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MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 {PARASITAS} {PARASITAS} 1-EXPLIQUE A BIOLOGIA GERAL DOS HELMINTOS (NEMATELMINTOS E PLATELMINTOS): Os helmintos ou vermes são de longa data conhecidos pela população, que soube dar nomes para eles ou para as diferentes doenças que causam: Solitária (Taenia sp.); Canjiquinha (cisticercos); Bicha ou lombriga (Ascaris lumbricoides); Amarelão (ancilostomoses); Barriga d’água ou xistose (esquistossomose); Em nosso país, o grande problema social determinado pelas verminoses, especialmente relacionado com Ancylostoma duodenale, foi largamente difundido a partir de 1920, pelo grande brasileiro Monteiro Lobato, que o sintetizou na famosa frase: “o jeca não é assim, está assim”. O termo “verme”, para leigos, significa qualquer verme presente no organismo humano, quer ele seja “cilindro”, quer em forma de “folha” ou de “fita”. Já para o especialista, há grande diferença entre esses parasitos, que tecnicamente são denominados “HELMINTOS”. Mas o que é um helminto? Os dois últimos filos pouca importância possui para a parasitologia médica, porém os demais filos, altamente disseminados, têm um enorme papel na sociedade latino- americana, podendo ser responsabilizados como causa e consequência do subdesenvolvimento de vastas regiões. (Platelmintos) Platelmintos são conhecidos como vermes de corpo achatado, devido a sua estrutura corporal ser ACHATADA DORSOVENTRALMENTE. CARACTERÍSTICAS EMBRIONÁRIAS Simetria bilateral – são simétricos Triblásticos Protostômios – blastóporo da origem a boca Helmintos são metazoários, parasitas de animais, vegetais ou de vida livre (não causam doença), pertencente a quatro filos: Platyhelminthes; com duas classes o Trematoda o Cestoda Nematoda – com as classes o Andenophorea o Sercenentea Acanthocephala Annelida – onde estão as sanguessugas MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 Acelomados Ametaméricos- sem segmentação corporal ORGANIZAÇÃO CORPORAL SISTEMA DIGESTÓRIO: incompleto ou ausente (Taenia) SISTEMA EXCRETOR: protonefrídios - rede ramificada de túbulos que apresentam na extremidade das ramificações uma célula terminal especializada: Células-flama (muitos flagelos); Solenócitos (um único flagelo). SISTEMA NERVOSO: centralizado e ganglionar - dois gânglios nervosos (gânglios cerebróides). A esses gânglios estão ligados dois cordões nervosos bilaterais que se estendem ao longo do corpo, unidos por nervos ou comissuras transversais, formando uma estrutura semelhante a uma escada de cordas. Dessas comissuras saem nervos periféricos que inervam principalmente a musculatura. SISTEMA SENSORIAL: Planárias (vida livre): RECEPTORES CILIARES DISPERSOS: células táteis e quimiorreceptoras; OCELOS: fotorrecepção; CÉLULAS RECEPTORAS ESPECIAIS: orientam o animal sobre correntes de água. Parasitas: receptores sensoriais pobremente desenvolvidos (ectoparasitas com ocelos). SISTEMA RESPIRATÓRIO: ausente - trocas gasosas por difusão. SISTEMA CIRCULATÓRIO: ausente. CLASSIFICAÇÃO Existem espécies de vida livre e outras endo ou ectoparasitas, distribuídas em três classes: TURBELÁRIA - animais de vida livre, sendo a maioria de ambiente aquático, apenas alguns terrestres, são predadores e necrófagos. Os animais aquáticos vivem no fundo (na areia ou no lodo), sob pedras, conchas ou algas. Exemplo: Planárias. É pequeno e possui o corpo recoberto de cílios vibráteis, forma turbilhões na água ao se movimentar. O sistema excretor é definido: as células-flama ou solenócitos, sugam a água com resíduos metabólicos dos tecidos e lançam a excreção ao exterior, com um sistema de canalículos (se abrem em pequenos poros). A planária possui corpo achatado para facilitar a difusão de gases, em sua respiração “cutânea”. Possui alta capacidade de regeneração, podendo ser cortado em 3 ou mais segmentos, originando igual número de indivíduos. Apresentam na cabeça um par de ocelos, como se fossem pequenos olhos, que são considerados o início do desenvolvimento de globo ocular na natureza, ainda que rudimentares (permitem a visão de vultos). São hermafroditas e se reproduzem por visão cruzada. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 TREMATODA - é outra classe dos platelmintos, que, com exceção da fêmea do esquistossomo, que é cilíndrica, todos tem corpo achatado e formato semelhante a uma folha de árvore. Possuem duas ventosas, uma anterior, com função de boca, e outra mediana com finalidade de fixação. São vermes parasitas, e atacam inclusive o homem. parasitas, a maioria dos ciclos de vida inclui a presença de um hospedeiro intermediário. Exemplo: Schistosoma mansoni; Fasciola hepática. CESTODA - representada apenas por animais endoparasitas. Não possuem boca nem nenhuma outra estrutura do sistema digestório: o alimento é incorporado pela superfície do corpo dos animais, geralmente com hospedeiros intermediários. Exemplo: tênias REPRODUÇÃO/CICLO DE VIDA Assexuada ou sexuada. ASSEXUADA: fissão transversal ou regeneração (Classe Turbellaria), pedogênese (Classe Trematoda) . SEXUADA: autofecundação (Classe Cestoda) ou fecundação cruzada, interna e direta; desenvolvimento externo, direto (Classe Turbellaria) ou indireto. (Nematelmintos) Os nematodas, também conhecidos por nematódeos (do grego nematos = fiiameníoso; hélmins = verme) são vermes de corpo alongado, cilíndrico e fino, com extremidades afiladas. Dentro deste grupo são encontrados representantes com os mais diversos tipos de vida e hábitat, desde espécies saprófitas de vida livre aquáticas ou terrestre até parasitos de vegetais e todos os invertebrados e vertebrados. Os avanços recentes em sistemática molecular já permitem agrupar grande parte dos nematoides em duas classes: ADENOPHOREA: com as ordens Chromadorida, Dorylaimida, Enoplida, Mermethida, Monochida, Monhysterida, Trichocephalida e Triiplonchida. OBSERVAÇÃO PEDOGÊNESE: caso particular de partenogênese que ocorre na fase larval. A larva produz óvulos que sem serem fecundados dão origem a novas larvas que, ao atingiram a fase adulta, reproduzem-se sexuadamente. PARTENOGÊNESE: desenvolvimento de um embrião de qualquer ser vivo a partir de óvulos não fecundados, ou seja, sem que haja fertilização. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 ADENOPOREA é uma classe de vermes cilíndricos ecdizoários. Classe caracterizada por não ter papilas caudais ou tem-nas em número reduzido, o sistema excretor não tem canais laterais, o ducto terminal não está revestido de cutícula, não tem fasmídeos (estrutura sensorial). Os ovos geralmente não são segmentados, e têm uma zona de quebra em cada polo ou a incubação ocorre no útero. O primeiro estágio larval muitas vezes contém um estilete e geralmente é infeccioso para o hospedeiro final. SECERNENTEA: incluindo as ordens Aphelenchida, Ascaridida, Diplogasterida, Oxyurida, Rhabditida, Rhigonematida, Spirurida, Strongylida e Tylenchida. O SECERNENTEA tem papilas caudais geralmente numerosas (número básico 21), o sistema excretor tem canais laterais e o canal terminal está revestido com uma cutícula. Têm estruturas sensoriais e os ovos não têm zona de quebra (raramente operculada num polo). O início da terceira fase larval é infecciosa para o hospedeiro final. Maioria de representantes parasitas. Inclui quase todos os parasitas vegetais, alguns de representantes de vida livre no solo e raramente aquáticos. CARACTERÍSTICAS GERAIS São vermes com sistema bilateral, três folhetos germinativos, sem segmentação verdadeira ou probóscide, cilíndricos, alongados, desprovidos de célula flama, cavidade geral sem revestimento epitelial, tamanho variável, de poucos milímetros a dezena de centímetros, tubodigestório completo, com abertura anal ou cloacal terminal ou próxima da extremidade posterior; Sexos, em geral, separados (dióicos) sendo o macho menor que a fêmea; Corpo revestido por cutícula acelular, lisa ou com estriações. Essa cutícula pode apresentar diversas formações: Espinhos; Cordões; Expansões cefálicas, cervicais e caudais. Nos machos, a expansão caudal pode formar a bolsa copuladora. Em alguns nematoides, na face ventral anterior do corpo abrem-se os poros ou células glandulares, constituindo a “faixa bacilar”. O pseudoceloma é cheio de líquido celomático, responsável pelo equilíbrio hidrostático, movimentos e envolve os órgãos nele contidos. (tubo digestório e órgão genitais) ORGANIZAÇÃO CORPORAL SISTEMA CIRCULATÓRIO: não há sistema circulatório, ou sistema vascular. A oxihemoglobina contida no pseudoceloma, contendo substâncias nutritivas e também resíduos metabólicos, é movimentada à custa das contraturas do corpo. SISTEMA NERVOSO: o sistema nervoso consta de um cérebro formado por gânglios nervosos interligados por fibras nervosas, formando um anel em torno do esôfago, do qual partem nervos (geralmente seis) dirigindo-se para frente e para trás. Aflorando á superfície do corpo aparecem papilas que funcionam como órgão sensoriais, situadas nas régios anterior e posterior. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 SISTEMA EXCRETOR: a excreção é feita através do aparelho excretor, que é peculiar nos nematoides. É desprovido de célula em flama. SISTEMA REPRODUTOR: as gônadas em geral são tubulares, contínuas com os ductos reprodutores, ímpar (ou em par) no macho, par (ou ímpar) na fêmea. O sistema genital masculino é diferenciado em testículo, canal deferente, vesícula seminal e canal ejaculador, abrindo-se na cloaca. Além dos ductos genitais, eles podem apresentar estruturas acessórias: espículos, tubérculo, télamo e bolsa copuladora. O aparelho genital feminino é constituído fundamentalmente de ovário. Oviduto, útero, vagina e vulva, que podem variar em forma, disposição e número. Entre o útero e a vagina pode-se distinguir uma estrutura denominada ovojector, dotado de esfíncter para regular a passagem dos ovos. REPRODUÇÃO/ CICLO DE VIDA A reprodução e os processos de atingir os hospedeiros são bastante diversificados nos nematoides. Em geral, são dióicos – sexos separados (Ancylostoma, Áscaris etc.), mas existem hermafroditas, como em rabditídeos nas quais ocorre protandria (a mesma gônada produz primeiro espermatozoides e depois óvulos – singemia); a patogênese também é vista em Heterodera (nematoides terrestres) e Strongyloides (parasita humano). Os espermatozoides fecundam os ovócitos em sua passagem pelo útero, onde se completa a formação do ovo, envolvidos por três membranas. Em alguns nematoides, como Ascaris e Ancylostoma, o embrião se desenvolve dentro do ovo no meio exterior; Em Strongyloides (parasitas do sistema gastrointestinal.), o embrião se desenvolve dentro do ovo ainda no útero da fêmea que elimina larvado. Em filariídeos como Wunchereria, (o que causa elefantíase) o ovo tem desenvolvimento semelhante, porém a casca é mole (bainha); Em Dirofilaria (parasita do coração do cão), Onchocerca (o qual ocasiona oncocercose) e Mansonella (causa uma doença chamada mansonelose), a larva libera- se da casca do ovo ainda no útero da fêmea. Deste modo, as fêmeas podem ser OVÍPARAS, OVOVÍPARAS ou VIVÍPARAS. No desenvolvimento pós embrionário, o nematoide passa por cinco estádios e na passagem de um estádio para a outra ocorre uma troca de cutícula. O embrião que se forma dentro do ovo é a larva de primeiro estádio, ou L1, e para completar o ciclo pode fazê-lo direta ou indiretamente. No CICLO DIRETO (MONOXÊNICO) não há necessidade de hospedeiro intermediário e NO CICLO MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 INDIRETO (HETEROXÊNICO), há necessidade de hospedeiro intermediário. Alcançando o estádio de larva infectante (geralmente o terceiro), para continuidade do desenvolvimento, há necessidade de infectar o hospedeiro definitivo: PASSIVAMENTE, quando a larva infectante dentro do ovo é ingerida pelo hospedeiro (Ascaris, Enterobius), ou ATIVAMENTE, quando a larva infectante penetra na pele ou mucosa (Ancylostoma, Strongyloides). Há também a possibilidade de a L3, de um nematoide ser ingerida por um hospedeiro que não o definitivo e nele encistar, comportando-se este como hospedeiro paratênico. {REFERÊNCIAS} LIVRO; PARASITOLOGIA Dinâmica: David Pereira Neves – 2ª edição LIVRO; PARASITOLOGIA HUMANA: David Pereira Neves – 11ª edição Aula da Dayane https://www2.unifap.br/alexandresantiago/files/201 2/12/Platelmintos.pdf http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumo s/bio4.pdf 2-DESCREVA E EXPLIQUE: HOSPEDEIRO DEFINITIVO, INTERMEDIÁRIO E RESERVATÓRIO NATURAL. (Hospedeiro) Trata-se de um ser vivo de qualquer espécie que ofereça, em condições naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso. O hospedeiro pode ou não servir como fonte de alimento para a parasita. TIPOS DE HOSPEDEIRO 1- CICLO HETEROXENO: Onde são necessários mais de um hospedeiro para que o ciclo se complete, existindo pelo menos uma forma do parasita exclusivo de um tipo de hospedeiro HOPERDEIRO DEFINITIVO: Quando o parasita se reproduz neste, de forma sexuada e/ou é encontrado em estágio adulto. Em outras palavras, hospedeiro definitivo é onde o parasito completa o ciclo de vida ou se reproduz de forma sexuada HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Se o parasita no hospedeiro só se reproduz de forma assexuada ou se encontra exclusivamente sob forma larvar (helmintos). Falando em palavras mais simples, hospedeiro intermediário é onde o parasito se apresenta na forma de larva ou se reproduz de forma assexuada. 2- HOSPEDEIRO PARATÊNICO OU DE TRANSPORTE - Quando no mesmo, não ocorre evolução parasitária, porém, o hospedeiro não está apto a destruir o parasita rapidamente, podendo assim, ocorrer posterior transmissão em caso de predação por espécie hospedeira natural. É basicamente o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo. Obs. Não é um verdadeiro caso de parasitismo. Hospedeiro vertebrado/ invertebrado Parasito que possui somente reprodução assexuada. Obs.: Se um protozoário não apresenta em seu ciclo reprodução sexuada em nenhum dos hospedeiros, estes são conhecidos como hospedeiro vertebrado e invertebrado respectivamente. Ex.: peixes maiores, que ingerem peixes menores contendo larvas plerocercóides de Diphyllobotrium (a qual é a "tênia do peixe", causadora da difilobotríase ou esparganose) , que simplesmente transportam essas larvas até que os humanos as ingiram (os humanos preferem comer crus os peixes maiores...). https://www2.unifap.br/alexandresantiago/files/2012/12/Platelmintos.pdf https://www2.unifap.br/alexandresantiago/files/2012/12/Platelmintos.pdf http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumos/bio4.pdf http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumos/bio4.pdf MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 3. HOSPEDEIRO RESERVATÓRIO: O hospedeiro reservatório é o que abriga, tanto quanto o hospedeiro primário, a um agente infeccioso ou parasita que pode invadir ocasionalmente também o organismo humano. (Ação dos parasitos sobre o hospedeiro) Nem sempre a presença de um parasito em um hospedeiro indica que está havendo ação patogênica do mesmo. Entretanto, essa ausência de patogenicidade (seria comensal e não um parasito) é rara, de curta duração e, muitas vezes, depende da fase evolutiva do parasito. Em geral, os distúrbios que ocorrem são de pequena monta, pois há uma tendência dehaver um equilíbrio entre a ação do parasito e a capacidade de resistência do hospedeiro. “A doença parasitária é um acidente que ocorre em consequência de um desequilíbrio entre hospedeiro e parasito”. “O grau de intensidade da doença parasitária depende de vários fatores, dentre os quais salientam: O número de formas infectante presentes; A virulência da cepa; A idade e o estado nutricional do hospedeiro; Os órgãos atingidos; A associação de um parasito com outras espécies; E o grau da resposta imune ou inflamatória desencadeada”. Em verdade, a morte do hospedeiro representa também a morte do parasito, o que, para este não é bom. Dessa forma, vê-se que a ação patogênica dos parasitas é muito variável, podendo ser assim apresentada: AÇÃO ESPOLIATIVA Quando o parasita absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro. É o caso dos Ancylostomatidae, que ingere sangue da mucosa intestinal (utilizam esse sangue para obtenção de Fe e O2 e não par se nutrirem dele diretamente) e deixam pontos hemorrágicos na mucosa, quando abandonam o local da sucção. Outro exemplo é o hematofagismo dos triatomíneos ou de mosquitos. AÇÃO TÓXICA Algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro. Exemplos: as reações alérgicas provocadas pelos metabólitos do A. lumbricoides, as reações teciduais (intestino, fígado, pulmões) produzidas pelas secreções no miracídio dentro do ovo do S. mansoni etc. AÇÃO MECÂNICA Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar. Assim, o enovelamento de A. lumbricoides dentro de uma alça intestinal, obstruindo-a; a G. lamblia, “atapetando” o duodeno etc. AÇÃO TRAUMÁTICA É provocada, principalmente, por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também sejam capazes de fazê-lo. Assim, a migração cutânea e pulmonar pelas larvas de Ancylostomatidae; as lesões hepáticas pela migração da F. hepática jovem; as Obs.: O termo vetor é utilizado como sinônimo de transmissor, representado principalmente por um artrópode ou molusco ou mesmo determinado veículo de transmissão, como água ou alimentos, que possibilite a transmissão parasitária. Alguns autores utilizam o termo vetor biológico quando ocorre no interior deste animal a multiplicação e/ou o desenvolvimento de formas do parasita (se constituindo em hospedeiro) e vetor mecânico nas situações onde não existem tais condições, transmitindo assim o parasita com a mesma forma de desenvolvimento de ciclo que chegou ao mesmo, NÃO SENDO, PORTANTO, UM HOSPEDEIRO. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 úlceras intestinais provocadas pelo Ancylostomatidae e trichiura; o rompimento das hemácias pelos Plasmodium etc. AÇÃO IRRITATIVA Deve-se à presença constante do parasita que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado. Como exemplo, temos a ação das ventosas dos Cestoda ou dos lábios do A. lumbricoides na mucosa intestinal. AÇÃO ENZIMÁTICA É o que ocorre na penetração da pele por cercarias de S. mansoni; a ação da E. histolytica ou dos Ancylostomatidae para lesar o epitélio intestinal e, assim, obter alimentos assimiláveis etc. ANÓXIA Qualquer parasita que consuma o O2 da hemoglobina, ou produza anemia, é capaz de provocar uma anóxia generalizada. É o que acontece com os Plasmodium ou, em infecções maciças, pelos Ancylostomatidae. {REFERÊNCIAS} https://edisciplinas.usp.br/mod/glossary/showentry.ph p?eid=11346 https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_C ONTEUDO=421#:~:text=Ex.