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N1 Auditoria Tributária e Trabalhista - Estudo de Caso

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​Estudo de Caso - Auditoria Tributária e Trabalhista 
 
 Toda empresa precisa saber e fazer o acompanhamento de como está indo, seja no 
quesito financeiro, e em todas as áreas que englobam o seu funcionamento. Neste 
cenário, um grande aliado para confirmar a exatidão das informações é a auditoria, 
interna e/ou externa, pois poderão identificar possíveis irregularidades, e instruir a 
empresa com base na lei, a corrigir e melhorar os processos que envolvam e contribuam 
positivamente na saúde financeira da empresa. Neste contexto, a empresa WL10 
Veículos precisará adotar algumas medidas corretivas. 
 Dentre eles, utilizar a auditoria interna como ferramenta contínua para o controle 
administrativo. Segundo Attie (1992)​, ​a função da auditoria interna repousa em 
atividades detalhadas da empresa, relacionadas, de maneira intensa, com o andamento 
de cada função, área, departamento, setor e produção. Por se tratar de uma empresa 
familiar, e por vezes não ter uma visão objetiva dos negócios, este departamento será 
muito eficaz no apoio da empresa. Primeiramente, será preciso regularizar todas as 
pendências tributárias e trabalhistas pendentes, para então continuar desenvolvendo seu 
trabalho. Posteriormente, faz-se necessário rever o regime de tributação da empresa. 
Neste caso, a melhor opção é o Simples nacional. Este é o único regime com tabela 
progressiva, ou seja, de acordo com a atividade, e conforme seu enquadramento e 
faturamento é identificada a alíquota inicial a ser recolhida; além de unificar em uma só 
guia o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais, o que facilita muito no 
dia a dia das empresas. Importante destacar que a empresa precisa ficar atenta aos 
produtos relacionados nos Anexos I e II da Lei nº 10.485/2002, pois muitas vezes se 
tratam de produtos monofásicos de PIS e Cofins. Por estarem enquadrados no Simples 
Nacional, este regime de tributação monofásico pode representar uma significativa 
redução na base de cálculo tributário, uma vez que os tributos serão pagos pelos 
produtores e revendedores na fase inicial do produto, não cabendo mais a empresa. Ao 
aplicar a tabela do Simples sobre a revenda destes produtos, é excluída a alíquota de PIS 
e Cofins da faixa correspondente. Alinhado a isto, a empresa, inclusive, poderá fazer 
uma revisão tributária de todos os valores pagos nos últimos 5 anos, e caso seja 
constatado algum valor pago indevidamente ou á maior, os mesmos poderão ser 
restituídos, e até ser revertidos em novas estratégias para o crescimento contínuo da 
empresa. Na área trabalhista, será imprescindível ter um RH funcional, alinhado com 
um sistema de tecnologia da informação, para que avalie diariamente os funcionários, 
acompanhando as marcações de entradas e saídas, horas extras, atrasos, faltas e fazer os 
cálculos corretos de pagamentos que não acarretem em possíveis danos a empresa. 
Constantemente as leis trabalhistas passam por inúmeras alterações, e estar atento às 
mudanças evitarão muitos passivos trabalhistas. 
 Desta forma, a empresa poderá evitar gastos desnecessários, identificar e melhorar os 
processos, e poderá utilizar os recursos disponíveis de forma inteligente para conquistar 
maiores posições perante os concorrentes, consolidando sua marca e serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
ATTIE, Willian. Auditoria Interna. São Paulo: Atlas, 1992. 
 
Perguntas e Respostas do Simples Nacional. Disponível em: 
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.pd
f 
 
 Lei nº 10.485/2002. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10485.htm 
 
 
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.pdf
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10485.htm

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