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Cartilha de Testes Ortopédicos Específicos 
Práticas em Fisioterapia II
Nome: Geórgia Nogueira de Souza
Professor: Bruno Fracasso
Porto Alegre, 25 de junho de 2018.
Testes Membros Superiores 
Teste de Neer
Como fazer: O terapeuta deve estabilizar com uma das mãos a região de escápula e clavícula do paciente, feito isso, com a outra mão de uma forma passiva ele deve fazer uma elevação do membro superior do paciente em rotação interna até o limite do paciente.
É positivo se o paciente relatar dor principalmente na região anterior do ombro.
O Testte de Neer não é especifico, mas pode ser feito para identificar alguma alteração no arco coracoacromial, bursite, inflamação no tendão supra-espinhoso, síndrome do impacto do ombro, etc.
Posição do paciente: Bipedestação ou sedestação.
Avaliação: Supra-espinhoso.
Teste feito bilateralmente. 
Teste de Hawkins – Kenedy
Como fazer: O terapeuta deve estabilizar a escápula do paciente, então, com uma flexão passiva de ombro a 90º e uma flexão de cotovelo também a 90º, deve fazer uma rotação medial de úmero.
É positivo se o paciente relatar dor na região do ombro. 
O Teste de Hawkins – Kenedy pode ser feito para identificar lesão no músculo supra-espinhal, alguma alteração na região anterointerna do acrômio, alguma lesão no arco coracoacromial.
Posição do paciente: Bipedestação ou sedestação.
Avaliação: Supra-espinhoso, ligamento coracoacromial.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Queda de Braço
Como fazer: O paciente deve fazer a abdução do ombro a 90º, então o terapeuta deve solicitar que o paciente vá descendo o braço lentamente até a posição neutra.
É positivo se o paciente não consegue descer o braço lentamente.
O Teste de Queda de Braço pode ser feito para identificar a Síndrome de Impacto de Ombro, uma ruptura no tendão supra-espinhal, e se o braço do paciente “cair”, significa que ele possui uma lesão no manguito rotador, particularmente no supra-espinhal.
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Manguito rotador (supra-espinhal).
Teste feito bilateralmente.
Teste de Jobe (Lata Vazia)
Como fazer: O terapeuta deve ficar de frente para o paciente e solicita que ele faça flexão dos dois MMSS, com abdução de 35º a 45º e com rotação interna, então o terapeuta apoia as mãos sobre os punhos do paciente realizando pressão e solicitando que o paciente faça força contrária a esta pressão.
É positivo se o paciente relatar dor e não conseguir resistir à pressão feita pelo terapeuta.
O Teste de Jobe pode ser feito para identificar uma ruptura do tendão supra-espinhoso, tendinite, distensão no músculo deltóide 
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Supra-espinhoso, deltóide.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Patte
Como fazer: O terapeuta deve posicionar o ombro do paciente na posição de abdução em 90º, com uma rotação lateral e cotovelo em flexão de 90º, então o terapeuta solicita que o paciente faça uma rotação externa de ombro, e enquanto isso o terapeuta deve aplicar uma resistência para que o paciente não possa realizar o movimento.
É positivo se o paciente relatar dor na região do ombro e não consegue resistir à pressão feita pelo terapeuta. 
O Teste de Patte pode ser feito para identificar alguma alteração na musculatura infra-espinhal. 
Posição do paciente: Bipedestação, sedestação.
Avaliação: Infra-espinhal.
Teste feito bilateralmente.
 
Teste de Speed (Palm Up)
Como fazer: O terapeuta deve solicitar ao paciente que faça uma flexão de ombro com rotação externa, então o terapeuta deve aplicar uma resistência contra o movimento de elevação do membro superior do paciente. 
É positivo se o paciente relatar dor na região do bíceps braquial.
O Teste de Speed pode ser feito para identificar tendinite bicipital. 
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Bíceps (porção longa). 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Gerber
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente coloque o dorso da mão na região lombar (nível de L5), então o terapeuta solicita que o paciente afaste o dorso da mão do tronco e a mantenha afastada. 
É positivo se o paciente não conseguir fazer o movimento ou sentir dor na região do ombro.
