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IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 EM RELAÇÃO AO DIREITO DAS COISAS Alana Sherida Rodrigues da Silva – 22010005327 Antônio José Batista Costa - 22010005527 Marcus Vinícius Lobão Andrade - 22010005871 Patrícia Bandeira Andrade - 22010006220 Rafael da Silva Cavalcante – 01630004056 Raiury Ferreira Rodrigues - 01630004051 Rogislene Vieira Silva – 22010005870 Roberto Correa Cardeal - 01630004069 FORTALEZA 2021 Alana Sherida Rodrigues da Silva – 22010005327 Antônio José Batista Costa - 22010005527 Marcus Vinícius Lobão Andrade - 22010005871 Patrícia Bandeira Andrade - 22010006220 Rafael da Silva Cavalcante – 01630004056 Raiury Ferreira Rodrigues - 01630004051 Rogislene Vieira Silva – 22010005870 Roberto Correa Cardeal - 01630004069 IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 EM RELAÇÃO AO DIREITO DAS COISAS Atividade Prática Supervisionada apresentada ao curso de Direito na Faculdade de Ensino e Cultura - FAECE, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel. Orientador (a): Ma. Luciana Vasconcelos Lima FORTALEZA 2021 2 SUMÁRIO RESUMO________________________________________________________ 04 INTRODUÇÃO____________________________________________________ 05 1. COVID-19: GARANTIAS FUNDAMENTAIS E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS________________________________________________ 06 2. IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 EM RELAÇÃO AO DIREITO DAS COISAS_________________________________________________________ 07 3. POSSE________________________________________________________ 08 3.1 MEDIDAS JUDICIAIS____________________________________________ 09 3.1.1 AÇÃO POSSESSÓRIA (POSSE X PROPRIEDADE)__________________ 09 3.1.2 INTERDITO PROIBITÓRIO______________________________________ 09 3.1.3 MANUTENÇÃO DE POSSE_____________________________________ 09 3.1.4 REINTEGRAÇÃO DE POSSE____________________________________09 3.1.5 POSSE DE BOA FÉ x MÁ FÉ____________________________________ 09 4. ASSENTAMENTOS______________________________________________ 10 5. CONCLUSÃO___________________________________________________ 12 REFERÊNCIAS ___________________________________________________ 13 RESUMO A Pandemia do COVID 19 acarretou a necessidade de serem introduzidas normas transitórias e emergenciais ao sistema jurídico de Direito Privado no seguimento do Direito das Coisas, no sentido de se prevê uma causa temporária de suspensão do prazo para aquisição do direito real na modalidade de usucapião, ações possessórias e a impossibilidade de “medidas administrativas ou judiciais que resultam em despejos, desocupações, remoções forçadas ou reintegrações de posse.” O presente estudo de caso levou em conta uma abordagem qualitativa, tendo em vista a consideração de uma pesquisa de significados classificada como explicativa, como também por identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Trata-se a pesquisa de um estudo profundo e particularizado de um objeto, dividido em etapas, dentre elas: delimitação da unidade-caso, coleta de dados, análise e interpretação dos dados e redação do relatório. Ademais, foram analisados, além do conteúdo no geral, fundamentos em doutrina e decisões judiciais. Palavras-Chaves: Pandemia. Ações possessórias. Despejo. Desocupação. 4 INTRODUÇÃO O presente artigo tem por objetivo discorrer sobre a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no bojo da Medida Cautelar de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 828 (ADPF 828), relativo a tutela de direitos à moradia e à saúde de pessoas em situação de vulnerabilidade no contexto da Pandemia da COVID-19. A decisão impossibilita, enquanto perdurarem os efeitos da crise sanitária da pandemia, a imposição de “medidas administrativas ou judiciais que resultem em despejo, desocupações, remoções forçadas ou reintegração de posse de natureza coletiva em imóveis que sirvam de moradia ou que represente, áreas produtivas pelo trabalho individual ou familiar de populações vulneráveis”. Referida ação, com pedido