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N. 1 1 Implantação e Gerenciamento de Escritórios de Projetos (PMO) Gestão de Portfolios e Maturidade v2.1 Professor: Leandro Siqueira N. 2 Apresentação §Nome §Formação acadêmica §Experiência profissional §Expectativas com o curso §Certificação PMP? Câmeras ligadas! Olá! Eu sou o Leandro Siqueira! Cientista da Computação| Psicanalista | Consultor | Gerente de Projetos | Professor | Facilitador lsiqueira leandro69@gmail.com 29 anos de experiência em gestão de projetos, TI, consultoria e treinamento, processos organizacionais em indústria siderúrgica, mineradoras, bancos e seguradoras, indústria automotiva, fábricas de software e inovação tecnológica, nos setores público e privado. Projetos em 23 países. Vice-presidente do PMI-MG (2017- 2018). Várias certificações na área de gestão de projetos e TI. Professor há 23 anos (FDC, IBMEC, PUC, USP, FUMEC, FGV, IETEC e outras 9 escolas). N. 4 4 Bibliografia 1. The Complete Project Management Office Handbook - Gerard M. Hill – ISBN 0849321735 2. Advanced Project Portfolio Management and the PMO: Multiplying ROI at Warp Speed - Gerald I. Kendall and Steven C. Rollins - ISBN 1932159029 3. Gestão de Projetos – As Melhores Práticas– Harold Kerzner – ISBN 8536306181 4. The Strategic Project Office - Kent Crawford – ISBN 0824707508 N. 5 5 Bibliografia N. 6 6 Bibliografia N. 7 • Distribuição dos Pontos: – Trabalho Maturidade: 30 pontos – Prova final: 30 pontos – Exercícios e participação em aula: 40 pontos • Datas das aulas: – 8, 16, 17/11- aula – 22/11 – trabalho: Maturidade em Projetos – 29/11 – revisão e prova Maturidade em Projetos - Temas 1. OPM3 2. Kerzner 3. Darci Prado • Data: 22/11 • 40’ para apresentação + 10’ para dúvidas dos outros grupos • Todos devem falar! • Apresentação Power Point por e-mail para o professor • Montagem de grupos e definição de temas N. 9 9 :.: Motivação • Como está o mercado para gerentes de projeto atualmente no Brasil? • Quantos são os profissionais certificados como PMP? • Como estão os salários? • Que áreas dentro do gerenciamento de projetos oferecem as melhores oportunidades? N. 10 Escritório de Projetos N. 11 11 :.: ÍNDICE 1 - Conceitos 2 - Tipos de Escritórios de Projetos 3 - Disseminação das informações entre as áreas operacionais, táticas e estratégicas. 4 - Benchmarking em Gestão de Projetos 5 - Como implementar um Escritório de Projetos N. 12 12 Conceitos •EPMO, EPO, PMO, PO •Projeto (revisão), programa e portfolio •Processo •Escopo do produto (revisão) •Escopo do projeto (revisão) •Entrega •Metodologia •Metodologia de Gerenciamento de Projetos •Padrão •Prática •Baseline •Matriz RACI N. 13 13 Conceitos •EPMO, EPO, PMO, PO •EPMO – Enterprise Project Management Office •EPO – Enterprise Project Office •PMO – Project Management Office •PO – Project Office •EP – Escritório de Projetos •Não importa o nome que se dê, o importante é o que ele faz; •Melhorar os resultados no gerenciamento dos projetos da organização; •Segundo o PMBOK: “unidade organizacional que centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sob seu domínio.”; •E que nome se dá ao responsável pelo PMO? N. 14 14 Conceitos •EPMO, EPO, PMO, PO Geralmente funciona com pelo menos um dos seguintes papéis: •Fornecendo políticas, metodologias e modelos; •Fornecendo suporte e orientação a outras partes da organização sobre como gerenciar projetos. Exemplo: treinamento e ferramentas; •Fornecendo Gerentes de Projeto para diferentes projetos e sendo responsável pelos resultados. N. 15 15 Conceitos •Projeto (revisão): esforço temporário (início e final definidos) empreendido para criar produtos ou serviços exclusivos, singulares ou únicos. •Programa: conjunto de projetos com características afins e processos rotineiros; uma determinada quantidade de projetos, que são planejados e gerenciados juntos para alcançar um conjunto geral de objetivos e outros resultados. •Portfólio: conjunto de programas e projetos, alinhado à estratégia da organização. N. 16 16 Conceitos •Processo: •É permanente (o fim é imprevisível); •É reprogramado quando atende seus objetivos; •Repetitivo; •Geralmente é representado por: •Entradas; •Atividades; •Saídas. N. 17 17 Conceitos •Processo: •É um conjunto estruturado de atividades elaborado para alcançar um determinado objetivo; •Utiliza uma ou mais entradas e as transforma em saídas definidas; •Pode incluir quaisquer papéis, responsabilidades, ferramentas e controle gerencial necessários para entregar o resultado esperado de maneira confiável; •Pode definir políticas, normas, recomendações, atividades e instruções de trabalho caso sejam necessários. N. 18 18 Conceitos •Escopo do produto (revisão): Características e funções que descrevem um produto ou serviço. N. 19 19 Conceitos •Escopo do projeto (revisão): É o trabalho que precisa ser realizado para entregar produtos e/ou serviços com características e funções especificadas. N. 20 20 Conceitos •Entrega: Quaisquer produtos ou serviços exclusivos e verificáveis que devem ser produzidos e fornecidos para terminar o projeto. N. 21 21 Conceitos •Metodologia: Conjunto estruturado de processos, práticas, métodos, modelos e ferramentas. N. 22 22 Conceitos •Metodologia de Gerenciamento de Projetos: Conjunto estruturado de processos, práticas, métodos, modelos e ferramentas que leva à condução sistemática de um projeto visando o término do mesmo com sucesso. N. 23 23 Conceitos •Padrão: Definição, prática, método ou ferramenta estabelecido ou aceito pelo mercado ou por um organismo regulador. N. 24 24 Conceitos •Prática: Conduta relacionada a um processo ou área de conhecimento. E o que são Melhores Práticas? Atividades ou processos que comprovadamente obtiveram sucesso quando usado em várias Organizações. N. 25 25 Conceitos •Baseline (comumente usado em inglês): •Linha de base; •Referência; •Um plano aprovado dividido em fases (ex.: custo, cronograma, escopo). N. 26 26 Conceitos •Matriz RACI: Ferramenta que formaliza responsabilidades e que traz benefícios na tomada de decisão. RACI é um acrônimo para os quatro papéis da matriz, a saber: Responsible – a pessoa ou grupo de pessoas que é responsável pela correta execução do trabalho, processo ou suas atividades; Accountable – somente uma pessoa pode ser nomeada para cada tarefa; esta pessoa é a responsável pela qualidade e pelo resultado final do processo; Consulted – as pessoas que são consultadas, ou cuja opinião é considerada; Informed – as pessoas que são mantidas informadas da execução do processo, e de sua qualidade. N. 27 27 Conceitos •Matriz RACI: Diretor de Gerenciamento de Serviços Gerente de Nível de Serviço Gerente de Problemas Gerente de Segurança Gerente de Aquisições Atividade 1 AR C I I C Atividade 2 A R C C C Atividade 3 I A R I C Atividade 4 I A R I Atividade 5 I I A C I N. 28 28 Conceitos •Matriz RACI: Por que construir uma matriz RACI? Evitar que atribuições sejam feitas ao acaso; Não permitir que atribuições sejam feitas de última hora; Aumentar a capacidade de decisão; Evitar conflitos. N. 29 29 :.: ÍNDICE 1 - Conceitos 2 - Tipos de Escritórios de Projetos 3 - Disseminação das informações entre as áreas operacionais, táticas e estratégicas. 4 - Benchmarking em Gestão de Projetos 5 - Como implementar um Escritório de Projetos N. 30 30 Tipos de Escritório de Projeto 1. Modelo Repositório de Projetos 2. Coach de Projetos 3. Modelo Corporativo 4. Modelo de Entrega de Valor • Modelo tradicional / próxima geração; • Estilos: matriz forte x matriz fraca; • A determinação do modelo ideal. N. 31 31 Tipos de Escritório de Projeto O Gartner Group identificou, nos primórdios dos estudos sobre PMO’s, três tipos de escritórios de projeto, que classificaremos como “tradicionais”: 1.Repositório de projetos; 2.Coach de projetos; 3.PMO corporativo.Apesar deste modelo ainda ser usado, incluiremos aqui um quarto tipo, a que daremos o nome de “Entrega de Valor”, cujo foco está na estratégia e que classificaremos como de “Próxima Geração”. N. 32 32 Tipos de Escritório de Projeto Modelo Repositório de Projetos: • O PMO serve como fonte de informações sobre padrões e metodologia de gerenciamento de projetos; •O modelo assume que a organização tem um conjunto coeso de ferramentas para desenho, gerenciamento e reporting de projetos; •É mais comum em organizações que valorizam o alinhamento dos projetos com o negócio, ou pouco centralizadoras; •Entre os benefícios, podemos citar: •Identificação rápida de informações incompletas; •Controle de riscos desde o início do projeto, com ganhos à medida que o ciclo de vida avança; •Identificação precisa de todos os projetos; •Qualidade nas entregas. N. 33 33 Tipos de Escritório de Projeto Coach de Projetos (1 de 2): •É uma extensão do modelo “Repositório de Projetos”; •Compartilha as práticas de gerenciamento de projetos com as funções da organização e o PMO coordena a comunicação entre elas; •As melhores práticas são documentadas e compartilhadas; •O desempenho dos projetos é monitorado ativamente; •Os resultados são usados para determinar o desempenho da organização e apontar falhas dos gerentes. N. 34 34 Tipos de Escritório de Projeto Coach de Projetos (2 de 2): • Entre os benefícios, podemos