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PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 1 Articulação Teoria e Prática Tema Apresentação da disciplina Prática Simulada V. Articulação Teoria e Prática. Petições iniciais e recursos. Estruturas das peças. Abordagem geral dos requisitos para elaboração das peças processuais. Palavras-chave Articulação Teoria e Prática. Petição inicial - Recursos Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Compreender o Plano de Ensino da Disciplina e sua importância para os objetivos do curso. Conhecer: as competências: conteúdos, habilidades e atitudes a ser desenvolvidas, em articulação com as disciplinas teóricas do curso; a metodologia de ensino centrada na elaboração de peças processuais a partir de casos concretos e a bibliografia básica e complementar. Articular a teoria e prática, alcançando conceitos adquiridos em Direito Processual Civil acerca de petição inicial e recursos, bem como seus requisitos legais previstos em lei. Estrutura de Conteúdo . Petição inicial Endereçamento Partes Fatos e Fundamentos Pedido Provas Valor da causa . Recursos Peça de interposição Endereçamento Partes Preparo, Efeito, Remessa Peça de Razões do Recurso Requisitos Razões da reforma Requerimentos Estratégias de Aprendizagem A leitura prévia dos conteúdos, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. Esta aula será de fundamental importância como uma apresentação à disciplina Prática simulada V e aos requisitos essenciais para elaboração de uma petição inicial e um recurso dentro dos padrões da técnica jurídica. Como se trata de uma apresentação da disciplina, a leitura prévia de parte do capitulo 1 do Livro Didático servirá como uma base fundamental para o entendimento do conteúdo a ser ministrado pelo professor em sala de aula. Recomenda-se: - -Navegar pela webaula e conhecer os vários recursos e ferramentas úteis para trabalhar com o conteúdo desta aula. - Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. ESTRUTURA DO CONTEÚDO DA AULA 1. Petição inicial Conceito - A petição inicial, instrumento de demanda, é a peça escrita na qual o autor formula o pedido de tutela jurisdicional ao Estado-juiz, para que diga o direito no caso concreto. Elementos Deve a peça indicar (art. 319 do CPC): I – o juiz ou tribunal a que é dirigida (EM CAIXA ALTA). II – as partes – autor e réu (NOMES EM CAIXA ALTA) – e a sua qualificação III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido, isto é, a causa de pedir e o nexo que, ao ver do autor, existe entre ela e o efeito jurídico afirmado ou, em outras palavras, o porquê do pedido. IV – o pedido, com as suas especificações, identificando-se claramente: · o objeto imediato (natureza da tutela jurisdicional pretendida: condenatória, declaratória, constitutiva ou desconstitutiva, cominatória ou executiva lato sensu) e o objeto mediato (objeto da pretensão de direito material); · o objeto certo e determinado, ressalvadas as hipóteses de admissibilidade de pedido mediato genérico; · a cominação pecuniária para o caso de descumprimento da sentença, se o autor pedir a condenação do réu a abster-se da prática de algum ato, a tolerar alguma atividade, ou a prestar fato que não possa ser realizado por terceiro; · em caso de pedido de tutelas de urgência/liminar, este será o primeiro item do pedido, sendo necessária a prévia fundamentação, na causa de pedir, dos motivos de sua necessidade, com ênfase no preenchimento dos requisitos legais exigidos para cada instituto, por exemplo: fumus boni iuris e periculum in mora. V – o valor da causa do ponto de vista processual. VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a veracidade dos fatos alegados devem ser requeridas na inicial, que deverá ser instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação, observando que em alguns casos exige-se o direito líquido e certo, logo não há que se falar em produção de provas no curso da ação. VII – o requerimento de citação do réu. VIII – a declaração do endereço em que o advogado receberá intimações. A petição inicial tem por finalidade precípua veicular, com absoluta clareza, a pretensão do Autor à tutela jurisdicional. Tal objetivo requer alguns cuidados formais que garantam a eficácia da peça como veículo informativo e formador do livre convencimento motivado do julgador. Aspectos formais da petição inicial Seguem alguns parâmetros formais para a elaboração da peça processual: · Não abreviar nada! Na peça toda. Utilizar a norma culta da língua portuguesa. · margem direita de 2cm; · margem esquerda de 4cm; · fonte, no mínimo, 12; · espaço de entrelinha 1,5; · recuo nas primeiras linhas dos parágrafos; · alinhamento justificado; · órgão jurisdicional a que é dirigida em caixa alta; · 10 cm de espaço entre o endereçamento e o preâmbulo; · nomes das partes em caixa alta; · nomes dos representantes legais em caixa baixa; · nome da ação em caixa alta; · discurso indireto (narrativa com os verbos na terceira pessoa); · fatos narrados em ordem cronológica; · parágrafos curtos; · coesão e coerência no discurso; · nas citações, deverá ser esclarecida a fonte do texto, sendo em citação doutrinária (nome do autor, obra citada, editora, ano e página) e em citação jurisprudencial (tribunal, câmara ou turma, espécie de recurso, número do processo, data da publicação do acórdão); · quanto à forma, o texto de citação deve vir entre aspas, devendo haver um recuo da margem esquerda de 4 cm; o tamanho da letra deve diminuir um ponto e o espaço de entrelinha deve ser reduzido a simples; · a conclusão da causa de pedir é muito importante, devendo ser um fecho adequado para a pretensão do Autor; · não se termina a causa de pedir com citação de texto alheio; · o pedido segue a ordem dos atos processuais que serão realizados, devendo ser claro, conciso e, de preferência, dividido em itens; · prova não é item do pedido; · os meios de prova que serão produzidos devem ser indicados · o valor da causa deve ser expresso em reais (R$ xxxx). 1. Recursos Conceito - Assim chamados os que se podem exercitar dentro do processo em que surgiu a decisão impugnada; diferem das ações impugnativas autônomas, cujo exercício, em regra, pressupõe a irrecorribilidade da decisão, ou seja, o seu trânsito em julgado. Juízo de admissibilidade: verificação das condições impostas pela lei para que se possa apreciar o conteúdo da postulação. Com o resultado positivo, o recurso é admissível. Quando o órgão a que compete julgar o recurso o declara inadmissível, diz-se que ele não conhece do recurso. O juízo de admissibilidade é preliminar ao de mérito. Requisitos de admissibilidade Intrínsecos: cabimento; legitimação para recorrer; interesse em recorrer e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. Extrínsecos: tempestividade, regularidade formal e preparo. Juízo De Mérito: após a preliminar da admissibilidade e, cumpre apreciar a matéria impugnada para acolhê-la, caso fundada, ou rejeitá-la, caso infundada. O objeto do juízo de mérito é o próprio conteúdo da impugnação à decisão recorrida. Pode ocorrer error in iudicando =>> reforma da decisão em razão da má apreciação da questão de direito ou da questão de fato, ou de ambas. Pode ocorrer error in procedendo =>> invalidação da decisão por vício de atividade. Efeitos Da Interposição• impedimento ao trânsito em julgado • efeito suspensivo • efeito devolutivo Aspectos formais dos recursos Seguem alguns parâmetros formais para a elaboração da peça processual recursal: · Não abreviar nada! Na peça toda. Utilizar a norma culta da língua portuguesa. · margem direita de 2cm; · margem esquerda de 4cm; · fonte, no mínimo, 12; · espaço de entrelinha 1,5; · recuo nas primeiras linhas dos parágrafos; · alinhamento justificado; · órgão jurisdicional a que é dirigida em caixa alta; · 10 cm de espaço entre o endereçamento e o preâmbulo; · nomes das partes em caixa alta; · nomes dos representantes legais em caixa baixa; · nome da ação e do Recurso em caixa alta; · discurso indireto (narrativa com os verbos na terceira pessoa); · síntese dos fatos narrados em ordem cronológica; · parágrafos curtos; · coesão e coerência no discurso; · nas