Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CÂNCER DE PÊNIS Gizelle Felinto TIPOS HISTOLÓGICOS ➢ Carcinoma Epidermóide (95% dos casos) → é o tipo mais comum ➢ Carcinoma Basocelular ➢ Carcinoma Adenoescamoso ➢ Melanomas ➢ Doença de Paget ➢ Sarcomas ➢ Câncer de Pênis como Metástase de outro câncer (Bexiga, Próstata e Sigmoide) EPIDEMIOLOGIA ➢ O câncer de pênis é uma doença de países subdesenvolvidos ➢ Judeus → a incidência é baixa, pois devido a religião eles tendem a realizar circuncisão/postectomia (retirada cirúrgica do prepúcio), que é um fator de proteção ➢ Incidência no Brasil → 2,9 a 6,8 casos a cada 100.000 habitantes • 16% na região Norte e Nordeste ➢ Ranking de câncer de pênis no Brasil: • 1º - São Paulo • 2º - Ceará • 3º - Maranhão • 10º - Paraíba ➢ É uma patologia que tem relação com instrução, informações sobre a doença e higiene da genitália ➢ A incidência aumenta com a faixa etária → quando mais velho o paciente, maiores as chances de desenvolver câncer de pênis FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO ➢ Fatores de Risco: • Fimose → o prepúcio fica estenosado, o que não permite o acesso à glande e a sua limpeza ▪ Quando se força essa fimose pode-se acabar causado um quadro ainda mais grave, que é uma urgência urológica, a parafimose (é o inverso da fimose: a pele do prepúcio retrai e não consegue voltar para cobrir novamente a glande do pênis, o que acaba causando um edema do pênis) • Excesso de prepúcio → o excesso de prepúcio não impede que o paciente consiga retrair a pele, de maneira que exponha a glande e permita a limpeza • Má higiene peniana: ▪ A fimose e o excesso de prepúcio dificultam a higiene e, muitas vezes, fazem acumular o esmegma (substância branca) que é causadora de displasia no epitélio, podendo levar ao câncer de pênis • Promiscuidade sexual → pode levar a má higiene e infecções • Irritação crônica local → pacientes que tem muita inflamação e infecção no local (devido a uma IST ou ao diabetes, por exemplo) • Tabagismo → infecções fúngicas ➢ Fatores de Proteção: • Postectomia neonatal → retirada cirúrgica do prepúcio (circuncisão) ▪ Pois permite uma melhor higiene e um melhor autoexame DOENÇAS RELACIONADAS AO CÂNCER DE PÊNIS ➢ Papilomavírus Humano (HPV) 16 e 18: • A infecção pelo HPV está associada ao Carcinoma Epidermóide do pênis (em cerca de 30,9% dos casos) • Características da lesão: ▪ Lesões elevadas e verrucosas, em forma de “Crista de Galo” ➢ Balanite Xerodérmica Obliterante (BXO): • É uma mancha esbranquiçada com origem no prepúcio e/ou glande • Ocorre mais frequentemente em pacientes diabéticos de meia idade • Pode avançar para a uretra, causando estenose de uretra • Pode avançar para o prepúcio e causar estenose do prepúcio, denominada de fimose adquirida → o prepúcio inflama várias vezes, perdendo sua elasticidade. Assim, o seu enrijecimento acaba dificultando ou impedindo a exposição glande para a limpeza e o autoexame ➢ Doença de Bowen (Carcinoma Verrucoso): • É um tumor verrucoso • Essa doença é precursora do Carcinoma in situ (Cis) ➢ Eritroplasia de Queyrat: • Essa eritroplasia é precursora do Carcinoma in situ (Cis) → assim, é uma lesão perigosa que deve ser tratada ainda nessa fase de eritroplasia antes que ela vire realmente um câncer de pênis • Características da lesão: ▪ Lesão avermelhada e ulcerada típica ➢ Leucoplasia e Corno Peniano: • Leucoplasia → pode ser oral, de colo de útero ou de pênis ▪ Características