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RACIOCÍNIO LÓGICO DOUGLAS LÉO INSTAGRAM:@douglasleo47/@douglasleooficial ESTRUTURAS LÓGICAS LÓGICA PROPOSICIONAL 1- PROPOSIÇÕES No conjunto de todas as frases, as proposições encontram-se entre aquelas classificadas como declarativas e verbais, ou seja, entende-se como proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimam um pensamento de sentido completo, para o qual seja possível atribuir, como valor lógico, ou a verdade ou a falsidade. Assim, as proposições transmitem pensamentos, isto e´, afirmam fatos ou exprimem juízos que se formam a respeito de determinados entes. Segundo Quine [2], toda proposição é uma frase mas nem toda frase é uma proposição; uma frase é uma proposição apenas quando admite um dos dois valores lógicos: Falso (F) ou Verdadeiro (V), Ou seja, proposições são sentenças (orações) declarativas (afirmativas ou negativas) que podem ser julgadas como V ou F, mas não como ambas V e F. Sendo oração, deve possuir sujeito e predicado. Proposições: 1 – João é médico 2 - Brasília é a capital do Brasil. 3 – O racismo no Brasil é crime inafiançável . Desta forma, expressões do tipo: “O livro de Raciocínio lógico .” “A bicicleta de Pedro” “ O caldo de cana não são consideradas proposições (pois não há predicado). Sendo declarativa, não podendo ser exclamativa, interrogativa, imperativa ou optativa. Não serão Proposições as Sentenças: exclamativas, interrogativas e imperativas ou optativas . 1 – O dia está lindo! (Exclamativa) 2 – Que dia é hoje? (Interrogativa) 3 – João, jogue o lixo no lixo. (imperativa) 4 – Que Deus te proteja. (Optativa – Desejo) Opiniões também não são consideradas proposições. Ex: Eu acho que você deveria estudar 2 – Os Paradoxos e as Sentenças Abertas É importante também notar que as sentenças abertas e os paradoxos são orações declarativas, que não podem ser classificadas em V ou F. Então lembre- se: sentenças abertas e paradoxos não são proposições. Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se e contente; É um cuidar que ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Luís Vaz de Camões, in "Sonetos" MONTE CASTELO - LEGIÃO URBANA O amor é o fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor eu nada seria É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É um não contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder É um estar-se preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É um ter com quem nos mata a lealdade 2.1 - Paradoxos Veja um exemplo de paradoxo. “A frase dentro destas aspas é uma mentira.” Vamos tentar classificar em verdadeiro ou falso. Se dissermos que esta frase é verdadeira, teremos uma contradição – pois será verdade que a frase é falsa, logo a frase é falsa. Se dissermos que a frase é falsa, teremos novamente uma contradição. Se assim o fizermos, então será falso que a frase dentro daquelas aspas é falsa, portanto, a frase é verdadeira. Assim, a frase não pode ser nem verdadeira nem falsa. O que concluímos? Que esta frase não é uma proposição lógica. Frases contraditórias como a do exemplo acima são chamadas de paradoxos. Normalmente as que caem em concurso são frases do tipo "Eu sou mentiroso", "Esta frase é uma mentira", e assim por diante. 2.2 Sentenças abertas Outro importante tipo de sentença que não é proposição é a chamada sentença aberta ou função proposicional. Exemplo 1 : x+5=8. Esta frase não pode ser classificada em V ou F simplesmente porque não nos foi informado o valor de x. Se x = 3, então a sentença torna-se verdadeira. Caso contrário, a sentença será falsa. Do jeito que está escrita, x+5=8 não pode ser classificada em V ou F e, portanto, não é uma proposição. É chamada de sentença aberta. Exemplo 2 - Ele passou no concurso da PCDF em 2019. Note que o sujeito (Ele) não esta bem definido. Para ser proposição o sujeito tem que estar bem definido. Logo, não pode ser classificada em V ou F e, portanto, não é uma proposição. É chamada de sentença aberta Quando numa proposição substituirmos alguns (ou todos) componentes por variáveis, obteremos uma sentença aberta. Exemplo: Seja a proposição: Nilza é maranhense. Se substituirmos o nome Nilza pela variável x obteremos a sentença aberta: x é maranhense, que não é, necessariamente, verdadeira nem falsa. Em lógica e em matemática, são chamadas proposições somente as sentenças declarativas, as quais se podem associar um e, somente um, dos valores lógicos, V ou F. As sentenças que não podem ser classificadas como V ou F, são chamadas de sentenças abertas. Consideremos as duas seguintes sentenças, respectivamente, interrogativa e imperativa: “Qual o numero que somado a 4 dá 9?” “Determine o numero que somado com 4 dá 9.” Chamando de x o número procurado, ambas podem ser traduzidas por: X + 4 = 9 3- PRINCÍPIOS DA LÓGICA PROPOSICIONAL 3.1 - PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO Uma proposição só pode assumir um de dois valores possíveis, ou verdadeiro ou falso, não meio termo. 3.2 PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. 3.3 PRINCÍPIO DA IDENTIDADE Se uma proposição é verdadeira ela é verdadeira e se uma proposição é falsa ela é falsa. 4 - VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO Toda proposição possui um valor lógico, que é o valor VERDADE (indicado por V), se ela for verdadeira, ou FALSIDADE (indicado por F) se ela for falsa. resumindo, toda proposição tem um, e só um dos valores V e F. Exemplo: a) O mercúrio é mais pesado que a água. b) O Sol gira em torno da Terra. O valor lógico da proposição (a) é a verdade(V) e o valor lógico da proposição (b) é falsa (F). 5 - PROPOSIÇÕES SIMPLES Diz-se que uma proposição é simples quando ela não possui outra proposição como parte integrante de si mesma, ou seja, temos um único pensamento. Exemplos: O número 5 é ímpar; O número 6 é perfeito; 8 : 2 = 3; π é um número irracional; As dízimas periódicas são elementos do conjunto dos números irracionais; As mulheres geralmente são boas mães de família; O quadrado é um polígono regular; O homem é mortal; O icoságono é um polígono de 30 lados; 5.1 - REPRESENTAÇÃO SIMBOLICA DAS PROPOSIÇÕES SIMPLES As proposições simples são representadas simbolicamente por letras minúsculas do alfabeto, p , q, r, s etc... p: O número 5 é ímpar; q: O número 6 é perfeito; r: 8 : 2 = 3; s: π é um número irracional; t:As dízimas periódicas são elementos do conjunto dos números irracionais; a: As mulheres geralmente são boas mães de família; b: O quadrado é um polígono regular; c: O homem é mortal; d: O icoságono é um polígono de 30 lados; e: O galo põe ovo. OBS: Algumas bancas representam as proposições simples com letras maiúsculas do alfabeto. 5.2 - NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES SIMPLES 5.2. 1 - Simbologia : ~ ou ¬ (til ou modificador) p: João é honesto ¬ p: João não é honesto ¬ p: Não é verdade que João é honesto ¬ p: É mentira que João é honesto ¬ p: É falso que João é honesto ¬ p: João é desonesto (Antônimo) 5.2.3 - Dupla negação q: Maria não é bonita. ~ q: Maria é bonita Não fui a lugar nenhum resposta: Fui a algum lugar 6. NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE Sabe-se que uma proposição composta pode ser formada de duas ou mais proposições simples. número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta esta em função do numero de proposições simples que a compõem. Teorema: A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples contem 2n linhas. Hipótese: seja P uma proposição composta formada pelas “n” proposições simples p1 p2 p3 ,...pn Como montar uma tabela-verdade Para n= 1,temos: 21 =2 linhas P V F P 2 5 2 5 30 pessoas 5 NENHUM: Para n= 2,temos: 22 = 4 linhas F F V F A B 5 15 7 3 3 7 m t n m t n 5 5 3 2 V V V V V V V V V V V V F F F F F F F F F F F F 7 1 4 6 8 3 2 7 1 4 6 8 7 - PROPOSIÇÕES COMPOSTAS Proposições compostas são conexões de proposições simples. Obs: Mais de um pensamento.(Mais de uma idéia) 7.1 – REPRESENTAÇÃO SIMBOLICA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS As proposições compostas são representadas por letras maiúsculas do alfabeto, P, Q, R, S etc... 7.2 CONECTIVOS LÓGICOS Conectivos lógicos são palavras utilizadas na formação de outras sentenças: “NÃO”, “OU”, “E”, “SE...ENTÃO...” e “...SE SOMENTE SE...”, representadas pelos símbolos: , v , ʌ , ⟶, ⟷ respectivamente. Ex: p: João é médico (simples) q: maria não é enfermeira (simples) A : João é médico e maria não é enfermeira (linguagem corrente) 7.2.3 LINGUAGEM SIMBÓLICA A : João é médico e Maria não é enfermeira A : p ∧ q B : Se João é médico, então Maria não é enfermeira B : p → q C : João é médico ou Maria não é enfermeira C: p v q D : Ou João é médico ou Maria não é enfermeira D: p v q E: João é médico se, e somente se Maria não for enfermeira E: p ⟷ q 7. 2. 