citar: •Funciona como mestre, consultor ou mentor de GP; •É a fonte de informação sobre os processos de GP; •Suporta o tuning dos projetos e as revisões pós-implementação. N. 35 35 Tipos de Escritório de Projeto Modelo Corporativo (EPMO) •É o mais permanente e consolidado modelo organizacional entre os tradicionais – concentra o gerenciamento dos projetos no PMO; •Todos os projetos (independente do tamanho) e gerentes de projeto “pertencem” ao PMO; •Aos olhos da organização, o PMO funciona como um gerente de projetos, analisando escopo, alocando recursos e verificando cronograma, custo, risco e impacto de mudanças; •É rígido e autoritário por natureza – o que gera resistência nas comunidades de GP; •Por ser rígido, muitas vezes não é procurado pelas equipes funcionais; •Efeito negativo: pouca influência das áreas funcionais; áreas funcionais, quando envolvidas, não se sentem comprometidas. N. 36 36 Tipos de Escritório de Projeto Modelo de Entrega de Valor •Os objetivos da organização ficam em primeiro lugar; •Melhoras na metodologia de GP são vistas como meios para atingir um objetivo, e não como fim; •Abordagem holística, envolvendo métodos, conhecimento e estratégia – o PMO é parte da organização; •A organização é projetizada e, portanto, busca entregas rápidas, um portfólio mais forte e equilibrado e melhor desempenho nos projetos; •Entre os benefícios, podemos citar: •Portfólio equilibrado com identificação rápida das cargas de trabalho, patrocínios, progresso tático, status dos projetos e dados incompletos; •Um planejamento e uma previsão que identifica as oportunidades e ameaças do portfólio, questões principais e riscos que ameaçam o custo dos projetos; •Um modelo de priorização de projetos; •Treinamento, coaching e mentoring. N. 37 37 Tipos de Escritório de Projeto A tabela abaixo categoriza os três primeiros tipos conceitualmente, contra o quarto tipo, mais estratégico: PMO Tradicional PMO Estratégico / Próxima Geração Foco nas questões táticas Foco na estratégia e nas questões culturais Ciência do gerenciamento de projetos Arte e “artesanato” do gerenciamento de projetos Organização é uma máquina complexa Organização é uma “ecologia” complexa Ênfase no monitoramento e controle Ênfase na colaboração Ferramentas são mapas a seguir Ferramentas são bússolas que mostram a direção Focado nos processos internos Focado em produtos finais, clientes e resultados Orientado a processo Orientado a negócios Métodos e práticas muito padronizados Métodos e práticas adaptáveis e flexíveis Baseado em regras: siga as regras Baseado em princípios: siga-os e improvise, se for necessário Práticas definidas, repetíveis, gerenciáveis e otimizáveis Práticas adaptáveis e inovadoras Foco na eficiência Foco na efetividade e na inovação Liderança associada a processos Liderança associada a pensamento Gerenciamento e governança fortes Gerenciamento, governança e liderança balanceados Fo nt e: w w w .p ro je ct iz e. co m N. 38 38 Tipos de Escritório de Projeto Revisão: Estrutura Organizacional •Funcional •Matricial •Fraca •Balanceada / Equilibrada •Forte •Projetizada N. 39 39 Tipos de Escritório de Projeto Revisão: Estrutura Organizacional •Funcional •O essencial é a hierarquia; •O escopo percebido do projeto é influenciado pela função da unidade; •Os trabalhos dentro do projeto sobem/descem a hierarquia funcional. •Projetizada •Independência/autoridade do GP; •Os departamentos reportam-se ou prestam serviços (subprojetos) aos diversos projetos N. 40 40 Tipos de Escritório de Projeto Revisão: Estrutura Organizacional Funcional Matricial Projetizada Autoridade do Gerente do Projeto % Pessoal Alocado Full-Time no Projeto Tempo de Alocação do Gerente do Projeto Tempo de Suporte Administrativo ao Gerente N. 41 41 Tipos de Escritório de Projeto Estilos: matriz forte x matriz fraca •É preciso conciliar os modelos de PMO com o estilo matricial da organização; •O modelo de Coaching, por exemplo, tende a não funcionar bem com matriz forte, porque aposta no aceitamento voluntário do coach (ele não é imposto); assim, se alguns projetos em dificuldade têm sua prioridade alterada pela gerência sênior, o coach não conseguirá superar as dificuldades; •Os outros modelos funcionam bem com qualquer estilo, mas seus benefícios serão bem menores se o modelo não for bem adequado ao estilo; na hora de escolher o estilo correto, deve-se considerar o nível de maturidade do pessoal de GP; se rigor e disciplina forem necessários, uma matriz forte suportará melhor os projetos. N. 42 42 Tipos de Escritório de Projeto •A determinação do modelo ideal (check-list) (1 de 6) •Quem serão os principais clientes do PMO? (Se o principal cliente for o CIO e ele se preocupa com a inexperiência dos seus GP’s, o modelo de coaching é uma boa opção. Se o principal cliente for uma equipe executiva sênior e a preocupação é com o número de projetos em atraso, o EPMO vai trazer resultados mais rápidos. Em ambos os casos, pode-se migrar futuramente para o modelo de Entrega de Valor assim que os problemas mais graves forem resolvidos). N. 43 43 Tipos de Escritório de Projeto •A determinação do modelo ideal (check-list) (2 de 6) •Qual o nível de maturidade da comunidade de GP? •A equipe executiva trabalha alinhada com o objetivo da organização? [Será difícil implementar um modelo EPMO se a equipe executiva não estiver alinhada. Os modelos de Repositório e Coaching vão funcionar neste caso, mas com eficiência questionável. O modelo de Entrega de Valor contempla componentes (exemplo: estratégia) que atuam na mudança de comportamento dos executivos e da gerência.] N. 44 44 Tipos de Escritório de Projeto •A determinação do modelo ideal (check-list) (3 de 6) •Qual é o maior problema? (Se a organização estiver sofrendo de constantes conflitos envolvendo recursos, mudança de prioridade em projetos, falta de estratégia e sintomas similares, o modelo de Entrega de Valor será mais fácil de vender aos executivos. Por outro lado, se o maior problema for em projetos específicos ou em áreas funcionais específicas, o modelo de coaching ou EPMO pode atender mais rápida e satisfatoriamente.) N. 45 45 Tipos de Escritório de Projeto •A determinação do modelo ideal (check-list) (4 de 6) •O PMO consegue lidar com a frustração dos executivos? (Se o problema for este, o melhor modelo é o Entrega de Valor. Entretanto, é preciso muita vontade política para que a coisa aconteça. Se a organização estiver agoracomeçando um PMO mas não tem ainda um executivo focado em projetos, é melhor começar com os outros modelos.) N. 46 46 Tipos de Escritório de Projeto •A determinação do modelo ideal (check-list) (5 de 6) •O PMO consegue resgatar os projetos críticos para o negócio que estão naufragando? E se não conseguir? (Considerando que não há respostas óbvias para um projeto que passa por problemas, será necessário um suporte executivo, aliado a conhecimento e experiência para reverter a crise. Se estes recursos não estiverem disponíveis, será um suicídio pensar em resolver a situação como missão do PMO. O ideal seria começar com o modelo de Repositório e migrar os projetos para o PMO à medida que a equipe ganha experiência.) N. 47 47 Tipos de Escritório de Projeto •A determinação do modelo ideal (check-list) (6 de 6) •O PMO será suficientemente estruturado e haverá apoio dos executivos para oportunidades e ameaças? (Um grupo de gerentes de projeto, mentores, instrutores e um gerente de portfolio são necessários para lançar um PMO de Entrega de Valor. Todos estes papéis podem ser encapsulados em dois ou três pessoas, mas estas têm que ser AS pessoas. Além disto, para focar nas oportunidades de valor, estas pessoas precisam ter acesso a dados dos projetos e ao suporte de especialistas.) N. 48 48 Tipos de Escritório de Projeto •Começando! •Qualquer que seja o modelo de PMO escolhido, será importante coletar, avaliar e reportar o progresso no atendimento às expectativas do cliente na entrega dos programas e projetos; •Este processo é parte da disciplina de gerenciamento de portfólio e é gerenciado a partir do PMO, que coleta informações sobre status dos projetos nas unidades de negócio; •O gerenciamento de portfólio inclui todos os projetos de missão crítica, independente do tamanho e é focado no objetivo estratégico da organização: o que você quer atingir para este e para os próximos anos? N. 49 49 Tipos de Escritório de Projeto •Recomendação: •O Gartner Group diz que é essencial para a sobrevivência do PMO, ter seu valor reconhecido nos primeiros 6 meses de existência; •Desta forma, o ideal é tornar o valor do PMO visível para o gerenciamento sênior, através de indicadores, em vez de fazer do PMO um centro de referência que, de cima, enxerga todos os projetos. N. 50 50 :.: ÍNDICE 1 - Conceitos 2 - Tipos de Escritórios de Projetos 3 - Disseminação das informações entre as áreas operacionais, táticas e estratégicas. 