da lesão: ✓ Lesão esbranquiçada com base eritematosa • Corno Peniano: ▪ É uma tumoração ▪ Trata-se de uma cornificação do epitélio, formando uma protuberância sólida 2 CÂNCER DE PÊNIS Gizelle Felinto ➢ Condiloma Gigante (Tumor de Buschke- Lowenstein) → é um tipo especial de neoplasia que dificilmente metastatiza, mas que destrói o pênis • Aparecem principalmente em pacientes imunodeprimidos (por doença ou por medicamento que cause essa imunossupressão) HISTÓRIA NATURAL DO CÂNCER DE PÊNIS ➢ Geralmente, acomete homens entre 40 e 70 anos (média de 58 anos) ➢ O câncer de pênis pode se apresentar das seguintes formas: • Ferida • Ulceração crônica • Lesão verrucosa exuberante ➢ Localização: • Glande (48% dos casos) • Prepúcio interno (25%) • Prepúcio e glande (9%) • Sulco coronal (6%) • Quando leva à amputação a localização do câncer é de extrema importância, pois lesões distais (glande e/ou prepúcio) são menos ruins, enquanto que em lesões mais proximais, mesmo que o restante do pênis esteja preservado, não há como retirar a parte proximal e colar a parte distal ➢ Com a evolução o câncer pode invadir o córion, a glande e/ou os corpos cavernosos, quando a lesão é classificada como T2 ➢ Disseminação: • Via Linfática: ▪ É a via preferencial de disseminação ▪ Pode disseminar para os seguintes linfonodos e na seguinte ordem: 1. Linfonodos inguinais → inicialmente os superficiais e depois os profundos 2. Linfonodos pélvicos 3. Linfonodos periaóritcos ▪ Os linfonodos podem ser acometidos bilateralmente ▪ Ocorre uma invasão local dos linfonodos e posteriormente uma erosão vascular inguinal, o que pode acabar causando: ✓ Ferida ulcerada que pode infectar e acabar causando um quadro séptico ✓ Lesão de vasos que irão sangrar bastante, e em alguns casos não se consegue parar o sangramento e o paciente pode ir ao óbito por exsanguinação ▪ É muito mais comum o paciente vir ao óbito por complicações da disseminação linfonodal do que pelas metástases • Via Hematogênica: ▪ É rara de ocorrer ▪ Podem ocorrer metástases viscerais (1 a 10% dos casos) DIAGNÓSTICO ➢ EXAME CLÍNICO: • Paciente pode apresentar: ▪ Lesão: ✓ Ferida, ulceração crônica ou lesão verrucosa exuberante ✓ Geralmente, é uma lesão única ✓ A lesão dura mais de 30 dias → qualquer ferida do pênis que dure mais de 30 dias é interessante que se faça uma biópsia, pois pode se tratar de um câncer ▪ Outros sinais e sintomas: ✓ Dor ✓ Corrimento ✓ Sangramento ▪ Pacientes com Fimose → em pacientes com fimose não se consegue retrair o prepúcio para avaliar se há lesão na glande. Assim, esses pacientes podem acabar tendo dor, corrimento e sangramento, o que acaba confundindo com um quadro de IST • Deve-se afastar IST’s Ulcerosas (Infecções Sexualmente Transmissíveis) → são o diagnóstico diferencial dessas lesões do câncer de pênis ▪ Herpes → dura apenas 7 a 10 dias ▪ Cancro mole → são múltiplas lesões ▪ Cancro duro → é uma lesão única, mas sua duração não passa de 30 dias • Examinar a presença ou ausência de Linfonodomegalia inguinal em ambos os lados: ▪ A linfonodomegalia pode ser: ✓ Inflamatória → pois pode-se entrar bactérias na ferida, podendo gerar essa linfonodomegalia ✓ Metastática → se a ferida for mais profunda o linfonodo pode estar aumentado não por uma questão inflamatória, mas por um quadro neoplásico ▪ Quando se tem dúvida em relação à linfonodomegalia: ✓ Pode-se realizar a Antibioticoterapia por 4 semanas até sair o resultado da biópsia: o Se