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Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica Dierese de estruturas: Bisturi deverá deslizar sempre em ângulo reto (perpendicular – 90°) à superfície do tecido. D A T A 2 0 - 1 0 - 2 0 2 1 Deixa aberto para o meio exterior. Análise de conteúdo ruminal. Despregamento cutâneo: Para desprender a pele do tecido subcutâneo. Bordas da pele pinçadas. Tecido subcutâneo seccionado com bisturi – não recomendado por risco de acidente. Afastado com tesoura. Introduzida fechada e aberta no interior. Ex.: abscesso. Dierese do subcutâneo: Com o bisturi às cegas junto a pele. Magistral com previa diérese de pele. Secção por planos. Secção com bisturi e tesoura – divulsão. Secção com tesoura – auxílio de pinças – elevação do tecido subcutâneo e seção. Magistral: move o pulso e traciona o braço. Magistral breve: só movimenta o pulso – podem ser chamadas de deslizamento. Serrilhada: movimento quando se usa uma faca – vai e vem. Punção: introdução de bisturi pela ponta – pressão ou pressão do dedo indicador. Transfixação: parte cortante para cima – incisão com lâmina invertida. Circular: incisão circular. Bisturi ampliada com tesoura: derme/epiderme – pouco utilizado na veterinária. Tesoura: não recomendada por anfractuosidade. Secção de pele: O cirurgião destro fixa a pele com a mão esquerda. Empunha o bisturi com a mão direita. Bisturi desliza em ângulo reto sobre a pele. O cirurgião canhoto usa as posições inversas. Tipos de secção da pele: Evitar nas incisões: Golpes tipo pincelada. Múltiplas passagens do bisturi no tecido. Maior trauma tecidual. Bordas da ferida denteada – anfractuosidade. Maior hemorragia. Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica Despregamento subcutâneo: Paciente magro – bisturi junto a pele. Paciente obeso – seccionar várias vezes. Tesoura. Cabo de bisturi. Mãos. Ex.: mastectomia. Dierese da aponeurose: Linha Alba – encontro das aponeuroses. Linha de secção é a mesma da incisão de pele. Etapa importante de diérese – adequada sutura. Limpeza da aponeurose – não se deve limpar para não criar espaço morto. Principal estrutura de sustentação na sutura. Secção da aponeurose: Sentido distal-proximal. Sentido proximal-distal. Feita com bisturi ampliada com tesoura. Tipos de secção da aponeurose: Com bisturi: esquerda para direita em cirurgião destro. Com tesoura: prévio orifício com bisturi. Com tesura mediante prévia dissecção. Sobre tentacânula. Dierese muscular (ventre muscular): Ás vezes somente dissecá-lo. Dierese muscular correta – abordagem clínica. Prevenir eventuais deiscências. Reação cicatricial – limitação de funcionamento. Instrumental para diérese muscular: Dierese aguda – bisturi. Dierese romba – tesoura ou dedos das mãos. Respeitar o sentido das fibras musculares. Sentido longitudinal. D A T A 2 0 - 1 0 - 2 0 2 1 Técnica de dissecção: Significa desprendê-lo parcial ou totalmente. Respeitar os nervos e vasos ao redor. Expor primeiro a face superficial. Depois as laterais e por último a profunda. Ex: pectiniectomia – displasia coxo-femoral. Simples: planos incididos na mesma direção da incisão da pele. Complexa: planos incisados no sentido de suas fibras. Afastamento das fibras. Secção magistral: sempre com bisturi, uso de duas pinças para elevar o músculo. Secção com tesoura: tuneliza com a tesoura em posição vertical e secciona na horizontal. Pectíneo 12 – músculo importante para articulação coxo-femoral. Divulsão romba – entrar com a tesoura fechada e vai abrindo para afastar o tecido. Vai passar uma pinça hemostática por baixo, isolar esse músculo dos outros, e em cima da pinça, seccionar no sentido transversal com o bisturi. Pectiniectomia permite que quando o animal caminhe, uma melhor acomodação da cabeça do fêmur no acetábulo. Técnica paliativa – melhorar as condições de vida do animal. Técnicas de diérese muscular: Vantagem: abertura maior. Desvantagem: maior sangramento. Vantagem: menos sangramento. Desvantagem: abertura menor. Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica Secção com os dedos: à partir do orifício feito com o bisturi ou tesoura sempre no sentido e direção das fibras musculares. Dierese de vísceras (ocas e parenquimatosas): Vísceras parenquimatosas: Ex: esplenectomia parcial – bisturi ou tesoura. Ex: hepatectmia (lobo) – bisturi ou fio de sutura com efeito guilhotina. Vísceras ocas – bisturi ampliado por tesoura. Ex: cistotomia, gastrotomia. Obs: todo instrumental que entrar em contato com a mucosa de vísceras ocas serão considerados contaminados, deverão ser isolados na mesa de instrumental e não deverão ser utilizados em outros tecidos. Durante a diérese de pele, evitar o contato da luva com a pele. Antes de iniciar a diérese do próximo plano, realizar a hemostasia do plano anterior. No despregamento da pele e subcutâneo, utilizar a tesoura romba – divulsão. Eletrocirurgia Secção com Bisturi elétrico: Aquecimento durante a passagem – consequentemente a cauterização do sangramento que vem a ocorrer durante a incisão. Bisturi de alta energia. Também usado para hemostasia. D A T A 2 0 - 1 0 - 2 0 2 1 Eletrodo ativo azul onde vai a ponteira, entra em contato com o tecido Eletrodo inativo ou indiferenciado – placa terra conectado a esse cabo. Importante, precisa estar presente, passagem de corrente pelo tecido – fechamento desse tecido, geralmente abaixo de onde vai ser usado o bisturi elétrico. Redução na perda sanguínea total. Menor necessidade de ligadura e menor uso de material. Redução no tempo de cirurgia. Bisturi monopolar Mais comum. O circuito é fechado através do eletrodo ativo (caneta) passando pelo corpo do paciente até uma placa-terra. Caneta por acionamento manual ou pedal. Envolve a placa com uma compressa umedecida em água – boa dissipação de corrente. Secção com bisturi elétrico monopolar: Passagem de correntes elétricas de alta frequência. Energia focalmente transmitida – conteúdo hídrico. Vaporização das células na linha de incisão. Necrose térmica das bordas da ferida. Incisão sem sangue. Pode destruir mais tecidos – dificultando a cicatrização. Vantagens: Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica Retardo na cicatrização de feridas. Redução na resistência da ferida – infecção. Desvantagens: Técnica de aplicação: Empunhadura em forma de lápis modificada. Usar a ponta. Instrumento em ângulo reto ao tecido. Minimizar a área de contato de energia. O porta eletrodo deixa o indicador livre – dedo do gatilho. O corte é efetuado com a ponta do eletrodo. Movimento rápido através do tecido. Somente um plano tecidual transeccionado. Uso de baixa energia possível – regulagem. Redução da necrose térmica nas bordas. Posição da placa-terra: Na região da incisão por debaixo do paciente. D A T A 2 0 - 1 0 - 2 0 2 1
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