citações, deverá ser esclarecida a fonte do texto, sendo em citação doutrinária (nome do autor, obra citada, editora, ano e página) e em citação jurisprudencial (tribunal, câmara ou turma, espécie de recurso, número do processo, data da publicação do acórdão); · quanto à forma, o texto de citação deve vir entre aspas, devendo haver um recuo da margem esquerda de 4 cm; o tamanho da letra deve diminuir um ponto e o espaço de entrelinha deve ser reduzido a simples; · não se termina a causa de pedir com citação de texto alheio; Peça de Interposição · Endereçamento do Recurso · Espaço destinado ao número do processo. · Muito embora na prática do dia a dia não qualifiquemos as partes, haja vista o fato de que já estão qualificados na inicial, quando for o caso do recurso de Apelação, apelante e apelado devem ter a qualificação completa na peça de interposição, conforme preceitua o artigo 1.010, inciso I do CPC, e no recurso de Agravo de Instrumento torna-se obrigatória a qualificação considerando sua interposição fora dos autos. Quantos aos demais recursos usar a forma: já qualificado. • Identificar as partes (recorrente e recorrido); a ação; o inconformismo com a decisão; informar que as razões seguem anexo; preparo; efeito que deverá ser recebido; requerer a remessa ao órgão julgador. Peça de Razões do Recurso · Identificar e saudar o órgão julgador · Abordar os requisitos específicos de alguns recursos, por exemplo: para o Recurso Extraordinário deverão ser abordados: repercussão geral, prequestionamento, cabimento, tempestividade etc. · Apresentar uma breve síntese da causa e adentrar no mérito abordando os fundamentos específicos relacionados ao caso. · Ao final apresentar o requerimento de reforma/anulação da decisão. · Concluir a peça indicando local, data e assinatura do Advogado. Recurso Extraordinário – Constituição Federal – art. 102, III, letras “a”, “b” e “c” – art. 1.029 e seguintes do CPC. Recurso Especial – Constituição Federal – artigo 105, inciso III, letras “a”, “b”, “c” – art. 1.029 e seguintes do CPC. Recurso Ordinário – Seu cabimento está disciplinado pelos arts. 102, II letras “a”, 105, II, “b” e “c” da Constituição da República e arts. 1.027 e 1.028 do CPC Indicação de Leitura Específica DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Vol 1. 18° Edição. Bahia. JusPodium. 2016. MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. 8°Edição. 2016. PADILHA,Rodrigo. Manual de Prática Constitucional - 6ª Edição. Método. 2016. Aplicação: articulação teoria e prática ESQUELETO DE PEÇA PROCESSUAL - PETIÇÃO INICIAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA...(livre distribuição) VARA CÍVEL DA COMARCA... (Município Y) (pular aproximadamente 5 linhas entre o endereçamento e o preâmbulo) ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... ou AO JUÍZO DA ......VARA ..... (observar art. 319, I, do CPC e Código de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado) (NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V do CPC, vem propor AÇÃO _______, pelo procedimento comum ou especial , em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio, residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER) II - GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER) III- DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) IV - DOS FATOS V - DOS FUNDAMENTOS VI - TUTELA PROVISÓRIA (URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER) VII - DO PEDIDO Diante do exposto, requer: A - Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER). B- Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER). C- Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER). D- Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento (QUANDO COUBER). E- Citação do réu para integrar a relação processual. F- Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato). G- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais). Pede deferimento. Local, (Dia), (Mês) de (Ano). Nome do Advogado OAB/(Sigla do Estado) ESQUELETO DE PEÇA PROCESSUAL – Recurso Extraordinário (PEÇA DE INTERPOSIÇÃO – sobre: ver artigo 1.029 da lei 13.105/15 – CPC) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO X (pular aproximadamente 5 linhas entre o endereçamento e o preâmbulo) Processo número... (RECORRENTE), já qualificado nos autos da AÇÃO ..... com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, que move em face de (RECORRIDO), por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua..., Bairro..., Cidade..., Estado..., local indicado para receber as devidas intimações nos termos do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, vem, inconformado com acórdão de folhas nº..., proferido por esse Tribunal de Justiça, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal/88 e artigo 1.029 do CPC, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO para o Supremo Tribunal Federal, cujas razões seguem em anexo, deixando o recorrente de preparar o recurso, considerando que é beneficiário da Gratuidade de Justiça, conforme se verifica nos autos à fl. ..., requerendo, seja estendida a gratuidade ao presente recurso, haja vista não possuir condições financeiras de arcar com o pagamento das custas e dos honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família Requer, que se digne Vossa Excelência a determinar a intimação da parte recorrida, facultando-lhe a apresentação de contrarrazões no prazo legal, sob penade preclusão, consoante o artigo 1.030 do CPC. Por fim, requer após as formalidades legais que seja deferido o processamento, com consequente remessa do presente recurso ao Supremo Tribunal Federal. Termos em que http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10678278/artigo-542-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 pede deferimento. Local..., data... Assinatura do Advogado OAB/UF (PEÇA DE RAZÕES RECURSAIS) RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECORRENTE: JOSÉ DA SILVA RECORRIDO: MUNICÍPIO Y PROCESSO NÚMERO... Egrégio Tribunal, Colenda Turma Nobres Julgadores. Não merece prosperar o venerando acórdão que negou provimento ao recurso de apelação, uma vez que a decisão viola princípios constitucionais e direitos fundamentais. (espaço de duas linhas) DA ADMISSIBILIDADE Da Tempestividade Facilmente se depreende do quadro abaixo a tempestividade na interposição [...] Do Cabimento É cabível o presente recurso nos termos [...] Do Prequestionamento Como se observa da análise do acórdão ora em debate, a matéria trazida à baila foi devidamente prequestionada [...] Da Repercussão Geral Atendendo aos preceitos legais instituídos pelo artigo 102, § 3º da CRFB/88, o recorrente vem demonstrar que a questão discutida nos autos possui repercussão geral apta a ensejar admissibilidade do apelo extraordinário por essa Corte. [...] EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA OU DE INVALIDAÇÃO DA DECISÃO RECORRIDA DO PEDIDO Diante do exposto requer aos Nobres Julgadores que o presente recurso extraordinário seja CONHECIDO e PROVIDO, a fim de que seja reformado pede deferimento. Local..., data... Advogado... OAB/UF n.º... Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 2. PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 2 Mandado de Injunção - Direito Constitucional Tema Mandado de Injunção - Direito Constitucional Palavras-chave Mandado de Injunção - Direito Constitucional Objetivos O aluno deverá ser capaz de: · Identificar a modalidade de mandado de Injunção (individual ou coletivo), a competência para julgamento do remédio constitucional e o rito procedimental; · Identificar os pressupostos para a impetração do Mandado de Injunção e sua diferença quanto Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) · Identificar os legitimados, considerando a autoridade omissa; · Requerer a procedência para declarar a omissão normativa; · Redigir a peça com especial atenção à fundamentação de fato e de direito. Estrutura de Conteúdo . Mandado de Injunção . Competência; . Legitimação; . Requisitos; . Distinção quanto a Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão. . Fundamentação: artigo 5º, LXXI; art. 126, § 4º, III; art. 24, XII; art. 24, § 4º; art. 24, § 3º; art. 30, II, todos da CRFB/88. Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA O mandado de injunção tem como fundamento o artigo 5º, inciso LXXI da CRFB/88. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638933/artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10717584/inciso-xii-do-artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638933/artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638933/artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10717317/par%C3%A1grafo-3-artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637721/artigo-30-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2781209/inciso-ii-do-artigo-30-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 A Lei nº 13.300/16 que disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo e dá outras providências. CONCEITUAÇÃO DE MANDADO DE INJUNÇÃO Para Alexandre de Moraes: O Mandado de Injunção consiste em uma ação constitucional de caráter civil, e de procedimento especial, que visa suprir uma omissão do Poder Público, no intuito de viabilizar o exercício de um direito, uma liberdade ou uma prerrogativa previsto na Constituição Federal?. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30. ed. - São Paulo: Atlas, 2014, p. 177 e 178. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL Consideram-se seus pressupostos a falta de norma reguladora de uma previsão constitucional (omissão total ou parcial do Poder Público) e inviabilização do exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. A competência para conhecer do mandado de injunção será fixada de acordo com a autoridade omissa, conforme preceitua, por exemplo, a CRFB/88 em seus artigos 102, I, ?q?, competência originária do STF e 105, I, ?h?, competência originária do STJ e, em âmbito estadual, as Constituições Estaduais poderão fazer prever a competência, que pertencerá aos Tribunais de Justiça, por meio de seus Regimentos Internos. O legitimado passivo é aquele que tinha dever de editar a norma regulamentadora que viabilizaria o exercício pleno os direitos fundamentais. Para a legitimidade ativa no Mandado de Injunção (individual) - pessoa natural ou jurídica, nacional ou estrangeira, cujo direito fundamental esteja inviabilizado à espera de uma norma que o regulamente. Já para o Mandado de Injunção (coletivo) mesmos que podem impetrar o mandado de segurança coletivo (artigo 5º, LXX, CRFB/88 e artigo 3, da Lei nº 13.300/16). A intervenção do Ministério Público é obrigatória, artigo 07°, da Lei nº 13.300/16. Fundamentos: artigo 5º, LXXI; art. 126, § 4º, III; art. 24, XII; art. 24, § 4º; art. 24, § 3º; art. 30, II, todos da CRFB/88. A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. A aula 02 está baseada no item 2.1. da Unidade II do Plano de Ensino com viés constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada um remédio constitucional relevante colocado à disposição do cidadão diante da omissão de autoridade competente em editar determinada norma, o que inviabiliza o exercício de um direito, uma liberdade ou uma prerrogativa previsto na Constituição Federal. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638933/artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10717584/inciso-xii-do-artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638933/artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638933/artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10717317/par%C3%A1grafo-3-artigo-24-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637721/artigo-30-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2781209/inciso-ii-do-artigo-30-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. Inúmeros são os julgados existentes no sentido de acolher o mandado de injunção visando declarar a omissão legislativa. Alguns links de busca: www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Mandado...injunção www.stf.jus.br/arquivo/cms/.../anexo/mandadoinjuncao.pdf www.conjur.com.br/.../toda-www.conjur.com.br/.../toda-prova-mandado-injuncao-jurisprudencia-stf-stj www.jurisite.com.br/doutrinas/Constitucional/doutconst72.html Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. Indicação de Leitura Específica - Lei n. 13.300, de 23 de junho de 2016. Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO Teresa é funcionária do município de Y, Estado de São Paulo, e exerce, há 16 anos, atividade profissional em estação de tratamento de esgoto, submetendo-se à exposição constante a agentes nocivos à saúde. Recebe, assim como todos aqueles que trabalham nesta função, adicional por insalubridade. Caio, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Município Y, afirma que segundo a lei orgânica do município, compete ao prefeito apresentar proposta de Lei Complementar para regular o exercício do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos municipais, efetivando-se, assim, o direito previsto na constituição estadual a tal benefício: Lei orgânica do Município Y. Art. 51 - Compete, exclusivamente, ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre: (...) III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores. Constituição do Estado de São Paulo. Artigo 126 - Aos servidores titulares de cargos efetivos do Estado, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Mandado...injun%C3%A7%C3%A3o servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (...) § 4º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I- portadores de deficiência; II - que exerçam atividades de risco; III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Com base na hipotética situação e, considerando que a Constituição Paulista atribui competência ao Tribunal de Justiça para julgar ações que visem combater a inexistência de norma regulamentadora estadual ou municipal de qualquer dos Poderes, inclusive da Administração Indireta, que torne inviável o exercício de direitos assegurados na Constituição da República e na Constituição Estadual, atue na qualidade de advogado contratado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Município Y promova a medida judicial cabível para atender aos interesses de Teresa e demais associados, atentando-se para os requisitos formais da medida judicial a ser elaborada. Considerações Adicionais • Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 3 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 3 Mandado de Segurança - Direito Administrativo Tema Mandado de Segurança - Direito Administrativo Palavras-chave Mandado de Segurança - Direito Constitucional e Administrativo - Licitação - Lei nº 8.666/93 Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento da ação mandamental; identificar a autoridade coatora e o órgão de vinculação; requerer a segurança, observada a necessidade da concessão da medida liminar pertinente ao Mandado de Segurança. Estrutura de Conteúdo . Ação Mandamental - Mandado de Segurança. . Rito procedimental; . Violação do Direito Líquido e Certo; . Tutela de Urgência - Liminar - art. 7°, III, da Lei nª 12.016/90 . Constituição Federal; . Lei nº 8.666/93 - Licitações Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA Remédio constitucional com vistas a combater ato ilegal ou abusivo de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. O fundamento do Mandado de Segurança se encontra localizado na Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º, LXIX e LXX e na Lei nº 12.016/2009, que dispõe sobre o Mandado de Segurança Individual e Coletivo. CONCEITO DE MANDADO DE SEGURANÇA O Mandado de Segurança, na definição de Hely Lopes Meirelles, é: o meio constitucional posto à disposição de toda pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual, ou universalidade reconhecida por lei, para proteção de direito individual ou coletivo, líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça?. (MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, habeas data. 18ª. ed. (atualizada por Arnoldo Wald). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 03). MODALIDADES E CABIMENTO a) Mandado de Segurança Individual (artigo 5º, LXIX, CRFB/88) - é utilizado na proteção do direito do indivíduo, onde o impetrante é o titular do direito líquido e certo, como por exemplo: a pessoa natural, as universalidades de bens (espólio, massa falida etc.), a pessoa jurídica; b) Mandado de Segurança Coletivo (artigo 5º, LXX, CRFB/88) ? é utilizado para facilitar o acesso de pessoas jurídicas, na defesa de interesses de seus membros ou associados, à função jurisdicional. Cabe ressaltar a necessidade de existência de direito liquido e certo para a impetração. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL Disciplina o artigo 23, da Lei nº 12.016/09 que deve ser obedecido o prazo de 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato que se deseja impugnar. A competência para o Mandado de Segurança é definida em função da autoridade coatora. Ressalta-se a previsão dos artigos 102, I, d, 105, I, b, 108, I, c, e 109, VIII, da CRFB/88 e previsão nos Regimentos Internos dos Tribunais dos Estados. Embora a jurisprudência siga no caminho de que o legitimado passivo é a autoridade coatora que pratica ou ordena concreta e especificamente a execução ou inexecução do ato impugnado, a doutrina não é unânime em relação a esse posicionamento, havendo entendimento de que o polo passivo deve ser ocupado pela jurídica a que está vinculada a autoridade coatora. A intervenção do Ministério Público é obrigatória, aplicação do artigo 12, da Lei nº 12.016/09. Fundamento: artigo 5º, LV e LXIX, CRFB/88; A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. A aula 03 está baseada no item 2.2. da Unidade II do Plano de Ensino com viés constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada um remédio constitucional relevante colocado à disposição do cidadão diante da ocorrência de ato ilegal e/ou abusivo praticado por autoridade. Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. Inúmeros são os julgados existentes no sentido de conceder a segurança por violação a direito liquido e certo. Alguns sites de busca: www.jusbrasil.com.br; www.stf.jus.br; www.stj.jus.br; www.conjur.com.br; www.jurisway.org.br Por fim, confira com o seu professor,durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. Indicação de Leitura Específica MEIRELLES; Hely Lopes. atualizado pelo Arnold Wald e pelo Gilmar Mendes. Mandado de Segurança e Ações Constitucionais. 37° Edição. 2016. MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. 8°Edição. 2016. PADILHA, Rodrigo. Manual de Prática Constitucional - 6ª Edição. Método. 2016. Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO: XIX Exame da OAB ? Direito Administrativo. Adaptado. Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a nota que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a professora Maria Souza, servidora pública federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que ela modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, a professora foi denunciada pelo crime de lesão corporal. Na esfera criminal, a professora foi absolvida, uma vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que a professora já tomara ciência da instauração do http://www.jusbrasil.com.br/ http://www.stf.jus.br/ http://www.stj.jus.br/ http://www.conjur.com.br/ http://www.jurisway.org.br/ procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da universidade para a decisão final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissão à servidora, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. Em 11/01/2017, a servidora foi cientificada de sua demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017, procurou seu escritório para tomar as medidas judiciais cabíveis, informando, ainda, que, desde o afastamento, está com sérias dificuldades financeiras. Como advogado(a), elabore a peça processual adequada para amparar a pretensão de sua cliente, analisando todos os aspectos jurídicos apresentados. Elabore a peça adequada, considerando que: I. não há necessidade de dilação probatória; II. já transcorreram mais de 30 (trintas) dias desde a publicação da demissão; III. deverá ser adotada a medida judicial cujo procedimento seja, em tese, o mais célere. Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 4 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 4 Habeas Data - Direito Constitucional Tema Habeas Data - Direito Constitucional Palavras-chave Habeas Data - Direito Constitucional - Direito a Informação - Lei nº 9.507/97 Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento do remédio constitucional; identificar a autoridade coatora e o órgão de vinculação; requerer a procedência do pedido para invalidar o ato ilegal/abusivo, observada a necessidade da concessão da medida liminar pertinente ao Habeas Data. Estrutura de Conteúdo . Habeas Data . Competência; . Legitimação; . Cabimento . Fundamentos - CRFB/88, art. 5º, LXXII; Direito à informação - art. 5º, XXXIII; Direito à intimidade/vida privada - art. 5º, X da CRFB/88; art. 8º, I, da Lei 9507/97 Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA O habeas data tem por finalidade tutelar o direito de informação e intimidade do indivíduo, tendo previsão constitucional no artigo 5º, LXXII, CRFB, e na Lei nº 9.507/97 que disciplina o remédio constitucional. CONCEITO DE HABEAS DATA http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Nas palavras de Alexandre de Moraes: Assim, pode-se definir o habeas data como o direito que assiste a todas as pessoas de solicitar judicialmente a exibição dos registros públicos ou privados, nos quais estejam incluídos seus dados pessoais, para que deles se tome conhecimento e, se necessário for, sejam retificados os dados inexatos ou obsoletos ou que impliquem discriminação. (MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30. ed. - São Paulo: Atlas, 2014, p. 148). FINALIDADE Tem por finalidade a obtenção de informações existentes na entidade governamental ou daquelas de caráter público, e ainda eventual retificação dos dados nelas constantes. O direito de retificar eventuais informações errôneas, obsoletas ou discriminatórias constitui um complemento inseparável ao direito de acesso às informações. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL A competência par impetração do Habeas Data deve ser fixada de acordo com a autoridade coatora, com previsão nos artigos 102, I, d; 105, I, b; 108, I, c; 109, VIII, da CRFB/88 e artigo 20 da Lei 9.507/97. O habeas data pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, desde que se enquadrem nas hipóteses dos artigos 5º, LXII, da CRFB/88 e artigo 7º da Lei 9.507/97; já o legitimado passivo é qualquer entidade governamental, pessoa jurídica de direito público ou privada, prestadores de serviços de caráter público que detenham dados referentes às pessoas físicas ou jurídicas (exemplo: SPC, SERASA). Obrigatoriedade de oitiva do Ministério Público, aplicação do artigo 12, da Lei nº 9.507/97. Fundamento: CRFB/88, art. 5º, LXXII; Direito à informação - art. 5º, XXXIII; Direito à intimidade/vida privada - art. 5º, X da CRFB/88; art. 8º, I, da Lei 9507/97. A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. A aula 04 está baseada no item 2.3. da Unidade II do Plano de Ensino com viés constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada um remédio constitucional relevante colocado à disposição do cidadão diante da negativa de informação ou negativa de retificação de dados. Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Inúmeros são os julgados existentes no sentido de julgar procedente o pedido concedendo ao direito as informações e retificação das informações devidos ao cidadão. Alguns sites de busca: www.jusbrasil.com.br; www.stf.jus.br; www.stj.jus.br; www.conjur.com.br; www.jurisway.org.br Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. Indicação de Leitura Específica MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. 8°Edição. 2016. PADILHA,Rodrigo. Manual de Prática Constitucional - 6ª Edição. Método. 2016. Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO: OAB 2010.3 - PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL - ÁREA: DIREITO CONSITUTCIONAL. Tício, brasileiro, casado, engenheiro, na década desetenta, participou de movimentos políticos que faziam oposição ao Governo então instituído. Por força de tais atividades, foi vigiado pelos agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado, organizados por agentes federais. Após longos anos, no ano de 2010, Tício requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão indisponíveis para todos os cidadãos. Tício, inconformado, procura aconselhamentos com seu sobrinho Caio, advogado, que propõe apresentar ação judicial para acessar os dados do seu tio. Na qualidade de advogado contratado por Tício, redija a peça cabível ao tema, observando: a) competência do Juízo; b) legitimidade ativa e passiva; c) fundamentos de mérito constitucionais e legais vinculados; http://www.jusbrasil.com.br/ http://www.stf.jus.br/ http://www.stj.jus.br/ http://www.conjur.com.br/ http://www.jurisway.org.br/ d) os requisitos formais da peça inaugural. Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 5 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 5 Habeas Corpus - Direito Constitucional Tema Habeas Corpus - Direito Constitucional Palavras-chave Habeas Corpus - Direito Constitucional - Direito a Liberdade - Ato Ilegal Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento do remédio constitucional; identificar a autoridade coatora e o órgão de vinculação; requerer a procedência do pedido para concessão da ordem, observada a necessidade da concessão da medida liminar pertinente ao Habeas Corpus. Estrutura de Conteúdo . Habeas Corpus - Preventivo ou Repressivo . Competência; . Legitimação; . Fundamentos - Constituição Federal - garantia constitucional, artigo 5º, inciso LXVIII, CRFB/88; artigo 60, § 4º, da CRFB/88; artigo 648, I, do CPP, pois o fato é atípico; art. 5, XV, CRFB/88; art. 5º, LIV, CRFB/88; art. 93, IX, CRFB/88. . Cabimento Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA O habeas corpus pode ser considerado como remédio constitucional ou ação constitucional, pois sua gênese está no texto da Constituição Federal de 1988, conforme artigo 5º, inciso LXVIII, como um direito e garantia fundamental. É encarado como cláusula pétria e não pode ser suprimido do bojo da Constituição, nem mesmo por emenda constitucional (artigo 60, § 4º, da CRFB/88). Também pode ser encontrado no Código de Processo Penal nos artigos 647 a 677, e como toda garantia, o habeas corpus, tutela o direito à liberdade de locomoção (por exemplo: o direito de ir e vir, entrar, sair e permanecer no país com seus bens em tempo de paz ? artigo 5º, XV, da CRFB/88). http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730517/inciso-xv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728364/inciso-liv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10626510/artigo-93-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/1699445/inciso-ix-do-artigo-93-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 CONCEITO DE HABEAS CORPUS Nas palavras de Alexandre de Moraes: Assim, pode-se definir o habeas data como o direito que assiste a todas as pessoas de solicitar judicialmente a exibição dos registros públicos ou privados, nos quais estejam incluídos seus dados pessoais, para que deles se tome conhecimento e, se necessário for, sejam retificados os dados inexatos ou obsoletos ou que impliquem discriminação. (MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30. ed. - São Paulo: Atlas, 2014, p. 148). MODALIDADES Ressalta-se a existência de duas espécies de habeas corpus: o preventivo - remédio constitucional utilizado para evitar a consumação da lesão à liberdade de locomoção, hipótese na qual é concedido o salvo-conduto; o repressivo - também conhecido como suspensivo ou liberatório, que é utilizado com o propósito de liberar o paciente quando já consumada a coação ilegal ou abusiva ou a violência à sua liberdade de locomoção. O pedido é o alvará de soltura. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL No habeas corpus a autoridade coatora é que servirá de base para fixação da competência, por exemplo: artigo 102, I, ?d? e ?i? da CRFB/88; artigo 105, I, c, da CRFB/88; artigo 108, I, "d" da CF; artigo 109, VII, da CRFB/88. Qualquer pessoa física, nacional ou estrangeiro, que se achar ameaçada de sofrer lesão a seu direito de locomoção tem direito de impetrar habeas corpus em benefício de si ou de terceiro e sem a necessidade de capacidade postulatória (patrocínio de advogado).; no polo passivo figurará o acusado de ferir seu direito é denominado coator, e será processualmente conhecido como impetrado. Em princípio não há necessidade de intervenção do Ministério Público, nos casos de competência do juízo de primeira instância, e quando impetrados de forma originária nos tribunais atenta-se ao que dispõe o Decreto-lei nº 552/1979, concedendo-se vista dos autos por dois dias ao Ministério Público. É possível, segundo a jurisprudência, a concessão de liminar em habeas corpus, sempre que presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora. Fundamento: artigo 5º, inciso LXVIII, CRFB/88; artigo 60, § 4º, da CRFB/88; artigo 648, I, do CPP, pois o fato é atípico; art. 5, XV, CRFB/88; art. 5º, LIV, CRFB/88; art. 93, IX, CRFB/88. A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730517/inciso-xv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728364/inciso-liv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10626510/artigo-93-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/1699445/inciso-ix-do-artigo-93-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 A aula 05 está baseada no item 2.4. da Unidade II do Plano de Ensino com viés constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada um remédio constitucional relevante colocado à disposição do cidadão diante da ameaça ou efetivo cerceamento de liberdade (direito de ir e vir). Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. Inúmeros são os julgados existentes no sentido de conceder a ordem diante da constatação de ato ilegal/abusivo contra o direito de liberdade. Alguns sites de busca: www.jusbrasil.com.br; www.stf.jus.br; www.stj.jus.br; www.conjur.com.br; www.jurisway.org.br Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO: Matilde, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, está sendo executada por seus filhos Jane e Gilson Pires, menores, com treze e seis anos, respectivamente, representados por seu pai, Gildo, pelo rito do artigo 911 do CPC. Na execução de alimentos, que tramita perante o juízo da 10 ª Vara de Família da Capital, Matilde foi citada para pagar a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), referente aos últimos cinco meses impagos dos alimentos fixados por sentença pelo juízo da mesma Vara de Família. Ocorre que Matilde está desempregada há 1 ano, fruto da grave situação econômica em que passa o país, com isso não está conseguindo se inserir novamente no mercado de trabalho e nem possui condições financeiras para quitar a dívida alimentar. Diante da real impossibilidade da executada em adimplir a sua dívida, o magistrado decretou a prisão da mesma, pelo prazo de sessenta dias. A filha de Matilde, Jane, de treze anos de idade, telefonou para Josefina, sua avó materna, avisando-a da decisão judicial de decretação da prisão de sua mãe. Desesperada, Madilde procura você, advogado, e afirma que não deixou de pagar por negligência, mas sim por absoluta impossibilidade financeira, bem como por está tratando de uma depressão profunda. http://www.jusbrasil.com.br/ http://www.stf.jus.br/ http://www.stj.jus.br/ http://www.conjur.com.br/ http://www.jurisway.org.br/ Promova a medida judicial necessária aos interesses de Madilte para resguardar o seu direito de locomoção. Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 6 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 6 Ação Popular - Direito Constitucional e Administrativo Tema Ação Popular - Direito Constitucional e Administrativo Palavras-chave Ação Popular. Direito Constitucional. Direito Administrativo. Princípios Constitucionais. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento do remédio constitucional; identificar o legitimado ativo como cidadão eleitor e o legitimado passivo de acordo com a Lei nº 4.717/65; requerer a procedência do pedido para invalidar o ato lesivo, observada a necessidade da concessão da medida liminar pertinente a Ação Popular. Estrutura de Conteúdo . Ação Popular . Rito Ordinário - art. 7º da Lei 4717/65 . Competência; . Legitimação; . Fundamentos: artigo 5º, inciso LXXIII, da CRFB e do artigo 1º, da Lei n. 4.717/65; art. 37, caput, da Constituição Federal (principio da moralidade e legalidade); Aplicação do artigo Art. 2.º, alienas d, e, e p.ú. da Lei nº. 4717/65; artigo 11 da Lei nº 4.717/65. Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA A ação popular simboliza, em suma, o instrumento efetivo do cidadão na fiscalização da coisa pública, inclusive da possível violação dos princípios sensíveis da administração pública. CONCEITO DE AÇÃO POPULAR Nas Lições de Paulo Hamilton Siqueira Júnior: A ação popular é o instrumento de direito processual constitucional colocado à disposição do cidadão como meio para sua efetiva participação política e tem por finalidade a defesa da cidadania.? (SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton. Direito processual constitucional. ? 6ª ed. ? São Paulo: Saraiva, 2012, p. 539.) FINALIDADE A Ação Popular é considerada como remédio constitucional na proteção do patrimônio público, conforme previsto no artigo 5º, LXXIII, da CRFB ?anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural?. A Ação Popular é regulamentada pela Lei nº. 4.717, de 29 de junho de 1965, que em seu artigo 1º, caput e § 1º, traz a finalidade da Ação Popular, bem como o que se considera patrimônio Público. É reconhecida pela doutrina pátria que a Ação Popular tem por finalidade proteção dos diretos transindividuais, considerando-se que a res (coisa) publica é patrimônio da coletividade. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL O artigo 5º da Lei nº 4.717/65 disciplina a questão, deixando a cargo da organização judiciária de cada Estado-membro ou Distrito Federal a fixação da competência, levando-se em conta, por óbvio, a origem do ato impugnado, os participantes da Ação Popular como autor, réu ou interessado, e o interesse do ente que sofreu a lesão. Cabe destacar o artigo 5º, § 2º, da Lei nº 4.717/65 que estabelece a competência da Justiça Federal (artigo 109, da CRFB/88) para as causas em que houver interesse simultâneo da União e de qualquer outra pessoa ou entidade no âmbito federal. O legitimado para a propositura da ação popular é o cidadão, conforme se depreende da leitura do artigo 5º, LXXIII, da CRFB/88 e do artigo 1º, § 3º, da Lei nº 4.717/65, comprovando-se a cidadania pelo alistamento eleitoral. Os legitimados passivos, por seu turno, serão os envolvidos com o ato lesivo, conforme preceituam os artigos 6º, caput, e 1º, caput, da Lei de Ação Popular. Obrigatoriedade de oitiva do Ministério Público, aplicação do artigo 12, da Lei nº 9.507/97. Fundamento: artigo 5º, inciso LXXIII, da CRFB e do artigo 1º, da Lei n. 4.717/65; art. 37, caput, da Constituição Federal (principio da moralidade e legalidade); Aplicação do artigo Art. 2.º, alienas ?d?, ?e?, e p.ú. da Lei nº. 4717/65; artigo 11 da Lei nº 4.717/65. A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. A aula 06 está baseada no item 2.5. da Unidade II do Plano de Ensino com viés constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada um remédio constitucional relevante colocado à disposição do cidadão diante de ato lesivo praticado contra o patrimônio público. Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. Inúmeros são os julgados existentes no sentido de invalidar o ato lesivo ao patrimônio público e condenar a reposição dos prejuízos ao erário. Alguns sites de busca: www.jusbrasil.com.br; www.stf.jus.br; www.stj.jus.br; www.conjur.com.br; www.jurisway.org.br Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadasno plano de aula. Indicação de Leitura Específica MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. 8°Edição. 2016. PADILHA,Rodrigo. Manual de Prática Constitucional - 6ª Edição. Método. 2016. Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO: CESP/Unb - Exame da OAB 2009.2 - PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL - ÁREA: DIREITO CONSITUTCIONAL. João, nascido e domiciliado em Florianópolis - SC, indignou-se ao saber, em abril de 2009, por meio da imprensa, que o senador que merecera seu voto nas últimas eleições havia determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria custeada pelo Senado Federal. A referida reforma incluía aquecimento e resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD, melhorias que João considera suntuosas, incompatíveis com a realidade brasileira. O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. Tendo tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e que a obra não havia sido iniciada, João, temendo que nenhum ente público tomasse qualquer atitude para impedir o início da referida reforma, dirigiu-se a uma delegacia de polícia civil, onde foi orientado a que procurasse a Polícia Federal. Supondo tratar-se de um "jogo de empurra- empurra", João preferiu procurar ajuda de profissional da advocacia para aconselhar-se a respeito da providência legal que poderia ser tomada no caso. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) constituído(a) por João, redija a medida judicial mais apropriada para impedir que a reforma do gabinete do referido senador da República onere os cofres públicos. Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: http://www.jusbrasil.com.br/ http://www.stf.jus.br/ http://www.stj.jus.br/ http://www.conjur.com.br/ http://www.jurisway.org.br/ • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 7 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 7 Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) - Direito Constitucional Tema Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) - Direito Constitucional Palavras-chave Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) - Direito Constitucional - Propriedade Privada - Limitação de Competência. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento da ação constitucional; identificar os legitimados de acordo com a lei ou ato normativo federal ou estadual impugnado por ser incompatível com a ordem constitucional vigente, requerer a procedência do pedido reconhecendo a inconstitucionalidade da Lei ou ato normativo, observada a necessidade da concessão da medida cautelar, se pertinente. Estrutura de Conteúdo . Ação Direta de Inconstitucionalidade . Competência . Legitimidade . Cabimento . Pedido Cautelar . Pedido . Fundamentos: artigo 102, I, a, CRFB/88; artigo 5º, XIII da CRFB; Principio da proporcionalidade e razoabilidade; violação ao princípio da separação de poderes. Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA A ação direta de inconstitucionalidade tem com base legal os artigos 102, I, a; 102, §2º da CRFB/88 e a Lei nº 9868/99 que regulamentou o processo e julgamento da ADI. A Lei nº 9.868 /99 possibilitou ao STF definir, caso a caso, a modulação dos efeitos da sua decisão (eficácia ex nunc ou ex tunc), ou seja, de que forma será a extensão do seu julgado. FINALIDADE A ADI tem por finalidade garantir a segurança das relações jurídicas, por meio da retirada do ordenamento jurídico de lei (artigo 59 da CRFB/88) emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções) ou ato normativo federal ou estadual (como, por exemplo, os regimentos internos dos tribunais) que seja incompatível com a ordem constitucional vigente. O objeto da ADI é a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL A Lei nº 9.868/99 que dispõe sobre o processo e julgamento da ADI, prevê em seu artigo 3º os requisitos especiais da petição inicial em matéria de ADI. A petição inicial deve conter cópia da lei ou do ato normativo que está sendo questionado. Art. 102, I, a CRFB. ?Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. Os legitimados são os constantes no artigo 103 da Constituição, sendo o rol taxativo. Muito embora possam constar no rol de legitimados, é certo que nem todos podem propor a ADI em todo e qualquer caso, havendo, para alguns, a necessidade de demonstra a Pertinência Temática. Os que não precisam demonstrar Pertinência Temática são os chamados de Autores Neutros e Universais e os que necessitam são chamados de Autores Especiais. • Autores Neutros e Universais: Presidente da República; Mesa do Senado Federal; Mesa da Câmara dos Deputados; Procurador-Geral da República; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Partido Político com representação no Congresso Nacional. • Autores Especiais: Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Governador de Estado ou do Distrito Federal; Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. OBS.: por não haver lide, não há que se falar em réu na ADI, havendo, no entanto, há necessidade de serem prestadas informações por parte dos órgãos ou autoridades, das quais emanou o ato normativo a lei impugnada, pois cuida-se de um processo objetivo que exterioriza o propósito de defesa da Constituição. No que se refere aos efeitos da decisão que reconhece a inconstitucionalidade de uma norma em abstrato será, em regra, erga omnes, ou seja, pode ser oponível contra todos, e não apenas contra aqueles que fizeram parte da ação, sendo também vinculante, o que significa dizer que todos os membros do Judiciário e da Administração Pública direta e indireta federal, estadual e municipal devem decidir conforme a decisão proferida pelo STF, seguindo o que dispõe o artigo 102, § 2º, CRFB/88. É cabível em sede de ADI a concessão de Medida Cautelar, conforme dispõe do artigo 102, I, p, da CRFB/88 e os artigos 10, 11 e 12 e seus parágrafos, da Lei nº 9.868/99, mediante comprovação de perigo de dano irreparável. Fundamento: artigo 102, I, a, CRFB/88; artigo 5º, XIII da CRFB; Principio da proporcionalidade e razoabilidade; violação ao princípio da separação de poderes. A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. A aula 07 está baseada no item 3.1. da Unidade III do Plano de Ensino de abordagem amplamente constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada uma ação constitucional, cujo objetivo é a segurança jurídica, retirando do ordenamento jurídico lei ou ato normativo inconstitucional. Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. Inúmeros são os julgados existentes no sentido reconhecera inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, por via direita de ação de inconstitucionalidade. Alguns sites de busca: www.stf.jus.br;;www.jusbrasil.com.br; www.conjur.com.br; www.jurisway.org.br Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. Indicação de Leitura Específica MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. 8°Edição. 2016. PADILHA,Rodrigo. Manual de Prática Constitucional - 6ª Edição. Método. 2016. Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO: VII Exame da OAB - PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL - ÁREA: DIREITO CONSITUTCIONAL. O Estado KWY editou norma determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping http://www.jusbrasil.com.br;/ http://www.conjur.com.br/ http://www.jurisway.org.br/ centers, estabelecendo multas pelo descumprimento e gradação nas punições administrativas, além de delegar ao PROCON local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos relacionados no instrumento normativo. Tício, contratado como advogado Júnior da Confederação Nacional do Comércio, é consultado sobre a possibilidade de ajuizamento de medida judicial, apresentando seu parecer positivo quanto à matéria, pois a referida lei afrontaria a CRFB. Em seguida, diante desse pronunciamento, a Diretoria autoriza a propositura da ação judicial constante do parecer. Na qualidade de advogado, elabore a peça cabível, observando: a) competência do Juízo; b) legitimidade ativa e passiva; c) fundamentos de mérito constitucionais e legais vinculados; d) requisitos formais da peça; e) tutela de urgência. Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 8 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 8 Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC, ADECON ou ADEC) - Direito Constitucional. Tema Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC, ADECON ou ADEC) - Direito Constitucional. Palavras-chave Ação Declaratória de Constitucionalidade - Direito Eleitoral - Principio da Segurança Jurídica - Princípio da Irretroatividade Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento da ação constitucional; identificar os legitimados de acordo com a lei ou ato normativo que se pretende seja declarado como constitucional, requerer a procedência do pedido reconhecendo a constitucionalidade da Lei ou ato normativo, observada a necessidade da concessão da medida cautelar, se pertinente. Estrutura de Conteúdo . Ação Declaratória de Constitucionalidade . Competência . Legitimidade . Cabimento . Pedido Cautelar . Pedido . Fundamentos: artigo 103, VIII, da CRFB/88; artigo 102, I, ?a?, CRFB/88; artigo 14, III, da Lei nº 9.868/994; art. 5º, LVII, da Constituição Federal §§ 4º a 9º do art. 14 da Carta Magna de 1988, art. 15 da Constituição da República. Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA Introduzida nos artigos 102 e 103 da CRFB/88 por meio da Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/1993, visando à declaração de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, com exclusão, no caso, de lei ou ato normativo estadual ou municipal. A ADC possui um regime jurídico similar ao da ADI, sendo também disciplinado pela Lei nº 9.868/99, apresentando, contudo, diferenças, pois a ADC visa declarar a constitucionalidade da lei ou ato normativo federal, ou seja, afirmar que a lei está de acordo com a Constituição, concedendo ao STF a competência sobre essa constitucionalidade quando a lei ou ato normativo estiver sendo questionado em decisões judicias por juízes singulares e tribunais inferiores. Portanto, a existência de lei ou ato normativo federal e a demonstração comprovada de controvérsia judicial, são requisitos ensejadores a propositura da ADC. FINALIDADE Transformar a presunção de constitucionalidade relativa em presunção absoluta (iuris et de iure), pondo um ponto final no estado de incerteza e insegurança jurídica existente no ordenamento jurídico a respeito de determinada lei ou ato normativo federal. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL A decisão sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei somente será tomada se estiverem presentes na sessão de julgamento pelo menos oito ministros. Uma vez proclamada a constitucionalidade em uma ADC, será julgada improcedente eventual Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a mesma lei. A Lei nº 9.868, de 10/11/1999 dispõe sobre o processo e julgamento da ADC, prevendo em seu artigo 14 os requisitos da petição inicial. A Competência encontra previsão no Artigo 102, I, a, da CRFB/88. Compete ao Supremo Tribunal Federal. Cabe trazer à baila a informação de que até a Emenda Constitucional de 45/2004, eram apenas quatro os legitimados a propositura da ADC: Presidente da República, Mesa da Câmara, Mesa do Senado, Procurador-Geral da República, sendo, a partir da EC, o rol ampliado e a legitimidade da ADC passou a ser a mesma da ADI (artigo 103 CRFB/88), inclusive no que tange a pertinência temática. Os que não precisam demonstrar Pertinência Temática são os chamados de Autores Neutros e Universais e os que necessitam são chamados de Autores Especiais. • Autores Neutros e Universais: Presidente da República; Mesa do Senado Federal; Mesa da Câmara dos Deputados; Procurador-Geral da República; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Partido Político com representação no Congresso Nacional. • Autores Especiais: Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Governador de Estado ou do Distrito Federal; Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. OBS.: por não haver lide, não há que se falar em réu na ADC, havendo, no entanto, há necessidade de serem prestadas informações por parte dos órgãos ou autoridades questionadores da constitucionalidade da lei ou ato normativo federal. Os efeitos da procedência do pedido da ADC são erga omne, ex tunc e vinculante. A medida cautelar também se encontra possível na ADC conforme dispõe o artigo 21 da Lei nº 9.868/99, mediante comprovação de perigo de dano