4 - Benchmarking em Gestão de Projetos 5 - Como implementar um Escritório de Projetos N. 51 51 Disseminação das Informações entre os Níveis Operacional, Tático e Estratégico •Muitos PMO’s começam sua vida com a missão de melhorar as práticas de GP nas organizações; •Do ponto de vista executivo, esta não é uma missão importante; •A missão dos executivos não é discutir técnicas de GP, mas ganhar dinheiro ou atingir objetivos; •Para atender seus objetivos, os executivos precisam dos projetos correndo dentro das restrições e terminando com êxito; •À medida que a organização cresce, cada executivo se vê envolvido com um número maior de projetos; •Se o PMO melhora as práticas de GP, mas a organização não tem sua estratégia bem definida, que bem o PMO traz para a organização?; •Se o PMO define um ciclo de vida formal para os projetos, mas é burocrático e não acrescenta desempenho, por quanto tempo ele terá o patrocínio dos executivos? N. 52 52 Disseminação ... •Se uma organização montou um Plano Estratégico ruim, a maior parte dos esforços do PMO pode ser em vão; •Para fornecer valor a uma organização, o PMO deve ajudá-la a escolher o portfólio correto – o mix de projetos que trará respostas positivas necessárias e suficientes para atender aos objetivos listados no Plano Estratégico; •Além disto, o PMO deve resolver os conflitos relacionados a recursos. Para tanto, os executivos devem ser convencidos a parar de lançar projetos sem considerar a capacidade (a análise desta capacidade é função do PMO); •Estas missões do PMO implicam em treinamento da equipe executiva, criando uma linguagem comum que possibilite uma visão holística da organização, com menos conflitos nas políticas e medidas. N. 53 53 Disseminação ... •Qual o principal problema dos PMO’s no que toca ao alinhamento com o Plano Estratégico? RECURSOS HUMANOS! N. 54 54 Disseminação ... O Conflito de Recursos no Ambiente Multi-Projetos: •Todo projeto envolve incerteza. Como por definição o projeto é um conjunto de atividades que nunca foram desempenhadas da mesma maneira antes, os GP’s devem sempre esperar que algo saia fora do esperado; •O GP tem de lidar com a luta por recursos e com a falta de garantia de que estes recursos estarão disponíveis até o fim do projeto; como a organização tem um número limitado de recursos, quase todo novo projeto demanda recursos que já estão alocados em outro projeto; •O conflito de recursos no ambiente multi-projetos é o principal fator gerador de stress para GP’s; o problema tem a ver com o fato dos colaboradores funcionais serem medidos por objetivos funcionais – e não de projeto; •A pressão pode vir de dentro (áreas funcionais, CEO, clientes, usuários) ou de fora (concorrentes, clientes, fornecedores); •A solução para este conflito tem, mais uma vez, a ver com política: o ideal é envolver o CEO ou o patrocinador (executivo sênior) do projeto desde o início. N. 55 55 Disseminação ... Conflito de Recursos no Ambiente Multi-Projetos – o que NÃO se deve fazer: •Multitasking: pedir a um recurso para desempenhar mais de uma atividade ao mesmo tempo; •Quebrar o pool de recursos: geralmente as organizações montam pools de recursos por projeto. Usar em um projeto o recurso de outro pode gerar atraso nos dois projetos. N. 56 56 Disseminação ... Sintomas de Problemas com o Planejamento Estratégico: •GP brigando com a organização por recursos; •Prioridade de projetos mudando freqüentemente; •Gerentes sênior com autoridade para aprovar e liberar projetos unilateralmente; •Projetos liberados assim que são aprovados, sem planejamento de recursos; •Demora para implementar mudanças; •Um objetivo estratégico é implementado, mas a organização não vê seus benefícios; •Não existe um documento que relacione os objetivos estratégicos com o portfólio de projetos; •Tendência crescente de turn over na alta gerência (*); •Planejamento Estratégico mal feito: as iniciativas não levam aos objetivos ou as iniciativas não estão corretamente encadeadas. (*) Fortune: 33% dos executivos das 500+ foram demitidos no período 2002-06; 54% foram substituídos no período 2012-15. N. 57 57 Disseminação ... O link perdido entre o Planejamento Estratégico e o Gerenciamento de Projetos: Deve-se identificar se a restrição é interna ou externa. Restrição interna: deve-se rever a estratégia para garantir o fluxo de produtos e serviços Restrição externa: deve-se rever a estratégia para aumentar a demanda Projeto(s) Específico(s) Projeto(s) Específico(s) N. 58 58 Disseminação ... Os Principais Subsistemas do Planejamento Estratégico: 1.Operações 2.Financeiro 3.Gerência de Projetos / Engenharia 4.Distribuição e Cadeia de Suprimentos 5.Marketing 6.Vendas 7.RH 8.TI N. 60 60 :.: ÍNDICE 1 - Conceitos 2 - Tipos de Escritórios de Projetos 3 - Disseminação das informações entre as áreas operacionais, táticas e estratégicas. 4 - Benchmarking em Gestão de Projetos 5 - Como implementar um Escritório de Projetos N. 61 61 Benchmarking em Gestão de Projetos •Sistema de medidas •Modelo de maturidade N. 62 62 Benchmarking em Gestão de Projetos •“The purpose of a measurement system is to drive the parts to do what is good for the system as a whole.” [Eliyahu M. Goldratt, Theory of Constraints Self Paced Learning Program (Goldratt Satellite Program), May 1999] N. 63 63 Benchmarking em Gestão de Projetos •Sistema de medidas •PMO; •Times de Projeto; •Executivos. N. 64 64Benchmarking em Gestão de Projetos •Dificuldade em estabelecer o sistema de medidas: •PMO •Times de Projeto •Executivos N. 65 65 Benchmarking em Gestão de Projetos •Sistema de medidas •PMO – o quanto se mantém o foco nas melhorias essenciais para a organização •Times de Projeto •Executivos N. 66 66 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo o PMO: •As medidas têm que se relacionar aos objetivos estratégicos, e não a valor de projeto. VPL, por exemplo, não quer dizer muito em termos de PMO; •Cuidado com medidas enganosas (p.ex., número de projetos no ano – e o tamanho deles?) N. 67 67 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo o PMO - sugestões: •Tempo de ciclo de projeto reduzido; • Mais projetos completos no ano, usando o mesmo número de recursos; •Contribuição tangível aos objetivos da organização, em termos de custos reduzidos e ROI. N. 68 68 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo o PMO – medidas-chave: •Valor do dia – que é a razão entre •Unidades líquidas de meta – expressas em valor, representam a soma dos budgets dos projetos; •Tempo de ciclo de projeto – em dias; •Número de projetos completos. N. 69 Benchmarking em Gestão de Projetos Medindo o PMO - Exemplo: 2017 2018 (implantação do PMO) Unidades de meta (A) $9.000.000 $12.000.000 Tempo de ciclo total (B) 300 dias 200 dias Valor do dia (A/B) $30.000 $60.000 Número de projetos (C) 30 40 Tempo de ciclo médio (B/C) 10 dias 5 dias N. 70 70 Benchmarking em Gestão de Projetos •Sistema de medidas •PMO •Times de Projeto – mede o comportamento que traz melhorias nos resultados dos projetos •Executivos N. 71 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os times de projeto •Em “Good to Great”, Jim Collins relata estudos que fez em companhias de sucesso durante 15 anos e diz que os melhores colaboradores são aqueles auto-motivados; •Sua pesquisa mostra que não existe uso de incentivo financeiro que torne as pessoas diferentes – a médio e longo prazo, pelo menos; •As organizações de sucesso fizeram algo diferente de incentivos para motivas as pessoas: elas retiraram os fatores desmotivadores. N. 72 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os times de projeto •Eis os principais fatores desmotivadores encontrados por Jim Collins: •Tempos padronizados para concluir tarefas; •Timesheets (e o percentual de utilização dos recursos); •Alocar um recurso para um projeto, mas não liberá-lo das demais tarefas. N. 73 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os times de projeto O que é motivação? N. 74 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os times de projeto •E no caso de se usar incentivos, estes devem ser •Individuais ou •Da equipe do projeto? N. 75 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os times de projeto •E no caso de se usar incentivos, estes devem ser •Individuais ou •Da equipe do projeto! N. 76 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os times de projeto •E o que o sistema de medidas deve considerar? •Relatório de desempenho do projeto (semanal); •Reunião do time do projeto com os executivos (mensal); •Relação do produto do projeto com os objetivos estratégicos da organização (diária). N. 77 77 Benchmarking em Gestão de Projetos •Sistema de medidas •PMO •Times de Projeto •Executivos – mede conflitos de recursos e garante a correta priorização do mix de projetos N. 78 78 Benchmarking em Gestão de Projetos •Medindo os executivos - medidas relacionadas à capacidade de: •Alavancar e priorizar projetos de acordo com a capacidade instalada; •Enxergar holisticamente a organização, garantindo o alinhamento do mix de projetos com o planejamento estratégico; •Balancear o atendimento às metas de curto e longo prazo. N. 79 79 Benchmarking em Gestão de Projetos •Métricas para o mundo de GP’s: N. 80 80 :.: ÍNDICE 1 - Conceitos 2 - Tipos de Escritórios de Projetos 3 - Disseminação das informações entre as áreas operacionais, táticas e estratégicas. 