências Bibliográficas
1. CREPALDI,J.,FONSECA,J.,LUZ,A.,FERREIRA,A.,LUCAS,E.,CALDEIRA,P.,PIM.,W.,PEDROSO,E., Química Guia de Laboratório Para Cursos de Engenharia. Belo Horizonte,2017. P 16.
2. MESQUITA,J. Laboratório de Química Fundamental. Belo Horizonte, 2010.P 17, 21.
1

Continue navegando