O Teste de Gerber pode ser feito para verificar se existe alguma inflamação ou ruptura do músculo subescapular.
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Subescapular.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Yergason
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o se posicione com o membro superior junto ao tronco e faça uma flexão de cotovelo à 90º e em pronação, então o terapeuta deve solicitar que o paciente faça supinação e extensão do antebraço contra a resistência do terapeuta. Durante o movimento o terapeuta deve palpar o tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertuberal.
É positivo se o paciente relatar dor ou instabilidade no tendão da cabeça longa do bíceps braquial, tendinite.
O Teste de Yergason pode ser feito para identificar tendinite bicipital.
Posição do paciente: Bipedestação ou sedestação.
Avaliação: Bíceps (porção longa).
Teste feito bilateralmente.
Teste de Apreensão Anterior
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente faça uma abdução de ombro à 90º, uma flexão de cotovelo à 90º, então o terapeuta realiza uma força de rotação externa.
É positivo se o paciente relatar algum desconforto ou ficar apreensivo.
O Teste de Apreensão Anterior pode ser feito para identificar alguma instabilidade na articulação glenoumeral.
Posição do paciente: Decúbito dorsal, bipedestação, sedestação.
Avaliação: Ligamento glenoumeral, cápsula, anterior, tendões do manguito rotador. 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Fukuda (Teste de Instabilidade Posterior)
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente faça uma flexão de braço à 90º, uma flexão de cotovelo à 90º, uma adução do braço em 20º em rotação neutra, então o terapeuta se posiciona atrás do paciente, coloca uma mão espalmada sobre a escápula e a outra sobre o olécrano do paciente e realiza uma tração do braço em sentido posterior.
É positivo se o paciente relatar algum desconforto ou ficar apreensivo.
O Teste de Fukuda pode ser feito para o terapeuta visualizar luxação posterior da cabeça umeral.
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Instabilidade posterior de ombro.
Teste feito bilateralmente.
Teste do Sulco
Como fazer: O terapeuta deve fazer uma tração no membro superior do paciente no sentido caudal. 
É positivo se o paciente apresentar o aparecimento de um sulco logo abaixo do acrômio.
O Teste de Sulco pode ser feito para identificar uma instabilidade da cápsula glenoumeral em especial, nos ligamentos glenoumerais ântero-inferiores que forram a cápsula.
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Instabilidade de ombro.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Epicondilite Medial e Lateral
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente faça uma flexão de cotovelo à 90º e antebraço em supinação, então solicita ao paciente que faça flexão de punho contra resistência feita pelo terapeuta, enquanto isso o terapeuta deve palpar com a outra mão o epicôndilo medial do paciente.
É positivo se o paciente relatar dor na região do epicôndilo medial, podendo haver irradiação pelo antebraço.
O Teste de Epicondilite Lateral deve ser feito solicitando que o paciente faça uma flexão de cotovelo à 90º e antebraço em pronação, então o terapeuta exerce resistência contra a extensão ativa de punho do paciente, enquanto isso o terapeuta deve palpar com a outra mão o epicôndilo lateral do paciente.
É positivo se o paciente relatar dor na região do epicôndilo lateral, podendo haver irradiação pelo antebraço.
O Teste de Epicondilite Medial e Lateral pode ser feito para identificar inflamações no epicôndilo medial e no epicôndilo lateral.
Posição do paciente: Sedestação.
Avaliação: Inflamação no epicôndilo medial e epicôndilo lateral.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Phalen e Phalen Invertido
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente faça flexão de cotovelosà 90º, fazer flexão dos punhos à 90º, unir os punhos com o dorso das mãos em contato, devendo permanecer nessa posição por 60 segundos. O Teste de Phalen Invertido deve ser feito da mesma forma, mudando apenas para os punhos em extensão (posição de rezar). 
É positivo se o paciente relatar dor, formigamento ou queimação.
O Teste de Phalen e Phalen Invertido pode ser feito para identificar alguma compressão no nervo mediano ou síndrome do túnel do carpo.
Posição do paciente: Bipedestação, sedestação.
Avaliação: Nervo mediano.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Finkelstein
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente apoie o cotovelo em flexão em alguma superfície (maca, mesa...), feche a mão com o polegar em oposição e então realize um desvio ulnar.