4 - CONECTIVOS – E - (CONJUNÇÃO) Símbolo: ʌ ∩ (intersecção) CONJUNÇÕES ADITIVAS: e; nem Ex 2: Paulo não foi à praia, nem Marcos foi à praia. Ex 1: Paulo foi à feira e Maria ficou em casa CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: Mas; porém; contudo; todavia; entretanto, no entanto…etc. João estudou, mas não passou na prova João estudou e não passou na prova CONJUNÇÃO CONCESSIVA: Embora Paulo não possa fumar, hoje ele fumou. Embora Paulo não pode fumar e hoje ele fumou. TABELA VERDADE Nenhum: 3 A A B A ʌ B F F F F F F F A ∩ B A - B B - A Nenhum 5 15 7 3 EA = 30 A - B B - A A ∩ B B A e B A ʌ B B ʌ A A ∩ B 7.2.5 CONECTIVO - “OU” (DISJUNÇÃO INCLUSIVA) Símbolo: V ⋃ (União inclusiva) Nenhum: 3 A EA = 30 A - B B - A A ∩ B B A e B A ʌ~B B ʌ ~A = 15+5+7=27A ⋃ B A B A V B F F F F V V F A ∩ B A - B B - A Nenhum 5 15 7 3 A ⋃ B A ⋃ B A V B 7.2.6 - CONECTIVO - “OU..OU ” (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA) Símbolo: v ⋃ (União Exclusiva) 715 BA A ⋃ B = 15 + 7 = 22 TOTAL = 25 Nenhum: 3 A B A V B F F F F V V F A ∩ B= Ø A - B B - A Nenhum 15 7 3 A ⋃ B A ⋃ B A V B 7.2.7 CONECTIVO – SE, ENTÃO (CONDICIONAL/IMPLICAÇÃO) Símbolo: ⟶ ⊂ ( Está contido) LEITURAS PARA O SE, ENTÃO p ⟶ n (p é o antecedente e q o consequente.) p condicional n p implica n Se p, então n p, então n Se p, n p consequentemente n p somente se n p, logo n todo p é n Quando p , n Sempre que p,n Aquele p, n (com sentido de todo) P N P⟶N Condição suficiente e necessária P é condição suficiente para N N é condição necessária para P ou É suficiente P para N É necessário N para P P N P⊂N P⟶N P N P⟶N F F F V F F V P ∩ N P - N =Ø N - P Nenhum Subordinada causal Pode ser iniciada pelos seguintes conectores: • porque, • como, • pois • pois que, • uma vez que, • visto que, • já que, • dado que. Subordinadas causais Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE Outras conjunções e locuções causais: como (sempre introduzido na oração anteposta à oração principal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto que. EXEMPLO 1: p: Douglas foi ao parque q: Maria sorriu Maria sorriu, já que Douglas foi ao parque (consequente) (antecedente) Obs: Quando uma conjunção vem anteposto ao verbo, a conjunção é explicativa. Então na forma lógica ela devera ser lida de trás pra frente . Troca o já que por se Maria sorriu, se Douglas foi ao parque É equivalente a: Se Douglas foi ao parque, então Maria sorriu. p ⟶ q 7.2.8 Conectivo - SE, E SOMENTE SE - (Bicondicional /Dupla implicação) Símbolo: ⟷ dupla inclusão (duplo está contido) F⟶P P⟶Fe Q⊂P e P⊂Q Q⟷P 5 Nenhum: 7 Q P Q⟷P F F F F F F V Q ∩ P Q - P P - Q Nenhum TABELA - VERDADE DE PROPOSICÕES COMPOSTAS TAUTOLOGIA DEFINIÇÃO: Uma Proposição composta que é sempre valorada como V independentemente das valorações V ou F das proposições simples que as compõem é denominada Tautologia. FORMA MAIS SIMPLES DE TAUTOLOGIA JOÃO É MÉDICO OU JOÃO NÃO É MÉDICO J v ~J (p ʌ q) ⟶ (p ⟷ q) FORMA MAIS COMPLEXA DE TAUTOLOGIA CONTRADIÇÃO DEFINIÇÃO: Uma Proposição composta que é sempre valorada como F independentemente das valorações V ou F das proposições simples que as compõem é denominada Contradição. FORMA MAIS SIMPLES DE CONTRADIÇÃO JOÃO É MÉDICO E JOÃO NÃO É MÉDICO J ʌ ~ J (A V B) ʌ [(¬A) ʌ (¬B)] FORMA MAIS COMPLEXA DE CONTRADIÇÃO CONTINGÊNCIA DEFINIÇÃO: Uma Proposição composta que não é tautologia nem contradição é denominada contingência. FORMA MAIS SIMPLES DE CONTINGÊNCIA A ʌ B A v B A --->B A V B A < ---- > B (A⟶B) ʌ (A v B) 1.(VUNESP – PERITO CRIMINAL – PCSP - 2014) Das alternativas apresentadas, assinale a única que contém uma proposição lógica. A) Ser um perito criminal ou não ser? Que dúvida! B) Uma atribuição do perito criminal é analisar documentos em locais de crime. C) O perito criminal também atende ocorrências com vítimas de terrorismo! D) É verdade que o perito criminal realiza análises no âmbito da criminalística? E) Instruções especiais para perito criminal. 2. (VUNESP – INVESTIGADOR – PCSP - 2014) Segundo a lógica aristotélica, as proposições têm como uma de suas propriedades básicas poderem ser verdadeiras ou falsas, isto é, terem um valor de verdade. Assim sendo, a oração “A Terra é um planeta do sistema solar”, por exemplo, é uma proposição verdadeira e a oração “O Sol gira em torno da Terra”, por sua vez, é uma proposição comprovadamente falsa. Mas nem todas as orações são proposições, pois algumas orações não podem ser consideradas nem verdadeiras e nem falsas, como é o caso da oração: A) O trigo é um cereal cultivável de cuja farinha se produz pão. B) Metais são elementos que não transmitem eletricidade. C) Rogai aos céus para que a humanidade seja mais compassiva D) O continente euroasiático é o maior continente do planeta. E) Ursos polares são répteis ovíparos que vivem nos trópicos. 3. (VUNESP –PCSP - INVESTIGADOR – 2014) Em um reino distante, um homem cometeu um crime e foi condenado à forca. Para que a sentença fosse executada, o rei mandou que construíssem duas forcas e determinou que fossem denominadas de Forca da Verdade e Forca da Mentira. Além disso, ordenou que na hora da execução o prisioneiro deveria proferir uma sentença assertiva qualquer. Se a sentença fosse verdadeira, ele deveria ser enforcado na Forca da Verdade. Se, por outro lado, a sentença fosse falsa, ele deveria ser enforcado na Forca da Mentira. Assim, no momento da execução, foi solicitado que o prisioneiro proferisse a sua asserção. Ao fazer isso, o carrasco ficou completamente sem saber o que fazer e a execução foi cancelada! Assinale qual das alternativas representa a asserção que o prisioneiro teria proferido. A) “Está chovendo forte”. B) “O carrasco não vai me executar”. C) “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”. D) “Dois mais dois é igual a cinco”. E) “Serei enforcado na Forca da Mentira”. 4.(VUNESP –PCSP - DESENHISTA - TEC. PERICIAL– 2014) Joana é cabeleireira. Ela corta o cabelo somente das mulheres que não cortam seus próprios cabelos. No entanto, se Joana corta seu próprio cabelo, ela passará a fazer parte do grupo de mulheres que não cortam seu próprio cabelo. A situação apresentada é considerada. A) uma conjunção. B) uma tautologia. C) uma disjunção. D) um paradoxo. E) um conectivo 5 – (VUNESP – INVESTIGADOR – PCSP - 2014) O princípio da não contradição, inicialmente formulado por Aristóteles (384-322 a.C.), permanececomo um dos sustentáculos da lógica clássica. Uma proposição composta é contraditória quando. a) seu valor lógico é falso e todas as proposições simples que a constituem são falsas. b) uma ou mais das proposições que a constituem decorre/ decorrem de premissas sempre falsas c) seu valor lógico é sempre falso, não importando o valor de suas proposições constituintes. d) suas proposições constituintes não permitem inferir uma conclusão sempre verdadeira e) uma ou mais das proposições que a constituem possui/ possuem valor lógico indeterminável. 6 – (VUNESP – INVESTIGADOR – PC-SP – 2014) Para a resolução das questões de números 84 e 85, considere a seguinte notação dos conectivos lógicos: ∧ para conjunção, ∨ para disjunção e ¬ para negação. Uma proposição composta é tautológica quando ela é verdadeira em todas as suas possíveis interpretações. Considerando essa definição, assinale a alternativa que apresenta uma tautologia. a) p ∨ ¬ q b) p ∧ ¬ p c) ¬ p ∧ q d) p ∨ ¬ p e) p ∧ ¬ q 7 – (VUNESP – ESCRIVÃO– PC - SP – 2014) Detectar narrativas mentirosas é uma tarefa cognitiva muito árdua que envolve o raciocínio lógico e informação sobre os acontecimentos em questão. Mas quando se tem informações limitadas sobre os acontecimentos, o raciocínio lógico desempenha um importante papel para a detecção de narrativas mentirosas. Isto ocorre porque. a) os acontecimentos aparecem em sua sequência temporal ao observador atento. b) o uso do raciocínio lógico permite frequentemente detectar inconsistências. c) o raciocínio lógico em nada contribui para reconhecer narrativas mentirosas d) a detecção de narrativas mentirosas é uma tarefa cognitiva muito fácil. e) a falsidade da narrativa é sempre evidente sem necessidade de raciocinar. 8 – (VUNESP – INVESTIGADOR – PC-SP – 2013) Sobre as tabelas de verdade dos conectivos de disjunção (inclusiva), conjunção e implicação (material), assinale a alternativa correta. a) As conjunções só são falsas quando ambos os conjuntos são falsos. b) Não existe implicação falsa com antecedente verdadeiro. c) As disjunções são falsas quando algum dos disjuntos é falso. d) Só há um caso em que as implicações são verdadeiras. e) As implicações são verdadeiras quando o antecedente é falso. 9 - (VUNESP – PC-SP – DELEGADO – 2014) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente. a) ¬ p, p v q, p ∧ q b) p ∧ q, ¬ p, p -> q c) p -> q, p v q, ¬ p d) p v p, p -> q, ¬ q e) p v q, ¬ q, p v q 10 - VUNESP – PCSP – DESENHISTA – 2014) Para a questão , foi adotada a seguinte notação: v significando disjunção; ʌ significando conjunção; ¬ significando negação, V significando verdadeiro e F significando falso, “p" significando um exemplo de proposição e “q" significando um exemplo de proposição. Considerando a tabela-verdade apresentada, assinale a alternativa correta. p ¬ p p v ¬p V F V F V V a) A proposição p v ¬p indica uma contradição. b) A proposição p v ¬p indica uma tautologia. c) A proposição p v ¬p indica uma dupla negação. d) A proposição p v ¬p indica uma implicação. e) A proposição p v ¬p indica uma contingência. 11 – (VUNESP – PCSP – DESENHISTA – 2014) Para a questão , foi adotada a seguinte notação: v significando disjunção; — significando conjunção; ¬ significando negação, V significando verdadeiro e F significando falso, “p” significando um exemplo de proposição e “q” significando um exemplo de proposição. Considerando a tabela-verdade apresentada, assinale a alternativa correta p ¬p ¬(¬p) V F V F V F a) As proposições p e ¬(¬p) são contingentes. b) As proposições p e ¬(¬p) são compostas. c) As proposições p e ¬(¬p) são equivalentes. d) As proposições p e ¬(¬p) são contraditórias. e) As proposições p e ¬(¬p) são tautológicas. 12 - (VUNESP – PC- SP – ESCRIVÃO – 2013) Um enunciado é uma tautologia quando não puder ser falso. Assinale a alternativa que contém um enunciado que é uma tautologia. a) Está chovendo e não está chovendo. b) Está chovendo. c) Se está chovendo, então não está chovendo. d) Está chovendo ou não está chovendo. e) Não está chovendo. 