a linfonodomegalia desaparecer → tratava-se de um quadro inflamatório Lesão Primária Comprometimento Linfonodal 3 CÂNCER DE PÊNIS Gizelle Felinto o Se a linfonodomegalia não desaparecer → possivelmente pode-se tratar de um quadro metastático ➢ Deve-se sempre prestar atenção nos seguintes sinais e sintomas: • Feridas e ulcerações que não cicatrizem mesmo após o tratamento médico • Feridas que duram mais de 30 dias e apresentam secreções e mau cheiro • Vermelhidão ou coceira duradoura na glande (cabeça do pênis) de portadores de fimose • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou perda de pigmentação em áreas do pênis • Surgimento de tumorações na virilha (inguas) ➢ EXAMES COMPLEMENTARES: • Exames de Imagem:▪ Para rastrear metástases e realizar o estadiamento ▪ Exames que podem ser solicitados: ✓ Radiografia de Tórax ✓ Tomografia Computadorizada de Abdômen e Pelve: o Mais indicado para avaliar acometimento linfonodal, principalmente os linfonodos mais profundos ✓ Cintilografia Óssea ▪ Tumores disseminados ocorrem apenas em no máximo 10% dos casos. Isso ocorre porque os pacientes, antes de apresentar metástase, já podem ir ao óbito devido ao acometimento linfonodal, que pode causar um quadro séptico ou uma exsanguinação ESTADIAMENTO ➢ CLASSIFICAÇÃO DE BRODERS → quanto maior o grau, pior a indiferenciação • Grau I → tumor bem diferenciado • Grau II → tumor moderadamente diferenciado • Grau III → tumor pouco diferenciado ➢ ESTADIAMENTO DE JACKSON → geralmente, é a classificação que os urologistas utilizam • I → tumor limitado à glande e ao prepúcio • II → tumor invade o corpo cavernoso, mas não há gânglios comprometidos ou metástases à distância • III → há comprometimento de linfonodos regionais (porém ressecavéis) • IV → há linfonodos comprometidos irressecáveis ou metástases à distância ➢ ESTADIAMENTO TNM: • T → Tumor: ▪ Tis → carcinoma in situ ▪ Ta → carcinoma não infiltrativo ▪ T1 → invade o tecido conectivo subepitelial ▪ T2 → invade o corpo cavernoso ou esponjoso ✓ Quando isso ocorre, as chances de metástase linfonodal aumentam ▪ T3 → invade uretra ou próstata ▪ T4 → invade outras estruturas adjacentes • N → Linfonodos acometidos: ▪ Nx → linfonodos regionais não podem ser avaliados ▪ N0 → ausência de metástase em linfonodos regionais ▪ N1 → metástases em um único linfonodo regional superficial ✓ O principal fator prognóstico do câncer de pênis é o acometimento linfonodal ▪ N2 → metástases em linfonodos múltiplos ou bilaterais inguinais superficiais ▪ N3 → metástases em linfonodos regionais inguinais profundos ou pélvicos, homolaterais ou bilaterais • M → Metástase: ▪ Mx → presença de metástase à distancia não pode ser avaliada ▪ M0 → ausência de metástase à distância ▪ M1 → metástase à distância TRATAMENTO ➢ LESÃO PRIMÁRIA: • Deve-se realizar a Biópsia da Lesão • Conduta → varia de acordo com o tipo histológico (Carcinoma in situ, epidermoide...) e a localização da lesão ▪ Localização da lesão: ✓ Lesões ditais → são melhores, pois levam a uma mutilação menor ✓ Lesões proximais → são piores ➢ Carcinoma in situ: • É uma lesão mais superficial • Tratamento Dermatológico: ▪ Creme de 5-Fluoracil a 5% ▪ YAG Laser ▪ Crioterapia ▪ Excisão da Lesão → lesão pequena e localizada no prepúcio • Postectomia → pode ser feita quando a lesão se localiza apenas no prepúcio ➢ Carcinoma Epidermóide → lesões mais distais • Objetivo do tratamento → Excisão completa com margens adequadas • Tratamentos: ▪ Postectomia → é a circuncisão, caso o câncer seja apenas no prepúcio ▪ Glandectomia* → se a lesão se localizar apenas na glande ▪ Penectomia parcial* → se a lesão estiver no corpo do pênis, mas ainda em uma localização distal *Exigem uma Uretroplastia, devendo-se arrumar a uretra para que o paciente consiga urinar 4 CÂNCER DE PÊNIS Gizelle Felinto • POSTECTOMIA: ▪ Indicações: ✓ Tumores superficiais e/ou de localização prepucial ✓ Jovens sexualmente ativos ou que rejeitam a panectomia parcial ▪ Atenção → quanto mais conservador o procedimento, maiores as chances de recorrência • GLANDECTOMIA: ▪ Tem-se uma melhor qualidade de vida ▪ Faz-se a retirada da glande, cobrindo-se o restante do pênis com o prepúcio, e depois faz-se a Uretroplastia ▪ Tem uma maior recorrência local quando comparada à penectomia parcial ▪ Tem menor recorrência quando comparada à postectomia ▪ Indicações → nos seguintes casos selecionados: ✓ Tumores limitados à glande ✓ Tumores bem ou moderadamente diferenciados (Grau I e Grau II) ✓ Tumores superficiais e < 3cm • PENECTOMIA PARCIAL: ▪ Tem menor recorrência local, pois quanto mais agressiva a cirurgia, menores as chances de recorrência ▪ Indicações: ✓ Tumores mais distais ✓ Qualquer diferenciação (Graus I, II e III) ✓ Tumores invasivos (> T2) ✓ Tumores de qualquer tamanho ▪ Procedimento: ✓ Deve-se realizar com uma margem de segurança de 2cm ✓ Deve-se deixar um coto proximal > 4cm → para se permitir uma relação sexual com algum tipo de penetração, ainda que mínima ➢ Carcinoma Epidemóide → lesões mais proximais com ou sem acometimento da bolsa escrotal • Nesse tipo de lesão como a da imagem ao lado é praticamente impossível de se deixar qualquer resquício do pênis • Tratamento: ▪ Penectomia Total* ▪ Emasculação* *Faz-se uma Uretrostomia Perineal → coloca-se a uretra no períneo e o paciente passa a urinar sentado no vaso • PENECTOMIA TOTAL: ▪ Essa amputação peniana é o tratamento padrão-ouro, mas apresenta repercussões sociais e psicológicas devastadoras ▪ Procedimento: ✓ As margens de secção devem ser de 1 a 3cm da lesão ✓ Margens de 1cm → são seguras para tumores grau I ✓ Tumores grau II ou indiferenciados → exigem margem mínima de 1,5cm • EMASCULAÇÃO: ▪ Indicação → lesões extensas e proximais com comprometimento da bolsa testicular ▪ Retira-se o pênis e a bolsa escrotal, deixando-se o paciente apenas com a uretra no períneo (Uretrostomia Perineal) MANEJO DOS LINFONODOS ➢ Existem 3 formas de abordar os linfonodos ➢ ABORDAGEM I → Sem Linfonodos Palpáveis • Biópsia → resultado da biópsia acusando: ▪ Tumor de baixo grau e menor que T2 (não invade glande e nem o corpo cavernoso): ✓ Chance de comprometimento linfonodal é baixo (cerca de 5%) ✓ Conduta → observação clínica o Ou seja, faz-se o tratamento inicial e não se faz a linfadenectomia, apenas observa-se Penectomia Parcial + Uretroplastia + Linfadenectomia Bilateral 5 CÂNCER DE PÊNIS Gizelle Felinto ▪ Tumor de alto grau ou pelo menos T2: ✓ Chance de comprometimento linfonodal é > 15% ✓ Conduta → Linfadenectomia bilateral profilática o Deve ser feita ao mesmo tempo em que se faz o tratamento da lesão primária ➢ ABORDAGEM II → Linfonodos Palpáveis • Biópsia → resultado da biópsia acusando: ▪ Lesão Primária < T2 e baixo grau: ✓ Antibiótico por 4 a 6 semanas: o Se regredir → apenas realizar observação clínica o Se não regredir → Linfadenectomia Bilateral Profilática ❖ Realiza-se ao mesmo tempo em que se faz o tratamento