É positivo se o paciente relatar dor no punho ao realizar o movimento.
O Teste de Finkelstein pode ser feito para identificar alguma inflamação sobre o processo estilóide do rádio.
Posição do paciente: Sedestação.
Avaliação: Tendões do abdutor longo, extensor curto do polegar.
Teste feito bilateralmente.
Testes Membros Inferiores
Teste de Gaenslen
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na beira da maca com meia nádega para fora, então com uma das mãos deve aplicar força na perna cuja nádega está para fora da maca exigindo uma extensão máxima e na outra apoiando sua outra mão no joelho do paciente colocando em flexão máxima.
É positivo se o paciente relatar dor na região posterior da articulação sacroilíaca.
O Teste de Gaenslen pode ser feito para identificar alterações nas articulações sacroilíacas, como sacroileíte, instabilidade da sínfise púbica.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Integridade das articulações sacroilíacas. 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Patrick (Fabere)
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca e a perna que sente dor deve ser colocada por cima da perna ao lado “formando um quatro” (flexão de quadril, abdução e rotação externa). O tornozelo da perna sente dor, deve ser posicionado logo acima do joelho da outra perna. O examinador aplica uma pressão na região medial do joelho do lado doloroso e na espinha ilíaca ântero superior do lado sem dor. 
É positivo se o paciente relatar dor na região anterior ou posterior de quadril.
O Teste de Patrick pode ser feito para identificar alterações na articulação de quadril e na articulação sacroilíaca.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Integridade da articulação de quadril e articulação sacroilíaca. 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Slump
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente sente na maca e entrelace as mãos posteriormente junto ao tronco, então o terapeuta deve solicitar que o paciente faça uma leve flexão de tronco, flexão de cervical, extensão de joelho e uma dorsiflexão, então o terapeuta realiza uma tensão do trajeto nervoso, até o paciente sentir dor. Mas é preciso fazer a contraprova desse teste, então são repetidos todos os movimentos e o terapeuta até o paciente sentir dor, e assim, libera somente a cervical, para o paciente realizar uma extensão da cervical.
É positivo se o paciente relatar um alívio da dor ao realizar extensão cervical e do contrário é negativo pois a dor é devido ao encurtamento dos isquiotíbiais. 
O Teste de Slump pode ser feito para identificar alguma lesão ou compressão do nervo ciático. 
Posição do paciente: Sedestação.
Avaliação: Mobilização neural isquiática. 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Laségue
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca, e então, o terapeuta deve fazer uma flexão passiva de quadril com uma mão no calcanhar e a outra na região anterior de joelho do paciente, até o paciente sentir dor, sendo assim, o terapeuta deve retornar o movimento lentamente até o paciente ter essa dor aliviada, então se deve fazer uma dorsiflexão no pé do paciente.
É positivo se o paciente relatar dor durante a dorsiflesão passiva.
O Teste de Laségue pode ser feito para identificar alguma alteração ou compressão no nervo ciático.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Mobilização neural isquiática.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Trendelemburg
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente fique de pé e se posicione à sua frente, então fique apoiado em apenas um dos pés (apoio unipodal).
É positivo se o paciente não conseguir sustentar a posição alinhada.
O Teste de Trendelemburg pode ser feito para identificar fraqueza no glúteo médio.
Posição do paciente: Bipedestação.
Avaliação: Músculo glúteo médio.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Thomas 
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca e “abrace” os dois joelhos, então deve solicitar que o paciente faça uma extensão de quadril no membro que vai ser testado. 
É positivo se o paciente for incapaz de fazer uma extensão completa de quadril e ficar com a perna avaliada retraída.
O Teste de Thomas pode ser feito para identificar contratura ou encurtamento do reto femoral e flexores de quadril.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Reto femoral, flexores de quadril.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Ober
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite de lado na maca ficando próximo a ponta, com o membro inferior a ser testado para cima, então o terapeuta deve fazer uma abdução na perna do paciente seguido de uma flexão de joelho à 90º, então o terapeuta deve soltar a perna do paciente, deixando a ação da gravidade atuar sobre o membro, possibilitando sua adução. 
