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História da Medicina

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A História da Medicina é a reconstituição do 
passado da ciência médica. Da própria Coleção 
Hipocrática, uma das raras obras científicas do 
período pré-socrático conservada, consta a 
primeira obra escrita sobre História da Medicina, 
intitulada Da medicina antiga1, onde afirma: “na 
arte médica é fundamental o princípio de que as 
conquistas, que constituem o patrimônio do 
passado, devem servir de base às investigações do 
presente”. Nela, Hipócrates critica o racionalismo 
a priori, propõe seu método e traça a origem e 
evolução da medicina. Mesma forma como os 
filósofos pré-socráticos partiam de um pequeno 
número de elementos fundamentais para explicar 
a diversidade do mundo, muitos médicos do século 
V a.C. pretendiam fundar a arte da medicina sobre 
um ou dois princípios que sistematizam toda a 
patologia. 
Assim, Hipócrates critica a medicina “filosófica” e 
afirma a autonomia da arte médica em relação à 
filosofia. Na verdade, a medicina e a filosofia são as 
primeiras disciplinas a se libertarem da religião. A 
partir desta crítica Hipócrates expõe seu método: 
a medicina deve apoiar-se sobre observações, 
sobre fatos, e afirma que o corpo humano, para 
ser conhecido, deve ser estudado em relação com 
o meio ambiente. 
É o desenvolvimento da culinária adaptada aos 
diferentes tipos de doentes que marca o início da 
medicina propriamente dita. A medicina primitiva 
seria, portanto, uma espécie de culinária 
personalizada. Mas ela é precedida do 
desenvolvimento da alimentação dos indivíduos 
sadios, ou seja, da culinária como tal, que consiste 
em adaptar o alimento à natureza humana por 
meio de múltiplos preparos, como o cozimento e 
a mistura. Esta dupla descoberta permitiu 
a passagem da vida selvagem, quando o homem se 
alimentava como os animais, para a vida civilizada. 
A autoridade de Hipócrates e Galeno durante 
quase vinte séculos concentrará o interesse 
histórico no âmbito da medicina. 
A historiografia médica muda sob a influência do 
pensamento filosófico e das realizações da ciência 
e da técnica no século XVII. Aparece, então, o 
primeiro manual moderno de história da medicina 
ocidental, redigido em francês pelo médico 
genebrino Daniel Le Clerc (1662-1728)2. É 
reconhecido como o Pai da História da Medicina. 
propõe aplicar à pesquisa médico histórica os 
preceitos metodológicos de Francis Bacon (1561-
1626). Tenta a periodização do assunto e procura 
estabelecer conexões, descobrir regularidades, 
reconhecer associações e tirar conclusões gerais. 
No começo do século XIX a medicina antiga ainda 
estava viva. Por mais de dois mil anos os escritos 
médicos antigos foram consultados como fonte 
imediata de prática médica. Assim, em 1839, Littré, 
no prefácio de sua tradução dos textos 
hipocráticos, escreveu que o propósito de tal 
tradução era tornar Hipócrates acessível aos 
médicos de forma que fosse lido como autor 
contemporâneo. 
A historiografia médica recebeu o efeito favorável 
desta mudança. Assim, no século XIX, a união da 
História e da Medicina veio constituir nova ciência, 
a História da Medicina, disciplina da História Geral. 
Os clássicos da medicina passaram a ser lidos não 
como fonte de informação para a prática médica, 
mas como documentos históricos para conhecer 
como os médicos antigos cuidavam das pessoas e 
quais eram as ideias que guiavam suas ações. A 
atitude em relação ao passado torna-se 
primariamente histórica. 
Na segunda metade do século XIX a História da 
Medicina tornou-se uma disciplina crítica, com a 
colaboração interdisciplinar de historiadores, 
filologistas, filósofos e médicos. Sigerist (1891-
1957), discípulo de Sudhoff, destacou os aspectos 
sociais da medicina e escreveu a obra magna da 
História da Medicina, A History of Medicine, na 
qual examina o conjunto dos problemas 
geográficos, históricos, econômicos e culturais que 
determinam a teoria e a prática médica. 
No Brasil, em 1832 foi criada a Cadeira de Higiene 
e História da Medicina nas duas Escolas Médicas do 
HISTÓRIA DA MEDICINA 
FPAM I 
Império, sendo esta disciplina lecionada até 1891, 
quando foi extinta pela reforma republicana. 
Em 1951 organizou e presidiu o Primeiro 
Congresso Brasileiro de História da Medicina. 
A História da Medicina, sendo uma disciplina 
histórica, usa os métodos gerais da pesquisa 
histórica comum a outras disciplinas históricas, 
mas é uma história especial, tendo também seus 
métodos próprios e seus problemas. Ela estuda 
a saúde e a doença através dos tempos, as 
condições para a saúde e a doença e a 
história das atividades humanas que têm por 
objetivo promover a saúde, prevenir as 
doenças e curar o doente. 
A maioria dos médicos do século XX, 
influenciados pela valorização da técnica e pelo 
positivismo de Comte (1798-1857), passou a ver 
como inútil o conhecimento da História da 
Medicina. Porém, o desprezo aos princípios éticos 
e humanísticos, gerado por tal atitude, levou 
muitos a refletir sobre a necessidade do ensino da 
História da Medicina. Prova disso é a introdução 
desta disciplina em várias faculdades de medicina 
do país, a fundação em 1997 da Sociedade 
Brasileira de História da Medicina e o sucesso dos 