4 - Benchmarking em Gestão de Projetos 5 - Como implementar um Escritório de Projetos N. 81 81 Como implementar um escritório de projetos •Envolvimento dos executivos •Papéis e responsabilidades •Entradas e saídas •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento •Exemplo de projeto físico para implementação de um PMO” •Operação do PMO •Suporte ao Planejamento de Projetos (exemplo) N. 82 82 Como implementar um escritório de projetos Envolvimento dos executivos (1 de 4): • Grosso modo, um PMO é um departamento centralizado dedicado a melhorar a prática e os resultados do gerenciamento de projetos; •Algumas iniciativas do PMO são simples, como envolver recursos part-time para suporte aos GP’s; outras envolvem infraestrutura considerável, com planejamento, controle e metodologia rigidamente centralizados; •Os executivos têm consciência destas iniciativas? Muitas vezes não!!! N. 83 83 Como implementar um escritório de projetos Envolvimento dos executivos (2 de 4): • Na verdade, as pesquisas mostram que há uma resistência enorme à implantação de PMO’s, da mesma forma que é difícil mantê-los depois de implementados; •Além disto, muitos PMO’s não atingem suas metas a curto e médio prazo – aliás, muitos PMO’s nem sequer medem seu resultado; •À primeira vista, a criação de um PMO pode sugerir aos executivos um aumento grande de recursos humanos – e eles não gostam disto – porque isto representa custo certamente, e o benefício é só uma possibilidade; N. 84 84 Como implementar um escritório de projetos Envolvimento dos executivos (3 de 4): • Executivos gostam da promessa de “mais controle” associada à criação de um PMO; mas eles acreditam que este controle será dado aos projetos que estão estourando em tempo, orçamento ou escopo – ou todos estes; •Eles estão certos, mas atribuem os sintomas a uma causa raiz errada, já que acreditam que não há pressão ou controle centralizado sobre os projetos; •O problema é que, geralmente, “mais controle” tem a ver com burocracia, projetos mais longos, resistência e conflito entre GP’s; N. 85 85 Como implementar um escritório de projetos Envolvimento dos executivos (4 de 4): • A promessa, desta forma, não pode ser feita em termos de “mais controle”, “produtividade”, “satisfação do cliente” ou “melhoria de qualidade; •Deve-se fazer a promessa em termos de lucro, melhor fluxo de caixa, maior capacidade de gerar dinheiro, ganho frente à concorrência; •Mais do que isto, eles querem a prova de que sabemos fazer, e de como o PMO vai cumprir com estas promessas. N. 86 86 Como implementar um escritório de projetos Envolvimento dos executivos (resumo): 1.O PMO deve levar mais projetos a seu fim, sem o aumento correspondente de recursos (ex. 50% mais projetos); 2.A maioria dos projetos deve ser terminada em tempos drasticamente menores (ex. 25% de redução no ciclo de vida médio); 3.O impacto do PMO deve ser claramente sentido de ponta a ponta na organização (mesmo no terceiro setor); se os executivos não sentirem “na carne” os benefícios que terão com o PMO, a idéia não vai vingar. N. 87 87 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades •A partir da definição da implementação de um PMO, devem-se listar seus objetivos, os serviços que irá prestar e um cronograma para o provimento destes serviços; •Cada serviço demandará algum nível de suporte especializado. N. 88 88 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Exemplo de Serviços do PMO: •Gerenciamento de Portfólio; •Consultoria; •Treinamento; •Administração e Recursos Humanos; •Documentação. N. 89 89 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Exemplo de Serviços do PMO: •Gerenciamento de Portfólio: •Informaçõessobre o portfólio de projetos; •Controle de ativos, objetivos estratégicos e recursos; •Reporte executivo e governança; •Priorização; •Análise; •Interface com o cliente. •Consultoria; •Treinamento; •Administração e Recursos Humanos; •Documentação. N. 90 90 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Exemplo de Serviços do PMO: •Gerenciamento de Portfólio; •Consultoria; •Resgate de projetos; •Aceleração de projetos, análise SWOT, auditoria e gerenciamento de riscos; •Processos, ferramentas e metodologia de GP; •Mentoring; •Help desk; •Gerenciamento e divulgação de informações; •Recrutamento de recursos; •Interface com o cliente. •Treinamento; •Administração e Recursos Humanos; •Documentação. N. 91 91 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Exemplo de Serviços do PMO: •Gerenciamento de Portfólio; •Consultoria; •Treinamento: •Metodologia e ferramentas; •Prática de GP e GP avançado; •Certificação; •Facilitação do trabalho em equipe; •Software de cronograma; •Interface com o cliente. •Administração e Recursos Humanos; •Documentação. N. 92 92 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Exemplo de Serviços do PMO: •Gerenciamento de Portfólio; •Consultoria; •Treinamento; •Administração e Recursos Humanos: •Contabilização dos projetos; •Planejamento e previsão; •Coleta e distribuição de dados; •Acompanhamento de ativos, materiais e suprimentos; •Gerenciamento de contratos e mudanças; •Métricas, bônus, carreira, recompensas e reconhecimento; •Interface com o cliente. •Documentação. N. 93 93 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Exemplo de Serviços do PMO: •Gerenciamento de Portfólio; •Consultoria; •Treinamento; •Administração e Recursos Humanos; •Documentação: •Repositório de informações; •Integridade e segurança de dados; •Documentação de projetos / KB; •Lições aprendidas; •Contratos encerrados; •Interface com o cliente. N. 94 94 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades •Executivo do PMO (CPO, PMOficcer); •Gerente do Portfólio; •Mentor de GP; •Mentor de ferramentas de GP; •Especialistas de Help Desk; •Gerente de Recursos do Portfólio; •Especialista na Metodologia; •Instrutor de GP; •Administrador de Dados. N. 95 95 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Executivo do PMO: •Papéis: desenvolve o PMO; é responsável pelo alinhamento estratégico e por ganhar a confiança na organização; •Responsabilidades: implementar o PMO; garantir que as atividades agregam valor; gerenciamento do envolvimento de executivos e das equipes de projetos; aprovação de previsões e planos de trabalho; aprovação de contratos para ferramentas, treinamento e consultoria; preparação do orçamento anual do PMO. N. 96 96 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Gerente do Portfólio: •Papéis: desenvolve e mantém o portfólio de projetos (projetos, recursos, ativos e objetivos estratégicos); reporta ao Executivo do PMO; analisa e faz simulações financeiras; •Responsabilidades: analisar e fazer recomendações sobre o portfólio; equilibrar o portfólio; avaliar e ajudar a implementar processos que melhorem o fluxo dos projetos; preparar e divulgar o plano de trabalho para as partes interessadas; ser capaz de substituir temporariamente o Executivo do PMO. N. 97 97 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Mentor de GP: •Papéis:suporta o resgate de projetos; trabalha em campo auxiliando os times de projeto a ganhar velocidade nas entregas; instrui os GP’s em dificuldades localizadas; conduz a avaliação de projetos; reporta ao Executivo do PMO. •Responsabilidades: coaching e mentoring para a comunidade de GP em assuntos de alto nível; trabalhar com patrocinadores e GP’s para avaliar ameaças e oportunidades. N. 98 98 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Mentor de Ferramentas de GP: •Papéis: lidera tecnicamente, faz coaching e mentoring em ferramentas (inclusive ferramenta de cronograma); reporta ao Mentor de GP. •Responsabilidades: garantir a integridade dos dados capturados pelas ferramentas; capacitar a comunidade de GP nas ferramentas e aplicativos; auxiliar no resgate de projetos quando esta atividade envolver grande volume de reprogramação ou conhecimento especializado nas ferramentas. N. 99 99 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Especialista de Help Desk: •Papéis: atendimento a clientes; suporte às requisições de serviço da comunidade de GP. •Responsabilidades: responder e acompanhar os chamados relacionados à comunidade de GP. N. 100 100 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Ger. De Recursos do Portfólio: •Papéis: visão geral dos recursos do portfólio (inclusive os estratégicos); auxilia o Gerente de Portfólio na atividade de balanceamento; viabiliza a portabilidade dos recursos nas unidades funcionais. •Responsabilidades: utilizar completa e corretamente os recursos da organização; acompanhar as tendências de utilização de recursos no alinhamento com os objetivos do portfólio; auxiliar a comunidade de GP nos casos de necessidade urgente de recursos. N. 101 101 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Especialista na Metodologia: •Papéis: trabalha com as equipes de projeto na aplicação da metodologia de GP. •Responsabilidades: avaliar o uso da metodologia pelas equipes, quanto à aderência e aos riscos para projetos importantes; trabalhar com o Mentor de GP para identificar e superar obstáculos e resistências. N. 102 102 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Instrutor de GP: •Papéis: trabalha com as equipes de projeto, unidades funcionais e outros departamento para fornecer treinamento. •Responsabilidades: ensinar conceitos básicos e avançados