É positivo se o paciente for incapaz de fazer uma adução do membro testado.
O Teste de Ober pode ser feito para identificar encurtamento ou contratura no trato iliotibial, existência de inflamação ou fraturas do tensor da fáscia lata.
Posição do paciente: Decúbito lateral.
Avaliação: Trato iliotibial. 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Ely
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca em decúbito dorsal, então o terapeuta se posiciona ao lado do membro a ser testado, com uma das mãos segura o tornozelo do paciente e posiciona a outra sobre a região lombar do paciente, então passivamente e de forma rápida faz uma flexão de joelho afim de tocar o glúteo do paciente com seu calcanhar. 
É positivo se não for possível fazer uma flexão de joelho até o calcanhar do paciente tocar o glúteo sem existir uma compensação de quadril.
O Teste de Ely pode ser feito para identificar encurtamento ou retração no reto femoral. 
Posição do paciente: Decúbito ventral. 
Avaliação: Músculo reto femoral.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Rechaço Patelar
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca, deve posicionar uma mão na parte distal do quadríceps do paciente e a outra abaixo da patela, então deve solicitar que o paciente faça uma contração do quadríceps enquanto movimenta sua patela com um ou dois dedos 
É positivo se o paciente apresentar dor ou crepitação.
O Teste de Rechaço Patelar pode ser feito para identificar se existe edema na região sub-patelar.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Sub-patelar.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Gaveta Anterior e Posterior
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca e faça uma flexão dos joelhos à 90º, então o terapeuta deve sentar em cima do pé do paciente com a finalidade de estabilizar a tíbia e segurar com as duas mãos a perna do paciente, colocando os polegares na interlinha articular. O terapeuta deve fazer uma tração “para frente” para testar o ligamento cruzado anterior e “para trás” para testar o ligamento cruzado posterior.
É positivo quando acontece um deslizamento anterior da tíbia em relação ao fêmur, no Teste de Gaveta Anterior e um deslizamento posterior da tno caso do Teste de Gaveta Posterior. 
O Teste de Gaveta Anterior e Posterior pode ser feito para verificar a integridade do ligamento cruzado anterior e posterior. 
Posiçãodo paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Lachman
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca e faça uma flexão de joelho à 30º, uma das mãos o terapeuta deve posicionar para estabilizar o fêmur do paciente e com a outra mão, deve segurar a região superior da tíbia, então deve provocar movimentos antagônicos com cada uma das mãos (uma para frente e a outra para trás). 
É positivo quando acontece um deslizamento anterior da tíbia.
O Teste de Lachman pode ser feito para verificar a integridade do ligamento cruzado anterior. 
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Ligamento cruzado anterior.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Pivot Shift
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca e então deve levantar a perna do paciente, que vai ser testada, com o joelho em extensão, coloca uma das mãos atrás na cabeça da tíbia e deve palpar a linha articular medial, mantém uma força em valgo e rotação interna da tíbia, então lentamente deve flexionar o joelho do paciente.
É positivo quando acontece um ressalto do joelho.
O Teste de Pivot Shift pode ser feito para verificar a integridade do ligamento cruzado anterior.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Ligamento cruzado anterior. 
Teste feito bilateralmente.
Teste de Aplley
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca em decúbito ventral e faça uma flexão de joelho à 90º, então o terapeuta deve posicionar uma das mãos sobre o pé do paciente e aplicar compressão (testa lesão meniscal), tração (testa estruturas ligamentares) e rotação externa (testa menisco medial) e interna (testa menisco lateral).
É positivo se o paciente relatar dor na região de menisco. 
O Teste de Aplley pode ser feito para verificar a integridade meniscal. 
Posição do paciente: Decúbito ventral.
Avaliação: Menisco medial, menisco medial.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Clarke
Como fazer: O terapeuta solicita que o paciente deite na maca, posiciona uma das mãos sobre a região da borda superior da patela do paciente e solicita que ele faça uma contração de quadríceps, enquanto o terapeuta exerce uma resistência na borda superior da patela.
É positivo se o paciente relatar dor quando contrair o quadríceps.
O Teste de Aplley pode ser feito para identificar possíveis lesões na cartilagem patelar, hiperpressão patelar, condromalácia patelar.