congressos anuais desta Sociedade. 
Segundo Littré (1801-1881), não existe nada na 
mais avançada medicina contemporânea cujo 
embrião não se encontre na medicina do passado. 
A História da Medicina, em sua tríade conceitual, 
– histórica, filosófica e ética, – constitui disciplina 
fundamental à cultura e completa formação da 
mentalidade médica. 
As pesquisas desenvolvidas nos séculos XIX e XX, 
sustentadas pela Paleontologia e pela 
Antropologia, revelaram que a Medicina parece ter 
se originado de práticas mágicas e sacerdotais. 
Acredita-se que o homem pré-histórico tenha 
começado a fazer uma distinção entre o que era 
visível e explicável daquilo que não era. Foi aos 
poucos se convencendo de que os mistérios 
dolorosos, como a doença e a morte, eram 
causados por demônios, embora existissem as 
divindades boas, responsáveis pelo 
lado agradável da vida. 
Era necessário, portanto, apaziguar os poderes 
sobrenaturais por meio de rezas e sacrifícios, o 
que ficou a cargo dos feiticeiros, que alegavam 
possuir poder e conhecimento sobre as estrelas, 
as ervas curativas e os venenos, para aplacar a fúria 
dos demônios. A Medicina evoluiu, portanto, de 
práticas instintivas e empíricas. 
É bem provável que as funções de médico e 
sacerdote fossem inseparáveis, como ainda são 
hoje em dia, em sociedades primitivas, uma vez que 
foi encontrada na gruta Les Trois Fréres, na 
França, uma inscrição que data de dezessete a vinte 
mil anos atrás, mostrando um médico usando uma 
enorme máscara de veado para afugentar os 
demônios que causavam as doenças, e 
impressionar o paciente. 
O trabalho desempenhado pelos feiticeiros 
possuía certa relação com a medicina moderna, 
pois seus conhecimentos eram adquiridos em 
estudos da natureza, principalmente das 
propriedades das plantas e venenos de animais, 
como exemplo, o uso da mandrágora (que contém 
hioscina), como sonífero e antídoto para o veneno 
de cobra, antecipando os avanços da ciência 
médica, no que se refere aos sedativos e vacinas. 
Os feiticeiros, alguns com grande habilidade 
técnica, foram os primeiros a praticar a trepanação 
ou perfuração do crânio em um ser humano, 
fazendo uma cirurgia terapêutica e, ao mesmo 
tempo, ritual, possivelmente para tentar remover 
da cabeça um demônio, conhecido como agente 
causador do mal. 
Nos ensinamentos de Hipócrates, a preocupação 
com a ética está registrada na proibição de atos 
médicos que colocavam em risco a vida humana: 
não se devia dar veneno, mesmo a pedido da 
pessoa, praticar aborto nem a cirurgia urológica da 
talha, que competia a operadores. Mas era exigido 
guardar segredo e não seduzir as mulheres nem os 
rapazes.A prática da utilização de excremento animal para 
enojar e afugentar os demônios era comum não só 
entre os médicos assírios e babilônios, como 
também foi usada na Europa até o século XVIII. 
No livro sagrado dos persas, o Avesta, a medicina 
era uma arma para combater os demônios. A forte 
ligação entre a História da Medicina e a religião 
pode ser explicada pela luta comum na defesa do 
indivíduo contra as forças do mal. À 
medida que a religião assumia uma posição cada 
vez mais definida nas primeiras 
civilizações, a Medicina ia se estabelecendo nos 
templos e santuários. 
IMHOTEP: maior médico da história, pontuado 
como deus. Primeiro a trepanar o crânio; abrir o 
cérebro, sangrar e a pessoa sobreviver 
Os médicos egípcios utilizavam uma grande 
variedade de drogas, incluindo o ópio e a cicuta. A 
arte da medicina é dividida da seguinte maneira: 
cada médica ocupa-se somente de uma doença 
específica. Nos diagnósticos, caso o médico 
esperasse um bom resultado escrevia: “Curarei 
esta doença”; se estivesse em dúvida: “Aqui nada 
pode ser feito”; se não houvesse esperança: “O 
paciente vai morrer”. 
A medicina egípcia ficou conhecida primeiramente 
através dos textos de Homero, Heródoto, 
Hipócrates e Plínio, e nos papiros médicos 
descobertos no final do século XIX, onde se 
encontravam instruções para o tratamento de 
feridas, fraturas e luxações. 
Em sua obra History, Heródoto refere-se à 
medicina do vale do Nilo: “A arte da medicina é 
dividida da seguinte maneira: cada médico ocupa-
se somente de uma doença específica. Em todos os 
lugares há muitos médicos; alguns são especialistas 
dos olhos, outros da cabeça, uns dos dentes, 
outros, ainda, dos intestinos, e muitos dos 
distúrbios internos”. 
Diodoro Sículo, historiador grego, fala de uma 
prática que, de certa forma, antecipou os 
modernos sistemas de assistência social: “Em 
períodos de guerra e nas viagens a qualquer parte 
do território egípcio, os doentes são tratados 
gratuitamente, pois os médicos são pagos pelo 
Estado e seguem escrupulosamente as receitas 
prescritas no passado pelos grandes médicos. 
Era baseada nos dois princípios yin e yang. O 
princípio yang é positivo. Ativo e masculino, 
representado pelo céu, pela luz, pelo poder. 
Princípio yin é negativo, feminino, passivo. A 
prática médica mais tipicamente chinesa é a 
acupuntura. 
Hipócrates: saúde e doença (lado social); teoria 
dos equilíbrios 
Ao romper com o pensamento mágico-religioso, 
Hipócrates anuncia que a doença está ligada à 
realidade, ao cotidiano do indivíduo, e dita novos 
rumos para a História da Medicina quando escreve 
o texto Ares, aguas , lugares. 
 