de medida cautelar, foi ajuizada pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL que põe em debate questionamentos referentes aos direitos e garantias fundamentais expressos na Constituição Federal de 1988 como o direito fundamental à vida, o direito social à moradia, além de outros, no âmbito da COVID- 19 com o fito de assegurar a proteção da saúde. No decorrer deste trabalho será relacionada a decisão da ADPF 828 com o instituto da posse no contexto do Direito das Coisas que regula o poder dos homens sobre os bens e os modos de utilização econômica (GOMES, 2017, p.7), discorrendo também sobre as medidas judiciais envolvendo a ação possessória, posse de boa fé/má fé dente outros, além dos assentamentos. Desse modo, visando resguardar o direto fundamental de propriedade a ADPF 828 busca coibir a lesão dos demais preceitos fundamentais como à saúde, à moradia e à vida humana restringindo a possibilidade de remoções e cumprimento de ordens de despejo durante a pandemia. Bem como colabora pela manutenção do morador em sua residência enquanto se mantiver a crise sanitária da COVOD-19 ofertando os insumos mínimos e necessários ao cumprimento das recomendações de órgãos de saúde, assim como as da Organização Mundial de Saúde (OMS) referentes ao isolamento social com o “fique em casa”. 5 1. COVID-19: GARANTIAS FUNDAMENTAIS E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS Antes de começarmos a falar da referida decisão, temos que abordar as garantias fundamentais elencadas na Constituição Federal de 1988 a respeito do direito à moradia e a saúde que não podem ser esquecidas. Buscando meios de garantir a paz e proteção humana. No caput do art. 6°da Constituição Federal de 1988, o legislador traz expressamente o direito social de assistência aos desamparados, no caso que sofreriam com “medidas administrativas ou judiciais que resultem em despejos, desocupações, remoções forçadas ou reintegrações de posse de natureza coletiva em imóveis que sirvam de moradia ou que representem área produtiva pelo trabalho individual ou familiar de populações vulneráveis”. No inciso XXIII do art. 5° da CF/88 elenca que a propriedade atenderá a função social, no momento visando principalmente a moradia neste período de pandemia, que seguindo a recomendação da OMS é de ficar em casa, medida adotada para achatar a curva no gráfico de contagio do covid-19. Podemos assim dizer que cominando com o inciso XXV do referido artigo a administração pública poderá intervir na propriedade particular em casos de eminente perigo público, de maneira não deliberada. A referida decisão classificou os tipos de situações distintas dando uma atenção especial a cada uma delas, de maneira a tutelar adequadamente sobre situações em desacordo com o que se deseja alcançar com a medida. São elas: I. Ocupações antigas, anteriores à pandemia; II. Ocupações recentes, posteriores à pandemia; III. Despejo liminar de famílias vulneráveis. Também merecem solução específica: a) Ocupações conduzidas por facções criminosas; e b) Invasões de terras indígenas Com o exposto já mencionado, o relator da ADPF 828, tutela os direitos a moradia e a saúde de pessoas em situação de vulnerabilidade, amparando aqueles que por decisão judicial ou medidas administrativas iriam ficar em situação desfavorável em relação ao controle de contágios e de prevenção da Covid-19. 2. IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 EM RELAÇÃO AO DIREITO DAS COISAS Segundo TARTUCE (2020, p.18): 6 O Direito das Coisas é o ramo do Direito Civil que tem como conteúdo relações jurídicas estabelecidasentre pessoas e coisas determinadas, ou mesmo determináveis. Como coisas pode-se entender tudo aquilo que não é humano, conforme exposto no Volume 1 da presente coleção (TARTUCE, Flávio. Direito Civil) Ainda seguindo seus conhecimentos, deve-se ter em mente que no Direito das Coisas há uma relação de domínio exercida pela pessoa (sujeito ativo) sobre a coisa. Não há um sujeito passivo determinado, sendo este toda a coletividade (sujeito passivo universal). Com este entendimento