de GP. N. 103 103 Como implementar um escritório de projetos Papéis e responsabilidades – Administrador de Dados: •Papéis: constrói a previsão mensal e o relatório de plano de trabalho; é responsável pela documentação; dá suporte a todos os demais papéis do PMO e especialmente ao Gerente de Portfólio. •Responsabilidades: reportar dentro do PMO; garantir o processamento e a integridade das informações do PMO; revisar os relatórios de status de projeto do portfólio e os cronogramas, em busca de informações incompletas ou corrompidas. N. 104 104 Como implementar um escritório de projetos •Entradas e saídas Relatórios de status de projeto Cronogramas de projeto Relatórios de issues Relatórios de risco Timesheets Chamados do help desk Projetos problemáticos Objetivos estratégicos Portfólio de projetos Portfólio de recursos Portfólio de ativos Portfólio de objetivos estratégicos Portfólio integrado Reporte mensal de planejamento e previsões Treinamento Reporte de recursos Planilha de priorização Metodologia Website P M O N. 105 105 Como implementar um escritório de projetos Entradas e saídas: •Podem variar conforme o tipo do PMO; •Informação disponível (“controle”) agrega valor e “justifica a existência” do PMO; •Os processos a serem definidos devem ser pensados em alinhamento com o planejamento estratégico; •O PMO só atinge seu objetivo se ajudar o negócio a crescer, aumentando a visibilidade sobre os projetos e garantindo entregas mais rápidas e efetivas. N. 106 106 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento N. 107 107 Como implementar um escritório de projetos Entrevistas de Levantamento Apresentação das conclusões Desenho dos Processos Transferência de conhecimentoAcompto. da Implantação • Relatório de conclusões • Projeto Lógico • Projeto Físico • Treinamento nos processos • Questionários • Reuniões de acompanhamento semanais e quinzenais Gerência do Projeto • Atas de Reunião • Relatórios de Acompanhamento • Relatórios de Ponto de Controle • Controle de Mudanças • Termos de Aceite • Termos de Recusa N. 108 108 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento N. 109 109 Como implementar um escritório de projetos Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Macro-processos: •Metodologia de GP: •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento N. 110 110 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento Gerência das práticas correntes Atualização da Metodologia Acompanhamento dos padrões Identificação e seleção de Padrões de GP Identificação de novas práticas Transição de Projetos N. 111 111 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento Monitoramento de Planos de Ação Análise de Resultados Medição de desempenho Condução de auditorias N. 112 112 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento Recursos do Projeto e Partes interessadas 16. Validação das estruturas de equipe 17. Alocação de Recursos 18. Controle de Utilização de Recursos 15. Suporte à criação das estruturas de equipe 19. Gestão da participação das partes interessadas 20. Educação e Treinamento N. 113 113 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto lógico para implementação de um PMO: •Metodologia de GP •Operação do PMO •Suporte à metodologia •Desempenho e revisão de projetos •Recursos do projeto e partes interessadas •Suporte ao planejamento Desenvolvimento inicial Mentoring Revisão e Validação do Plano N. 114 114 Como implementar um escritório de projetos •Exemplo de projeto físico para implementação de um PMO” •Operação do PMO •Suporte ao Planejamento de Projetos Saídas 21. Desenvolvimento inicial Entradas Atividades Início Planejar difusão de técnicas e padrões Realizar sessões de planejamento Plano de Projeto Mentoring Requisição de Suporte ao Planejamento N. 115 Gestão de Portfolios N. 116 :.: ÍNDICE 1 – Conceitos 2 – Prática: Como definir os componentes do portfólio 3 – O papel do gerente de portfólio 4 – Habilidades do gerente de portfólio 5 – Benchmarking em gestão de projetos 6 – Processos do Gerenciamento de Portfólios N. 117 Conceitos • Programa: conjunto de projetos com características afins e processos rotineiros; uma determinada quantidade de projetos, que são planejados e gerenciados juntos para alcançar um conjunto geral de objetivos e outros resultados. (adaptado do PMBOK, 3ª. Edição, página 16) Segundo o PMBOK, 4ª. Edição: “um programa é definido com um grupo de projetos gerenciados coordenadamente, de forma a obter benefícios e controles que não seriam possíveis se fossem gerenciados individualmente. Programas podem incluir elementos de trabalho relacionado fora do escopo dos projetos. Um projeto pode ou não ser parte de um programa, mas um programa sempre conterá projetos.” (tradução livre, página 9) N. 118 Conceitos • Portfólio: conjunto de programas e projetos, alinhado à estratégia da organização. •Houaiss: ing. portfolio (1722 sob a f. porto folio) 'pasta para carregar papéis', 'cargo ou função de ministro de estado ou de funcionário de gabinetes', econ 'id.', pub 'id.', emprt. do it. portafoglio, por sua vez criado sob o infl. do fr. porte-feuille (1544), tb. modelo do port. porta-fólio (1899), todos comp. do v.lat. portáre 'portar, trazer, transportar' + folìum,i 'folha'; no sXX, a f. inglesa tem-se consolidado no port. devido à influência, principalmente norte-americana, nas áreas de comércio, finança e publicidade; cp. porta-fólio; ver port(a)- e folh- N. 119 Mas o que é estratégia? Estratégia – palavra originada do Grego “Arte dos Generais”, e define-se como a seleção dos meios para se atingir objetivos. Slide: 119 N. 120 Conceitos Portfólio Portfólio Projeto Programa Programa Projeto Programa Projeto Processo * Projeto Projeto Projeto Daremos o nome de COMPONENTES aos portfólios, projetos, programas e processos que compõem um dado portfólio. * O SPM dá a esta caixa o nome de “Outro Trabalho” (página 5) N. 121 Conceitos •O Standard for Portfolio Management (SPM): •Descreve as melhores práticas associadas ao gerenciamento de portfólios; •Não pretende esgotar o assunto; •Foca no gerenciamento de portfólio e em como ele se relaciona com o gerenciamento de projetos e programas; •Se aplica a todo tipo de organização (privada, pública, terceiro setor); •Serve como referência na tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia organizacional. N. 122 Conceitos •Portfólio segundo o SPM (parte 1 de 2): •Conjunto de programas e projetos, agrupados de forma a facilitar o gerenciamento do trabalho relacionado a atingir os objetivos estratégicos da organização; •Os projetos e programas do portfólio não precisam necessariamente ser interdependentes ou diretamente relacionados; •Os componentes do portfólio são, entretanto, facilmente quantificáveis, i.e., é possível medi-los, classificá-los e priorizá-los; •Contempla trabalho corrente e futuro; •Em uma dada organização pode haver mais de um portfólio, por exemplo para cada área de negócio ou objetivo estratégico. N. 123 Conceitos •Portfólio segundo o SPM (parte 2 de 2): •O portfólio é “vivo”: a visão de hoje é diferente da visão de amanhã; •O gerenciamento de portfólio inclui os processos que possibilitam identificar as prioridades organizacionais, as decisões sobre investimentos e a alocação de recursos; •O portfólio representa o trabalho selecionado para atender à estratégia, mas não o trabalho que deveria ser feito para atendê-la; •Se os componentes do portfólio não estão alinhados com a estratégia organizacional, deve-se questionar o porquê do trabalho estar sendo feito; •Desta forma, o portfólio funciona como uma medida para a intenção, a direção e o progresso da organização. N. 124 Informações importantes sobre o SPM – (vale também para o PMBOK) • Todos os processos começam por verbos no infinitivo; • Padrão de numeração de páginas; • Formato dos processos; • Padronização dos processos. N. 125 Conceitos •Gerenciamento de Projetos, Programas e Portfólios (1 de 2): Projetos Programas Portfólios Escopo Projetos têm objetivos definidos; escopo elaborado progressivamente ao longo do ciclo de vida. Programas têm um escopo maior e fornecem benefícios mais significativos. Portfólios têm um escopo que muda conforme o objetivo estratégico da organização. Mudança Gerentes de projeto devem implementar processos para gerenciar e controlar mudanças. Gerentes de programa devem se preparar para mudanças internas e externas. Gerentes de portfólio continuamente monitoram as mudanças no ambiente. Planejamento Plano de projeto detalhado e informações de altonível. Plano de programa e um plano de alto nível que guia o planejamento dos componentes. Processos de agregação e comunicação. N. 126 Conceitos •Gerenciamento de Projetos, Programas e Portfólios (2 de 2): Projetos Programas Portfólios Gerenciamento Do time do projeto, para atingir seus objetivos. Do staff do programa e dos gerentes de projeto. Do staff do portfólio. Sucesso Qualidade do projeto e do produto. Cumprimento de prazo e orçamento. Satisfação do cliente. Satisfação das necessidades e benefícios. Desempenho dos componentes do portfólio. Monitoramento Monitoramento e controle do trabalho a ser realizado para produzir o produto do projeto. Monitoramento do progresso