%3A%20o%20caramujo%2 0%C3%A9%20o,at%C3%A9%20atingir%20novo%20 hospedeiro%20definitivo. http://www.fatecc.com.br/ead- moodle/tecnicos/parasitologia.pdf https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/hosped eiro LIVRO; PARASITOLOGIA HUMANA: David Pereira Neves – 11ª edição 3-DESCREVA O CICLO BIOLÓGICO DE ASCARIS LUMBRICOIDES. (Introdução) A Ascaris lumbricoides é um nematódeo, considerado o mais "cosmopolita" dos parasitos humanos. É a décima sétima causa mundial de morte. (Morfologia do agente etiológico) O estudo da morfologia deste parasita deve ser feito observando-se as fases evolutivas do seu ciclo biológico, isto é, os vermes macho e fêmea e o ovo. As formas adultas são longas, robustas, cilíndricas e apresentam as extremidades afiladas. No entanto, deve-se mencionar que o tamanho dos exemplares de A. lumbricoides está na dependência do número de parasitas albergados e do estado nutricional do hospedeiro. Assim, essas dimensões que irei apresentar dadas para machos e fêmeas referem-se a helmintos recolhidos de crianças com baixas cargas parasitárias e bem nutridas. MACHOS Quando adultos, medem cerca de 20 a 30 cm de comprimento e apresentam cor leitosa. A boca ou vestíbulo bucal está localizado na extremidade anterior, e é contornado por três fortes lábios com serrilha de dentículos e sem interlábios. À boca, https://edisciplinas.usp.br/mod/glossary/showentry.php?eid=11346 https://edisciplinas.usp.br/mod/glossary/showentry.php?eid=11346 https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=421#:~:text=Ex.%3A%20o%20caramujo%20%C3%A9%20o,at%C3%A9%20atingir%20novo%20hospedeiro%20definitivo https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=421#:~:text=Ex.%3A%20o%20caramujo%20%C3%A9%20o,at%C3%A9%20atingir%20novo%20hospedeiro%20definitivo https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=421#:~:text=Ex.%3A%20o%20caramujo%20%C3%A9%20o,at%C3%A9%20atingir%20novo%20hospedeiro%20definitivo https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=421#:~:text=Ex.%3A%20o%20caramujo%20%C3%A9%20o,at%C3%A9%20atingir%20novo%20hospedeiro%20definitivo http://www.fatecc.com.br/ead-moodle/tecnicos/parasitologia.pdf http://www.fatecc.com.br/ead-moodle/tecnicos/parasitologia.pdf https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/hospedeiro https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/hospedeiro MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 segue-se o esôfago musculoso e, logo após, o intestino retilíneo. O reto é encontrado próximo à extremidade posterior. Apresenta um testículo filiforme e enovelado, que se diferencia em canal deferente, continua pelo canal ejaculador, abrindo-se na cloaca, localizada próximo à extremidade posterior. Apresentam ainda dois espículos iguais que funcionam como órgãos acessórios da cópula. Não possuem GUBERNÁCULO - gubernáculo é uma palavra que significa “parte ou estrutura que serve de guia”. No ser humano, é um cordão fibroso que liga os testículos fetais ao fundo do escroto e governa a descida dos testículos. A extremidade posterior fortemente encurvada para a face ventral é o caráter sexual externo que o diferencia facilmente da fêmea. Notam-se ainda na cauda papilas pré e cloacais. FÊMEAS Medem cerca de 30 a 40 cm, quando adultas, sendo mais robusta que os exemplares machos. A cor, a boca e o aparelho digestivo são semelhantes aos do macho. Apresentam dois ovários filiformes e enovelados que continuam como ovidutos, diferenciando em úteros que vão se unir em uma única vagina, que se exterioriza pela vulva, localizada no terço anterior do parasita. A extremidade posterior da fêmea é retilínea. OVOS Originalmente são brancos e adquirem cor castanha devido ao contato com as fezes. São grandes, com cerca de 50µm de diâmetro, ovais e com cápsula espessa, em razão da membrana externa mamilonada, secretada pela parede uterina e formada por mucopolissacarídeos. A essa membrana seguem-se uma membrana média constituída de quitina e proteína e outra mais interna, delgada e impermeável à água constituída de 25% de proteínas e 75% de lipídios. Essa última camada confere ao ovo grande resistência às condições adversas do ambiente. Internamente, os ovos dos ascarídeos apresentam uma massa de células germinativas. Frequentemente podemos encontrarnas fezes ovos inférteis. São mais alongados, possuem membrana mamilonada mais delgada e o citoplasma granuloso. Algumas vezes, ovos férteis podem apresentar-se sem a membrana mamilonada. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 (Biologia) HÁBITAT Em infecções moderadas, os vermes adultos são encontrados no intestino delgado, principalmente no jejuno e íleo, mas em infecções intensas, estes podem ocupar toda a extensão do intestino delgado. Podem ficar presos à mucosa, com auxílio dos lábios ou migrarem pela luz intestinal. (Transmissão) A infecção ocorre através da entrada dos ovos do nematelminto no aparelho digestivo do hospedeiro. Isso acontece quando são levadas a boca mãos sujas por terra contaminada, pela ingestão de verduras mal lavadas contendo os ovos ou ainda transportados pelas moscas para os alimentos. (Reservatório) O próprio homem: o verme habita o intestino delgado. (Ciclo biológico) É do tipo MONOXÊNICO, isto é, possuem um único hospedeiro. Cada fêmea fecundada é capaz de colocar, por dia, cerca de 200.00 ovos não-embrionados, que chegam ao ambiente juntamente com as fezes. Os ovos férteis em presença de temperatura entre 25ºC e 30ºC, umidade mínima de 70% e oxigênio em abundância tornam-se embrionados em 15 dias. A primeira larva (L1) forma dentro do ovo e é do tipo RABDITÓIDE, isto é, possui o esôfago com duas dilatações, uma em cada extremidade e uma constrição no meio. Após 1 semana, ainda dentro do ovo, essa larva sofre muda transformando-se em L2 e, em seguida, nova muda transformando-se em L3 infectante com esôfago tipicamente FILARIÓIDE (esôfago retilíneo). Até há pouco tempo considerava-se como forma infectante o ovo contendo a L2, no seu interior. Entretanto, após os trabalhos de Araújo (1972), Artigas e Ueta (1989) e de Austins e cols. (1990) demonstrou-se que em A. lumbricoides e outros ascarídeos a forma infectante é a L3 dentro do ovo. Estas formas permanecem infectantes no solo por vários meses podendo ser ingeridas pelo hospedeiro. Após a ingestão, os ovos contendo a L3 atravessam todo o trato digestivo e as larvas eclodem no intestino delgado. A eclosão ocorre graças a fatores ou estímulos fornecidos pelo próprio hospedeiro, como: A presença de agentes redutores; O pH; A temperatura; Os sais; Concentração de CO2 – o mais importante, cuja a ausência inviabiliza a eclosão. As larvas, uma vez liberadas, atravessam a parede intestinal na altura do ceco, caem nos vasos linfáticos e nas veias e invadem o fígado entre 18 e 24 horas após a infecção. Em dois a três dias chegam ao coração (átrio direito), através da veia cava inferior ou superior e quatro a cinco dias após são encontradas nos pulmões (CICLO DE LOSS). Cerca de oito dias da infecção, as larvas sofrem muda para L4, rompem os capilares e caem nos alvéolos, onde mudam para L5. Sobem pela árvore brônquica e traqueia, chegando até a faringe. Podem então, ser expelidas com a expectoração ou serem deglutidas, atravessando incólumes o estômago e fixando-se no intestino delgado. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 Transformam-se em adultos jovens 20 a 30 dias após a infecção. Em 60 dias alcançam a maturidade sexual, fazem a cópula, ovipostura e já são encontrados ovos nas fezes do hospedeiro. Os vermes adultos têm uma longevidade de um a dois anos. {REFERÊNCIAS} LIVRO; PARASITOLOGIA HUMANA: David Pereira Neves – 11ª edição http://www.ufrgs.br/para- site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumb ricoides.htm https://medpri.me/upload/texto/texto-aula- 375.html#:~:text=O%20ciclo%20de%20pulmonar%20o u,Strongyloides%20stercoralis%20e%20Ascaris%20lu mbricoides. http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_132_desc_Cl%C 3%ADnica_pagina__subtopico_19_busca_ Ciclo de loss O ciclo de pulmonar ou ciclo de Loss acontece em alguns parasitas que têm em seu ciclo de vida a necessidade de maturação das larvas no pulmão. Tais agentes incluem: Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Strongyloides stercoralis e Ascaris lumbricoides. Uma MACETE para lembra que faz esse ciclo é a sigla “NASA”, com as iniciais de cada um. Durante o ciclo de Loss, o paciente pode apresentar tosse seca, febre e perda de peso, o que define a SÍNDROME DE LOEFFLER. Além disso, em alguns casos também ocorrem: broncoespasmo, hemoptise, lesões hepáticas com hiperglobulinemia, elevação das transaminases, sinais de pneumonite e eosinofilia aos exames de lavado broncoalveolar ou biópsia transbrônquica. Por isso, um diagnóstico diferencial é a pneumonite eosinofílica. Um padrão de tosse característico são os acessos de tosse (expelindo o patógeno), que ocorre no momento em que o parasita ascende à árvore brônquica para ser deglutido e ter acesso ao trato gastrointestinal. Esporadicamente, em casos de elevado número de parasitas, pode haver sufocamento e até óbito, como nos casos de bolo de áscaris em crianças. http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumbricoides.htm http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumbricoides.htm http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumbricoides.htm