passamos a saber que há uma relação com o sujeito ativo que o liga diretamente ou indiretamente ao objeto (coisa), para que o sujeito ativo tenha direito a coisa deve adquirir o corpus (posse). De acordo com a teoria clássica/realista a posse dar-se por relações fáticas e jurídicas, é o poder direto e imediato de dispor fisicamente da coisa não necessariamente tornando-o dono. A posse pode ser direta, aquela que está relacionando o sujeito ativo diretamente ao bem em sua forma material, que pode fruir hora de coisa própria hora de coisa alheia, já na posse indireta o sujeito não tem ligação direta com a materialidade da coisa, e sim com os direitos pertinentes a tal bem. Outra classificação de posse importante a ser destacada nesta decisão é a posse justa e injusta, conforme do Código Civil Art.1200 É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Posse justa: é aquela cuja aquisição não repugna ao Direito. Posse Injusta: será por outro lado posse injusta aquela adquirida por meio do uso da força ou ameaça (violência), ardil (clandestinidade) ou abuso da confiança (precariedade). Existem formas diferenciadas para aquisição da posse podendo ser originária ou derivada, onde a primeira se adquire com o contato da pessoa direto com a coisa que não possua um dono. Já na forma seguinte é adquirida por uma intermediação pessoal, exigindo o conhecimento do possuidor. A forma que nos remete a referida decisão da ADPF 828 é a derivada, pois tem relações jurídicas entre o possuidor e o detentor da posse. Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. ... Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume- se detentor, até que prove o contrário. 7 A partir deste conhecimento entendemos há quem o relator está protegendo, o detentor da posse, aquele que perdendo o direito a posse por decisão judicial iria ter que entregar o imóvel onde residia para manter o isolamento social. 3. POSSE Em março de 2020, foi decretado estado de calamidade pública em razão da pandemia da Covid-19 e com isso o Ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal determinou a suspensão por 06 (seis) meses de ordens ou medidas de desocupação de áreas que já estavam habitadas antes de 20 (vinte) de março de 2020 (dois mil e vinte), ficando decidido então a impossibilidade de “medidas administrativas ou judiciais que resultem em despejos, desocupações, remoções forçadas ou reintegrações de posse de natureza coletiva em imóveis que sirvam de moradia ou que representem área produtiva pelo trabalho individual ou familiar de populações vulneráveis”. Com essa medida suspendeu o despejo de locatários de imóveis residenciais em condição de vulnerabilidade. 3.1 MEDIDAS JUDICIAIS 3.1.1 AÇÃO POSSESSÓRIA (POSSE X PROPRIEDADE) São as que têm por objetivo a defesa da posse, com fundamento na posse, em face da prática de três diferentes graus de gravidade de ofensa a ela cometida: esbulho, turbação ou ameaça. De acordo com o artigo 554 do Código de Processo Civil, são 03 (três) as ações possessórias existentes em nosso ordenamento: INTERDITO PROIBITÓRIO, MANUTENÇÃO DA POSSE e REINTEGRAÇÃO DA POSSE. 3.1.2 INTERDITO PROIBITÓRIO É uma ação preventiva e cabível quando o legítimo possuidor do bem sofrer uma ameaça de turbação ou de esbulho. Tais ameaças apesar de não terem sido praticadas, o ofensor se encontra na iminência de levá-los a efeitos, não bastando apenas à mera desconfiança do possuidor e sim um “justo receio”, que nada mais é que a necessidade de o autor demonstrar a probabilidade de iminente agressão à sua posse. 3.1.3 MANUTENÇÃO DE POSSE A Manutenção de Posse, tem como objetivo a proteção do possuidor contra atos materiais advindos do ofensor, denominados de atos de turbação. Neste caso, 8 o possuidor não perde a disposição física que tem sobre bem. A turbação é uma ofensa de menor intensidade em relação ao esbulho. 3.1.4 REINTEGRAÇÃO DE POSSE O processo de reintegração de posse é uma ação judicial possessória, que tem por objetivo reaver para o proprietário real de um bem, a posse perdida em razão de um esbulho ou de uma turbação, que “o possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho”. 