dos componentes do programa de forma a atingir objetivos, prazo, orçamento e benefícios. Monitoramento do desempenho através de indicadores de valor. N. 127 Conceitos •Gestão de Portfólio e Estratégia Organizacional: •A estratégia organizacional é um plano que define de que maneira uma organização: •Capta oportunidades; •Reduz ameaças; •Responde às mudanças do mercado; •Foca nas atividades operacionais críticas. •O objetivo de relacionar a gestão de portfólio com a estratégia organizacional está ligado ao balanceamento do uso de recursos para maximizar o retorno das atividades operacionais e estratégicas. E isto tem a ver com qual área de conhecimento do PMBOK? N. 128 Conceitos •Gestão de Portfólio e Estratégia Organizacional, segundo o PMBOK 4ª. Edição (páginas 10 e 11), tradução livre: •Projetos são frequentemente utilizados como um meio para atingir os objetivos estratégicos da organização. Eles são tipicamente autorizados, como resposta a uma das seguintes considerações estratégicas: •Demanda de mercado (ex.: indústria automobilística autoriza projeto de carro econômico em resposta à crise do petróleo); •Necessidade de negócio ou oportunidade estratégica (ex.: empresa de treinamento autoriza novo curso para aumentar suas vendas); •Solicitação de cliente (ex.: fornecedora de energia aprova a construção de uma nova subestação para atender a um cliente); •Avanço tecnológico (ex.: um novo processador é lançado e um fabricante de computadores lança um novo notebook); •Requisitos legais (ex.: indústria química autoriza projeto para tratamento de resíduos tóxicos). N. 129 Conceitos •Gestão de Portfólio e Estratégia Organizacional, segundo o PMBOK 4ª. Edição (páginas 10 e 11), tradução livre: •A gestão de portfólios é feita baseada num plano estratégico, que deve definir a hierarquia dos portfólios, programas e projetos e processos (componentes) envolvidos; •O objetivo principal da gestão de portfólio é maximizar seu valor a partir da análise cuidadosa de seus componentes; •Componentes que não contribuem com os objetivos estratégicos devem ser excluídos; •O plano estratégico é a linha mestra dos investimentos em projetos. N. 130 Conceitos •Revisão: Planejamento Estratégico Visão Missão Estratégia Organizacional / Objetivos Operações de alto nível: planejamento e gerenciamento Gerenciamento do Portfólio Gerenciamento de Processos (produção de valor) Gerenciamento de projetos e programas (aumento do valor e da capacidade produtiva) N. 131 Conceitos •Revisão: Planejamento Estratégico Visão Missão Estratégia Organizacional / Objetivos Operações de alto nível: planejamento e gerenciamento Gerenciamento do Portfólio Gerenciamento de Processos (produção de valor) Gerenciamento de projetos e programas (aumento do valor e da capacidade produtiva) Componentes usados para definir as metas de desempenho da organização N. 132 Conceitos •Revisão: Planejamento Estratégico Visão Missão Estratégia Organizacional / Objetivos Operações de alto nível: planejamento e gerenciamento Gerenciamento do Portfólio Gerenciamento de Processos (produção de valor) Gerenciamento de projetos e programas (aumento do valor e da capacidade produtiva) Iniciativas necessárias para atingir as metas da organização N. 133 Conceitos •Revisão: Planejamento Estratégico Visão Missão Estratégia Organizacional / Objetivos Operações de alto nível: planejamento e gerenciamento Gerenciamento do Portfólio Gerenciamento de Processos (produção de valor) Gerenciamento de projetos e programas (aumento do valor e da capacidade produtiva) Atividades de processos, programas e projetos para chegar às metas da organização N. 134 Conceitos Plano Estratégico Portfólio Programa Projeto Sub-projeto Direciona e autoriza o conjunto de projetos que a organização deverá executar para atingir seus objetivos de negócio. Problemas, oportunidades e necessidades de negócio são analisados a fim de identificar os objetivos estratégicos da organização. Para atingir estes objetivos estratégicos a organização define iniciativas estratégicas que são detalhadas em um Plano Estratégico da organização (formulação estratégica). O Plano Estratégico, uma vez formulado, deve ser implementado. A implementação do Plano Estratégico, em linhas gerais, define o conjunto de projetos que a organização deve executar. Somente projetos que tem ligação com o Plano Estratégico da organização devem ser executados. Outros devem ser abandonados. N. 135 Conceitos •Aspectos a considerar no planejamento do Portfólio, no que toca à estratégia organizacional: 1.Manter o alinhamento do portfólio; 2.Alocar recursos financeiros; 3.Alocar recursos humanos; 4.Medir a contribuição dos componentes; 5.Gerenciar riscos estratégicos. N. 136 Conceitos •Aspectos a considerar no planejamento do Portfólio, no que toca à estratégia organizacional: 1.Manter o alinhamento do portfólio: cada componente deve estar relacionado a um ou mais objetivos estratégicos (e deve estar clara a forma pela qual este componente contribui para atingir o objetivo). 2.Alocar recursos financeiros; 3.Alocar recursos humanos; 4.Medir a contribuição dos componentes; 5.Gerenciar riscos estratégicos. N. 137 Conceitos •Aspectos a considerar no planejamento do Portfólio, no que toca à estratégia organizacional: 1.Manter o alinhamento do portfólio; 2.Alocar recursos financeiros: a prioridade de cada componente define a alocação de recursos financeiros (fica mais fácil justificar projetos). 3.Alocar recursos humanos; 4.Medir a contribuição dos componentes; 5.Gerenciar riscos estratégicos. N. 138 Conceitos •Aspectos a considerar no planejamento do Portfólio, no que toca à estratégia organizacional: 1.Manter o alinhamento do portfólio; 2.Alocar recursos financeiros; 3.Alocar recursos humanos: a prioridade de cada componente define o planejamento, os esforços para recrutamento e seleção, o tempo disponível e o perfil dos recursos a serem alocados. 4.Medir a contribuição dos componentes; 5.Gerenciar riscos estratégicos. N. 139 Conceitos •Aspectos a considerar no planejamento do Portfólio, no que toca à estratégia organizacional: 1.Manter o alinhamento do portfólio; 2.Alocar recursos financeiros; 3.Alocar recursos humanos; 4.Medir a contribuição dos componentes: se o propósito de incluir um componente no portfólio é atingir um objetivo estratégico, sua contribuição deve ser medida no contexto daquele objetivo. 5.Gerenciar riscos estratégicos. N. 140 Conceitos •Aspectos a considerar no planejamento do Portfólio, no que toca à estratégia organizacional: 1.Manter o alinhamento do portfólio; 2.Alocar recursos financeiros; 3.Alocar recursos humanos; 4.Medir a contribuição dos componentes; 5.Gerenciar riscos estratégicos: cada componente deve ter seus riscos avaliados e deve-se documentar o impacto de cada risco para os objetivos estratégicos. N. 141 Conceitos •Aspecto típico de uma ferramenta de Gerenciamento de Portfólio (dashboard): Cronogramas Em dia 75%Atenção 10% Atraso 15% Issues Programa 1 Nonnnonono Programa A Nooononoonn Programa B Nnooonnonon Riscos Programa 1 Nonnnonono Programa A Nooononoonn ProgramaB Nnooonnonon Financeiro Budget Real Variação (em US$ 1.000) Programa 1 400 200 200 Programa a 250 100 150 Programa b 150 200 -50 N. 142 :.: ÍNDICE 1 – Conceitos 2 – Prática: Como definir os componentes do portfólio 3 – O papel do gerente de portfólio 4 – Habilidades do gerente de portfólio 5 – Benchmarking em gestão de projetos 6 – Processos do Gerenciamento de Portfólios N. 143 Prática •Como definir os componentes do portfólio (visão prática): Oportunidades Necessidades de Negócio Problemas Objetivo Estratégico Objetivo Estratégico Objetivo Estratégico Iniciativa Estratégica Iniciativa Estratégica Iniciativa Estratégica Iniciativa EstratégicaIniciativa Estratégica implementação “Árvore de Problemas” N. 144 Prática •Árvore de Problemas – como se faz: • Identificar uma situação existente – “Problema” inicial; • Verificar se não é uma causa ou um efeito de outro problema; • Realizar a análise até identificar o Problema Central; • Definir causas relevantes do Problema Central; • Definir os efeitos (conseqüências) relevantes; • Visualizar e dar consistência às relações de causa – efeito. N. 145 Prática: Análise de Causas e Efeitos Efeitos Causas - Causas = razões da ocorrência - Efeitos (descritores) = sintomas das causas Problema Central Efeito 1 Efeito 2 Efeito 3 Efeito 4Efeito 5 Causa 1 Causa 2 Causa 3 Causa 4 Causa 4 “Problema” Inicial N. 146 Prática Sobre as causas dos problemas: • Fatores que determinam a existência ou a manutenção do Problema Central; • Identificam onde serão concentradas as ações (futuros projetos); • Dentre as causas encontradas: - Identificar as de maior importância; - Distinguir as que podem e as que não podem ser removidas no horizonte do Plano; - Distinguir as que estão dentro e fora do controle do ator. N. 147 Prática Exemplo: • Uma grande empresa de ônibus enxerga como seu principal problema, a ser resolvido no planejamento estratégico do próximo ano, a redução do número de passageiros. N. 148 Prática: Análise de Causas e Efeitos Redução de número de passageiros Perda de confiança na empresa Passageiros chegam atrasados Passageiros são feridos/mortos