 
 
 
O médico para uns é um ser mágico, para outros 
um Deus que traz o homem à vida como o 
condena à morte, quando diagnostica as doenças. 
Encontramos nas palavras de Cornelius 
Celsius (53 a. C.-7 d. C.) ensinamentos acerca do 
sofrimento humano, enfatizando que o lugar do 
médico é ao lado paciente: “O médico experiente 
não toca de imediato o paciente; senta-se ao lado 
deste, mira-o com atenção e, se o 
doente está com medo, acalma-o com palavras 
gentis antes de proceder ao exame 
físico”. 
Os romanos foram os primeiros a realizarem 
hospitais de campanha; Guerras 
 Quinhentos anos depois de Hipócrates, ainda na 
Antiguidade, outro filósofo que contribui para a 
evolução da Medicina e seu desenvolvimento, foi 
o grego Galeno. Ele residia na cidade de Roma e 
também defendia o estudo e a observação do 
meio ambiente e a relação entre os seres 
humanos, como forma para identificar as causas 
das enfermidades relacionadas a problemas 
físicos. 
Galeno foi autor de mais de 400 livros, sendo 70 
títulos dedicados à Medicina, e também 
responsável por criar parâmetros de pesquisas 
que foram utilizadas nos anos seguintes. Depois 
dos estudos de Galeno, as pesquisas e filosofias 
acerca da medicina ficaram estagnadas por um 
longo período. 
Igreja colocava limites, acusando de bruxaria, 
pois as doenças eram consideradas um castigo 
divino para o pecador. O único meio de cura era 
por meio da intervenção da Igreja. Tudo o q 
restava era rezar, e considerada além de doente, 
pecadora. 
 Tais limitações impediu o avanço da medicina e a 
anatomia humana, pois até o fim do século XVII 
era proibida a dissecação de cadáveres. Abria-se 
porcos. 
 Quem fosse contra a essas regras eram mortos 
 Até o fim do século XVII doentes eram 
considerados pecadores. 
 Para diminuir a dor, tomavam bebidas alcoólicas 
até não ficar mais em si, e dava-se para as 
mulheres um bastão revestido de couro para que 
elas pudessem morder. 
 Para estancar sangramento, utilizava-se um ferro 
quente para evitar infecções e cauterizar. 
 Para evitar infecções, o local era cortado 
 Primeiros dentistas foram os barbeiros, pois já 
cuidavam da cabeça das pessoas 
 Cirurgião precisava de 5 pessoas para segurar o 
paciente 
 2 a cada 3 pacientes morriam por complicação 
pós-cirurgia 
 Era montada uma bancada semilunar para 
estudantes observarem a cirurgia 
 Instrumentos era lavados apenas com água e 
sabão 
 Médicos não lavavam as mãos antes da cirurgia 
 O jaleco era considerado medalha de honra, e 
cirurgiões realizavam cirurgias trajando o mesmo 
jaleco e a mesma roupa suja das ruas 
 Ainda na Idade Média, por exemplo, a cura para 
diversas enfermidades era realizada através da 
sangria. Esse método consta da colocação de 
sanguessugas em cima da pele para que elas 
possam fazer a “limpeza” das impurezas. 
 Entre os séculos 5 e 15, durante a Idade Média, 
na Europa, foram desenvolvidos os primeiros 
medicamentos para o tratamento de algumas 
doenças. 
 A manipulação de um anestésico foi uma 
importante descoberta, feita de uma mistura de 
suco de alho, ópio, cicuta, vinagre e vinho, que 
era ministrado para o paciente, a fim de prepará-
lo para os procedimentos cirúrgicos. Caso a 
mistura não fosse ministrada na dose certa de 
cada ingrediente, a receita poderia ser também 
perigosa, pois poderia levar o paciente a óbito. 
 Universidades; Michelangelo (começaram a abrir 
corpos e passaram a fazer estruturas muito boas 