https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-375.html#:~:text=O%20ciclo%20de%20pulmonar%20ou,Strongyloides%20stercoralis%20e%20Ascaris%20lumbricoides https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-375.html#:~:text=O%20ciclo%20de%20pulmonar%20ou,Strongyloides%20stercoralis%20e%20Ascaris%20lumbricoides https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-375.html#:~:text=O%20ciclo%20de%20pulmonar%20ou,Strongyloides%20stercoralis%20e%20Ascaris%20lumbricoides https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-375.html#:~:text=O%20ciclo%20de%20pulmonar%20ou,Strongyloides%20stercoralis%20e%20Ascaris%20lumbricoides http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_132_desc_Cl%C3%ADnica_pagina__subtopico_19_busca_ http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_132_desc_Cl%C3%ADnica_pagina__subtopico_19_busca_ MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/co nteudo_frame.asp?cod_noticia=989 4-EXPLIQUE A FISIOPATOLOGIA DA ASCARIDÍASE. (Fisiopatologia) Ovos de A. lumbricoides ingeridos eclodem no duodeno e as larvas resultantes penetram na parede do intestino delgado, migrando pela circulação portal através do fígado para o coração e para os pulmões. As larvas se fixam nos vasos capilares alveolares, penetram nas paredes alveolares e ascendem à árvore brônquica para a orofaringe. São ingeridos e voltam ao intestino delgado, no qual se desenvolvem até vermes adultos, se acasalando e liberando ovos nas fezes. O ciclo de vida é completado em aproximadamente 2 a 3 meses; vermes adultos vivem 1 a 2 anos. Uma massa emaranhada de vermes na infecção grave pode produzir obstrução de intestino, em particular em crianças. Vermes adultos individuais com migração aberrante ocasionalmente obstruem os ductos biliares ou pancreáticos, provocando colecistite ou pancreatite; colangite, abscesso no fígado e peritonite são menos comuns. Febre causada por outras doenças ou certos fármacos (p. ex., albendazol, mebendazol, tetracloretileno) pode provocar migração anômala. DURANTE A MIGRAÇÃO DAS LARVAS Fígado: o Focos hemorrágicos o Necrose o Reação inflamatória o Aumento do volume hepático Pulmão o Quadro pneumônico o Edemaciação alveolar com infiltrado eosinofílico o Manifestações alérgicas o Febre o Tosse produtiva e catarro sanguinolento (Sintomas) A migração das larvas de Ascaris pelos pulmões pode causar febre, tosse, respiração sibilante e, às vezes, sangue na expectoração (escarro). Um número reduzido de vermes no intestino não costuma causar sintomas digestivos. A presença de um grande número de vermes pode provocar cólicas abdominais e, por vezes, sua obstrução,ocorrendo com mais frequência em crianças que vivem em áreas com más condições sanitárias. Uma obstrução pode causar enjoo, vômito, inchaço abdominal (distensão) e dor abdominal. Algumas vezes, os vermes adultos migram para a boca ou nariz, são vomitados ou expulsos pelas fezes, situações que podem ser psicologicamente agonizantes. Os vermes adultos às vezes bloqueiam a abertura do apêndice, dos dutos biliares ou do duto pancreático, provocando uma intensa dor abdominal. As crianças infectadas podem sofrer desnutrição. Crianças com infecção maciça podem não crescer ou ganhar peso normalmente. Verme adulto o 3 a 4 vermes: sem manifestação clínica o Mais de 30 vermes: – Desconforto abdominal – Náusea – Perda de apetite e emagrecimento – Baixo desenvolvimento físico e mental – Sensação de coceira no nariz – Irritabilidade – Sono intranquilo e ranger de dentes. – Enovelamento de vermes (Diagnóstico) O diagnóstico é clínico e laboratorial (pesquisa de ovos nas fezes). Por meio do exame de uma amostra de fezes A ascaridíase é diagnosticada ao identificar os ovos ou vermes adultos no exame de uma amostra fecal ou, http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=989 http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=989 MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 em raras ocasiões, ao ver os vermes adultos nas fezes ou saindo pela boca ou pelo nariz. Se a tomografia computadorizada (TC) ou ultrassonografia for feita por outras razões, os vermes adultos podem ser vistos. A observação em uma radiografia do tórax da migração das larvas pelos pulmões ocorre raramente. (Prevenção) A prevenção da ascaridíase requer condições sanitárias adequadas. As estratégias de prevenção incluem Lavar bem as mãos com sabão e água antes de manusear alimentos Lavar, descascar e/ou cozinhar todos os vegetais e frutas crus antes de ingeri-los Evitar o consumo de legumes crus ou não lavados em áreas onde fezes humanas são usadas como fertilizante. Não defecar ao ar livre (Tratamento) Um medicamento usado para tratar infecções por vermes (medicamento anti-helmíntico) Para tratar uma pessoa com ascaridíase, o médico geralmente prescreve albendazol ou mebendazol. A ivermectina é uma alternativa. Esses medicamentos são administrados por via oral. No entanto, como esses medicamentos podem ser prejudiciais ao feto, os médicos precisam ponderar o risco de tratar uma gestante infectada frente ao risco de não tratar a infecção. Quando os vermes Ascaris causam uma obstrução intestinal, pode-se tratar as pessoas com um dos medicamentos acima ou retirar os vermes, recorrendo a extração cirúrgica ou ao uso de um endoscópio (um tubo de visualização flexível) inserido pela boca até o intestino. Quando os pulmões são afetados, o tratamento é voltado ao alívio dos sintomas. Ele inclui broncodilatadores e corticosteroides. Normalmente não se utiliza albendazol ou outros medicamentos anti-helmínticos para tratar infecção pulmonar. (Ascaris errático) Chama-se "Ascaris errático" ao verme que se localiza em habitat ANORMAL, como: No apêndice cecal (causa apendicite aguda); Canal colédoco (sintomas hepatobiliares); Canal de wirsung (pancreatite aguda), Boca e narinas, trompa de eustáquio (otite média); Intra-hepático (abcesso hepático); Rim e uretra (pielonefrite e hidronefrose); E cérebro (abcesso cerebral). {REFERÊNCIAS} https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen% C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes- Canal de Wirsung Trompa de Eustáquio https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3 %A3o%20ingeridas.- ,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para %20os%20pulm%C3%B5es. http://www.profbio.com.br/aulas/parasito2_02.pdf https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen% C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes- filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3 %A3o%20ingeridas.- ,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para %20os%20pulm%C3%B5es. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S0004- 27492000000500013#:~:text=Chama%2Dse%20%2 2Ascaris%20err%C3%A1tico%22,)%208%2C%20rim %20e%20uretra%20( 5-EXPLIQUE O MECANISMO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA AOS HELMINTOS. (Imunidade inata aos parasitas) Embora tenha sido demonstrado que diferentes protozoários e helmintos parasitas ativam deferentes mecanismo de imunidade inata, esses organismos frequentemente conseguem sobreviver e se replicar em seus hospedeiros, por estarem bem adaptados para resistir às defesas do hospedeiro. A principal resposta imune inata aos protozoários é a FAGOCITOSE, mas muitos desses parasitas são resistentes ao killing fagocítico e podem até mesmo se replicar no interior dos macrófagos. Alguns protozoários expressam moléculas de superfície reconhecidas por TLRs e ativam fagócitos. Espécies de Plasmodium (protozoários responsáveis pela malária), Toxoplasma gondii (agente causador de toxoplasmose) e espécies de Cryptosporidium (uma das principais causas de doença diarreica em pacientes infectados por HIV) expressa, todos, GLICOLIPÍDEOS que podem ativar TLR2 e TLR4. Os EOSINÓFILOS contribuem para a respostas inata aos helmintos liberando os conteúdos dos grânulos que são capazes de destruir os tegumentos dos vermes. Os FAGÓCITOS também podem atacar parasitas helmintos e secretar substâncias microbicidas para matar organismos. Entretanto, muitos helmintos têm tegumentos espessos que os tornam resistentes aos mecanismos citocidas de neutrófilos e macrófagos, além de serem também muito grandes para serem ingeridos por estes fagócitos. Alguns helmintos podem ativar a via alternativa do complemento, embora os parasitas recuperados de hospedeiros infectados parecem ter desenvolvido resistência à lise mediada pelo complemento. (Imunidade adaptativa aos parasitas) Protozoários e helmintos distintos variam enormemente quanto às propriedades estruturais e bioquímicas, ciclos de vida e mecanismos patogênicos. Portanto, não surpreende que diferentes parasitas induzam respostas imunes adaptativas distintas. Alguns protozoários patogênicos evoluíram para sobreviver dentro das células hospedeiras, por isso a imunidade protetora contra estes organismos é mediada por mecanismo similares àqueles que eliminam bactérias e vírus intracelulares. Em contraste, metazoários como os helmintos sobrevivem em tecidos extracelulares e sua https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es http://www.profbio.com.br/aulas/parasito2_02.pdfhttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/ascar%C3%ADase#:~:text=cozida%20s%C3%A3o%20ingeridas.