Alta freqüência de acidentes Mau estado dos veículos Ônibus trafegam em alta velocidade Mau estado das ruas Motoristas despreparados Veículos muito velhos Insuficiente manutenção dos veículos Dificuldade na obtenção de peças de reposição Efeitos Causas N. 149 Prática: Árvore de Problemas Número de passageiros aumentado Confiança na empresa recuperada Passageiros chegam no horário Número de passageiros feridos/mortos reduzido Índice de acidentes reduzido Veículos em bom estadoÔnibus trafegam na velocidade permitida Ruas em boas condições de estado Motoristas capacitados Frota renovada Manutenção adequada dos veículos Peças de reposição acessíveis Fins Meios N. 150 Prática •Árvore de Problemas – como se faz: •Reformular as condições negativas em condições positivas desejáveis, realistas e alcançáveis (causas, efeitos e problema): • Problema -> Objetivo • Causas -> Meios • Efeitos -> Fins •Descrever como fatos já estabelecidos (no particípio passado); •Verificar se o objetivo é necessário e suficiente; •Verificar se há lógica nas relações meio-fim elaboradas; •Alterar as formulações, caso não estejam claras, suprimir ou acrescentar outras se necessário. N. 151 Prática Iniciativa 1 Projeto Produto 1Iniciativa 2 Iniciativa 3 Produto 2 Produto 3 Iniciativa 4 Projeto Projeto Iniciativa: Renovar frota de veículos • Produto: Frota renovada. • Projeto: Projeto de renovação de frota de veículos. N. 152 Exercício Imaginar uma situação (problema) do mundo real. Para esta situação: 1. Argumentar (texto) se ela não é uma causa ou um efeito de outro problema; 2. Realizar a análise até identificar o Problema Central (diagrama); 3. Definir causas relevantes (meios) do Problema Central (lista e diagrama); 4. Definir os efeitos (fins) relevantes (lista e diagrama); 5. Dentre os “Meios” (Produtos) buscar aqueles onde o ator tem controle (tabela); 6. Dentro os “Meios” identificar os de maior importância (prioridade) (tabela); 7. Definir as Iniciativas necessárias para produzir os Produtos esperados (texto ou tabela); 8. Definir projeto(s) que possam implementar as iniciativas definidas e gerar os produtos esperados (texto). N. 153 :.: ÍNDICE 1 – Conceitos 2 – Prática: Como definir os componentes do portfólio 3 – O papel do gerente de portfólio 4 – Habilidades do gerente de portfólio 5 – Benchmarking em gestão de projetos 6 – Processos do Gerenciamento de Portfólios N. 154 O Papel do Gerente de Portfólio (1 de 2) • O Gerente de Portfólio é geralmente um gerente sênior responsável por estabelecer, monitorar e gerenciar determinado portfólio, das seguintes formas: • Garantindo a existência de um framework para o gerenciamento de portfólios (e seus processos) dentro da organização; • Garantindo o alinhamento com os objetivos estratégicos, através da seleção, priorização e balanceamento dos componentes do portfólio; • Mantendo o portfólio vivo: à medida que os objetivos estratégicos evoluem, o portfólio deve evoluir; • Fornecendo informações estratégicas às partes interessadas; N. 155 O Papel do Gerente de Portfólio (2 de 2) • Medindo e monitorando o valor dos componentes do projeto: KPI’s, VPL, pay-back, etc.; • Se atendo à evolução das regulamentações e normas da governança; • Suportando a tomada de decisões. N. 156 :.: ÍNDICE 1 – Conceitos 2 – Prática: Como definir os componentes do portfólio 3 – O papel do gerente de portfólio 4 – Habilidades do gerente de portfólio 5 – Benchmarking em gestão de projetos 6 – Processos do Gerenciamento de Portfólios N. 157 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades N. 158 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Compreender os objetivos estratégicos da organização, suas prioridades, e como o portfólio pode ajudar. Considerar benefícios quantitativos, qualitativos e riscos. Participar do processo estratégico monitorando a execução das iniciativas e reportando seus resultados. N. 159 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Abordar qualitativa e quantitativamente os métodos de seleção dos projetos, as ferramentas e modelos de suporte a decisão (ex. ROI, TRI), técnicas de simulação, técnicas de auditoria e de gerenciamento de riscos. N. 160 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Avaliar o progresso dos componentes do portfólio. Entender relatórios de alto nível e também detalhes que possibilitem identificar falhas. Visãodo ciclo de vida e análise de valor agregado. N. 161 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Otimizar processos de gerenciamento de portfólio. Além das técnicas de modelagem de processo, deve conhecer princípios e metodologias de qualidade, como TQM e 6-Sigma. N. 162 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Visão de mercado, conhecimento da base de clientes, posição frente à concorrência, tendências, padrões, princípios financeiros. Habilidade para definir indicadores de desempenho do portfólio e de avaliar business cases na seleção de projetos. N. 163 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Capacidade de liderança e de interação com executivos. Habilidade para lidar com pessoas (recrutamento, seleção, retenção, motivação, capacitação). Alinhamento com a cultura e grau de maturidade da organização. Facilidade de comunicação, contratação de terceiros. Capacidade de agir como facilitador, poder de influência e capacidade de se adaptar a vários modelos de tomada de decisão. Pergunta: quais são os tipos de inteligência reconhecidos pela ciência atualmente? N. 164 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Maximizar o desempenho da organização e do portfólio, trabalhando junto com as partes interessadas. Comunicar-se frequentemente com elas, usando os meios e técnicas adequados. Negociar efetivamente com executivos, gerentes, gerentes de projeto e de programa e com as demais partes interessadas de maneira apropriada com os indivíduos e seus papéis. N. 165 Habilidades do Gerente de Portfólio Alinhamento Estratégico Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Portfólio Métodos e Técnicas de Gerenciamento de Projetos e Programas Desenvolvimento de Processos e Melhoria Contínua Conhecimentos Gerais do Negócio Conhecimentos Gerais de Gerenciamento Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento de Riscos e Oportunidades Aumentar oportunidades e mitigar riscos. Analisar riscos nas interdependências entre componentes prioritários, quando houver impacto de custo ou quando o risco de um componente disparar o risco em outro. N. 166 :.: ÍNDICE 1 – Conceitos 2 – Prática: Como definir os componentes do portfólio 3 – O papel do gerente de portfólio 4 – Habilidades do gerente de portfólio 5 – Benchmarking em gestão de projetos 6 – Processos do Gerenciamento de Portfólios N. 167 Benchmarking em Gestão de Projetos •Sistema de medidas •Modelo de maturidade N. 168 :.: ÍNDICE 1 – Conceitos 2 – Prática: Como definir os componentes do portfólio 3 – O papel do gerente de portfólio 4 – Habilidades do gerente de portfólio 5 – Benchmarking em gestão de projetos 6 – Processos do Gerenciamento de Portfólios N. 169 DA DECISÃO À OPERAÇÃO: a execução da estratégia Fo nt e: A da pt ad o T he S ta nd ar d fo r P or tfo lio M an ag em en t, P M I 2 01 3. N. 170 Processos Gestão Portfólio Padrão para o Gerenciamento de Portfólio - PMI N. 171 PADRÃO PARA GESTÃO DE PORTFÓLIO SPM - PMI Em um ciclo organizacional típico, o gerenciamento do portfólio permite monitoramento, avaliação e validação em relação: • Ao alinhamento de seus componente com a estratégia e objetivos • Viabilidade dos componentes do portfólio, baseado nos indicadores de desempenho e nível de riscos aceitável; • Valor/ benefício em relação aos demais componentes de outros portfólios; • Disponibilidade de recursos e prioridades de alocação • Adição ou subtração de componentes do portfólio. O gerenciamento do portfólio inclui os processos para identificar, categorizar, monitorar, avaliar, selecionar, priorizar, balancear e autorizar seus componentes. N. 172 • Estratégia organizacional e objetivos • Ativos de Processos Organizacionais e de Portfólio • Fatores ambientais da empresa • Inventário dos trabalhos PROCESSOS DE DEFINIÇÃO 4.1 Desenvolver Plano Estratégico Portfolio 4. 