irreparável. Fundamento: artigo 103, VIII, da CRFB/88; artigo 102, I, a, CRFB/88; artigo 14, III, da Lei nº 9.868/994; art. 5º, LVII, da Constituição Federal §§ 4º a 9º do art. 14 da Carta Magna de 1988, art. 15 da Constituição da República. A leitura prévia do conteúdo, bem como a navegação em todos os recursos disponíveis no ambiente virtual são essenciais para o seu processo de aprendizagem. A aula 08 está baseada no item 3.2. da Unidade III do Plano de Ensino de abordagem amplamente constitucional. A peça processual objeto do caso proposto é considerada uma ação constitucional, cujo objetivo é a segurança jurídica, declarando constitucional lei ou ato normativo federal e possibilitando sua vigência no ordenamento jurídico pátrio. Recomenda-se: - Resolver os casos propostos e postar na Webaula. - Realizar pesquisas em livros e internet de exemplos de casos que envolvam os temas abordados, para se preparar para a aula. Inúmeros são os julgados existentes no sentido reconhecer a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal por via direita de ação declaratória de constitucionalidade. Alguns sites de busca: www.stf.jus.br; www.jusbrasil.com.br;www.conjur.com.br; www.jurisway.org.br Por fim, confira com o seu professor, durante a aula, outras dicas de leitura ou possíveis sugestões para seu aprendizado e que não estejam explicitadas no plano de aula. Indicação de Leitura Específica MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. 8°Edição. 2016. PADILHA,Rodrigo. Manual de Prática Constitucional - 6ª Edição. Método. 2016. Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO: ADC nº 29 (caso adaptado) Você, na qualidade de advogado, do Partido Político PXY, com representação no Congresso Nacional, foi procurado pelo Presidente do Partido, informando que a Lei http://www.stf.jus.br/ http://www.jusbrasil.com.br/ http://www.conjur.com.br/ http://www.jurisway.org.br/ complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de inelegibilidades infraconstitucionais, na forma do disposto no art. 14, § 9º da CRFB/88, sendo prevista sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao principio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribuanis Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidades. Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010. Altera a Lei Complementar nº 064, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o § 9º do artigo 014 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. Esclarece-se que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo o qual a lei consitui ofensa aos principios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica (conforme julgados), já o TRE de Minas Gerais optou por adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações anteriores. Como há controvérsia sobre a possibilidade de aplicação das hipoteses de inelegibilidade instituidas pela Lei Complementar 135/2010, a atos jurídicos que tenham ocorrido antes do advento do diploma legal, o partido PPXY, temeroso de que surjam questionamentos dos candidatos que vierem a ser impugnados nas eleições de 20xx, sobre a consittucionalidade da aplicação da referida lei, já que a indefenição da questão pode causar grave insegurança jurídica nas eleições vindouras, pretende propor ação para que haja pronunciamento sobre o tema, e para tanto pretende demonstrar que a aplicação dos dispositivos da lei a situações ocorridas antes da existência desta não ofende o dispositivo nos incisos XXXVI e XL, do artigo 5º, da CRFB. Na qualidade de advogado, redija a peça cabível visando ver declarada a consitucionalidade da Lei Complementar 135/2010, no que tange a aplicação das inelegibilidades à atos ocorridos anteriormente a existência da citada lei, atentando, necessariamente, para os seguintes aspectos: a) competência do órgão julgador; b) legitimidade; c) argumentos a favor da constitucionalidade da referida lei; d) tutela de urgência. Considerações Adicionais Como preparação para a próxima aula, os estudantes deverão: • fazer a leitura e esboço do caso concreto do Plano de Aula 9 PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Semana Aula: 9 Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADI por OMISSÃO ou ADO) - Direito Constitucional. Tema Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADI por OMISSÃO ou ADO) - Direito Constitucional. Palavras-chave Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão - Princípio da Igualdade - Garantia de irredutibilidade real. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento da ação constitucional; identificar os legitimados de acordo o responsável pela inércia na edição de norma regulamentadora que impede o exercício de direito, previsto constitucionalmente, requerer a procedência do pedido diante da omissão inconstitucional, em relação às normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo e de caráter impositivo, em que a constituição investe o Legislador na obrigação de expedir comandos normativos, observada a necessidade da concessão da medida cautelar, se pertinente. Estrutura de Conteúdo . Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão . Competência . Legitimidade . Cabimento . Pedido Cautelar . Pedido . Fundamentos: Fundamento: Artigos 102, I, a, da CRFB/88; artigo 103, VIII, da CRFB/88; artigos 2º e 12-A da Lei nº 9.868/99, acrescidos pela Lei nº 12.063/2009; artigo 37, X, da Constituição Federal; artigo 37, X, da CRFB/1988; art. 103, § 2º, da CRFB/88; artigo 5º da CRFB/88 (principio da Igualdade); artigo 6º, caput, da CRFB, direitos sociais do cidadão como educação, saúde, lazer etc. ; artigo 85, inciso, VII, da CRFB/88. Estratégias de Aprendizagem ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA A Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão tem previsão legal no artigo 103, § 2º, da CRFB/88, sendo também disciplinada nos artigos 12-A a 12-H da Lei nº 9.868/99, alterada pela Lei nº 12.063/2009 que acrescentou à lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999, o Capítulo II-A. FINALIDADE A ADO tem por finalidade permitir o exercício de direito, previsto constitucionalmente, mas que, em virtude de ausência de norma regulamentadora, ou ainda, em virtude da inercia da autoridade administrativa, não pode ser usufruído, portanto, é destinada a obter efetiva disposição acerca de norma constitucional que dependa de lei ou atos administrativos normativos indispensáveis à sua eficácia e aplicabilidade. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL A ADO é uma ação direta que tem por objetivo a reparação de uma omissão inconstitucional, sendo um mecanismo de controle de constitucionalidade concentrado quando se deixa de criar lei necessária à eficácia e à aplicabilidade das normas constitucionais, em especial quando a Constituição estabelece a criação de uma lei regulamentadora. A inércia do poder publico que enseja a ADO se refere apenas as normas constitucionais de eficácia limitada Cabe observar que dois foram os instrumentos de controle da omissão inconstitucional trazidos pela Constituição de 1988: o mandado de injunção (artigo 5º, LXXI, da CRFB/88), pelo qual é possível o controle incidental in concreto, e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão (artigo 103, § 2º CRFB/88), pela qual pode ser realizado o controle concentrado, in abstrato, via processo objetivo, inserido no contexto das demais ações diretas para controle de constitucionalidade. Compete ao Supremo Tribunal Federal, na forma do Artigo 102, I, a, da CRFB/88. Os legitimados à propositura da ADO estão arrolados no artigo 103, incisos I a IX, da Constituição Federal, conforme dispõem os artigos 2º e 12-A da Lei nº 9.868/99, acrescidos pela Lei nº 12.063/2009, não podendo propor a ação se ele é a autoridade competente para iniciar o processo legislativo questionado na ADO. Da mesma forma que na ADI e ADC necessário trabalhar a questão da pertinência temática: Os que não precisam demonstrar Pertinência Temática são os chamados de Autores Neutros e Universais e os que necessitam são chamados de Autores Especiais. • Autores Neutros e Universais:
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