3.1.5 POSSE DE BOA FÉ/ MÁ FÉ As teorias subjetiva e objetiva de posse são as mais utilizadas conforme Código Civil de 2002: Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. Teoria Subjetiva da Posse - pelo art. 1201 do CC/2002, posse de boa-fé, quando o possuidor ignora o vício da posse ou obstáculo que impede a aquisição da coisa. A posse de má-fé é aquela que o possuidor tem ciência de seus vícios. Teoria Objetiva da Posse - posse justa, a que não é violenta, clandestina ou precária e a Posse Injusta é violenta, clandestina ou precária. 4. ASSENTAMENTOS Nesse contexto, existem algumas modalidades de assentamento que foram outrora citadas nesse texto. Algumas medidas foram tomadas no que diz respeito a essas categorias de assentamento, desse modo, são elas: a) Assentamentos antes do decreto: No dia 3 (três) de junho, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a cessão de ordens de desocupação de áreas que já estavam habitadas anteriores ao dia 20 (vinte) de março de 2020 (dois mil e vinte), período no qual foi decretado o estado de calamidade pública. Tal fato deve ser reiterado, pois antes de tal evento, de Janeiro até Março deste ano, o Observatório de Remoções, do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade), verificou 49 (quarenta e nove) casos de remoções e, não obstante, ameaças. Dentre os 49 (quarenta e nove) casos, 10 (dez) deles foram remoções, nas quais 06 (seis) remoções totais (do assentamento inteiro) e 04 (quatro parciais, sobrando algumas famílias ameaçadas no local. Nos 39 (trinta e nove) casos que 9 restaram, as famílias podem ser removidas a qualquer momento. Portanto, era algo que comumente não tinha a devida atenção, apesar de ser uma boa medida, foi tardia e ainda não é suficiente. b) Assentamentos Pós decreto de Calamidade: Senado aprovou a suspensão de despejos de imóvel até o final de 2021 (dois mil e vinte e um). O texto que foi aprovado pelos senadores, afirma que, por motivos do estado de calamidade pública gerado pela pandemia de coronavírus, irá ser suspenso até 31 (trinta e um) de dezembro de 2021 (dois mil e vinte e um) o cumprimento de medida judicial, extrajudicial ou administrativa que gere em ato ou uma decisão de desocupação, despejo ou uma remoção forçada coletiva, tanto de imóvel privado, público, urbano e rural, seja os de moradia ou para produção. A suspensão também possui valia para com a concessão de liminar em ação de despejo.Além disso, tais proposta está em conformidade para com a medida cautelar proferida pelo ministro Roberto Barroso, que decidiu que o poder público poderá atuar, entretanto, as pessoas devem ser levadas para abrigos públicos ou que de outra forma se assegure a elas moradia adequada. c) Medidas em assentamentos em áreas de risco: Nos casos de área de risco que se mostre impossível uma intervenção do poder público, é requerido o respeito para com o rigoroso limite da Lei Federal 12.340/2010, que em seu art. 3-B demonstra os procedimentos legais para a atuação do poder público em situações como esta. Aqui diz o conteúdo deste artigo "Verificada a existência de ocupações em áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos, o município adotará as providências para redução do risco, dentre as quais, a execução de plano de contingência e de obras de segurança e, quando necessário, a remoção de edificações e o reassentamento dos ocupantes em local seguro. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012). Dessa forma, aditando os cuidados fundamentais pelo motivo da situação do Covid-19, resguardando medidas alternativas de moradia nos termos da lei. d) Medidas em assentamentos conduzida pelas facções criminosas: É absolutamente necessária para o combate ao crime organizado, por exemplo, complexos habitacionais invadidos e dominados por facções criminosas, deverá ser assegurada a realocação de pessoas vulneráveis que não tenham qualquer consonância as práticas de delitos da facção. Portanto, a medida de suspensão não deve impedir o dever do Poder Público nestas ocasiões. 