-,Fisiopatologia,cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20para%20os%20pulm%C3%B5es https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000500013#:~:text=Chama%2Dse%20%22Ascaris%20err%C3%A1tico%22,)%208%2C%20rim%20e%20uretra%20 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000500013#:~:text=Chama%2Dse%20%22Ascaris%20err%C3%A1tico%22,)%208%2C%20rim%20e%20uretra%20 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000500013#:~:text=Chama%2Dse%20%22Ascaris%20err%C3%A1tico%22,)%208%2C%20rim%20e%20uretra%20 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000500013#:~:text=Chama%2Dse%20%22Ascaris%20err%C3%A1tico%22,)%208%2C%20rim%20e%20uretra%20 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000500013#:~:text=Chama%2Dse%20%22Ascaris%20err%C3%A1tico%22,)%208%2C%20rim%20e%20uretra%20 MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 eliminação muitas vezes depende de tipos especiais de respostas de anticorpo. O PRINCIPAL MECANISMO DE DEFESA CONTRA OS PROTOZOÁRIOS QUE SOBREVIVEM NOS MACRÓFAGOS É A IMUNIDADE CELULAR, PARTICULARMENTE A ATIVAÇÃO DE MACRÓFAGOS POR CITOCINAS DERIVADAS DE CÉLULAS TH1. A infecção de camundongos por L. major, um protozoário que sobrevive no interior dos endossomos dos macrófagos, ilustra como a dominância das respostas Th1 ou Th2 determina a resistência ou a suscetibilidade à doença. PAPEL DAS CÉLULAS T E CITOCINAS NA DETERMINAÇÃO DO DESFECHO DAS INFECÇÕES Os linfócitos T CD4+ naive podem se diferenciar em células Th1, as quais ativam fagócitos para a destruição de microrganismos ingeridos, e em células Th2, que inibem essa via clássica de ativação dos macrófagos. O equilíbrio entre essas duas subpopulações de célula T pode influenciar o desfecho de infecções, conforme ilustrado pela infecção por Leishmania em camundongos- a maioria das linhagens murinas desenvolve respostas Th1 contra o parasita e remove efetivamente os organismos, porém camundongos BALB/c desenvolvem fortes respostas Th2 e sucumbem à infecção. A resistência à infecção está associada á ativação de células Th1 leishmania-específicas, as quais produzem IFN-γ e, dessa forma, ativam os macrófagos para destruir parasitas intracelulares. Ao contrário, a ativação de células Th2 pelos protozoários resulta em aumentada sobrevivência de parasitas e exacerbação das lesões, porque as citocinas Th2 inibem a ativação clássica dos macrófagos. A maioria das linhagens consanguíneas de camundongos são resistentes à infecção por l. major, porém a linhagem murina consanguínea BALB/c e outras linhagens murinas relacionadas são altamente suscetíveis e morrem se forem infectadas com doses altas de parasitas. As cepas resistentes produzem grandes quantidades de IFN-γ em resposta aos antígenos de leishmania, enquanto as linhagens suscetíveis à leishmaniose fatal produzem mais IL-4 em resposta ao parasita. A promoção da resposta Th1 ou a inibição da resposta Th2 em linhagens suscetíveis aumenta sua resistência à infecção. Os mecanismos dessa diferença marcante entre as linhagens murinas são indefinidos. Os protozoários que se replicam dentro de várias células hospedeiras e as lisam, estimulando respostas específicas de anticorpo e CTL, similarmente aos vírus citopáticos. Um exemplo desse tipo de organismo é o parasita da malária, que reside principalmente nas hemácias e em hepatócitos durante se ciclo de vida, Por muitos anos, considerava-se que os anticorpos eram o principal mecanismo protetor contra a malária, e as tentativas iniciais de vacinação contra esta infecção enfocavam a geração de anticorpos. Hoje, é evidente que a resposta de CTL contra os parasitas residentes nos hepatócitos é uma defesa importante contra a disseminação desse protozoário intracelular. A citocina IFN-γ comprovadamente é protetora em muitas infecções por protozoários, incluindo malária, toxoplasmose e criptosporidiose. A DEFESA CONTRA MUITAS INFECÇÕES HELMÍNTICAS É MEDIADA PELA ATIVAÇÃO DE CÉLULAS TH2, A QUAL RESULTA EM PRODUÇÃO DE ANTICORPOS IGE E ATIVAÇÃO DE EOSINÓFILOS. Os helmintos estimulam a diferenciação de células T CD4+ naive na subpopulação Th2 de células efetoras que secretam IL-4 e IL-5. A IL-4 estimula a produção de IgE, que se liga ao receptor FcƐ de eosinófilos e mastócitos, e a IL-5 ativa eosinófilos. A IgE cobre os parasitas e os eosinófilos se ligam à IgE e são ativados para liberar os conteúdos de seus grânulos, os quais destroem os helmintos. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 As ações combinadas de mastócitos e eosinófilos também contribuem para a expulsão dos parasitas do intestino. A expulsão de alguns nematódeos intestinais pode ser recorrente de mecanismo Th2-dependentes que não requerem IgE, como o peristaltismo aumentado. As respostas imunes adaptativas a parasitas também podem contribuir para a lesão tecidual. Alguns parasitas e seus produtos induzem respostas granulomatosas com fibrose concomitante. Os ovos de Schistosoma mansoni depositados no fígado estimulam células T CD4+ que, por sua vez, ativam macrófagos e induzem reações DTH. As reações DTH resultam na formação de granulomas ao redor dos ovos; uma característica incomum desses granulomas, especialmente em camundongos, é sua associação com as respostas Th2. (Os granulomas geralmente são induzidos por respostas Th1 contra antígenos persistentes). Esse tipo de granulomas Th2-nduzidos serve para conter os ovos de esquistossoma, porém a fibrose intensa associada a esta resposta imune celular crônica leva à cirrose, interrupção do fluxo de sangue venoso no fígado e hipertensão portal. Na filarioses linfática, o alojamento dos parasitas nos vasos linfáticos leva a reações imunes celulares crônicas e, por fim, à fibrose isso resulta em obstrução linfática e linfedema grave. As infestações parasíticas crônicas e persistentes frequentemente estão associadas à formação de complexos de antígenos do parasita e anticorpos específicos. Os complexos podem ser depositados nos vasos sanguíneos e glomérulos renais, e produzem vasculite e nefrite, respectivamente. A doença do imunocomplexos é uma complicação da esquistossomíase e da malária. {REFERÊNCIA} Abul K. Abbas. Imunologia Celular e Molecular. Grupo GEN, 2019. 6-DESCREVA O MECANISMO DE FUGA DOS HELMINTOS AO SISTEMA IMUNOLÓGICO DO ORGANISMO. (Imunoevasão por parasitas) Os parasitas evadem a imunidade protetora diminuindo a própria imunogenicidade e inibindo as respostas imunes do hospedeiro. Diferentes parasitas desenvolveram meios notavelmente efetivos de resistir à imunidade. MECANISMOSDE IMUNOEVASÃO EXEMPLOS Variação antigênica Tripanossomas, Plasmodium Resistência adquirida ao complemento, CTLs Esquistossomas Inibição de respostas imunes do hospedeiro Filária (secundário a obstrução linfática), tripanossomas Liberação de antígenos Entamoeba OS PARASITAS ALTERAM SEUS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE DURANTE O CICLO DE VIDA NOS HOSPEDEIROS VERTEBRADOS. Há duas formas de variação antigênica bem definidas: MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 A PRIMEIRA é uma alteração estágio-específica na expressão antigênica, de modo que os estágios teciduais maduros dos parasitas produzem antígenos diferentes daqueles dos estágios infectivos. Por exemplo, o estágio de esporozoída infectivo dos parasitas da malária é antigenicamente distinto dos merozoídas que residem no hospedeiro e que são responsáveis pela infecção crônica. Quando o sistema imune tiver respondido à infecção pelos esporozoítas, o parasita terá se diferenciado, expressará novos antígenos e já não será alvo da imunoeliminação. O SEGUNDO e mais notável exemplo de variação antigênica em parasitas é a variação contínua dos principais antígenos de superfície vistos em tripanossomos africanos, como Trypanosoma brucei e Trypanosoma rhodesiense. A variação antigênica contínua nos tripanossomos é em virtude, principalmente, das alterações na expressão dos genes codificadores do principal antígeno de superfície. Pacientes infectados mostram ondas de parasitemia no sangue, e cada onda consiste em parasitas expressando um antígeno de superfície que é diferente da onda precedente. Desse modo, no momento em que o hospedeiro produz anticorpos contra o parasita, um organismo antigenicamente diferente já está crescido. Mais de 100 ondas de parasitemia desse tipo podem ocorrer em uma única infecção. Uma consequência da variação antigênica nos parasitas é que é difícil vacinar efetivamente os indivíduos contra essas infecções. OS PARASITAS SE TORNAM RESISTENTES AOS MECANISMOS IMUNES EFETORES DURANTE O PERÍODO EM QUE RESIDEM NOS HOSPEDEIROS VERTEBRADOS. Talvez, os melhores exemplos são as larvas de esquistossoma, que viajam para os pulmões de animais infectados e, durante essa migração, desenvolvem um tegumento que é resistente ao dano causado pelo complemento e pelos CTLs. OS PARASITAS PROTOZOÁRIOS PODEM SE OCULTAR DO SISTEMA IMUNE, SEJA VIVENDO DENTRO DAS CÉLULAS HOSPEDEIRAS OU DESENVOLVENDO CISTOS RESISTENTES AOS EFETORES IMUNES. Alguns parasitas helmintos residem no lúmem intestinais onde ficam abrigados dos mecanismos efetores imunes celulares. Os parasitas também podem soltar suas coberturas antigênicas, seja de modo espontâneo ou após a ligação a anticorpos específicos. A descamação dos antígenos torna os parasitas resistentes a ataques subsequentes mediados por anticorpo. Entamoeba histolytica é um parasita protozoário que solta os antígenos e também pode se converter em uma forma cística no lúmen do intestino grosso. OS PARASITAS INIBEM A RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO POR MÚLTIPLOS MECANISMOS. A anergia da célula T aos antígenos do parasita tem sido observada na esquistossomose grave envolvendo o fígado, e em infecções filarióticas envolvendo o baço. Os mecanismos de irresponsividade imunológica nessas infecções são pouco conhecidos. Na filariose linfática, a infecção dos linfonodos com subsequente desorganização arquitetônica pode contribuir para uma imunidade deficiente. Alguns parasitas, como Leishmania, estimulam o desenvolvimento de células T reguladoras que suprimem a resposta imune o suficiente para permitir a persistência dos parasitas. Uma imunossupressão mais inespecífica e generalizada é observada na malária e na tripanossomíase africana. Essa imunodeficiência foi atribuída à produção de citocinas imunossupressoras por macrófagos ativados e células T, bem como a defeitos na ativação da célula T. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 (Para fechar) As consequências das infecções parasíticas para a saúde e o desenvolvimento econômico são devastadoras. Tentativas de desenvolver vacinas efetivas contra essas infecções têm sido ativamente perseguidas, há muitos anos. Apesar de o progresso alcançado ser mais lento do que o esperado, a elucidação dos mecanismos fundamentais das respostas imunes e da Imunoevasão dos parasitas se mostra promissora para o futuro. {REFERÊNCIA} LIVRO: Imunologia Celular e Molecular – Abul K. Abbas; Andrew H. Lichtman; Shiv Pillai – 9ª Edição. 7-DEFINA AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS HELMINTOSES (ALBENDAZOL). (Prevenção de doenças parasitárias) Uma das patologias de maior incidência na população infantil é a parasitose. Os parasitas são vermes ou protozoários que se alojam no organismo, se alimentam de sangue ou do conteúdo intestinal e causam uma série de prejuízos, às vezes irremediáveis. Apesar de serem mais frequentes e graves no meio rural, mesmo no meio urbano as parasitoses são também muito comuns e merecem constante atenção por parte dos pais e pediatras. Cada tipo de parasitose tem a sua própria maneira de contaminação. A maioria delas pode ser evitada por medidas simples de higiene e limpeza. Algumas necessitam de cuidados específicos. Como o meu objetivo é a prevenção da contaminação, dividirei as diversas patologias de acordo com a maneira com que conseguem adentrar o organismo humano. Contaminação fecal-oral; Contaminação pela pele; Contaminação por animais. (Contaminação fecal-oral) É a maneira mais simples e mais comum de infestação. Os ovos dos vermes e os cistos dos protozoários são eliminados do organismo através das fezes. Quando os ovos ou os cistos são ingeridos com a água ou a alimentação, os parasitas ativos encontram condições propícias para o seu desenvolvimento e a infestação do novo organismo hospedeiro. Para evitar-se este tipo de parasitose, são importantes: 1. O TRATAMENTO ADEQUADO DAS FEZES O saneamento básico é fundamental. A utilização do vaso sanitário conectado à rede de esgoto tratado é a grande arma para o controle das parasitoses. Na ausência da rede de esgoto, a utilização de fossa cavada a boa distância da fonte de água potável, fechada e isolada, é solução satisfatória para quem reside em chácara ou no meio rural. Jamais evacuar no solo e, muito menos, utilizar as fezes para adubar plantações de alimentos. 2. O TRATAMENTO ADEQUADO DA ÁGUA A cloração da água potável é importante para a eliminação de bactérias patogênicas causadoras de infecções intestinais, como o vibrião colérico ou outras. No entanto, nem sempre é completamente suficiente para erradicar alguns ovos de parasitas ou cistos de protozoários mais resistentes. No caso, basta filtrar a água para torná-la potável. Se a água não for clorada na rede, você deve fervê-la ou adicionar cloro (que é fornecido gratuitamente na rede pública), na proporção de duas gotas para cada litro de água, e, depois, filtrá-la. Purificadores de água também são boa opção para substituir o processo de filtragem. Filtros instalados na rede da casa, fornecendo água filtrada para todos os cômodos, são práticos e possuem uma série de vantagens sobre os filtros tradicionais, desde que a sua manutenção não seja negligenciada. O uso exclusivo de água mineral engarrafada para consumo também é opção válida. 3. O TRATAMENTO ADEQUADO DOS ALIMENTOS Todos os vegetais, como frutas, verduras, tubérculos e legumes, devem ser cuidadosamente lavados MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 em água corrente e clorada, para eliminarem-se eventuais ovos e cistos de parasitas presentes no solo. A carne bovina e suína são potencialmente transmissoras de parasitoses graves, como a teníase (solitária) e a neurocisticercose. Toda carne deve ser inspecionada pelas autoridades da vigilância sanitária e o comércio clandestino deve serdesestimulado. A carne de porco, a carne de vaca e, principalmente, as linguiças devem ser cozidas e nunca ingeridas malpassadas. 4. OS HÁBITOS DE HIGIENE Hábitos de higiene são fundamentais para evitar a contaminação e a infestação parasitária pelo mecanismo fecal-oral. Ensinar, habituar e insistir para que a criança lave as mãos após ir ao banheiro e antes das refeições é a melhor maneira de evitar que os minúsculos ovos e cistos de parasitas alojados nas mãos e unhas sejam ingeridos, fechando o ciclo vicioso ou disseminando a doença para outras pessoas. Manter as unhas sempre bem aparadas evita o acúmulo de sujeira e a contaminação subseqüente. 5. A ELIMINAÇÃO DE VETORES Vetores são animais ou insetos que transportam as formas parasitárias contagiantes até o alimento. Os mais comuns são as moscas, as baratas e os ratos. Para eliminá-los, a pior opção são os inseticidas voláteis (aerossóis ou de tomada), que têm efeito limitado e, quando inalados ou depositados na pele, podem causar fenômenos alérgicos ou intoxicações graves, principalmente em crianças. A melhor maneira de prevenção contra os vetores é a higiene. Mantendo o lixo fechado e dando-lhe destino adequado (coleta pública, incineração ou enterro); limpando todo dia a casa e arredores; utilizando telas nas janelas para evitar a entrada de moscas; no caso de sítios, planejando um local afastado da casa para manter a criação; empregando meios eficientes para eliminar baratas e ratos, como iscas envenenadas e ratoeiras instaladas em local fora do alcance de crianças e animais domésticos, para evitar acidentes. 6. A PREVENÇÃO DA OXIUROSE O oxiúro ou Enterobius vermiculares é um parasita que merece algumas considerações especiais. É um pequeno verme adelgaçado (semelhante a um pequeno fio de linha) que, durante o dia, habita o interior do intestino. Ao cair da noite, o verme tem o hábito de dirigir- se ao ânus do paciente, para executar a postura dos ovos. A sensação referida durante o processo é de coceira. Ao se coçar, o paciente transfere os ovos para as mãos e para as unhas, de modo a serem facilmente ingeridos por ele mesmo ou outras pessoas. Os ovos eclodem e tornam-se vermes adultos, que voltam a reproduzir-se no intestino. Por serem ovos muito leves, muitas vezes pequenas lufadas de vento podem levá-los pelo ar, atingindo outros locais e pessoas. Os ovos permanecem no pijama do paciente e em suas roupas íntimas, que devem ser manipuladas com cuidado. Algumas pessoas têm o hábito de sacudir o lençol da cama pela manhã, o que contribui para a disseminação dos ovos, que passam a flutuar pela casa. (Contaminação pela pele) 1. PENETRAÇÃO DE LARVAS PRESENTES NO SOLO Alguns parasitas conseguem adentrar o organismo humano através da pele desprotegida. É o caso dos vermes que causam o amarelão (ancilostomose) e os comuns bichinhos de areia (larva migrans cutânea), cujas larvas, presentes no solo ou na areia contaminada por fezes humanas ou de animais, penetram ativamente na pele descoberta. Para evitar a contaminação, é importante a eliminação das fezes humanas e o uso de MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 calçados ao andar na terra e na areia. Tanques de areia construídos para o lazer infantil em parques, escolas ou condomínios, quando não estiverem em uso, devem ser cobertos com uma lona resistente para proteger a areia da contaminação fecal de animais como gatos e cães, que têm o hábito de evacuar na areia e depois cobrir as fezes. 