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38 Revisão Reais P2 - Direito de Superfície

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Revisão Reais P2
· Direito de Superfície 
Regulamento:
Código Civil – Arts. 1.369 – 1.377;
Lei 10.257/01 (Estatuto da cidade) – Arts. 21 – 24.
Finalidade:
É uma concessão atribuída pelo proprietário do terreno a outrem, para construção ou plantação durante certo tempo, salvo para realização de obra no subsolo (a não ser que seja inerente ao objeto da concessão), que pode ser gratuita, ou mediante pagamento de valor fixo à vista ou parcelado.
Sujeitos:
Concedente ou fundieiro Proprietário
Superficiário Titular do direito real de superfície
Forma:
O direito de superfície constitui-se por instrumento escrito, que reveste obrigatoriamente a forma pública, com registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Duração:
Art. 1.369/CC – Prazo determinado
Estatuto da cidade – Prazo determinado ou indeterminado
Art. 1.370/CC:
A concessão pode ser gratuita ou onerosa (cânon superficiário, pagamento ou solarium), quando onerosa a remuneração pode ser parcelada, periódica ou mediante participação nos frutos (naturais ou civis) da coisa, pode ainda ser estipulada uma contraprestação em quantia certa, paga de uma só vez, antecipadamente ou não.
Responsabilidade pelos encargos e tributos
Quando não for convencionado, o superficiário deverá pagar todos os encargos e tributos que incidam sobre o imóvel como um todo, terreno mais construção, como se proprietário fosse (Art. 1.371).
Transferência:
Entre vivos a transferência do direito de superfície se dá com o registro do negócio jurídico de cessão no cartório do registro de imóveis, mas também pode ser transferida aos herdeiros do superficiário na sucessão hereditária, nesse caso não pode ser estipulado pelo concedente qualquer pagamento pela transferência (Art. 1.372).
Preferência:
Se o superficiário desejar alienar sua superfície, o proprietário terá direito de preferência, em igualdade de condições, sendo vedado qualquer pagamento pela transmissão (art. 1.373).
Extinção:
a) destinação diversa da que foi pactuada, antes do termo final – Art. 1374
Se o superficiário der à superfície, destinação diversa daquela acordada com o proprietário resolver-se-á a concessão.
b) término do prazo – Art. 1.375
Com o fim do contrato, o proprietário adquire o que for construído na superfície, independentemente de indenização, salvo disposição em contrário.
c) desapropriação – art. 1376
Quando há a extinção do direito de superfície em função de desapropriação, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, no valor correspondente ao direito real de cada um.
Art. 1.377:
O direito de superfície, constituído por pessoa jurídica de direito público interno, rege-se por este Código, no que não for diversamente disciplinado em lei especial.

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