10 CONCLUSÃO O presente trabalho teve por intuito demonstrar como a COVID-19 se alastrou em proporções assustadoras, impondo severas restrições sociais, financeiras e humanitárias a todos, sendo certo que os seus efeitos já estão a repercutir, de forma mais acentuada, sobre as parcelas mais vulneráveis dos cidadãos. Nesse sentido, a necessidade de que se impeça o desabrigo e a violação de direitos de natureza transcendentais em plena crise sanitária mundial que devastou tanto sonhos e esperanças e fez com que a parte mais vulnerável da população se agravasse em suas dificuldades. Após análise feita pormenorizada da decisão do ministro Barroso, ficou evidente e comprovadamente, com dados e provas concretas, a valoração assertiva que, resguardou e assegurou os direitos humanitários inerentes a pessoa humana que, em âmbito nacional, se veste como direitos fundamentais consagrados na Constituição de 1988. Por seu turno, é também de grande valia mencionar a dramaticidade e angústia que versa sobre esses temas que é de uma dimensão singular, no sentindo que para cada um dos indivíduos a medida desses sentimentos são intrínsecos, ou seja, de modo particular. As incertezas e a falta de amparo social são também um sinal de um momento nebuloso provocado pela pandemia, fazendo com que os dramas já vivenciados por essas famílias em decorrência de sua situação de vulnerabilidade as torne mais eloquentes e faz com que o Estado assuma protagonismo frente a esses descasos e garanta o mínimo existencial. É nesse bojo que se pauta as razões e os princípios jurídicos elencados na comentada decisão proferida pelo iminente ministro da suprema corte, Luís Roberto Barroso, destacando sua preocupação com o social e transparecendo seu lado humanista e com o que foi assegurado no texto constitucional, no qual se acentua de maneira clara e expressa a preocupação com o princípio da dignidade da pessoa humana que é corolário do sistema jurídico brasileiro. 11 REFERÊNCIAS BRASIL, Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil Brasileiro. FACHINI, Tiago. Ações possessórias: O que é e como funciona. 2021. Disponível em: https://www.projuris.com.br/acoes-possessorias/#Manutencao_de_posse. Acessado em: 24/09/2021; FILHO, Rinaldo Paulino. A posse do direito brasileiro. 2018. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/. Acessado em: 23/09/2021. HUMBERTO, Carlos. Direito a moradia. STF suspende por 6 meses desocupações de áreas habitadas antes da epidemia. 2021. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-jun-03/. Acessado em: 17/09/2021. LIMA, Adriana Nogueira. Pedido de suspensão do cumprimento da liminar de desocupação na pandemia. 2020. Disponível em: https://wp.ibdu.org.br/wp- content/uploads. Acessado em: 19/09/2021. SENADO, Agencia. Senado aprova suspensão de despejos de imóvel até o fim de 2021. 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/. Acesso em: 20/09/2021. SIDOU, Luciana. A ação de reintegração de posse e seus requisitos fundamentais. 2016. Disponível em: https://lucianasidou.jusbrasil.com.br/artigos/196156868/a-acao- de-reintegracao-de-posse-e-seus-requisitos-fundamentais. Acessado em: 20’/09/2021. TARTUCE, Flávio. Direito Civil, 2020, v.1. Direito das Coisas - Direito Civil, 2020, Vol. 4, página 18. http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ADPF828liminar.pdf. 12 https://www.projuris.com.br/acoes-possessorias/#Manutencao_de_posse https://www.migalhas.com.br/ https://www.conjur.com.br/2021-jun-03/ https://wp.ibdu.org.br/wp-content/uploads https://wp.ibdu.org.br/wp-content/uploads https://wp.ibdu.org.br/wp-content/uploads https://www12.senado.leg.br/noticias/ https://lucianasidou.jusbrasil.com.br/artigos/196156868/a-acao-de-reintegracao-de-posse-e-seus-requisitos-fundamentais https://lucianasidou.jusbrasil.com.br/artigos/196156868/a-acao-de-reintegracao-de-posse-e-seus-requisitos-fundamentais http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ADPF828liminar.pdf
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