2. PENETRAÇÃO DE LARVAS PRESENTES NA ÁGUA É o caso de graves parasitoses, como a esquistossomose mansônica (barriga-d'água), cuja contaminação acontece em lagos ou pequenos cursos d'água infectados através de caramujos, que servem como hospedeiros intermediários. Apesar de mais comum no Nordeste, pequenos focos aparecem esporadicamente no Sudeste, causando pequenos surtos da doença. Para evitá-las, basta não nadar em águas de rios e lagos onde não se tenha absoluta certeza da inexistência dos caramujos transmissores. (Contaminação por animais) A maioria dos animais domésticos é potencialmente capaz de transmitir algum tipo de doença infecciosa ou parasitária para o homem. Cães e gatos podem transmitir doenças de pele, como a escabiose (sarna), vários tipos de verminoses ou doenças fatais, como a raiva. Pássaros podem transmitir doenças infecciosas, como a psitacose. Até as inocentes pombas são disseminadoras de doenças graves, como a toxoplasmose, que podem causar vários tipos de malformações fetais graves, quando acometem as gestantes. Procure não manter animais desnecessariamente em casa e, quando os tiver, leve-os periodicamente ao veterinário para exame, prevenção e tratamento das doenças com risco de contaminação humana. (Tratamento) O potencial do tratamento das helmintoses intestinais aumentou em muito com a descoberta dos BENZIMIDAZÓIS. Estas drogas são altamente efetivas contra o A. lumbricoides e outras helmintoses intestinais. A organização Mundial da Saúde recomenda quatro drogas para o tratamento e controle de helmintos transmitidos pelo solo: Albendazol; Mebendazol; Levamisol; Pamoato de pirantel. ALBENDAZOL É um componente dos benzimidazois com um amplo espectro antiparasitário, principalmente para o Ascaris ssp. A droga é encontrada sob forma de comprimidos de 200 e 400mg, e de suspensão oral de 100mg/5ml. A dose única de 400mg é altamente eficaz contra ascaridíase, mostrando níveis de cura e de redução de ovos até 100%. Esse fármaco pode atuar de duas maneiras: 1. Através da ligação seletiva nas tubulinas inibindo a tubulina-polimerase, prevenindo a formação de microtúbulos e impedindo a divisão celular; 2. E, ainda, impedindo a captação de glicose inibindo a formação de ATP que é usado como fonte de energia pelo verme. A droga é pouco absorvida pelo hospedeiro e sua ação anti-helmíntica ocorre diretamente no trato gastrointestinal. A fração absorvida é metabolizada no fígado, tendo uma vida média de aproximadamente nove horas. Após este período é excretada com a bile através dos rins. CONTRAINDICAÇÕES DO ALBENDAZOL Albendazol não deve ser administrado durante a gravidez nem em mulheres que planejam engravidar. Albendazol é contraindicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Categoria C de risco na gravidez. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR Alguns efeitos indesejáveis relatados com o uso de albendazol suspensão oral estão descritos abaixo. Se você apresentar esses ou outros sintomas causados pelo uso do medicamento, informe seu médico. REAÇÕES INCOMUNS: dor epigástrica ou abdominal, dor de cabeça, vertigem, enjoo e vômito ou diarreia. REAÇÕES RARAS: reações alérgicas (caracterizadas por coceira, vermelhidão da pele e urticária) e alterações do fígado (caracterizadas por elevações dos níveis de algumas enzimas do fígado). REAÇÕES MUITO: vermelhidão da pele; uma doença conhecida como síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por vermelhidão intensa, descamação da pele e lesões, com a possibilidade de sintomas sistêmicos (ou seja, que envolvem o organismo como um todo) graves. {REFERÊNCIAS} LIVRO; PARASITOLOGIA HUMANA: David Pereira Neves – 11ª edição http://www.docsystems.med.br/puericlt/parasit.htm https://consultaremedios.com.br/albendazol/bula https://www.ache.com.br/arquivos/BU%20ALBENDA ZOL%20SUSOR%204235200.pdf 8-IDENTIFIQUE OS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS HELMINTOSES E SEU CUSTO SOCIAL. As helmintoses intestinais constituem ainda importantes entidades mórbidas para o homem pois têm ampla distribuição geográfica, elevados índices de prevalência e em alguns casos morbilidade significante. Botero, fazendo uma revisão sobre o assunto na América Latina, conclui que a situação não se modificou nos últimos50 anos e salienta que a distribuição geográfica desses parasitas se estende concomitantemente com o subdesenvolvimento. Esse autor ressalta que os índices de freqüência das helmintoses intestinais constituem indicador socioeconômico das comunidades por onde se disseminam. (Epidemiologia dos nematelmintos) Os nematódeos intestinais de importância para o homem são: Ascaris lumbricoides (lombrigas) Trichinella spiralis (triquinose) Trichuris trichiura (tricocéfalos) Enterobius vermicularis (oxiúros) Strongyloides stercoralis (diarréia da Cochinchina) Ancylostoma duodenale e Necator americanus (verme do amarelão) Dracunculus medinensis (serpente de fogo dos Israelitas). ASCARIS LUMBRICOIDES (GRANDES LOMBRIGAS INTESTINAIS) A morbidez anual global devida a infecções por áscaris é estimada em 1 bilhão, com uma mortalidade de 20.000. Ascaridíase pode ocorrer em todas as idades, mas é mais comum no grupo de idade de 5 a 9 anos. A incidência é maior em populações rurais pobres. Ascaris lumbricoides está entre os helmintos intestinais mais prevalentes em seres humanos. Estima- se que cerca de 22% da população mundial (mais de 1 bilhão de pessoas) estejam infectados e 10% do total de indivíduos parasitados encontrem-se na América Latina. Alta prevalência de ascaridíase é considerada indicativa de saneamento básico inadequado, comumente observado em comunidades rurais. Entretanto, são frequentes os relatos de prevalência de ascaridíase em áreas urbanas, semelhante ou mesmo superior à de áreas rurais adjacentes, em vários países do Terceiro Mundo. Um modelo de urbanização incapaz de assegurar melhor qualidade de vida nas cidades acaba por afetar a epidemiologia da ascaridíase, que adquire novos contornos em meio urbano. Discutem-se aqui aspectos epidemiológicos da infecção por A. lumbricoides em uma amostra populacional urbana — moradores da favela São Remo, na cidade de São Paulo —, comparando-os com estudos realizados em áreas rurais. http://www.docsystems.med.br/puericlt/parasit.htm https://consultaremedios.com.br/albendazol/bula https://www.ache.com.br/arquivos/BU%20ALBENDAZOL%20SUSOR%204235200.pdf https://www.ache.com.br/arquivos/BU%20ALBENDAZOL%20SUSOR%204235200.pdf MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 TRICHINELLA SPIRALIS (TRIQUINOSE) Triquinose está relacionada com a qualidade do porco e consumo de carne mal cozida. Amostras de autópsia indicam que cerca de 2% da população está infectada. O índice de mortalidade é baixo. TRICHURIS TRICHIURA (TRICOCÉFALOS) Trichiuríase é uma doença tropical de crianças (5 a 15 anos) na Ásia rural (65% dos 500 - 700 milhões de casos). Entretanto, é encontrada nas duas Américas, principalmente na América do Sul e está concentrada em famílias e grupos com hábitos sanitários deficientes. ENTEROBIUS VERMICULARIS (OXIÚROS) Enterobiose é de longe a infecção helmíntica mais comum nos Estados Unidos (18 milhões de casos a qualquer tempo). A infecção no mundo inteiro é de cerca de 210 milhões. É uma doença urbana de crianças em ambientes superpopulados (escolas, creches, etc.) Adultos podem se contaminar pelas crianças. A incidência em brancos é muito maior do que em negros. STRONGYLOIDES STERCORALIS DIARRÉIA DA COCHINCHINA Infecção por nematelmintos, também conhecida como diarréia da Cochinchina, estimada em 50 a 100 milhões de casos no mundo inteiro, é uma infecção de áreas tropicais e subtropicais com condições sanitárias deficientes. Nos Estados Unidos, é prevalente no Sul e entre os Porto-riquenhos. NECATOR AMERICANUS E ANCYLOSTOMA DUODENALIS Esses vermes parasitam mais de 900 milhões de pessoas no mundo inteiro e causam perda diária de sangue de 7 milhões de litros. A ancilostomíase é a infecção mais comum e perde apenas para ascaridíase entre as infecções por vermes parasitários. N. americanus (do novo mundo) é mais comum nas Américas, central e sudeste da África, Ásia meridional, Indonésia, Austrália e Ilhas do Pacífico. A. duodenale (do novo mundo) é a espécie dominante na região Mediterrânea e norte da Ásia. DRACUNCULUS MEDINENSIS (VERME DA GUINÉ; SERPENTE DE FOGO) Têm ocorrido esforços dramáticos para erradicar o Dracunculus. CDC estima que em 1986 houveram 3.5 milhões de casos no mundo inteiro. Entretanto, no final de 2007, houveram menos do que 10.000 casos registrados em cinco nações da África: Sudão, Gana, Nigéria, Níger e Mali, e em junho de 2008, os casos foram reduzidos em mais de 50 por cento quando comparados com o mesmo período de 2007. A expectativa é de que a doença do verme da Guiné seja a próxima doença depois da varíola a ser erradicada e presentemente deve existir uns 1.000 casos no mundo inteiro apenas. (Epidemiologia dos platelmintos) Os cestodos clinicamente importantes patogênicos para o homem são Tenia solium (tênia da carne de porco); T. saginata (tênia da carne de boi); Diphyllobothrium lattum (tênia dos peixes ou botrocéfalo); Hymenolepis nana (verme anão); Echinococcus granulosus e E. multilocularis (doença hidátida). TENIA SOLIUM E T. SAGINATA (TENÍASE) Estes cestodos têm uma distribuição mundial, mas a incidência é maior em países em desenvolvimento. A taxa de infecção é baixa (de 1 por 1000) na maior parte da América do Norte e alta (de 10%) no terceiro mundo. Os platelmintos de porco mostram uma incidência maior, mas esta é dependente dos hábitos de dieta. DIPHYLLOBOTHRIUM LATUM (TÊNIA DO PEIXE OU BOTROCÉFALO - DIFILOBOTRÍASE) A infecção pela tênia do peixe tem distribuição mundial, nas regiões sub-árticas e temperadas; é associada com a ingestão de peixes de água doce mal cozidos. EQUINOCOCOSE (HIDATIDOSE) Echinococcus granulosus e E. multilocularis agentes causadores dos cistos hidáticos. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 ECHINOCOCCUS GRANULOSUS O organismo é comum na Ásia, Austrália, África Oriental, Espanha Meridional, partes meridionais da América do Sul e Norte da América do Norte. A incidência de infecções humanas é de cerca de 1 a 2 por 1.000 pessoas e pode ser maior em áreas rurais de regiões afetadas. {REFERÊNCIAS} https://www.scielosp.org/article/rsp/1988.v22n2/14 0-149/ http://www.microbiologybook.org/Portuguese/para- port-chapter4.htm http://www.microbiologybook.org/Portuguese/para- port-chapter5.htm https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S0102- 311X1991000100007#:~:text=Ascaris%20lumbricoides %20est%C3%A1%20entre%20os,na%20Am%C3%A 9rica%20Latina%20(6). 