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Leucemia infecciosa felina

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Leucemia infecciosa felina
CCR: Doenças infecciosas dos animais dos domésticos
Discente: Ana Júlia Pereira de Melo e Ana Lívia Bejola
Nome da doença
Leucemia infecciosa felina (FeLV), é uma doença infectocontagiosa não zoonótica mais relacionada à doença clínica e à mortalidade de felinos no Brasil.
Feline Leukemia Virus;
Breve histórico 
Foi o primeiro retrovírus descoberto nos gatos domésticos por William Jarrett, em 1964. 
William Jarrett
Primeira inoculação de gatos neonatos com uma suspensão obtida de linfonodos felinos linfomatosos
O vírus da FeLV foi reconhecido a mais de quatro décadas, como um retrovírus imunossupressivo e leucemogênico transmitido pelo contágio direto
Descrição
Doença infectocontagiosa;
Crônica;
Suprime o sistema imune;
Associada a outras doenças;
Alta morbidade, letalidade e mortalidade;
Sinonímia
Popularmente conhecida como leucemia em gatos
FeLV
 
Etiologia
 Família Retroviridae do gênero Gammaretrovirus
Etiologia
Subgrupos:
FeLV-A: menos patogênico;
FeLV-B: relacionado com a doença mieloproliferativa ou mielossupressora;
FeLV-C: associado ao desenvolvimento rápido da anemia arregenerativa;
FeLV-T: imunossupressão;
Os subgrupos B e C não se replicam isoladamente;
Fonte de infecção
 O vírus da FeLV pode infectar os gatos domésticos
 Esporadicamente felinos selvagens
Modo de transmissão
FeLV se transmite vertical e horizontalmente 
Disseminando-se de uma forma contagiosa entre felinos que vivem em um mesmo ambiente. 
A transmissão ocorre através da saliva, fezes, leite e urina, através de brigas quando a gata dá à luz a filhotes por via transplacentária.
Porta de entrada
O vírus penetra no organismo através da mucosa dos olhos, do nariz e da boca 
Através de soluções de continuidade, entrando na circulação sanguínea, alojando-se em vários órgãos e tecidos
Hospedeiros
Tem como hospedeiro gatos/felinos em geral.
Suscetíveis
Relatos da presença deste vírus em felinos silvestres e em felídeos domésticos.
 
Filhotes são mais suscetíveis do que adultos e idosos.
Embora possa ocorrer infeção em qualquer idade, a leucemia felina é, geralmente, uma doença de gatos jovens (até 6 anos de idade), não estando descrita nenhuma predileção por raça nem sexo do animal.
Portador
Os portadores são os gatos domésticos e felinos selvagens
Vias de eliminação
Leite, saliva, secreções nasais, urina, fezes, sangue.
Vetores
Pulgas;
Período de incubação
O tempo de incubação desde o momento em que começam as alterações genéticas até que se desenvolvem de fato doenças associadas ao FeLV varia entre 2 e 4 anos.
O curso da infecção pelo FeLV depende de vários fatores, que incluem a suscetibilidade do paciente e do tipo de vírus envolvido
 Período de transmissibilidade
Não resiste por muito tempo fora do organismo, apenas algumas horas
O animal estando infectado ele sempre vai transmitir a FeLV
O vírus é frágil e instável no meio ambiente. Portanto, é facilmente inativado pelo calor ou pelo uso de desinfetantes e detergentes comuns.
Patogenia
Patogenia
Estágios:
(2 à 12 dias)
1º: Entrada vírus pela via oronasal e replicação nas células mononucleares;
2º: células circulantes de infectam;
3º:Disseminação p/ medula óssea, TGI, timo, baço;
(2 a 6 semanas)
4º: Estágio hemolinfático e intestinal;
5º: VIREMIA;
6º: penetração em nos tecidos epiteliais como g. salivares e intestinais; 
Quadro clínico
Perda de peso, alteração na mucosa, problemas respiratórios; desidratação, leucemia, linfomas, distúrbios neurológicos, diarréia, gengivite, estomatite, periodontite,múltiplas exostoses cartilaginosas, poliartrite, atrofia tímica, aborto, infertilidade...
Lesões
Causado por infecções secundárias;
Diagnóstico 
O teste mais utilizado é o ELISA; mas outras técnicas como o PCR podem ser utilizadas;
Teste rápido para doenças infecciosas SNAP FIV/FeLV
O diagnóstico da infecção da FeLV é feito pela associação do exame clínico, geralmente inconclusivo, com exames laboratoriais complementares
Diagnóstico diferencial
Deve ser realizado para outras doenças bacterianas, virais e neoplásicas;
Semelhante a FIV;
Prognóstico 
Não há cura;
Em média de 2 a 3 anos, grande parte dos animais vem a óbito.
Tratamento
Tratamento paliativo;
Suporte nutricional;
Antibióticos;
Transfusões de sangue;
Corticoesteróides;
Acupuntura com a utilização de outros fármacos;
 Profilaxia
Os gatos infectados devem ser mantidos em casa e separados dos demais.
Vacinação;
Desinfecção do local;
Controle populacional;
REFERÊNCIAS
de Almeida, N. R., Soares, L. de C., & Wardini, A. B. W. (2016). Alterações clínicas e hematológicas em gatos domésticos naturalmente infectados pelo Vírus da Leucemia Felina (FeLV). Revista De Saúde, 7(1), 27-32.Disponível em > https://doi.org/10.21727/rs.v7i1.85 > Acesso em 16 agosto de 2021. 
NELSON, Richard; COUTO, C. Guillermo. Medicina interna de pequenos animais. Elsevier Brasil, 2015. Disponível em >: https://docero.com.br/doc/5e5n1s > Acesso em 16 de agosto de 2021.
DE PAULA, Eric Mateus Nascimento et al. Características epidemiológicas da Leucemia Viral Felina. Pubvet, v. 8, p. 1940-2029, 2014. Disponível em >: Características epidemiológicas da Leucemia Viral Felina Acesso em 27 de Agosto de 2021.
GONÇALVES, Rayane Jardim. Vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina. 2019. Disponivel em https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/203/1/Rayane_Gon%c3%a7alves_0002586.pdf. Acesso em 06 de setembro de 2021.
Muito obrigada pela atenção!!
 
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