2 Desenvolver TAP Portfolio 4.3 Definir roteiro do Portfolio 5.1 Desenvolver Plano Gerenciam. do Portfolio 5.2 Definir Portfolio 6.1 Desenvolver Plano Gerenciam. Desempenho Portfolio 7.1 Desenvolver Plan Comunicação Portfolio 8.1 Desenvolver Plano Gerenciam. Riscos Portfolio PROCESSOS DE ALINHAMENTO 4.4 Gerenciar mudanças estratégicas 5.3 Otimizar Portfolio 6.2 Gerenciar demandas e suprimentos 6.3 Gerenciar valor Portfolio 7.2 Gerenciar Informação do Portfolio 8.2 Gerenciar Riscos do Portfolio PROCESSOS AUTORIZAÇÃO E CONTROLE 5.4 Autorizar Portfolio 5.5 Supervisionar Portfolio Programas, Projetos e Operações Fo nt e: T he S ta nd ar d fo r P or tfo lio M an ag em en t, p .8 , P M I 2 01 3. PROCESSOS E GRUPOS DE PROCESSOS DA GESTÃO DE PORTFÓLIOS - SPfM O SPfM contemp la 5 Áreas de C onhecimento, 3 Grupos de Pr ocessos e 16 proc essos. N. 173 OS 3 GRUPOS DE PROCESSOS DA GESTÃO DE PORTFÓLIOS, incluem: • Compreender a estratégia organizacional • Estabelecer critérios organizacionais estratégicos para gerenciamento do portfólio • Considerar todos os componentes do portfólio • Acompanhar os processos acordados mandatórios segundo a organização ou segundo o tempo. PROCESSOS DE DEFINIÇÃO PROCESSOS DE ALINHAMENTO PROCESSOS DE AUTORIZAÇÃO E CONTROLE Visam estabelecer como a estratégia organizacional e os objetivos serão implementados pelo portfólio. Determinam o Plano Estratégico do Portfólio, sua estrutura e cronograma macro; definem e autorizam o portfólio ou subportfólio; e desenvolvem o Plano de Gestão do Portfólio e planos auxiliares. Fundamentais aos demais processos, capacitam o portfólio a desempenhar para atingir as métricas definidas pela organização. Determinam como monitorar mudanças estratégicas; revisão de indicadores de alinhamento; autorizam seus componentes e verifica valores que entregam, inclusive sugestões e melhores práticas. Focam em como gerenciar e otimizar o portfólio. Determinam como o s componentes do portfólio serão categorizados, avaliados, selecionados, alterados ou eliminados do portfólio. Promovem e suportam o portfólio baseado nos objetivos estratégicos por meio de regras de avaliação dos componentes e construção do portfólio. Mais ativo junto a atualização das metas ou revisão anual do orçamento. Mais ativo depois que a organização definiu e desenvolveu suas metas estratégicas,orçamentos revisados e planos. São parte ativa do portfólio e são usualmente função contínua do corpo diretivo da organização. N. 174MAPA DOS GRUPOS DE PROCESSOS E ÁREAS DE CONHECIMENTO DA GESTÃO DE PORTFÓLIOS SPfM GERENCIAR MUDANÇAS ESTRATÉGICAS OTIMIZAR PORTFÓLIO GERENCIAR DEMANDAS E SUPRIMENTOS GERENCIAR VALOR DO PORTFÓLIO ÁREAS DE CONHECIMENTO GRUPOS DE PROCESSOS PROCESSOS DE DEFINIÇÃO PROCESSOS DE ALINHAMENTO PROCESSOS DE AUTORIZAÇÃO E CONTROLE GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DO PORTFÓLIO 4.1 Desenvolver o Plano Estratégico do Portfólio 4.2 Desenvolver TAP 4.3 Desenvolver Roadmap 4.4 Gerenciar Mudanças Estratégicas GERENCIAMENTO DA GOVERNANÇA DO PORTFÓLIO 5.1 Desenvolver Plano Gerenciamento do Portfólio 5. 2 Definir Portfólio 5.3 Otimizar Portfólio 5.4 Autorizar Portfólio 5.5 Supervisionar Portfólio GERENCIAMENTO DO DESEMPENHO DO PORTFÓLIO 6.1 Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Desempenho do Portfólio 6.2 Gerenciar suprimentos e demandas 6.3 Gerenciar o valor do Portfólio GERENCIAMENTO DA COMUNICAÇÃO DO PORTFÓLIO 7.1 Desenvolver o Plano de Gerenciamento da Comunicação do Portfólio 7.2 Gerenciar as informações do Portfólio GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PORTFÓLIO 8.1 Desenvolver o Plano de Gerenciamento dos Riscos do Portfólio 8.2 Gerenciar os riscos do PortfólioF on te : T he S ta nd ar d fo r P or tfo lio M an ag em en t, p .3 1, P M I 2 01 3. N. 175SPfM –PROPÓSITO E INCIPAIS SAÍDAS DOS PROCESSOS DEFINIÇÃO PROCESSOS DE DEFINIÇÃO 4.1 Desenvolver Plano Estratégico Portfolio 4. 2 Desenvolver TAP Portfolio 4.3 Definir roteiro do Portfolio 5.1 Desenvolver Plano Gerenciam. do Portfolio 5.2 Definir Portfolio 6.1 Desenvolver Plano Gerenciam. Desempenho Portfolio 7.1 Desenvolver Plan Comunicação Portfolio 8.1 Desenvolver Plano Gerenciam. Riscos Portfolio Avaliar as decisões de investimento / estratégicas em alto-nível e definir a estratégia para as metas e objetivos do portfólio em seu PEP – Plano Estratégico Portfólio. Criar o Termo de Abertura do portfólio e identificar sua estrutura e equipe em alinhamento ao seu PEP Criar o mapa em alto-nível mostrando para implementação de seus componentes e qualquer dependência entre eles ao longo do tempo, permitindo avaliar conflitos ou lacunas entre ele e os objetivos estratégicos da organização. Definir os componentes do portfólio, desenvolver a estrutura de organização da gestão do portfólio e criar o PGP - Plano de Gestão do Portfólio Criar uma carteira qualificada de componentes e organizá-los para a avaliação, seleção e priorização em curso. Desenvolver o PGDP- Plano Gestão Desempenho Portfólio tanto sobre a forma como o valor do portfólio é definido e percebido por meio dos indicadores e metas do portfolio, em alinhamento com a estratégia e objetivos organizacionais, quanto aos papéis e responsabilidades na execução do plano. Identificar os stakeholders do portfólio, bem como planejar soluções efetivas para satisfazer à seus requisitos de comunicação. Planejar a gestão dos riscos, incluindo identificar os riscos do portfólio, seus proprietários, grau de tolerância e a criação dos processo para sua gestão. PEP – Plano Estratégico do Portfólio TAP - Termo de Abertura do Portfólio, alinhado ao PEP Roadmap do Portfólio PGP – Plano de Gestão do Portfólio PGDP – Plano de Gestão Desempenho do Portfólio PGRP – Plano de Gestão dos Riscos do Portfólio Partes Interessadas identificadas PCP – Plano de Comunicação do Portfólio N. 176 PROCESSOS DEFINIÇÃO / 5.2 Definir Portfólio PROCESSOS DE DEFINIÇÃO 5.2 Definir Portfolio Criar uma carteira qualificada de componentes e organizá-los para a avaliação, seleção e priorização em curso. 1) Identificar componentes: criar uma lista atualizada de candidatos a componente para o período em análise 2) Definir sucesso dos componentes: definir o que é sucesso e quais serão as métricas a serem utilizadas 3) Categorizar componentes: classificar (comparar e associar) os candidatos a componente dentro das categorias definidas no PEP, servindo como base para avaliação, seleção e priorização dos o balanceamento do portfólio 4) Avaliar componentes: avaliar os candidatos a componente segundo critérios de seleção definidos no PEP, servindo como base para seleção e priorização dos projetos, bem como otimização da carteira. Os critérios de avaliação podem ser quantitativos ou qualitativos e vir de diferentes fontes da organização; utilizar representações gráficas e todas as informações que facilitem a decisão sobre a seleção do componente. 5) Selecionar componentes: definir os componentes do portfólio baseando-se nos resultados da avaliação segundo os critérios de seleção, e produzir uma lista de componentes para priorizar. N. 177 1) Identificar componentes – exemplo: IDENTIFICADOR COMPONENTES CANDIDATOS TIPO SITUAÇÃO PF001 Posicionamento da marca frente à concorrência Portfólio OK PF002 Posicionamento da marca para as Olimpíadas 2016 Portfólio NOK PJ001 Nova bola para a copa 2014: protótipo do produto Projeto OK PG001 Produtos esportivos associados à nova bola: protótipos Programa OK PJ002 Campanha de marketing para a nova bola (e demais produtos) Projeto OK PC001 Melhorias e adequações na linha de produção Processo OK PC002 Produção de 1 milhão de bolas Processo OK PJ003 Nova bola de baseball para as Olimpíadas 2016: protótipo Projeto NOK PROCESSOS DEFINIÇÃO / 5.2 Definir Portfólio o PF - portfólio PG - programa PJ - projeto PC - processo N. 178 PROCESSOS DEFINIÇÃO / 5.2 Definir Portfólio 3) Categorizando os candidatos a componente do portfólio • Categorias agrupam candidatos (projetos, programas, subprogramas, subportfólios etc) em função de características comuns, levando-se em conta estratégia e objetivos organizacionais para o ciclo • A alocação orçamentária pode ser a lógica para criação de categorias já que o direcionamento financeiro entre os demais recursos, é um dos alvos para a seleção e priorização • Alguns exemplos de categorias: – expansão do negócio – melhorias tecnológicas – reposição de ativos – regulatórios – novos produtos/serviços – inovação/ pesquisa e desenvolvimento – corporativos – redução de custos – aumento de receitas – crescimento do target . N. 179 IDENTIFICADOR COMPONENTES CANDIDATOS TIPO SITUAÇÃO CATEGORIA ESTRATÉGICA PF001 Posicionamento da marca frente à concorrência Portfólio OK CT1 PF002 Posicionamento da marca para as Olimpíadas 2016 Portfólio NOK CT1 PJ001 Nova bola para a copa 2014: protótipo do produto Projeto OK CT2 PG001 Produtos esportivos associados à nova bola: protótipos Programa OK CT2 PJ002 Campanha de marketing para a nova bola (e demais produtos) Projeto OK CT3 PC001 Melhorias e adequações na linha de produção Processo OK CT4 PC002 Produção de 1 milhão de bolas Processo OK CT5 PJ003 Nova bola de baseball para as Olimpíadas 2016: protótipo Projeto NOK CT2 PROCESSOS DEFINIÇÃO / 5.2 Definir Portfólio CATEGORIAS DE COMPONENTES Código da categoria estratégica Descrição da categoria estratégica CT1 Posicionamento frente à concorrência CT2 Desenvolvimento de produtos CT3 Marketing CT4 Investimento em produção CT5 Produção Categorizar componentes – exemplo: N. 180 IDENTIF ICADOR COMPONENTES CANDIDATOS TIPO SITUAÇÃO CATEGORIA ESTRATÉGICA NPV TIR RBC BE SCORE PF001 Posicionamento da marca frente à concorrência Portfólio OK CT1 2.000.000,00 2 1,35 4.000.000,00 1750,00 PJ001 Nova bola para a copa 2014: protótipo do produto Projeto OK CT2 1.000.000,00 2 1,52 2.000.000,00 875,00 PG001 Produtos esportivos associados à nova bola: protótipos Programa OK CT2 500.000,00 1,5 1,15 500.000,00 250,00 PJ002 Campanha de marketing para a nova bola (e demais produtos) Projeto OK CT3 - 500.000,00 0 1,48 250.000,00 31,25 PC001 Melhorias e adequações na linha de produção Processo OK CT4 300.000,00 1,2 2 250.000,00
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