9-EXPLIQUE CHOQUE ANAFILÁTICO E SEUS TIPOS (RELACIONAR COM O ERITEMA, EDEMA GLOTE...); (Anafilaxia) A ANAFILAXIA ou REAÇÃO ANAFILÁTICA é a manifestação alérgica mais grave que existe. A definição de anafilaxia é uma reação alérgica generalizada, de instalação rápida e que pode ser mortal. Diferentemente do que ocorre com as outras doenças alérgicas que só afetam um órgão, como por exemplo a rinite alérgica que afeta só o nariz, neste caso a reação é sistémica. O significado de “sistémico” é que afeta possivelmente todo o organismo e pode originar sintomas em diversos órgãos e sistemas. Além disso, é uma reação rápida, que normalmente se instala em poucos minutos. Pode ser grave, produzindo sintomas respiratórios tipo “sufocar” ou cardiovasculares, como queda da tensão ou mesmo desmaio com perda de consciência. Em casos muito extremos, pode conduzir a um desfecho fatal, se não se reconhecem atempadamente os sintomas e se atua rapidamente. Quando a anafilaxia afeta o sistema cardiovascular dando origem a queda da tensão arterial chama-se CHOQUE ANAFILÁTICO. (Choque) O choque é uma situação que surge quando a quantidade de oxigênio no corpo está muito baixa e toxinas vão se acumulando, podendo causar lesões em vários órgãos e colocando a vida em risco. O estado de choque pode surgir por diversas causas e, para cada caso, o choque tem uma definição específica,como choque anafilático, séptico ou hipovolêmico, por exemplo. Quando existe suspeita de um caso de choque é muito importante ir ao pronto socorro o mais rápido possível, para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações graves. Quase sempre o tratamento é feito com internamento numa UTI para fazer remédios diretamente na veia e manter uma observação constante dos sinais vitais. (Tipos de choque) Os tipos de choque que acontecem mais frequentemente incluem: 1. Choque séptico 2. Choque anafilático 3. Choque hipovolêmico 4. Choque cardiogênico 5. Choque neurogênico https://www.scielosp.org/article/rsp/1988.v22n2/140-149/ https://www.scielosp.org/article/rsp/1988.v22n2/140-149/ http://www.microbiologybook.org/Portuguese/para-port-chapter4.htm http://www.microbiologybook.org/Portuguese/para-port-chapter4.htm http://www.microbiologybook.org/Portuguese/para-port-chapter5.htm http://www.microbiologybook.org/Portuguese/para-port-chapter5.htm https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1991000100007#:~:text=Ascaris%20lumbricoides%20est%C3%A1%20entre%20os,na%20Am%C3%A9rica%20Latina%20(6) https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1991000100007#:~:text=Ascaris%20lumbricoides%20est%C3%A1%20entre%20os,na%20Am%C3%A9rica%20Latina%20(6) https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1991000100007#:~:text=Ascaris%20lumbricoides%20est%C3%A1%20entre%20os,na%20Am%C3%A9rica%20Latina%20(6) https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1991000100007#:~:text=Ascaris%20lumbricoides%20est%C3%A1%20entre%20os,na%20Am%C3%A9rica%20Latina%20(6) https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1991000100007#:~:text=Ascaris%20lumbricoides%20est%C3%A1%20entre%20os,na%20Am%C3%A9rica%20Latina%20(6) MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 CHOQUE SÉPTICO Este tipo de choque, também conhecido como SEPTICEMIA, surge quando uma infecção, que estava localizada em apenas um local, consegue chegar até o sangue e se espalha por todo o corpo, afetando vários órgãos. Geralmente, o choque séptico é mais frequente em pessoas com o sistema imune enfraquecido, como crianças, idosos ou pacientes com lúpus ou HIV, por exemplo. POSSÍVEIS SINTOMAS: podem surgir sinais como febre acima de 40ª C, convulsões, frequência cardíaca muito elevada, respiração rápida e desmaio. COMO TRATAR: o tratamento é feito com o uso de antibióticos, como Amoxicilina ou Azitromicina, diretamente na veia. Além disso, pode ser necessário usar soro na veia e aparelhos para ajudar o paciente a respirar. CHOQUE ANAFILÁTICO O choque anafilático acontece em pessoas que têm uma alergia muito grave a alguma substância, como acontece em alguns casos de alergia a nozes, picadas de abelha ou pelo de cachorro, por exemplo. Este tipo de choque provoca uma resposta exagerada do sistema imune, gerando inflamação do sistema respiratório. POSSÍVEIS SINTOMAS: é muito comum sentir a presença de uma bola presa na garganta, assim como apresentar inchaço exagerado do rosto, dificuldade para respirar e aumento dos batimentos cardíacos. COMO TRATAR: é necessária uma injeção de adrenalina o mais rápido possível para parar os sintomas e evitar que a pessoa fique sem conseguir respirar. Dessa forma, é muito importante ir imediatamente ao pronto-socorro ou chamar ajuda médica, ligando o 192. Algumas pessoas com histórico de alergia ou choque anafilático podem transportar na bolsa, ou roupa, uma caneta de adrenalina que deve ser usada nestes casos. CHOQUE HIPOVOLÊMICO O choque hipovolêmico surge quando não existe sangue suficiente para levar o oxigênio até aos órgãos mais importantes como o coração e cérebro. Normalmente, este tipo de choque aparece após um acidente quando existe uma hemorragia grave, que tanto pode ser externa como interna. POSSÍVEIS SINTOMAS: alguns sintomas incluem dor de cabeça leve, cansaço excessivo, tonturas, náuseas, pele pálida e fria, sensação de desmaio e lábios azulados. COMO TRATAR: quase sempre é necessário fazer uma transfusão de sangue para repor a quantidade de sangue perdida, assim como tratar a causa que levou ao surgimento da hemorragia. Por isso, deve-se ir ao hospital se existir suspeita de uma hemorragia. CHOQUE CARDIOGÊNICO Este tipo de choque acontece quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue pelo corpo e, por isso, é mais frequente após um caso de infarto, intoxicação por medicamentos ou infecção generalizada. No entanto, pessoas com arritmias, insuficiência cardíaca ou doença coronária também têm um risco elevado de sofrer um episódio de choque cardiogênico. POSSÍVEIS SINTOMAS: normalmente surge palidez, aumento dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, sonolência e diminuição da quantidade de urina. COMO TRATAR: precisa ser tratado o mais rápido possível no hospital para evitar uma parada cardíaca, sendo necessário ficar internado para fazer medicamentos na veia ou fazer uma cirurgia cardíaca, por exemplo. CHOQUE NEUROGÊNICO O choque neurogênico aparece quando existe uma perda repentina dos sinais nervosos do sistema nervoso, deixando de enervar os músculos do corpo e os vasos sanguíneos. Normalmente, este tipo de choque é sinal de problemas graves no cérebro ou na medula espinhal. POSSÍVEIS SINTOMAS: podem incluir dificuldade para respirar, diminuição do batimento cardíaco, tonturas, sensação de desmaio, dor no peito e diminuição da temperatura corporal, por exemplo. MICROBIOLOGIA PARASITÁRIA- UCT5 – SP4 COMO TRATAR: o tratamento deve ser iniciado rapidamente no hospital com administração de remédios diretamente na veia para controlar os sintomas e cirurgia para corrigir lesões na medula ou cérebro, se necessário. (Choque anafilático) É a forma mais grave de reação de hipersensibilidade (alergia), desencadeada por diversos agentes como drogas, alimentos e contrastes radiológicos. Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma hora depois. A avaliação e o tratamento imediatos são fundamentais para evitar a morte. OS PRIMEIROS SINTOMAS DO CHOQUE ANAFILÁTICO SÃO: Aumento dos batimentos cardíacos; Dificuldade para respirar e presença de tosse e chiado no peito; Dor no estômago; Náuseas e vômitos; Inchaço nos lábios, na língua ou na garganta; Pele pálida e suor frio; Coceira no corpo; Tontura e desmaio; Parada cardíaca. EDEMA DE GLOTE O edema de glote, conhecido cientificamente como angioedema de laringe, é uma complicação que pode surgir durante uma reação alérgica grave e que se caracteriza pelo inchaço na região da garganta. Esta situação é considerada uma emergência médica, pois o inchaço que afeta a garganta pode obstruir o fluxo de ar para os pulmões, impedindo a respiração. O QUE SE DEVE FAZER NUM CASO DE EDEMA DA GLOTE INCLUI: Chamar ajuda médica ligando para o SAMU 192; Perguntar se a pessoa tem algum medicamento para alergia, para que tome enquanto espera o socorro. Algumas pessoas com alergias graves podem até possuir uma caneta de epinefrina, que deve ser administrada em situação de alergia grave; Manter a pessoa preferencialmente deitada, com as pernas elevadas, para facilitar a circulação sanguínea; Observar os sinais vitais da pessoa, como batimentos cardíacos e respiração, pois caso fiquem ausentes, será necessária a realização de massagem cardíaca. Os sintomas de uma reação alérgica surgem rapidamente, após alguns minutos a poucas horas da exposição à substância causadora da alergia, incluindo dificuldade para respirar, sensação de bola na garganta ou chiado ao respirar. OS SINTOMAS DO EDEMA DE GLOTE SÃO: Sensação de bolo na garganta; Dificuldade para respirar; Chiado ou um barulho estridente durante a respiração; Sensação de aperto no peito; Rouquidão; Dificuldade
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