13 - (VUNESP – TJ - SP - ANALISTA DE SISTEMAS – 2013) Na tabela a seguir, P e Q são duas sentenças, e as letras V e F representando, respectivamente, os significados Verdadeiro e Falso. Considerando os símbolos ¬ (negação), ∧ (conjunção) e ∨ (disjunção), as expressões condizentes com (1), (2) e (3) são, respectivamente, a) P∨Q, P∧Q e ¬P. b) P∧Q, P∨Q e ¬Q. c) ¬P, P∨Q e P∧Q. d) ¬Q, ¬P e P∧Q. e) ¬Q, P∧Q e P∨Q. 14 - (VUNESP – CETESB - ANALISTA ADMINISTRATIVO– 2009) Na lógica proposicional, uma tautologia é uma fórmula proposicional que. a) é falsa para todas as possíveis valorações de suas variáveis proposicionais. b) é verdadeira para todas as possíveis valorações de suas variáveis proposicionais. c) pode ser falsa ou verdadeira para todas as possíveis valorações de suas variáveis proposicionais. d) é falsa para algumas das possíveis valorações de suas variáveis proposicionais. e) é verdadeira para algumas das possíveis valorações de suas variáveis proposicionais. EQUIVALÊNCIA LÓGICA DEFINIÇÃO: Duas ou mais proposições compostas são equivalentes quando possuem a mesma tabela verdade, ou seja, a mesma valoração. Símbolos da equivalência: ≡ ou ⟺ LEIS ASSOCIATIVAS Querido concurseiro, o nosso cérebro não computa ou não faz diretamente uma conta de somar, subtrair, multiplicar ou dividir de 3 números ou mais, ele associa de dois em dois. Vejamos alguns exemplos. 3 + 4 + 5 ≡ (3 + 4) + 5 ≡ 3 + ( 4 + 5) ≡ (3 + 5) + 4 12 12 12 12 Observem que em todas as associações os resultados são os mesmos, ou seja, 12. Não importa a ordem de associação. Isso prova uma equivalência na propriedade associativa. Propriedade associativa na lógica. A ʌ B ʌ C ≡ (A ʌ B) ʌ C ≡ A ʌ (B ʌ C) ≡ (A ʌ C) ʌ B A v B v C ≡ (A v B) v C ≡ A v (B v C) ≡ (A v C) v B A v B v C ≡ (A v B) v C ≡ A v (B v C) ≡ (A v C) v B Obs: Nas linhas da tabela-verdade em que uma proposição composta for V (verdadeira), todas as outras também serão V ( verdadeiras) e nas linhas da tabela-verdade em que uma proposição composta for F (falsa), todas as outras também serão F (falsas). Conclusão: Não precisaremos fazer tabela-verdade para provar que associando as proposições, elas serão equivalentes por natureza matemática! Não é fantástico???? Observação: A propriedade associativa se opera quando as proposições compostas possuem os mesmos conectivos. LEIS COMUTATIVAS Comutatividade é a troca de posição. Nós seres terrestres temos o hábito de ler da esquerda para direita, mas a propriedade comutativa, nos diz que o resultado operacional será o mesmo, quando operacionarmos da direita para esquerda! Vejam! Matemática: 2 + 3 ≡ 3 + 2 5 5 Lógica: A ʌ B ≡ B ʌ A Antônio foi à praia e Bruna ficou em casa é equivalente a Bruna ficou em casa e Antônio foi à praia. A v B ≡ B v A Antônio foi à praia ou Bruna ficou em casa é equivalente a Bruna ficou em casa ou Antônio foi à praia. A v B ≡ B v A Ou Antônio foi à praia ou Bruna ficou em casa é equivalente a Ou Bruna ficou em casa ou Antônio foi à praia. A⟷B ≡ B⟷A Antônio foi à praia, se e somente se , Bruna ficou em casa é equivalente a Bruna ficou em casa, se e somente se, Antônio foi à praia. OBS: O único conectivo que não se opera com a propriedade comutativa é o Se, então A⟶B ≢ B ⟶ A Se Antônio foi à praia, então Bruna ficou em casa não é equivalente a Se Bruna ficou em casa, então Antônio foi à praia. LEIS DISTRIBUTIVAS Propriedade distributiva, conhecida no popular como “chuveirinho” Matemática : Propriedade distributiva da multiplicação em relação a adição e/ou subtração 2 . ( x + y ) ≡ 2.x + 2.y 2. ( x – y ) ≡ 2.x – 2.y A voltatambém será equivalente: Fator comum em evidência 2.x + 2.y Qual é o fator comum? 2 2.x + 2.y ≡ 2. ( x + Y ) pronto fizemos a volta Lógica: A ʌ (B v C) ≡ (A ʌ B) v (A ʌ C) A v (B ʌ C) ≡ (A v B) ʌ (A v C) A⟶ (B v C) ≡ (A⟶ B) v (A⟶ C) OBS: Na propriedade distributiva, o se, então tem que estar a esquerda do parênteses e nunca à direita EQUIVALÊNCIAS DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS AGORA SIM, FALAREMOS SOBRE AS EQUIVALÊNCIAS DAS PROPOSIÇOES COMPOSTAS, LEMBRANDO QUE EXISTEM: EQUIVALENCIAS DAS NEGAÇÕES DAS COMPOSTAS EQUIVALENCIA DAS AFIRMAÇÕES DAS COMPOSTAS OBS: Para toda equivalência da negação de uma proposição composta, existe uma equivalência da afirmação da mesma proposição composta. Apresentaremos agora as cinco equivalências que mais caem em provas de concursos! TOP 5 – AS QUE MAIS CAEM!!!! TOP 1 – EQUIVALÊNCIA DA NEGAÇÃO DO CONECTIVO “OU” ( LEI DE AUGUSTUS DEMORGAN) Como visto em teoria de conjuntos, a lei de Augustus Demorgan trabalha com o complementar, ou seja, o que é afirmativo, vira negativo e o que é negativo vira afirmativo e o que é “ou” vira “e”. Professor é a regra de sinais da multiplicação ???? Sim, querido aluno! E advem da propriedade distributiva MATEMÁTICA - ( - 3x + 4y ) = 3x – 4y ( propriedade distributiva) Regra de sinais da multiplicação - x - = + - x + = - LÓGICA: LEI DEMORGAN ¬ (A v B) ≡ ¬ A ʌ ¬B ¬ (¬ A v B) ≡ A ʌ ¬B ¬ (¬ A v ¬ B) ≡ A ʌ B ¬ = - ( os símbolos significam a mesma coisa, ou seja, a negação) Exemplo com frase 1 – A negação de “a baleia voa ou o rato não fala” a baleia não voa e o rato fala Vale a comutatividade o rato fala e a baleia não voa Obs: A palavra negação pode ser substituído pelas palavras sinônimas: Não é verdade; é falso; é mentira, ou qualquer outra que expresse uma negativa. TOP 2 – EQUIVALÊNCIA DO CONECTIVO “OU” (A v B) ≡ ⟶ A equivalência do conectivo ”ou” será o “se, então “ (OBSERVE, NAO TEM A NEGACÃO), ENTAO AQUI NÃO CABE A REGRA DA LEI DE AUGUSTUS DEMORGAN A REGRA MUDA PARA “NEYMAR” * NE Y MAR = NEGA A 1 ou MANTÉM A 2 O Y interpreta o V (ou) (A v B) ≡ ( B v A) pela propriedade comutativa, então qualquer uma das duas proposições pode assumir o papel de primeira ou segunda, quem decide a posição é a banca examinadora. (A v B) ≡ ¬ A ⟶ B ou ¬B ⟶ A ( Teremos uma das duas nas respostas e nunca as duas) Ex: A proposição “Paulo foi a feira ou João ficou em casa” é equivalente a “Se Paulo não foi a feira, então João ficou em casa” Mas também estaria correto “Se João não ficou em casa, então Paulo foi a feira” TOP 3 – EQUIVALÊNCIA DA NEGAÇÃO DO CONECTIVO “E” ( LEI DE AUGUSTUS DEMORGAN) ¬ ( A ʌ B ) ≡ v Como visto em teoria de conjuntos, a lei de Augustus Demorgan trabalha com o complementar, ou seja, o que é afirmativo, vira negativo e o que é negativo vira afirmativo e o que é “e” vira “ou”. Aqui teremos que ter um cuidado maior, pois a negação do “e” pode ir para o “se, então” pela regra NEYMAR visto anteriormente no tópico 2. Observem o processo: A negação do conectivo “e” será o conetivo “ou”, mas nem sempre a resposta estará no “ou” ¬ ( A ʌ B ) ≡ ¬ A v ¬ B Quando isso acontecer e você não encontrar a resposta, não se desespere. Pegue a sua resposta que está no conectivo “ou” e aplique a regra “NEYMAR” ¬ A v ¬ B ≡ A ⟶ ¬ B ou B ⟶ ¬ A NEGA A 1 , MANTÉM A 2 ( Como o conectivo “ou” aceita a propriedade COMUTATIVA, qualquer uma das proposições pode ser a primeira ou a segunda. Quem escolhe é a banca!!) Conclusão: A negação do conectivo “e” será o conetivo “ou”, mas pode ser o “Se, então” ¬ ( A ʌ B ) ≡ ¬ A v ¬ B ≡ A ⟶ ¬ B ou B ⟶ ¬ A Primeiro sempre aplica a lei “DEMORGAN”, se não tiver a resposta aplica a regra “NEYMAR” que terá a resposta Exemplo: A negação de “o gato late e o cachorro não mia” Primeiro aplicaremos DEMORGAN “O gato não late ou o cachorro mia” Essa será a resposta correta, porém se não a tiver, deveremos pegar a resposta e aplicar NEYMAR “Se o gato late, então o cachorro mia” ou “Se o cachorro não mia, então o gato não late No próximo item apresentarei outro craque da lógica (CRISTIANO RONALDO OU SOMENTE CR7) O teorema da contra reciproca. O CR7 que faz a troca de posição do “se, então” que vocês viram acima! TOP 4 – EQUIVALÊNCIA DO CONECTIVO “SE, ENTAO” Teremos três equivalências do se, então. 1 – Identidade (espelho) A ⟶ B ≡ A ⟶ B Uma proposicão composta sempre sera equivalente a ela mesma. Uma igualdade pura! Ex: 2 = 2 2 – Teorema da Contra Recíproca – CR7 ( CRISTIANO RONALDO) Regra: Troca de posição e Nega Liguagem do concurseiro: Volta negando Lembrem-se queridos alunos, que o conectivo “Se entao” não pode simplesmente sofrer a propriedade COMUTATIVA , para que isso ocorra e seja logicamente possível, deveremos trocar as posições das proposiões e negá-las. Ex: “Se Paulo é pernambucano, então ele é nordestino” não será equivalente a “ Se Paulo é nordestino, então ele será pernambucano Notem que eu só troquei as posicões das proposicões, ou seja, utilizei somente a propriedade COMUTATIVA e como vocês sabem, esse conectivo não aceita essa propriedade Matemática. E agora, quem poderá nos ajudar? Euuuuuu! Mas é o Cristiano Ronaldo Não contavam com a minha astúcia! Sigam meus bons concurseiros! Kkkkkkkkkkk Aplicaremos o Teorema da Contra Recíproca ou simplesmente CR7 Ex: “Se Paulo é pernambucano, então ele é nordestino” será equivalente a “ Se Paulo não é nordestino, então ele não será pernambucano Observem que no conectivo Se, então, para se trocar a posição das proposicões simples, deveremos negá-las também! 3 – NEYMAR * NE Y MAR = NEGA A 1 ou MANTÉM A 2 A parte de cima do Y do nome Neymar, faz uma alusão ao conectivo V ( ou) Lembrando: somente o se, então tem uma ordem determinada de primeiro e Segundo, não valendo a comutatividade. Para comutar o se, então deve-se usar o CR7. A ⟶ B ≡ ¬ A v B Nesse caso, A é o primeiro e B é o segundo, nessa ordem Ex: “Se Paulo foi ao parque, Maria ficou em casa” é equivalente a “Paulo não foi ao parque ou Maria ficou em casa” vale a comutatividade “Maria ficou em casa ou Paulo não foi ao parque TOP – 5 EQUIVALÊNCIA DA NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO Querido aluno, a negação do Se, então é o conectivo ‘e” ¬(S ⟶M) ≡ S ∧¬M OU ¬ M ∧ S Regra: MANÉ - Mantém a primeira ”e” nega a segunda ¬ (S ⟶M) ≡ S ∧ ¬ M OU ¬ M ∧ S (Vale a comutação) Ex: A negação de “Se Pedro tem o nível superior, então ele tem o nível médio. Pedro tem o nível superior “e ele não tem o nível médio. Pedro não tem o nível médio “e” ele tem o nível superior. 