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Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) Baseia-se na aplicação de estímulos elétricos de baixa intensidade e de alta frequência. Esses estímulos elétricos ativam aferências somatossensoriais periféricas, para aliviar a dor aguda e crônica. Está relacionada à teoria das comportas de que a estimulação de aferentes Aβ de grande diâmetro resulta em uma inibição segmentar da transmissão de informações nociceptivas no nível do corno dorsal. Alta Frequência/ Baixa Frequência Amplitude Baixa Duração 100-200 us Frequência 10-200 p.p.s Padrão Contínuo Objetivos da TENS Ativar aferentes cutâneos não nociceptivos de grande diâmetro. É desejada uma forte parestesia elétrica confortável, com mínima atividade muscular. Aplicação Posição dos eletrodos: aplicar em cada lado da lesão ou área dolorosa. Em áreas maiores usar dois canais (4 eletrodos). Colocação dos eletrodos Um em cada lado da dor Padrão de pulso Contínuo Frequência de pulso 80-100 p.p.s Duração de pulso 100-200 us Amplitude de pulso (Intensidade) Aumentar a intensidade para produzir um formigamento forte, porém confortável. Duração da estimulação em primeira instância Pelo menos 30 minutos Contraindicações: Epilepsia Primeiro trimestre de gravidez Marcapasso cardíaco Áreas sobre a pele lesada Alterações de sensibilidade Região anterior do pescoço ▪ Seio carotídeo: hipotensão vagal ▪ Nervos laríngeos: espasmo da laringe Estimulação Elétrica Neuromuscular (NMES ou EENM) Essa forma de estimulação elétrica é usada comumente com intensidades suficientemente altas para produzir contração muscular e pode ser aplicada ao músculo durante o movimento ou sem que esteja ocorrendo movimento funcional Estimulação Elétrica Funcional (FES) Estimulação de músculos desprovidos de controle motor, com insuficiência contrátil ou "postural", para produzir um movimento funcional e/ou substituir uma órtese convencional. Contraindicações: Osteoporose Portadores de marcapasso Sobre o seio carotídeo Áreas com distúrbio vascular periférico Neoplasias ou infecções Gestantes Alterações cognitivas Ultra-som Pode ser definido como, vibrações acústicas inaudíveis de alta frequência que podem gerar efeitos fisiológicos térmicos ou atérmicos nos tecidos biológicos. Ou ainda, como tratamento por meio de vibrações mecânicas com uma frequência acima 20.000 Hz. Frequência: O ultra-som terapêutico nacional, é comercializado nas frequências de 1, 3 ou 5 megahertz (MHz). Sendo que para uma lesão de pele superficial é indicada a aplicação de 3 MHz; enquanto em uma lesão muscular mais profunda exigiria uma aplicação de 1 MHz. Intensidade: 0,01 - 3,0 W/cm². Geralmente, em condições agudas, a intensidade usada não deve ultrapassar 0,5 W/cm² e para condições crônicas os níveis não devem ultrapassar 1 W/cm². O ultra-som pode ser aplicado continuamente durante todo o tempo de tratamento (onda contínua, OC) ou pode ser aplicado em pulsos - ligada por um tempo, desligada por um tempo e assim por diante; esse é conhecido como modo pulsado. Efeitos Térmicos: Temperatura tecidual entre 40 a 45°C por pelo menos 5 minutos, promove o aumento da extensibilidade das fibras do colágeno; redução da rigidez articular; redução do espasmo muscular; modulação da dor; aumento do fluxo sanguíneo. Efeitos não térmico/Microtérmico: Estimula regeneração tecidual; estimula o reparo de tecidos moles; melhora o fluxo sanguíneo; aumenta a síntese de proteínas; promove reparo ósseo. Contraindicações: Útero em gestação Gônadas CA Tecidos com radiação Anormalidades vasculares Infecções agudas Área cardíaca Olhos Hemofílicos Proeminência ósseas Placas epifisárias Crânio Áreas anestésicas LASER A laserterapia de baixa intensidade ou de baixa potência é um termo genérico que define a aplicação terapêutica de lasers e diodos super luminosos monocromáticos com potência relativamente baixa (< 500 mW) para o tratamento de doenças e lesões utilizando dosagens (normalmente < 35 J/cm2) consideradas baixas demais para efetuar qualquer aquecimento detectável nos tecidos irradiados. A laserterapia encontra uma variedade de aplicações na prática clínica que podem ser resumidas em termos práticos nos seguintes itens: 1. Estimulação da regeneração da ferida em vários tipos de feridas abertas 2. Tratamento de várias condições artríticas 3. Tratamento de lesões de tecidos moles 4. Alívio da dor. Além do comprimento de onda, que é determinado pelo meio ativo usado no aparelho, os outros parâmetros de irradiação que parecem ser importantes nos tratamentos com laser, são os seguintes: Potência de saída: essa é geralmente fixa e invariável. Contudo, alguns aparelhos permitem que o operador escolha a porcentagem da potência total de saída (por ex., 10%, 25% etc.); além disso, os aparelhos encontrados comercialmente tem sido de alta potência (30-200 mW). Meio ativo: “bombeado” com energia elétrica - He-Ne (632,8 nm) - Ga-AS (630 a 950 nm) Irradiância (densidade de potência): a potência por unidade de área (mW/cm2) geralmente é mantida o mais alto possível para uma determinada unidade através da chamada técnica de tratamento "com contato". Para os tratamentos com contato, a irradiância é calculada simplesmente dividindo a potência de saída (potência média de saída para uma unidade pulsada) e o tamanho da área da caneta de aplicação; valores típicos dessa segunda variável são 0,1-0,125 cm2. Energia: é calculada multiplicando-se a potência de saída em watts pelo tempo de irradiação ou aplicação em segundos. Assim, um aparelho de 30 mW (ou seja, 0,03 W) aplicado por 1 minuto (ou seja, 60 s) emitirá 1,8 J de energia. A dosagem é registrada em joules por ponto, assim como os joules totais da aplicação. Exposição radiante (densidade de energia): A densidade de energia é geralmente calculada dividindo-se a energia emitida (em joules) pelo tamanho da área da unidade de tratamento (em cm). Contraindicações: Aplicação nos olhos (absoluta) Carcinoma (relativa) Útero em gestação Áreas de hemorragia (relativa) Áreas fotossensíveis (relativa) Doses Efeito Analgésico 2 a 4 /cm2 Efeito Anti-inflamatório 1 a 3 J/cm2 Efeito Regenerativo 3 a 6 J/cm2 Efeito Circulatório 1 a 3 J/cm2
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