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Limitações, Função Social e Aquisição da Propriedade

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CURSO: Tecnologia em Serviços Jurídicos 
DISCIPLINA: Sistema Registral Imobiliário
PROFESSOR: Diogo D´Amato De Déa
REFERÊNCIA: Aula 2
ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA 
1) Cite e explique ao menos 3 limitações de ordem pública que pode o direito real de propriedade vir a sofrer.
Desapropriação: dentre as diversas formas de limitação do direito de propriedade, encontra-se a desapropriação, que atua de forma mais agressiva a este direito, uma vez que não retira do proprietário algumas faculdades inerentes ao pleno exercício deste direito relacionado ao bem, mas retira sim, o direito como um todo.
Ocupação: é o ato pelo qual o Poder Público limita a propriedade privada de forma temporária, gratuita ou onerosamente, por motivos de necessidade pública defi nidos em lei. Por exemplo, podemos citar a Lei da Desapropriação (Decreto Lei nº 3.365/41), que justifi ca tal medida quando houver necessidade de realização de obras públicas, ocupação de terrenos vizinhos ou, ainda, a Lei nº 3.924/61, que permite a ocupação nos casos de escavações e pesquisas para fi ns arqueológicos (SALES, 2010).
Servidão administrativa (Art. 1.278 do Código Civil): é o direito real de gozo sobre coisa alheia, que confere ao Poder Público ou aos seus delegados servir-se da coisa para fins de utilidade pública, como por exemplo, a servidão de energia elétrica, de passagem subterrânea de rede de esgoto e captação pluvial, etc.
2) O que se entende por função social da propriedade? 
o Princípio da Função Social da Propriedade, fez com que o direito de propriedade, antes perpétuo, individual e intocável, sofresse uma delimitação. O código civil de 1916, dispunha apenas os poderes de uso, gozo, disposição e sequela do proprietário, sem adotar nenhuma restrição ditada pelo interesse social, mas apenas as limitações decorrentes do direito de vizinhança, que, em outras palavras, eram ditadas pela propriedade de outrem. Todavia, como vimos, hoje a lei restringe o direito de propriedade, em tese pleno/ilimitado, seja em razão de limitações.
3) O que se entende por forma derivada e forma originária de aquisição da propriedade? 
Derivada: quando a aquisição decorre da relação negocial entre alienante e adquirente (ato inter vivos) ou decorra de relação sucessória (causa mortis). A regra fundamental dessa modalidade é que ninguém pode transferir mais direitos do que tem. Como exemplo da forma derivada, temos: Registro: elencado nos arts. 1245, 1246 e 1247 do Código Civil, a aquisição da propriedade imóvel pelo registro do título é a transferência entre vivos da propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis competente, lembrando que, enquanto não se registrar o título, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. Sucessão Hereditária: é o modo de aquisição da propriedade, pelo qual, aberta a sucessão, o domínio e a posse da herança transmitem-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Originária: diz-se originária a aquisição da propriedade quando o adquirente a obtém sem o intermédio de relação negocial com algum proprietário antigo, de modo que o proprietário sempre vai adquirir propriedade plena, sem nenhuma restrição, sem nenhum ônus. Como exemplo da forma originária, temos: Acessão: acessão signifi ca acrescentar, ajuntar. É modo originário de aquisição de domínio. Usucapião: usucapião é um modo de aquisição da propriedade e ou de qualquer direito real que se dá pela posse prolongada da coisa, de acordo com os requisitos legais (especialmente posse mansa; pacífica e contínua), sendo também denominada de prescrição aquisitiva
4) Conforme artigo 1.275 do Código Civil, cite e explique em poucas palavras quais são as causas voluntárias de perda da propriedade? 
Conforme artigo 1.275 do Código Civil, são causas voluntárias de perda da propriedade: Alienação: nada mais nada menos, do que a transferência a qualquer título, como, por exemplo, por compra e venda, doação, transação (acordo para terminar ou prevenir litígios), dação em pagamento, etc.
Renúncia: como o próprio nome nos diz, é a perda proveniente da renúncia do proprietário ao seu direito de propriedade, devendo esta, assim como na alienação, ser registrada. Isto é, tem-se que a renúncia é um negócio jurídico unilateral, por meio do qual o proprietário da coisa declara, formal e explicitamente, o intento de despojar-se da propriedade.
Abandono: outra forma de perda da propriedade é o abandono. Por esta modalidade, perde-se a propriedade sem que tenha que falar em negócio jurídico. Para sua configuração basta uma intenção inequívoca de não conservar mais o bem no patrimônio do abandonante, manifestada por algum ato, mesmo que seja a perda da posse com intenção de definitividade,

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