15. (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é: (A) Se João é rico, então Maria é pobre. (B) João não é rico, e Maria não é pobre. (C) João é rico, e Maria não é pobre. (D) Se João não é rico, então Maria não é pobre. (E) João não é rico, ou Maria não é pobre. 16 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) “Existe um lugar em que não há poluição” é uma negação lógica da afirmação: (A) Em todo lugar, não há poluição. (B) Em alguns lugares, há poluição. (C) Em todo lugar, há poluição. (D) Em alguns lugares, pode não haver poluição. (E) Em alguns lugares, não há poluição. 17 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) Considerando falsa a afirmação “Se Ana é gerente, então Carlos é diretor”, a afirmação necessariamente verdadeira é: (A) Ana é gerente. (B) Carlos é diretor. (C) Ana não é gerente, e Carlos não é diretor. (D) Ana não é gerente, ou Carlos é diretor. (E) Ana é gerente, e Carlos é diretor. 18 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) Uma afirmação equivalente para “Se estou feliz, então passei no concurso” é: (A) Se passei no concurso, então estou feliz. (B) Se não passei no concurso, então não estou feliz. (C) Não passei no concurso e não estou feliz. (D) Estou feliz e passei no concurso. (E) Passeino concurso e não estou feliz. 19 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) Sabendo que é verdadeira a afirmação “Todos os alunos de Fulano foram aprovados no concurso”, então é necessariamente verdade: (A) Fulano foi aprovado no concurso. (B) Se Elvis foi aprovado no concurso, então ele é aluno de Fulano. (C) Se Roberto não é aluno de Fulano, então ele não foi aprovado no concurso. (D) Fulano não foi aprovado no concurso. (E) Se Carlos não foi aprovado no concurso, então ele não é aluno de Fulano. 20. (VUNESP – TJ - SP – ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO– 2015) Uma equivalente da afirmação “Se eu estudei, então tirei uma boa nota no concurso” está contida na alternativa: a) Não estudei e não tirei uma boa nota no concurso. b) Se eu não tirei uma boa nota no concurso, então não estudei c) Se eu não estudei, então não tirei uma boa nota no concurso. d) Se eu tirei uma boa nota no concurso, então estudei e) Estudei e tirei uma boa nota no concurso. 21. (VUNESP – TJ - SP – ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO– 2015) A afirmação “canto e danço" tem, como uma negação, a afirmação contida na alternativa a) não canto e não danço. b) canto ou não danço. c) não danço ou não canto. d) danço ou não canto. e) danço ou canto. 22 - (VUNESP – TJSP – CONTADOR JUDICIÁRIO – 2015) Seja a afirmação: “Se um planeta tem água e altas temperaturas, então esse planeta não tem vida”. Uma negação dessa afirmação é: a) Um planeta tem água e altas temperaturas, e esse planeta tem vida. b) Se um planeta não tem água e não tem altas temperaturas, então esse planeta tem vida. c) Se um planeta não tem água ou não tem altas temperaturas, então esse planeta não tem vida. d) Um planeta tem vida se não tem altas temperaturas e se tem água. e) Um planeta não tem vida se não tem água e não tem altas temperaturas. 23 - (VUNESP – TJSP – CONTADOR JUDICIÁRIO – 2019) A negação lógica da afirmação – ‘Se acabou a energia elétrica ou não tive tempo, então fui trabalhar com a roupa amassada’ –, é: A) Acabou a energia elétrica, e não tive tempo, e não fui trabalhar com a roupa amassada. B) Se não acabou a energia elétrica e tive tempo, então não fui trabalhar com a roupa amassada. C) Se não fui trabalhar com a roupa amassada, então tive tempo e não acabou a energia elétrica. D) Não acabou a energia elétrica e tive tempo, e fui trabalhar com a roupa amassada. E) Acabou a energia elétrica ou não tive tempo, e não fui trabalhar com a roupa amassada. 24 - (VUNESP – TJSP – ENFERMEIRO JUDICIÁRIO – 2019) ‘Gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró ou troco isso por uma praia’. Uma afirmação que corresponda à uma negação lógica dessa afirmação é A) Não gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró, e troco isso por uma praia. B) Gosto de ouvir clássicos e não amo cantar forró, e troco isso por uma praia. C) Não gosto de ouvir clássicos e não amo cantar forró ou não troco isso por uma praia. D) Não gosto de ouvir clássicos ou não amo cantar forró, e não troco isso por uma praia. E) Gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró e não troco isso por uma praia. 25 - (VUNESP – TJSP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – 2019) Considere a seguinte afirmação: Se Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase do concurso, então elas têm chance de aprovação. Assinale a alternativa que contém uma negação lógica para essa afirmação. A) Se Ana e Maria não foram classificadas para a segunda fase do concurso, então elas não têm chance de aprovação. B) Ana ou Maria não têm chance de aprovação e não foram classificadas para a segunda fase do concurso. C) Se Ana ou Maria não têm chance de aprovação, então elas não foram classificadas para a segunda fase do concurso. D) Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase do concurso, mas elas não têm chance de aprovação. E) Se Ana ou se Maria, mas não ambas, não foi classificada para o concurso, então ela não tem chance de aprovação. 26 - (VUNESP – TJSP – ESCREVENTE TÉC. JUDICIÁRIO INTERIOR– 2018) Considere a afirmação “Marta não atende ao público interno ou Jéssica cuida de processos administrativos”. Uma afirmação equivalente à afirmação apresentada é: A) se Jéssica não cuida de processos administrativos, então Marta atende ao público interno. B) se Marta não atende ao público interno, então Jéssica cuida de processos administrativos. C) se Marta atende ao público interno, então Jéssica não cuida de processos administrativos. D) se Marta atende ao público interno, então Jéssica cuida de processos administrativos. E) se Marta não atende ao público interno, então Jéssica não cuida de processos administrativos. 27 - (VUNESP – TJSP – ESCREVENTE TÉC. JUDICIÁRIO INTERIOR– 2018) Uma negação lógica para a afirmação “Se Patrícia não é engenheira, então Maurício é empresário” está contida na alternativa: A) Patrícia é engenheira e Maurício não é empresário. B) Patrícia é engenheira ou Maurício não é empresário. C) Patrícia não é engenheira e Maurício não é empresário. D) Se Maurício não é empresário, então Patrícia é engenheira. E) Se Patrícia é engenheira, então Maurício não é empresário. 28 - (VUNESP – TJSP – ESCREVENTE TÉC. JUDICIÁRIO INTERIOR– 2018) Uma afirmação equivalente para “Se estou feliz, então passei no concurso” é: A) Se passei no concurso, então estou feliz. B) Se não passei no concurso, então não estou feliz. C) Não passei no concurso e não estou feliz. D) Estou feliz e passei no concurso. E) Passei no concurso e não estou feliz. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO Def: Uma argumentação Lógica correta consiste em uma sequencia finita de proposições, em que algumas, são as premissas, isto é, são V por hipótese, e as outras, as conclusões que são necessariamente V por consequencia das premissas FORMA SIMBÓLICA (P1 ∧ P2 ∧ P3 ...∧....Pn) ⟶ Q FORMA PADRONIZADA P1 : ∧ P2: ∧ P3: . . . Pn: _______________ ∴Q TAUTOLOGIA: • Argumento é válido • A Dedução é correta • O Raciocínio é correto • O argumento é legítimo. • O argumento é bem construido. FORMA PADRONIZADA TAUTOLOGIA: • Argumento é válido • A Dedução é correta • O Raciocínio é correto • O argumento é legítimo. • O argumento é bem construido. P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D _______________ ∴ B FORMA PADRONIZADA TAUTOLOGIA: • Argumento é válido • A Dedução é correta • O Raciocínio é correto • O argumento é legítimo. • O argumento é bem construido. P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D ∧ A _______________ ∴ B FORMA PADRONIZADA TAUTOLOGIA: • Argumento é válido • A Dedução é correta • O Raciocínio é correto • O argumento é legítimo. • O argumento é bem construido. P1 : A ⟶ B P2: B⟶ C P3: C ⟶ D P4: D⟶ E _______________ ∴ A ⟶B FORMA PADRONIZADA P1 : ∧ P2: ∧ P3: . . . Pn: _______________ ∴Q • Argumento não é válido • A Dedução não é correta • O Raciocínio não é correto • O argumento não é legítimo. • O argumento é mal construido. FORMA PADRONIZADA • Argumento não é válido • A Dedução não é correta • O Raciocínio não é correto • O argumento não é legítimo. • O argumento é mal construido. P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D _______________ ∴ ~B FORMA PADRONIZADA • Argumento não é válido • A Dedução não é correta • O Raciocínio não é correto • O argumento não é legítimo. • O argumento é mal construido. P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D ∧ A _______________ ∴ ~B P1 : ∧ P2: ∧ P3: . . . Pn: _______________ ∴Q TESTE DA CONCLUSÃO “FALSA” AO SUPORMOS A CONCLUSÃO “F”, PARA QUE O ARGUMENTO SEJA VÁLIDO, PELO MENOS UMA PREMISSA DEVERÁ SER “F” NATURALMENTE AO SUPORMOS A CONCLUSÃO “F”, PARA QUE O ARGUMENTO SEJA VÁLIDO, PELO MENOS UMA PREMISSA DEVERÁ SER “F” NATURALMENTE P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D _______________ ∴ B AO SUPORMOS A CONCLUSÃO “F”, PARA QUE O ARGUMENTO SEJA VÁLIDO, PELO MENOS UMA PREMISSA DEVERÁ SER “F” NATURALMENTE P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D ∧ A _______________ ∴ B AO SUPORMOS A CONCLUSÃO “F”, PARA QUE O ARGUMENTO SEJA VÁLIDO, PELO MENOS UMA PREMISSA DEVERÁ SER “F”NATURALMENTE P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D _______________ ∴ ~B AO SUPORMOS A CONCLUSÃO “F”, PARA QUE O ARGUMENTO SEJA VÁLIDO, PELO MENOS UMA PREMISSA DEVERÁ SER “F” NATURALMENTE P1 : A ⟶ B P2: A V C P3: C ⟶ ~ D P4: D ∧ A _______________ ∴ ~B MÉTODO DO CORTE P1: P ⟶ N P2: N ⟶ B ∴ P ⟶ B P1: P ⟶ N P2: ¬P⟶ B CR7 P1: ¬N ⟶ ¬P P2: ¬P⟶ B ∴ ¬N ⟶ B ∴ ¬N ⟶ B ∴ ¬B ⟶ N P1 : A ⟶ B P2: B⟶ C P3: C ⟶ D P4: D⟶ E _______________ ∴ A ⟶B SILOGISMO HIPOTÉTICO P1: P ⟶ N P2: P ∴ N Regra de Inferência: Modus Ponens (Identidade) P1: P ⟶ N P2: ¬N ∴ ¬P Regra de Inferência: Modus Tollens (Contrarecíproca) CR7 FALÁCIA OU SOFISMA DEF: SÃO ARGUMENTOS NÃO VÁLIDOS COM CARA DE VÁLIDOS P1: P ⟶ N P2: N ∴ P P1: P ⟶ N P2: ¬P ∴ ¬N SILOGISMO DISJUNTIVO INCLUSIVO P1: C V B P2: ¬C ∴ B P1: C V B P2: ¬B ∴ C Regra de Inferência: Tollendo Ponens (NEYMAR) SILOGISMO DISJUNTIVO EXCLUSIVO P1: C v B P2: ¬C ∴ B P1: C v B P2: B ∴ ¬C Regra de Inferência: Tollendo Ponens/Ponendo Tollens P1: C v B P2: C ∴ ¬B P1: C v B P2: ¬B ∴ C Tollendo Ponens (NEYMAR) Ponendo Tollens (MANÉ) SILOGISMO CONJUNTIVO P1: C ∧ B P2: C ∴ B P1: C ∧ B P2: B ∴ C Regra de Inferência: Ponendo Ponens SILOGISMO BICONDICIONAL P1: C ⟷ B P2: C ∴ B P1: C ⟷ B P2: B ∴ C Regra de Inferência: Ponendo Ponens/Tollendo Tollens P1: C ⟷ B P2: ¬C ∴ ¬B P1: C ⟷ B P2: ¬B ∴ ¬C P1 : A ⟶ B P2: C⟶ D P3: A V B ∴ A V D DILEMA CONSTRUTIVO É A VERSÃO DISJUNTIVA DE MODUS PONENS P1 : A ⟶ B P2: C⟶ D P3: A V B ∴ A V D DILEMA DESTRUTIVO É A VERSÃO DISJUNTIVA DE MODUS TOLLENS 29 – (VUNESP – PCSP – INVESTIGADOR – 2013) Quando um argumento dedutivo é válido, isso significa que a) se as premissas são falsas, a conclusão é falsa. b) premissas e conclusão devem ter sempre o mesmo valor de verdade. c) se a conclusão é falsa, deve haver alguma premissa falsa. d) não existe situação em que as premissas são verdadeiras e a conclusão falsa. e) as premissas são sempre verdadeiras. 30 - VUNESP – PCSP – INVESTIGADOR – ADAPTADA - 2013) Assinale a alternativa que representa a estrutura do seguinte argumento: Se João é professor, então João ministra aulas. João não é professor. Logo, João não ministra aulas. a) Modus tolens. b) Falácia c) Dilema construtivo d) silogismo disjuntivo e) Modus ponens. 31 - VUNESP – PCSP – MÉDICO LEGISTA – 2014) Um argumento é considerado válido quando sua conclusão se segue logicamente das premissas. Mas um argumento pode ser logicamente válido e, mesmo assim, dar origem a uma conclusão comprovadamente falsa. Isso ocorre porque a) a conclusão do argumento não decorre das premissas b) a premissa maior do argumento é sempre verdadeira. c) todas as premissas do argumento são verdadeiras. d) a premissa menor do argumento é sempre falsa. e) pelo menos uma premissa do argumento é falsa 32 - (VUNESP – PCSP – ESCRIVÃO – 2013) Considerando que Freud é o pai da psicanálise, assinale a alternativa que apresenta o que é correto afirmar acerca do seguinte argumento: Freud é o pai da psicanálise ou Freud é jogador de futebol. Freud não é o pai da psicanálise. Logo, Freud é jogador de futebol. a) O argumento é válido com premissas e conclusão todas verdadeiras. b) O argumento é inválido com conclusão falsa e premissas verdadeiras. c) O argumento é inválido e premissas e conclusão são todas falsas. d) O argumento é válido com uma premissa e conclusão falsas. e) O argumento é válido com premissas falsas e conclusão verdadeira. 33 - VUNESP – FUNDUNESP – ANALISTA DE REDES. – 2014) Considere verdadeiras as premissas I, II e III. I. Se Cláudio é médico, então Ana é advogada. II. Se Marcelo é professor, então Débora é dentista. III. Ana não é advogada ou Débora não é dentista. A alternativa que contém uma conclusão que pode ser associada às premissas apresentadas, de modo a constituir um argumento válido, é: a) Marcelo não é professor. b) Cláudio é médico e Débora não é dentista. c) Marcelo é professor e Ana é advogada. d) Cláudio não é médico ou Marcelo não é professor. e) Cláudio é médico e Marcelo é professor. P1: CM ----> AA P2: MP ----> DD P3: ~ AA V ~DD ~ CM V ~MP I. Se Cláudio é médico, então Ana é advogada. II. Se Marcelo é professor, então Débora é dentista. III. Ana não é advogada ou Débora não é dentista. a) Marcelo não é professor. b) Cláudio é médico e Débora não é dentista. c) Marcelo é professor e Ana é advogada. d) Cláudio não é médico ou Marcelo não é professor. e) Cláudio é médico e Marcelo é professor. 34 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) Se Débora é mãe de Hugo, então Marcelo é baixo. Se Carlos não é filho de Débora, então Neusa não é avó dele. Sabendo-se que Marcelo é alto ou que Neusa é avó de Carlos, conclui-se corretamente que (A) Hugo e Carlos são irmãos. (B) Débora não é mãe de Hugo, e Carlos é filho de Débora. (C) Hugo e Carlos não são irmãos. (D) Débora não é mãe de Hugo, ou Carlos é filho de Débora. (E) Neusa é mãe de Débora. P1: D ----> M P2: ~ C ----> ~N P3: ~ M V N ~D V C 35 – (VUNESP – PCSP – ESCRIVÃO – 2014) De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que João não é pai de Ana. Uma das premissas desse argumento afirma como verdadeiro que João é pai de Ana se, e somente se, Maria é tia de Ana. Sendo assim, uma segunda premissa verdadeira para esse argumento é a) João é pai de Ana. b) Ana não é sobrinha de Maria. c) Maria é tia de Ana. d) João não tem sobrinhos. e) Maria não tem filhos. 36 - VUNESP – PCSP – MÉDICO LEGISTA – 2014) Considere as premissas I, II e III. I. Se Carlos é legista, então ele é médico. II. Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil. III. Ana é policial civil e Carlos é legista. Uma conclusão que pode ser indicada para que, juntamente com essas três premissas, se tenha um argumento válido é a) Carlos não é médico. b) Carlos é médico e Ana é perita criminal. c) Carlos é médico se, e somente se, Ana é perita criminal.d) Carlos é médico ou Ana não é perita criminal. e) Ana é perita criminal. 37 - (VUNESP – CRO - SP -PROGRAMADOR– 2015) Se Márcio é dentista, então Rose não é enfermeira. Débora não é médica ou Marcelo não é professor. Identificado que Marcelo é professor e que Rose é enfermeira, concluise corretamente que. a) Débora não é médica e Márcio não é dentista b) Débora é médica e Márcio é dentista. c) Débora é médica e Márcio não é dentista. d) Débora não é médica e Márcio é dentista e) Se Débora não é médica, então Márcio é dentista 38 - (VUNESP – TCESP -AUX. FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA– 2015) Se Cláudio é auxiliar de fiscalização, então Adalberto é dentista. Mário é bibliotecário ou Adalberto é dentista. Se Adalberto não for dentista, então é verdade que a) Cláudio será auxiliar de fiscalização ou Mário não será bibliotecário. b) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário c) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário. d) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário. e) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário. 39 - VUNESP – TJSP - ESCREVENTE – TÉC. JUDICIÁRIO – 2014) Considere verdadeiras as quatro afirmações seguintes: I. Ou Luíza é médica ou Márcia é advogada. II. Carlos não é dentista e Luiz é engenheiro. III. Se Carlos é dentista, então Márcia não é advogada. IV. Luíza não é médica. A partir dessas afirmações, pode-se concluir corretamente que a) Luiz é engenheiro e Carlos é dentista. b) Márcia é advogada e Luiz é engenheiro. c) nem Luíza é médica nem Luiz é engenheiro. d) Luíza não é médica, mas é dentista. e) Carlos é dentista ou Márcia não é advogada. 40 - (VUNESP – TJM-SP – ANALISTA – 2011) Se afino as cordas, então o instrumento soa bem. Se o instrumento soa bem, então toco muito bem. Ou não toco muito bem ou sonho acordado. Afirmo ser verdadeira a frase: não sonho acordado. Dessa forma, conclui-se que a) sonho dormindo. b) o instrumento afinado não soa bem. c)as cordas não foram afinadas. d) mesmo afinado o instrumento não soa bem. e) toco bem acordado e dormindo. 41 – (VUNESP – URBANISMO - SP – ANALISTA ADM. – 2014) Se Carlos não é funcionário público, então Laura é sua irmã. Ou Marcelo ou Ana é analista administrativo. Se Laura é irmã de Carlos ou Débora é esposa de Hugo, então Marcelo não é analista administrativo. Constatado que Ana não é analista administrativo, conclui-se corretamente que a) Débora não é esposa de Hugo e Carlos não é funcionário público. b) Débora não é esposa de Hugo e Carlos é funcionário público. c) Débora é esposa de Hugo e Carlos é funcionário público. d) Débora é esposa de Hugo e Carlos não é funcionário público. e) Débora é esposa de Hugo ou Carlos não é funcionário público 42 - (VUNESP – TCESP -AUX. FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA– 2015) Se Cláudio é auxiliar de fiscalização, então Adalberto é dentista. Mário é bibliotecário ou Adalberto é dentista. Se Adalberto não for dentista, então é verdade que a) Cláudio será auxiliar de fiscalização ou Mário não será bibliotecário. b) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário c) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário. d) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário. e) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário. 43 - (VUNESP – CRO - SP -PROGRAMADOR– 2015) Se Márcio é dentista, então Rose não é enfermeira. Débora não é médica ou Marcelo não é professor. Identificado que Marcelo é professor e que Rose é enfermeira, concluise corretamente que. a) Débora não é médica e Márcio não é dentista b) Débora é médica e Márcio é dentista. c) Débora é médica e Márcio não é dentista. d) Débora não é médica e Márcio é dentista e) Se Débora não é médica, então Márcio é dentista 44 - (VUNESP – CRO - SP -PROGRAMADOR– 2015) Zeca, Pedro, Daniela e Isabel seguem rigorosamente os seguintes hábitos: I. Se Pedro vai ao teatro, então Isabel estuda. II. Se Zeca estuda, então Daniela limpa a casa. III. Se chove, Isabel não estuda. IV. Aos domingos, Isabel estuda ou Zeca estuda. Sabe-se, com certeza, que, neste último domingo, choveu. Pode-se concluir corretamente que: a) Daniela limpou a casa, e Pedro não foi ao teatro. b) Zeca estudou, e Pedro foi ao teatro. c) Daniela não limpou a casa, e Zeca não estudou. d) Daniela não limpou a casa, e Pedro não foi ao teatro. e) Pedro foi ao teatro, e Zeca não estudou. PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS DE ARISTÓTELES (384 a 322 a.C) As quatro proposições categóricas de Aristóteles (384 a 322 a.C.), componentes fundamentais de seus silogismos, podem ser simbolizadas pelas fórmulas da linguagem da lógica de 1.a ordem, mostradas na tabela abaixo. UnB / CESPE – Senado Federal Primeira Etapa – Parte I Concurso Público – Aplicação: 2/2/2002 Cargos: Consultor Legislativo e Consultor de Orçamentos – 15 / 17 É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. QUESTà O 45 As quatro proposições categóricas de Aristóteles (384 a 322 a.C.), componentes fundamentais de seus silogismos, podem ser simbolizadas pelas fórmulas da linguagem da lógica de 1.