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O que é evidência científica?
MBE = medicina baseada em evidências 
É uma metodologia que o permite o profissional da saúde acessar a melhor informação, interpretá-la e aplicá-la a realidade. 
A prática clínica do MBE permite a tomada de decisão a partir de evidências científicas confiáveis. A fim de resolver questões clínicas de médico-paciente com eficácia, efetividade, eficiência e segurança. 
 Ela é uma prática multidisciplinar, ou seja, adota técnicas de várias áreas do conhecimento, como: análise de estatísticas/risco-benefício, meta análise, experimentos cínicos aleatorizados e controlados, estudos epidemiológicos etc. 
ETAPAS: 
1- Identificação do problema clínico
2- Formulação de uma questão Clínica relevante e específica 
3- Busca de evidências cientificas 
4- Avaliação das evidências disponíveis
5- Avaliação da aplicabilidade clínica das evidências 
6- Implementação da evidência no cuidado ao paciente
7- Avaliação dos resultados da mudança 
Evidências: são fatos baseados no método científico utilizadas como apoio para uma conclusão. 
Estratégia PICO
É uma estratégia auxiliar na criação de uma pergunta de pesquisa e da busca de evidências. 
Níveis de evidência cientifica 
Uma pirâmide de evidência é construída por estudos com base na qualidade da metodologia ou do desenho experimental, validade e aplicabilidade ao atendimento ao paciente.
Modelos de pesquisa clínica
Se refere a todas as investigações científicas conduzidas com seres humanos para obter conhecimento sobre saúde e doença. São abordagens que os pesquisadores usam para conduzir seu estudo. 
1- Pesquisa experimental e laboratório: Buscam simular condições biológicas reais em laboratórios, evoluem, para pesquisas em animais
2- Relato de caso: Descrição detalhada de um caso clínicos, geralmente de um evento clínico raro ou uma nova intervenção. 
3- Série de casos: compilação de relatos de casos 
4- Estudos observacionais: não há intervenção com o paciente, só são analisados dados, portuários e feitas até entrevistas, porém, não são introduzidos tratamentos nem medicamentos. 
a) Estudo transversal: Avalia-se a frequência de ocorrência de um determinado agente causal. A exposição e doença são estudadas ao mesmo tempo. 
Ex: Estudo que coleta dados de um grupo de pacientes hospitalizados para determinar a prevalência de doenças cardiovasculares. 
b) Estudos de coorte: Um grupo de indivíduos é selecionado com base em sua exposição a um fator específico e acompanhado ao longo do tempo para observar a incidência de um desfecho.
Ex: Acompanhar um grupo de fumantes e não fumantes ao longo de vários anos para determinar se o tabagismo está associado a um aumento no risco de câncer de pulmão.
c) Ensaios de caso controle: Indivíduos com a condição de interesse (casos) são comparados com indivíduos sem a condição (controles) em termos de exposição a fatores de risco.
Ex: Comparar um grupo de pacientes com diabetes (casos) com um grupo de pessoas sem diabetes (controles) para avaliar se a exposição à obesidade está associada ao desenvolvimento de diabetes.
5- Ensaio clínico: é feita alguma intervenção com o paciente 
Exemplo: Um ensaio clínico testando a eficácia de um novo antidepressivo em um grupo de pacientes com depressão comparado a um grupo que recebe placebo.
a) Randomizado: grupos são sorteados aleatoriamente 
b) Controlado: os grupos são escolhidos 
c) Duplo cego: a equipe e o paciente não sabem quem são os grupos
6- Estudo de Revisão e Metanálise: São análises abrangentes da literatura existente sobre um tópico específico. Os pesquisadores reúnem e avaliam estudos individuais para tirar conclusões mais robustas a partir do conjunto de evidências disponíveis.
As metanálises são um cálculo estatístico (somatório estatístico) aplicado aos estudos primários incluídos em uma revisão sistemática. Elas aumentam o poder estatístico para detectar possíveis diferenças entre os grupos estudados e a precisão da estimativa dos dados, diminuindo o intervalo de confiança.
Fases dos ensaios clínicos 
A Pesquisa Clínica, Estudo Clínico ou Ensaio Clínico são realizadas para avaliar a eficácia e segurança de um determinado produto para o uso em seres humanos. Essa pesquisa visa à procura de alternativas terapêuticas para uma determinada moléstia, seja ela herdada, congênita, infecciosa ou adquirida. adquirida. Esses estudos passam indispensavelmente pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para assegurar que a pesquisa seja conduzida dentro dos padrões éticos, garantindo os direitos e bem-estar de todos os indivíduos que irão participar do estudo
Pré-Clínico:
 Estudos realizados in vitro e/ou em pelo menos 3 espécies de animais de laboratório para testar possíveis dosagens para futuros testes em humanos;
Fase I: Estudo de Farmacologia Humana
 É o primeiro estudo realizado em seres humanos. Normalmente em pequenos grupos de pessoas voluntárias (pequenos, 20 a 100), em geral sadias, com a finalidade de estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil farmacológico e/ou farmacodinâmico do princípio ativo;
Fase II: Estudo Terapêutico Piloto ou Profilático de Exploração
Visa demonstrar a atividade e estabelecer a segurança do princípio ativo, em um pequeno grupo de pacientes afetados por uma determinada condição patológica. Estabelece também as relações dose-resposta de um produto, bem como sua via de administração;
Fase III: Estudo Terapêutico Ampliado, ou Profilático Confirmatório
É realizado em um grupo grande e variado de pacientes, no qual se explora o perfil das reações adversas, interações medicamentosas relevantes, entre outros. É comparado com outros fármacos. É um estudo duplo cego randomizado, geralmente. 
Fase IV:
 Geralmente são estudos de vigilância pós-comercialização, para estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de novas reações adversas e/ou confirmação da frequência de surgimento das já conhecidas e as estratégias de tratamento.
Vieses 
Tamanho da discrepância entre o valor verdadeiro medido em uma amostra e o valor da estimativa dele numa população real. 
Viés de seleção: é um erro sistemático relacionado a metodologia de seleção dos sujeitos de pesquisa. Por isso os processos de inclusão e exclusão devem ser bem explicados na pesquisa. 
Viés de aferição (ou avaliação): os métodos de medida se diferem entre os grupos. 
Viés de informação: O erro ocorre na coleta de informações sobre exposição ou desfecho 
Viés de confusão: Ocorre um fator de confundimento entre o fator de expressão e de desfecho. Por exemplo, num estudo sobre fatores de risco, uma associação entre o hábito de beber café e a doença coronária é detectada. Porém, se não for considerado o fato de que os fumantes bebem mais café do que os não-fumantes, pode se chegar à errônea conclusão de que o café é um fator de risco, independente para doença coronária, o que não corresponde à realidade.
Neste caso, o café é um fator de confusão, e não um fator causal independente para a doença coronária.
Eficácia, efetividade e eficiência de tratamento 
A medicina baseada em evidências (MBE) é definida como o elo entre a boa pesquisa científica e a prática clínica. Quando abordamos o tratamento e falamos em evidências, referimo-nos a efetividade, eficiência, eficácia e segurança.
· A efetividade diz a respeito do tratamento que funciona em condições do mundo real. 
· A eficiência é o tratamento barato e acessível para que os pacientes possam dele usufruir
· A eficácia é quando o tratamento funciona em condições de um mundo ideal
· E a segurança significa que uma intervenção possui características confiáveis que tornam improvável a ocorrência de algum efeito indesejável no paciente.

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