da lesão primária ▪ Lesão Primátia T2 ou alto grau: ✓ Linfadenectomia Bilateral Profilática ➢ ABORDAGEM III → quando algo mudou durante o acompanhamento • É quando se opta pela observação clínica e durante esse acompanhamento ocorre uma mudança das características, como se o linfonodo agora estiver palpável • Conduta → Linfadenectomia de Resgate ▪ É uma linfadenectomia feita depois do seguimento do paciente (que não é feita ao mesmo tempo em que se trata a lesão primária) ➢ PROCEDIMENTOS: • LINFADENECTOMIA VÍDEO-LAPAROSCÓPICA: ▪ Remove os linfonodos inguinais com os mesmos limites da cirurgia convencional, porém com menor morbidade ▪ Remove-se os linfonodos de toda a região formada pelo ligamento inguinal, músculo sartório e músculo adutor • LINFADENECTOMIA PÉLVICA: ▪ Realiza-se quando o câncer avança além da região inguinal ▪ Linfonodos pélvicos positivos: ✓ Significam que há disseminação (metástase) ✓ Seu acometimento aumenta o tempo cirúrgico ✓ A recidiva tumoral é comum ✓ Há grande morbidade e prognóstico precário ▪ Limites → é uma linfadenectomia extensa e deve-se retirar os linfonodos desde a região da bifurcação ilíaca, do nervo ilioinguinal e do nervo obturado ▪ Possibilidade de cura → pela possibilidade de cura no seguinte caso, deve-se propor a linfadenectomia pélvica: ✓ Pacientes jovens,com metástases inguinais confirmadas, ausência de envolvimento sistêmico e com boas condições ➢ COMPLICAÇÕES DA LINFADENECTOMIA → podem ocorrer em 30 a 80% dos casos • Flebites • Embolia Pulmonar • Infecção da Ferida Operatória (FO) • Necrose de Retalhos • Linfedema • Mortalidade → vai de 3 a 19% DOENÇA AVANÇADA/METASTÁTICA ➢ Não há tratamento eficaz! ➢ O acometimento de linfonodos pélvicos é considerado doença metastática ➢ TRATAMENTO → podem ser feitas: • Penectomia + Antibioticoterapia Metastática • Quimioterapia Sistêmica: ▪ Esquemas: ✓ MBC → Metotrexato, Bleomicina e Cisplatina ✓ MFC → Metotrexato, Mitomicina C, 5FU e Cisplatina • Radioterapia Local ➢ Mesmo com as medidas acima citadas, o paciente vai evoluir para morte por sepse ou exsanguinação (pela erosão de grandes vasos femorais) PROGNÓSTICO ➢ Depende principalmente do: • Estadiamento Local: ▪ T2 → aumenta as chances de metástase linfonodal • Grau de diferenciação tumoral • Acometimento linfonodal e metástases: ▪ Geralmente, o acometimento linfonodal já leva o paciente ao óbito ▪ O acometimento linfonodal é o principal fator prognóstico ▪ A sobrevida varia de acordo com o número de linfonodos acometidos → quanto mais linfonodos acometidos, menor será a sobrevida do paciente ➢ Estádios Iniciais → prognóstico excelente, com 100% de sobrevida em 5 anos ➢ Acometimento Linfonodal Inguinal → sobrevida de menos de 60%, na dependência do grau de acometimento linfonodal ➢ Acometimento linfonodal pélvico ou metástases à distância → sobrevida próxima a zero em 5 anos PREVENÇÃO ➢ Cultivar hábitos de vida saudáveis e Combater o hábito de fumar ➢ Promover vacinação contra HPV ➢ Circuncisão cirúrgica (Postectomia) ➢ Orientar higiene do pênis após relações sexuais/masturbação, com água e sabão ➢ Estimular o autoexame periódico do pênis ➢ Estimular o uso do preservativo nas relações sexuais e tratar adequadamente as IST’s e as lesões precursoras ➢ Promover a educação sexual em escolas do 2° grau e campanhas de esclarecimento sobre a doença, em nível de atenção primária ➢ Promover o acesso do paciente ao Urologista, quando necessário
Compartilhar