ª ordem, mostradas na tabela abaixo. proposição categór ica representação simbólica (1) Todo A é B. œ x (A(x) ÿ B(x)) (2) Algum A é B. › x (A(x) v B(x)) (3) Nenhum A é B. ¬› x (A(x) v B(x)) (4) Algum A não é B. › x (A(x) v ¬B(x)) Denotando por AB qualquer uma das quatro proposições categóricas, e denominando A e B os termos de AB, então um silogismo consiste (sintaticamente) de uma seqüência de três proposições categóricas construídas com três termos, de modo que cada duas delas tenham exatamente um termo comum. Para os termos A, B e C, a tabela abaixo apresenta os quatro possíveis modelos de silogismos. modelos proposições 1.ª forma 2.ª forma 3.ª forma 4.ª forma premissa maior CB BC CB BC premissa menor AC AC CA CA conclusão AB AB AB AB Utilizando essas informações, julgue os itens que se seguem. Ø Considerando que cada uma das três proposições de cada modelo de silogismo pode ter um dos quatro tipos de proposições categóricas, há 43 silogismos distintos em cada modelo. Ù A dedução exibida a seguir é a representação, na lógica de 1.ª ordem, de um modelo de silogismo da 1.ª forma. œ x (B(x) ÿ C(x)) œ x (C(x) ÿ A(x)) œ x (A(x) ÿ B(x)) Ú A fórmula ¬œx(A(x)ÿ B(x)) é equivalente a › x(A(x)v ¬B(x)). Û Nunca é verdadeiro o silogismo descrito por: Todo A é B. Todo C é A. Todo C é B. Ü A seguinte cadeia de proposições pode ser traduzida como um dos quatro modelos de silogismo: Algumas mulheres não são religiosas. Todas as freiras são mulheres. Logo, algumas freiras não são religiosas. RASCUNHO UnB / CESPE – Senado Federal Primeira Etapa – Parte I Concurso Público – Aplicação: 2/2/2002 Cargos: Consultor Legislativo e Consultor de Orçamentos – 16 / 17 É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. Gráfico I Gráfico II QUESTà O 46 Julgue os itens seguintes. Ø Considerando que o gráfico abaixo relacione a porcentagem de poluente a ser removido por uma empresa em função do custo de remoção, é correto afirmar que o custo de remoção dos últimos 7% de poluente é mais de 5 vezes superior ao custo de remoção dos primeiros 54% de poluente. Ù Considerando que o gráfico abaixo relacione o custo e a receita relativos, respectivamente, à produção e à venda de uma revista em função do número de assinantes, é correto afirmar que o investimento será lucrativo se o número de assinantes for maior que n. Ú Sabendo que, segundo dados da revista Istoé n.º 1.657, de 4/7/2001, as pessoas negras no Brasil permanecem, em média, menos tempo na escola que as pessoas brancas, embora o nível de escolaridade delas venha aumentando, e supondo que esse aumento seja linear e que o gráfico abaixo retrate esse quadro, então, nessa situação, é correto inferir que os negros nascidos em 1983 permaneceram, em média, menos de 7 anos na escola. Û Considere os resultados apresentados na tabela abaixo, que foram obtidos a partir de informação da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), acerca dos programas de pós-graduação no Brasil avaliados no ano 2000. conceito porcentagem 6 10 5 16 4 37 3 35 2 2 total 100 Nessa situação, pode estar correta a representação dos dados da tabela no gráfico de setores mostrado abaixo. Ü Suponha que os gráficos I e II abaixo representem, respectivamente, as notas na prova de Língua Portuguesa, que tem um valor máximo de 10 pontos, obtidas por 10 candidatos a cada um dos cargos de Consultor Legislativo e Consultor de Orçamentos do Senado Federal. Nessa situação, é correto afirmar que o desvio-padrão da série de notas do gráfico I é maior que o da série de notas do gráfico II. PARTICULAR AFIRMATIVO: SIMBOLOGIA: ∃(x) [A(x)∧B(x)] ALGUM = ALGUÉM X A B • Algum A é B • Pelo menos um A é B • Existe um A que é B PARTICULAR NEGATIVO: SIMBOLOGIA: ∃(x) [A(x)∧¬B(x)] ALGUM = ALGUÉM X A B • Algum A não é B • Pelo menos um A não é B • Existe pelo menos um A que não é B • Nem todo A é B UNIVERSAL AFIRMATIVO: TODO A é B SIMBOLOGIA:∀(x) [A(x) ⟶B(x)] A B X UNIVERSAL NEGATIVO: SIMBOLOGIA: ¬∃(x) [A(x)∧B(x)] NENHUM = NINGUÉM A B • NENHUM A é B • TODO A NÃO é B TÁBUA DE OPOSIÇÕES A - Universal afirmativa (Todo A é B) E - Universal negativa (Nenhum A é B) I - Particular afirmativa (Algum A é B) O - Particular negativa (Algum A não é B) NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS TODO A é B CONTRADITÓRIAS ALGUM A NÃO É B OBS: Uma Universal não nega outra Universal Ex: A Negação de “Todo ator é bonito” • Algum ator não é bonito • Pelo menos um ator não é bonito • Existe uma ator que não é bonito • Nem todo ator é bonito EX: A Negação de “Algum pernambucano não é nordestino” “Todo pernambucano é nordestino NENHUM A é B ALGUM A é B CONTRADITÓRIAS OBS: Uma Universal não nega outra Universal Ex: A negação de “Nenhum nordestino é casado” • Algum nordestino é casado • Pelo menos um nordestino é casado• Existe um nordestino casado. Ex: A negação de “ Algum vascaíno é flamenguista” Nenhum vascaíno é flamenguista. Ex: A negação de “ Alguém aqui é argentino.” Ninguém aqui é argentino FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA: O SILOGISMO CATEGÓRICO DEF: Sequência de três proposições Categóricas, em que as duas primeiras, isto é são V por hipótese são as premissas, e a terceira, a conclusão que é necessariamente V por consequência das premissas. FORMA PADRONIZADA: P1 : ∧ P2: _______________ ∴Q FORMA SIMBÓLICA: P1 ∧ P2 ⟶ Q Premissa maior (geralmente é a primeira) Contêm o termo maior (T), que é sempre o predicado da conclusão e diz-nos qual é a premissa maior, da qual faz parte. Premissa menor (geralmente é a segunda) Contêm o termo menor (t), que é sempre o sujeito da conclusão e indica-nos qual é a premissa menor. Conclusão: Conhece-se por não conter o termo médio (M). ESTRUTURA DO SILOGISMO CATEGÓRICO Termo médio: estabelece a ligação entre termo maior e termo menor. Aparece nas duas premissas, mas nunca aparece na conclusão. Para que um silogismo seja válido, sua estrutura deve respeitar regras. Tais regras, em número de oito, permitem verificar a correção ou incorreção do silogismo. As quatro primeiras regras são relativas aos termos e as quatro últimas são relativas às premissas. São elas: Regras do silogismo 1-Todo silogismo contém somente 3 termos: maior, médio e menor; 2-Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas; 3-O termo médio não pode entrar na conclusão; 4-O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; Regras relativas aos termos Regras relativas às premissas 5-De duas premissas negativas, nada se conclui; 6-De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; 7-A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; 8-De duas premissas particulares, nada se conclui. Estas regras reduzem-se às três regras que Aristóteles definiu. O que se entende por “parte mais fraca” são as seguintes situações: entre uma premissa universal e uma particular, a “parte mais fraca” é a particular; entre uma premissa afirmativa e outra negativa, a “parte mais fraca” é a negativa. Ex1: Algum A é B. Todo A é C. Logo A) algum D é A. B) todo B é C. C) todo C é A. D) todo B é A. E) algum B é C. Ex2: Todo químico sabe física; há enfermeiros que não sabem física. Com base nestas declarações, é correto concluir que há: A) enfermeiros que não são químicos. B) enfermeiros que são químicos. C) enfermeiros que sabem física. D) físicos que são químicos. E) físicos que são enfermeiros. EX: 3 Em uma cidade as seguintes premissas são verdadeiras: Nenhum professor é rico. Alguns políticos são ricos. Então, pode-se afimar que: a) Nenhum professor é político. b) Alguns professores são políticos. c) Alguns políticos são professores. d) Alguns políticos não são professores. e) Nenhum político é professor. EX: 4 Avalie as proposições e assinale a alternativa CORRETA. Todo jogador de futebol é bom de bola. Nenhum americano é bom de bola. Daí, pode-se concluir que: (A) algum jogador de futebol é americano. (B) nenhum jogador de futebol é americano. (C) nenhum jogador de futebol é bom de bola. (D) alguém que seja jogador de futebol é americano. 