realistas) 
 Lavar a mão antes de abrir os corpos amenizou 
as infecções 
 Dominique L´arrey: Atendimento pré-hospitalar 
(ambulância de tração animal; retirava os feridos 
e levava para o hospital para trata-los melhores) 
 Nesse cenário, a evolução da Medicina só foi 
reiniciada a partir do Renascimento Cultural. 
Esse movimento proporcionou uma mudança na 
corrente de pensamento da época, e introduziu 
uma ampla valorização pela busca do 
conhecimento. Foi em meados do século 16 que 
os testes de laboratório tiveram início, e foram 
realizados de maneira mais profunda, com 
avanços de grande relevância para a fisiologia e 
também anatomia. 
 Já no século 17, William Harvey marcou a 
evolução da Medicina com a descoberta do 
sistema circulatório do sangue. O fato foi 
extremamente relevante, porque alterou os 
conceitos de anatomia, e trouxe outras ciências 
de apoio à Medicina, como a Farmácia e a 
Biologia. 
 No século 19, os avanços na Medicina ficaram 
ainda maiores a partir da invenção do 
microscópio acromático. Com ele, foi possível 
fazer a identificação das bactérias como 
causadoras de alguns tipos de doenças. 
 Guerra Civil Americana: desenvolvimento de 
cuidados de enfermagem e ambulância a tração; 
Anestesia: dentista desenvolveu o éter 
RAIO-X 
 A invenção do aparelho de raio-X foi um dos 
marcos históricos da Medicina, e aconteceu no 
final do século 19, mais precisamente em 1895, 
sendo o físico alemão, Wilhelm Conrad 
Roentgen, um dos grandes responsáveis pela 
descoberta. A grande contribuição dessa 
descoberta foi que os médicos puderam deixar 
de examinar estruturas anatômicas sem precisar 
fazer procedimentos invasivos no paciente. 
 
ELETROCARDIOGRAMA 
Foi no início do século 20, que cientistas 
passaram a desenvolver novas formas para o 
estudo e registro do funcionamento do músculo 
cardíaco. Partindo de estudos iniciais, Willem 
Einthoven deu início a uma máquina de 
eletrocardiograma. Einthoven, que era estudante 
na Universidade de Medicina da Holanda, criou o 
galvanômetro de corda. Essa tecnologia 
possibilitou fazer o registro de tensões cardíacas 
seguindo fielmente os batimentos cardíacos. Em 
1924, Einthoven foi agraciado com o prêmio 
Nobel de Fisiologia e Medicina, como 
reconhecimento pelas suas contribuições na área 
de cardiologia. 
 
TOMÓGRAFO 
 Em 1972, temos mais um grande avanço na 
evolução da Medicina, com a criação do 
tomógrafo. Constituído por um tubo que gira ao 
redor do paciente, o aparelho de tomografia foi 
projetado para capturar várias radiografias de 
uma mesma parte do corpo. Para isso, permite 
que variados ângulos sejam visualizados, variando 
a identificação de pequenas lesões. 
 A descoberta e invenção do tomógrafo é 
atribuída ao sul-africano Allan Cormack e ao 
britânico Godfrey Newbold Hounsfield, que 
ganharam um Prêmio Nobel de Fisiologia. 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 Mas, foi a partir da década de 70 que os aparelhos 
de ressonância magnética foram introduzidos 
para a realização de exames em humanos, o que 
conferiu várias vantagens para o diagnóstico mais 
preciso de diversas enfermidades. 
 
 Esse aparelho é importante porque não 
utiliza radiação ionizante (com grande 
potencial cancerígena) necessária para 
radiografias e tomografias, e também 
oferece imagens internas do corpo com 
excelente resolução espacial.

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