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Cartilagem patelar.
Teste feito bilateralmente.
	
Teste de Bocejo (Stress em Varo e Valgo)
Como fazer: O terapeuta deve solicitar ao paciente que deite na maca e que faça uma flexão à 30º, então faz um apoio com uma das mãos na região de fêmur do paciente e a outra mão, segura o tornozelo exercendo uma ação no sentido medial (para varo) e no sentido lateral (para valgo).
É positivo quando existe bocejo, folga ou frouxidão no teste.
O Teste de Bocejo pode ser feito para identificar a integridade do ligamento colateral medial e lateral. 
Posição do paciente: Decúbito dorsal.
Avaliação: Ligamento colateral medial, ligamento colateral lateral.
Teste feito bilateralmente.
Teste de Thompson
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente deite na maca em decúbito ventral e faça uma flexão de joelho à 90º, então com uma das mãos o terapeuta realiza uma compressão na região de gastrocnêmios para visualizar a movimentação de plantiflexão da articulação de tornozelo.
É positivo se o paciente relatar dor nos tornozelos e não acontece a flexão plantar.
O Teste de Thompson pode ser feito para identificar a integridade do tendão de Aquiles (tendão calcâneo) 
Posição do paciente: Decúbito ventral.
Avaliação: Tendão de Aquiles.
Teste feito bilateralmente.
Testes de Tronco e Coluna
Teste de Spurling 
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente sente na maca ou em uma cadeira, se posiciona atrás do paciente, faz uma extensão de cervical e lateraliza a cabeça do paciente para o lado em que acometido pela dor, então o terapeuta deve fazer uma compressão (para baixo) no topo da cabeça do paciente.
É positivo se o paciente relatar piora, dor radicular.
O Teste de Spurling pode ser feito para identificar compressões de raízes nervosas na coluna cervical, radioculopatia cervical.
Posição do paciente: Sedestação.
Avaliação: Coluna cervical.
 
Teste de Lhermitte
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente sente na maca e mantenha os membros inferiores estendidos sobre ela, o terapeuta deve se posicionar atrás do paciente, com uma das mãos ele realiza uma flexão da cervical no paciente e com a outra, flexiona o tronco do paciente. 
É positivo se o paciente relatar dor na coluna, que em pacientes portadores de esclerose múltipla, esse teste pode parecer um “arrepio, choque” e desconforto do tipo parestesia e pacientes com suspeita de meningite o Teste de Lhermitte pode provocar uma dor forte parecendo uma “agulhada”. 
O Teste de Lhermitte pode ser feito para identificar esclerose múltipla, meningite, mielite transversa, entre outras doenças neurológicas.
Posição do paciente: Sedestação.
Avaliação: Coluna vertebral.
Manobra de Valsalva
Como fazer: O terapeuta deve solicitar que o paciente sente na maca ou em uma cadeira, então o terapeuta solicita que o paciente prenda a respiração (apneia) e faça força de evacuação. 
É positivo se o paciente relatar dor irradiada.
A Manobra de Valsalva pode identificar alguma alteração ou compressão no canal medular.
Posição do paciente: Sedestação.
Avaliação: Coluna lombar, coluna cervical.
Teste de Adson
Como fazer: O terapeuta solicita que o paciente fique de pé e se posiciona atrás dele. Então o terapeuta com uma das mãos deve palpar o pulso radial do paciente e continuar palpando. Enquanto isso, com a outra mão, abduz à 30º e roda externamente o membro superior do paciente solicitando que ele prenda a respiração e vire a cabeça em direção ao braço que está sendo examinado. 
 É positivo quando existe uma diminuição do pulso radial, podendo até não ser percebido.
O Teste de Adson pode ser feito para identificar a compressão da artéria subclávia, contratura dos músculos escalenos, síndrome do desfiladeiro torácico. 
Posição do paciente: Bipedestação, sedestação.
Avaliação: Artéria subclávia.
Teste feito bilateralmente.
Portfólio 
Práticas em Fisioterapia II
Nome: Geórgia Nogueira de Souza
Professor: Bruno Fracasso
Porto Alegre, 25 de junho de 2018.

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