45 - (VUNESP – PCSP - ESCRIVÃO DE POLÍCIA– 2014) As proposições que compõem as premissas e a conclusão dos silogismos podem ser (I) universais ou particulares e (II) afirmativas ou negativas. Considerando estas possibilidades, é correto afirmar que a proposição. a) “Nenhum ser humano é imortal” é universal e negativa. b) “Todos os seres vivos não são organismos” é particular e negativa. c) “Algum ser vivo é mortal” é universal e afirmativa. d) “Sócrates é imortal” é universal e afirmativa e) “Nenhum organismo é mortal” é particular e afirmativa 46 - (VUNESP – PCSP – DELEGADO – 2014) silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322 a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo é tradicionalmente constituído por a) duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas. b) uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa. c) uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas. d) três premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente. e) uma premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa. 47 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2017) “Existe um lugar em que não há poluição” é uma negação lógica da afirmação: (A) Em todo lugar, não há poluição. (B) Em alguns lugares, há poluição. (C) Em todo lugar, há poluição. (D) Em alguns lugares, pode não haver poluição. (E) Em alguns lugares, não há poluição. 48. (VUNESP – TJ - SP – ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO– 2015) Para que seja falsa a afirmação “todo escrevente técnico judiciário é alto”, é suficiente que a) alguma pessoa alta não seja escrevente técnico judiciário b) nenhum escrevente técnico judiciário seja alto. c) toda pessoa alta seja escrevente técnico judiciário. d) alguma pessoa alta seja escrevente técnico judiciário e) algum escrevente técnico judiciário não seja alto. 49 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE TEC. JUDICIÁRIO - 2015) Se todo estudante de uma disciplina A é também e studante de uma disciplina B e todo estudante de uma disciplina C não é estudante da disciplina B, e ntão é verdade que A) algum estudante da disciplina A é estudante da disciplina C. B) algum estudante da disciplina B é estudante da disciplina C. C) nenhum estudante da disciplina A é estudante da disciplina C. D) nenhum estudante da disciplina B é estudante da disciplina A. E) nenhum estudante da disciplina A é estudante da disciplina B. 50 - (VUNESP – PCSP – ESCRIVÃO – 2014) Considere as seguintes premissas: “Todos os generais são oficiais do exército”. “Todos os oficiais do exército são militares”. Para obter um silogismo válido, a conclusão que logicamente se segue de tais premissas é: a) “Alguns oficiais do exército são militares” b) “Nenhum general é oficial do exército”. c) “Alguns militares não são oficiais do exército” d) “Todos os militares são oficiais do exército” e) “Todos os generais são militares” 51 - (VUNESP – PCSP – ESCRIVÃO – 2014) Considerando a premissa maior “Nenhum inseto tem coluna vertebral” e a premissa menor “Todas as moscas são insetos”, a conclusão correta do silogismo válido é: a) “Nenhum inseto é mosca”. b) “Alguns insetos não são moscas” c) “Nenhuma mosca tem coluna vertebral”. d) “Alguns insetos têm coluna vertebral”. e) “Algumas moscas são insetos”. 52 - (VUNESP – PCSP – DELEGADO – 2014) Argumentos também podem ser classificados como válidos ou inválidos do ponto de vista de sua estrutura formal, independentemente da verdade ou falsidade de suas premissas. Dentre os exemplos a seguir, assinale o argumento válido. a) Algumas pessoas são simpáticas. O carteiro é uma pessoa. Logo, todos os carteiros são simpáticos. b) Todos os seres humanos são mortais; uma vez que João é mortal, logo João é um ser humano. c) Algumas focas moram na Patagônia. Alguns pinguins moram na Patagônia. Logo, todos os pinguins não são focas. não são aves d) Todos os móveis são de madeira. Todos as cadeiras são móveis. Logo, todos os pássaros são móveis. e) Nenhum mamífero é uma ave. Há mamíferos voadores. Logo, alguns animais voadores 53 - (VUNESP – PCSP - INVESTIGADOR DE POLICIA– 2014) Argumentos são compostos por uma ou mais premissas e conclusões e podem ser classificados como categóricos ou hipotéticos. Assinale a alternativa que apresenta um argumento hipotético bicondicional. A) Ninguém pode ser são-paulino e corintiano. Como João é corintiano, ele não é são-paulino B) Todos os seres humanos são mortais. Sócrates é um ser humano, logo Sócrates é mortal. C) Jantarei hoje se, e somente se, for ainda cedo. Como são apenas 19h00, sairei para jantar. D) Uma pessoa é bondosa ou não é bondosa. Bruno é bondoso. Logo, Bruno não é malvado E) Se hoje for quarta-feira,irei ao cinema com João. Como hoje é terça, então não poderei ir. 54 - (VUNESP – PCSP – DELEGADO – 2014) Uma relevante finalidade dos argumentos que elaboramos é convencer eventuais interlocutores sobre a verdade de uma tese, isto é, expomos justificativas racionais que sustentam nossa crença de que a tese que defendemos é objetivamente verdadeira. Assim sendo, quando argumentamos devemos A) apresentar justificativas que deem sustentação à verdade da tese defendida. B) apelar para a opinião pública que justifique a verdade da tese apresentada. C) defender a tese usando justificações baseadas em opiniões pessoais evidentes. D) acreditar na verdade da tese proferida como resultado de sua autoevidência. E) reiterar a verdade da tese defendida e ressaltar a falsidade de teses contrárias. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM PFC PRI Princípio multiplicativo É um dos princípios de contagem que serve como base lógica para formação de grupos e probabilidades. Obs: O princípio multiplicativo está relacionado com o e Ex: Quantas maneiras distintas uma pessoa tem para viajar de ônibus e de avião da cidade A para a cidade C, passando por B, sabendo que da Cidade A para cidade B existam 4 linhas de ônibus distintas e da cidade B para cidade C existam 3 linhas de Aviões distintas? A B C 4 X 3 = 12 maneiras distintas Princípio aditivo Constitui o outro princípio de contagem e está relacionado com o ou Ex: Quantas maneiras distintas uma pessoa tem para viajar de ônibus ou de avião da cidade A para a cidade B, sabendo-se que da Cidade A para cidade B existam 4 linhas de ônibus distintas e 3 linhas de Aviões distintas A B 4 3+ = 7 Fatorial Sendo n um numero natural diferente de zero e maior que 1, definimos como fatorial de n a expressão: n! = n . (n-1). (n-2). (n-3). ..... .2 . 1 notação: n! (n fatorial) Ex: 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24 Ex: 6! = 6 . 5 .4 .3 . 2 .1 = 720 Ex: 1! = 1 Observação: para n = 0, temos: 0! = 1 (por convenção) 5! 3! = 5. 3! 4. 3! = 20 Divisão de fatorial 7! 3! 4! = 7.6.5.4! 4!.3! = 35 Os elementos dos arranjos são seqüências e nas seqüências, importa a ordem. Arranjo simples é o tipo de agrupamento sem repetição em que um grupo é diferente de outro pela ordem ou pela natureza dos elementos dos elementos componentes. • Pela ordem dos elementos (23 e 32, por exemplo) • Pelos elementos componentes (natureza ) (25 e 43, por exemplo ). Daí define-se: Arranjo simples de n elementos tomados p a p são todos os agrupamentos sem repetição que é possível tomar com p (n ≥ p ) elementos diferentes escolhidos entre os n elementos de um conjunto dado. Indica-se A ou A ≥ p , com n , p є N Arranjos Simples An.p = n! (n - p) Ex 1: Com as letras a, b e c, quantos pares ordenados com elementos distintos podemos formar? Solução: Considerando dois pares quaisquer: (a, b) ≠ (b, a), vemos que a ordem dos elementos altera o par ordenado. Trata-se, então, de um problema de arranjo simples A3,2 = 3! (3 – 2)! = 3! 1! = 3 x 2 x 1 = 6 Logo, podemos formar 6 pares ordenados. Ex2: Mauro participou de uma corrida, na qual havia 12 competidores, e chegou na 4ª posição. De quantas maneiras os outros competidores podem ter sido classificados nos 3 primeiros lugares? a) 850 b) 860 c) 920 d) 940 e) 990 PFC : 11 X 10 X 9 = 990 11 10 9 Ex3 - Quatro times de futebol (Vasco, Atlético, Corinthians e Internacional) disputam um torneio. Quantas e quais são as possibilidades de classificação para os três primeiros lugares? Pelo P.F.C 4 x 3 x 2 = 24 Ex 4 Quantos números de três algarismos distintos podem ser formados usando- se os algarismos 1, 2, 3, 4, e 5 ? Pelo P.F.C 5 x 4 x 3 =60 Ex 5 Oito caminhos conduzem ao cume de uma montanha. De quantos modos uma pessoa pode subir e descer por caminhos diferentes? Subida: 8 possibilidades Descida: 7 possibilidades, pois a pessoa não pode descer pelo caminho que usou para subir. Pelo P.F.C 8 x 7 = 56 Ex 6) Quantos números de 3 algarismos, sem repetição, podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, incluindo sempre o algarismo 4? 8 x 7 = 56 8 x 7 = 56 8 x 7 = 56 Porém, o número 4 pode ocupar qualquer uma das três posições. (Multiplicar por 3) 56 x 3 = 168 84 74 84 74 84 7 4 7 - Cinco homens e uma mulher pretendem utilizar um bando de cinco lugares. De quantas maneiras diferentes podem sentar-se, nunca ficando em pé a mulher? 5 X 4 X 3 X 2 = 120 X 5 = 600 5 lugares, sendo um sempre ocupado por uma mulher. Então os 5 homens podem se revezar para ocupar 4 lugares. Como a mulher pode ocupar qualquer uma das posições, então: A5,4 = 120 5 x 120 = 600 M H H H H 8 - Quantos números de 5 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? Pelo P.F.C 9 x 8 x 7 x 6 x 5 = 15.120 8 7 6 59 9 - Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro algarismos distintos. Dentre eles, quantos são divisíveis por 5? Restam, então, 5 algarismos para 3 posições Pelo P.F.C 5 x 4 x 3 = 60) 55 4 3 10 - Quantos números de 4 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? Excluindo o zero, que não pode ocupar a 1ª posição. Excluindo o algarismo que ocupou a 1ª posição Pelo P.F.C 9 x 9 x 8 x 7 = 4.536 79 9 8 11 - Num campeonato de futebol há 10 equipes disputantes. Sabendo-se que duas quaisquer entre essas equipes se enfrentam duas vezes e que a renda média de cada jogo é R$ 20.000,00 determine o total de dinheiro arrecadado no final do campeonato. A10,2 = 10 x 9 = 90 Então, 90 jogos x R$ 20.000,00 = R$ 1.800.000,00 12 - Um Grande Prêmio de Fórmula 1 vai ser disputado por 24 pilotos, dos quais apenas três são brasileiros. Em quantos resultados possíveis dessa prova poderemos ter ao menos um piloto brasileiro figurando em uma das três primeiras colocações? Temos três situações a considerar: 1ª) Apenas 1 brasileiro está entre as 3 primeiras colocações: 3 X 21 X 20 = 1260 (Como B pode assumir 3 posições): 1260 x 3 = 3.780 2ª) Dois brasileiros estão entre as 3 primeiras colocações; 3 x 2 x 21 = 126 x 3 = 378 3ª) Os três brasileiros ocupam as três primeiras colocações: E EB BB E B B B 3 x 2 x 1 = 6 Portanto, para que pelo menos um piloto brasileiro esteja entre as três primeiras colocações, vem: 3.780 + 378 + 6 = 4.164 B B B 3ª) Os três brasileiros ocupam as três primeiras colocações: (AR)n.p = n p (AR)5.2 = 5 2 = 25 Arranjo com repetição Ex: As placas de veículos automotivos são compostas por uma sequência de três letras, retiradas do alfabeto com 26 letras e uma sequência de 4 algarismos escolhidos entre 0 e 9. Qual a quantidade de placas distintas podem ser confeccionadas? A26,3 A10,4x (AR)26,3 = =26 3 26 x 26 x 26 = 17.576 (AR)10,4= 104 = 10 x 10 x 10 x 10 = 10.000 10.000 17.576x = 175.760.000 x 2626 26 10101010 26 x 26 x 26 x 10 x 10 x 10 x 10 = 175.760.000 Permutação simples é o arranjo simples em que n = p P = n!, n є N Ex 1: Com 3, 5 e 7, quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar? Considerando duas dessas formações, observamos que 375 ≠ 753, ou seja, a ordem dos algarimos altera o número An.n = n! (n - n)! n! 0! = = n! Permutação simples An.n = Pn! Logo, esse número é um caso de arranjo simples de 3 elementos, tomados 3 a 3, ou seja, uma permutação de 3: P3! = 3 . 2 . 1 = 6 Ex2: Quantos são os anagramas da palavra BRASIL ? Anagrama de uma palavra é outra palavra, com ou sem sentido, formada por todas as letras da primeira. Portanto, trata-se de permutação. P6! = 6. 5 . 4 . 3 . 2 .1 = 720 3 - Considere a seguinte palavra: EQUIPO A - Quantos anagramas têm a palavra EQUIPO? EQUIPO tem 6 letras distintas. Logo, o número de anagramas é dado através do número de permutação simples de 6 elementos. P6! = 6x 5 x 4 x 3 x 2 x1 = 720 B- Quantos anagramas da palavra EQUIPO começam por vogal? EQUIPO – começandocom vogal: são 4 vogais vogal x ___,___,___,___,___ 4 5 4 3 2 1 4x P5! = 4x5x4x3x2x1= 480 anagramas C - Quantos anagramas da palavra EQUIPO terminam por consoante? EQUIPO – terminando com consoante: 2 consoantes ___,___,___,___,___ x consoante 5 4 3 2 1 2 P5! X 2 = 5x4x3x2x1x2= 240 anagramas D - Quantos anagramas da palavra EQUIPO começam por vogal e terminam por consoante? EQUIPO – começando com vogal e terminando com consoante vogal x ___,___,___,___ x consoante 4 4 3 2 1 2 4 x P4! X 2 = 4x4x3x2x1x2 = 192 anagramas E - Quantos anagramas da palavra EQUIPO começam por vogal ou terminam por consoante? EQUIPO – começando com vogal ou terminando com consoante ou: União de conjuntos (começando com vogal + terminando com consoante - começando com vogal e terminando com consoante) 480 + 240 – 192 = 528 F - Quantos anagramas da palavra EQUIPO começam e terminam por vogal? EQUIPO - começando e terminando com vogal. vogal x ___,___,___,___ x vogal 4 4 3 2 1 3 Observe que temos 4 possibilidades para colocar uma vogal na primeira posição, então sobram 3 vogais para a última posição e permutar as outras 4 letras na outras posições. 4 x P4! X 3 = 4x4x3x2x1x3 = 288 anagramas G - Quantos anagramas da palavra EQUIPO mantém juntas e nessa ordem a letras EQU? EQUIPO – EQU juntas nessa ordem. Conta EQU como se fosse uma letra. E Q U,___,___,____ 4 3 2 1 P4! = 4x3x2x1 = 24 anagramas P4! Permutação externa. H - Quantos anagramas da palavra EQUIPO mantém juntas, mas não necessariamente nessa ordem a letras EQU? EQUIPO – EQU juntas, mas não necessariamente nessa ordem. EQU, ___,___,___ 4 3 2 1 P4! Permutação externa P3! Permutação interna (Permutações das letras QUE) P4! X P3! = 4x3x2x1x3x2x1 = 144 anagramas Permutação com repetição O número de permutação simples de n elementos, dos quais há a repetições de um elemento, b repetições de um segundo elemento,..., g repetições de um outro elemento é dado por: P n a, b, c = n! a!.b!.c! O modelo de pau e Bola De quantas maneiras uma pessoa pode comprar cinco refrigerantes, sabendo que deverá escolher entre três variedades distintas? Algumas situações (as bolas correspondem a quantidade cada refrigerante e o traço separa a variedade dos refrigerantes): ● ● ▌● ● ▌● ● ▌● ▌● ● ● ▌● ● ● ▌● ● Portanto, o número de soluções é a quantidade de permutações possíveis de se fazer com 7 símbolos ( cinco bolas e dois paus), dentre os quais há repetição de 5 bolas e de 2 paus. 7! 5! 2! 7. 6 . 5! 5! 2! Ex: Quantos anagramas tem a palavra ARARA. ARARA tem 5 letras, sendo que o A esta repetido 3 vezes e o R, duas vezes. Trata-se, portanto, de permutação com repetição. Assim, temos: p5 3A, 2R = 5! 3! = 5. 3! 4. 3! = 20 2! 2! 2.1 = 10 b) Quantos anagramas da palavra ARARA começam com vogal? Vogal, ___,___,___,___ A P 4 2A,2R Note-se, fixando-se a letra A na primeira posição, então sobram 4 letras a serem permutadas sendo duas letras A e duas letras R. Trata-se, portanto, de permutação com repetição. P 4 2A,2R = = = 6 4! 2!2! 4 . 3 . 2! 2!2! c) Quantos anagramas da palavra ARARA começam com consoante? Consoante, ___,___,___,___ R P 4 3A,1R P 4 3A,1R = = = 4 4! 3!1! 4 . 3! 3!1! Permutação Circular Para obtermos o número de permutações circulares de n elementos fixamos um deles numa posição e permutamos os (n - 1) restantes nas outras posições. Pc = (n – 1)! Ex1: De quantas formas distintas podemos colocar 6 pessoas sentadas em 6 cadeiras ao redor de uma mesa circular? Sem restrições: podem sentar misturados PC = (n – 1)! PC = (6 – 1)! = 5! = 5. 4 . 3 . 2 . 1 = 120 Exemplo 2: Uma família é composta por seis pessoas: o pai, a mãe e quatro filhos. Num restaurante, essa família vai ocupar uma mesa redonda. Em quantas disposições diferentes essas pessoas podem se sentar em torno da mesa de modo que o pai e a mãe fiquem juntos? Com restrição: Sabendo que pai e mãe devem ficar juntos, vamos amarrar os dois e tratá-los como se fossem um único elemento. Veja a figura 1 abaixo: Permutação circular (PC) de 5 elementos calcula-se: Pc 5 = (5-1)! = 4! = 4.3.2.1 = 24 x P2! = 24 x 2 x 1 = 48 maneiras distintas Combinação Simples Denominamos combinações de n elementos distintos tomados p a p aos conjuntos de P elementos distintos escolhido entre os n elementos dados. E o número de combinações é dado por: C n,p = n ≥ p, n,p є N n! p!(n- p)! Obs.: Combinações simples são agrupamentos que diferem entre si apenas pela natureza de seus elementos, isso significa que não tem seqüência, ou seja, a ordem não importa. Ex1: Quantas comissões com 4 elementos podemos formar numa classe de 20 alunos? Solução: Como {a, b, c, d} = {b, c, d, a}, verificamos que a ordem dos elementos no grupo não altera a comissão. Trata-se, portanto, de uma combinação de 20 elementos 4 a 4: 20! 4!(20 - 4)! = 20! 4!16! = 20.19.18.17 4.3.2.1 = 4845C20,4 = 20 x 19 x 18 x 17 = 4845 4 x 3 x 2 x 1 Ex 2: o numero de combinações simples de n elementos, p a p, em que não entre determinada pessoa é (Cn - k, p ). EX : Entre 8 pessoas, quantas comissões de 5 membros podem ser formadas, em que não entre determinada pessoa ? 7! 5!(7- 5)! = 7! 5!2! = 7.6.5! 5!..2.1 = 21Cn - k, p = C8 - 1, 5 = C7, 5 = Ex3: O numero de combinações simples de n elementos, p a p, que contem K dos n elementos é C ) EX 1) Entre 7 pessoas, quantas comissões de 4 membros podemos formar, em que entrem sempre duas determinadas pessoas. 5! 2!(5- 2)! = 5! 2!3! = 5.4.3! 3!2.1 =10Cn -k, p - k = C7 -2, 4 - 2 = Ex 4) De quantas maneiras diferentes podemos formar uma comissão de no mínimo, 3 pessoas entre 8 pessoas? As comissões poderão ter 3, 4, 5, 6, 7, e 8 pessoas Logo, teremos: x C8, 6 C8, 3 x C8, 5 x C8, 4 x C8, 8 x C8, 7 = 219 Combinação com repetição Combinações que podem ser feitas com elementos repetidos ou não. C R (n, p) = C n+p-1,p Ex : Um bar vende 3 tipos de refrigerante: GOROBA, FONANA E TOTA-TOLA. De quantas maneiras uma pessoa pode comprar 5 garrafas de refrigerante? Assim temos n = 3 e p = 5 SEQUÊNCIAS 55 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE - 2017) Na sequência numérica 2, 3, 5, 9, 17, 33, 65, 129, ..., mantida a ordem preestabelecida, o próximo elemento é (A) 273. (B) 257. (C) 249. (D) 281. (E) 265. 56 - (VUNESP - TJSP - ESCREVENTE - 2017) Observe as 4 primeiras figuras de uma sequência, em que cada figura contém 5 símbolos: Nessa sequência, as figuras 5, 6, 7 e 8 correspondem, respectivamente, às figuras 1, 2, 3 e 4, assim como as figuras 9, 10, 11 e 12, e assim por diante, mantendo-se essa correspondência. Com relação à ordem dos símbolos, o 1º dessa sequência é , o 8º é , o 15º é ,e assim por diante. Nestas condições, o 189º símbolo é (A) (B) (C) (D) (E) 57 - (VUNESPE - CÂMARA DE SERTÃOZINHO-SP - AUX. LEGISL.- 2019) Em uma sequência de 20 termos, os números 7/14;8/13;9/12;10/11 são, respectivamente, o 7º , 8º, 9º e 10º termos. A multiplicação realizada entre o 3º , 12º e 15º termos é igual a: A) 2/5 B) 5/9 C) 3/10 D) 9/4 E) 13/6 58 - (VUNESPE - TJSPLEGISLATIVO - CONTADOR - 2019) Considere a sequência O produto entre o 9° , o 17° e o 25° termos é igual a A) 83/125 B) 77/95 C) 17/29 D) 35/41 E) 13/19 Considere as sequências: e O produto entre o 7º termo da sequência A e o 9º termo da sequência B é igual a A) 5/6 B) 13/8 C) 3/5 D) 21/19 E) 24/25 59 - (VUNESPE - PREF. SAO PAULO - ENGENHEIRO - 2018) 60 - (VUNESPE - PCSP - INVESTIGADOR - 2018) Considere a sequência numérica (1402, 701, 700, 350, 175, 174, 87, 86,…, 1). Nessa sequência, a soma entre os 11° e 15° termos é igual a A)21. B)19. C)25. D)15. E) 28. 61 - (VUNESPE - CÂMARA MUN. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TEC. LEGISLATIVO- 2018) Na sequência numérica ..., 12, 17, 23, 30, 38,...,
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