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Problema IV

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História das epidemias no Brasil
MODO DE TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS
DIRETA: É passada diretamente de pessoa para pessoa 
- Pele com pele (beijo, contato sexual), contato com sangue e fluidos corporais do paciente infectado em mucosa ou pele não íntegra 
Exemplos: varicela, DST’s, conjuntivite bacteriana, meningite meningocócica... 
- Contato direto com gotículas expelidas por tosse, espirro ou fala penetrando mucosas 
Exemplos: Influenza, tuberculose, sarampo, covid... 
INDIRETA: Ocorre o contato indireto entre o transmissor e o hospedeiro, podendo haver intermédio do ambiente ou de um vetor. 
- Pelo ar: gotículas contaminadas ficam suspensas no ar ou em veículos, como material biológico (sangue), comida, água, objetos. 
- Fecal oral e transplacentária 
 - O veículo pode ser um meio de transporte e um reservatório (onde ele vai crescer e se multiplicar) 
- Vetor: o agente infeccioso possui um hospedeiro intermediário (animais), podendo ser um transporte mecânico ou participando do ciclo de vida do microrganismo 
Exemplos: aedes aegypti (dengue, zika, Chikungunya, febre amarela), anófeles (malária), gatos (toxoplasmose), ser humano (cisticercose) 
PRINCIPAIS EPIDEMIAS
Período pré-colonial 
Séculos XVI e XVII 
- A ausência de animais domésticos entre os nativos provocou uma menos eficiente imunidade e resposta orgânica a infeções 
- Certos povos submetidos ao teste tuberculínico (usado para avaliar se o indivíduo entrou em contato com o bacilo da tuberculose e se é capaz de reagir ao mesmo), mostram a ausência de uma resposta imune, mesmo com alta frequência da doença. 
- Foram identificadas várias espécies de organismos que poderiam ter sido nocivos à saúde dos povos pré-coloniais: Hymenolepis nana (tênia), Giardia duodenalis (giardíase), Entamoeba sp (amebíase), Enterobius vermicularis (oxiurose) 
* não foram encontrados áscaris lumbricóides nem shistosoma mansoni.
- O seminomadismo indígena pode ter sido um fator preventivo, porém eles vivam em grandes grupos e algumas condições de higiene inadequadas. 
Varíola
Orthopoxvirus 
Chegou ao Brasil pelas grandes navegações 
Uma epidemia iniciada em Portugal em 1562 teve repercussões inesperadas e trágicas em seus domínios do outro lado do Atlântico. Provocou a morte da maioria da população ameríndia, propiciando o tráfico de africanos (local endêmico da varíola) e a maior transmissão e incidência da doença. 
*O massacre dos timbiras (séc XVIII) 
Tratamento: 
- Colônia: jesuítas doses de excremento de cavalo (pensavam que transmitia a força), misturada com 
- A técnica da variolizarão consistia na inoculação de material retirado das pústulas de um enfermo, na pele de um indivíduo são
*Revolta da Vacina no RJ – Lei da vacinação obrigatória em 1904 
Sarampo
Morbillivirus
A doença chegou no Estado do Maranhã e Grão Pará por volta de 1750, locais centrados na produção agrícola. Houve um surto epidêmico, que diminuiu significativamente a população indígena escravizada e estimulou o tráfico negreiro. 
A vacina foi introduzida na década de 1960 
Hanseníase
Mycobacterium leprae
No Brasil, os primeiros casos registrados foram em 1600, no RJ, onde mais tarde foi criado o primeiro lazareto, local destinado a abrigar os doentes de Lázaro, ou leprosos. 
- Medidas só foram tomadas por D. J. IV, 
Medidas importantes: séc XX
- Lei tornando obrigatório o isolamento dos doentes, Carlos Chagas sanitarista (1920)
- 1976: mudança do nome e BCG 
Tuberculose
Assume-se que tenha assumido caráter epidêmico após a colonização europeia. Se estabeleceram no BR jesuítas e colonos com a “peste branca”
· o Padre Manuel da Nóbrega (chefe da primeira missão jesuítica), chegado em 1549, foi provavelmente o primeiro portador 
Também foi chamada de “praga dos pobres”, não haviam práticas sanitárias (só importava o interesse da elite) 
- Séc. XIX e XX a TB passou a ser a principal causa de morte no RJ ➡️ criação de Santas Casas de Misericórdia 
Séc XX: 
· doença romantizada por artistas, Casimiro de Abreu, Rachel Queiroz
· 1899, Liga BR Contra a Tuberculose: educação sanitária, atendimento aos pobres, sanatórios e dispensatórios e preventivos 
Oswaldo Cruz 
Em 1902 foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública por Rodrigues Alves: implementou saneamento básico e informação sobre a doença 
Fundou Instituto Soroterápico Federal p/ desenvolver tratamentos da tuberculose 
1927: BCG
1952: descoberta da estreptomicina pelo americano Selman Waksman
Evolução do tratamento: 
Sífilis 
bactéria Treponema pallidum
Segundo Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala “A “sifilização” do Brasil resultou, ao que parece, dos primeiros encontros, alguns fortuitos, de praia, de índias com os europeus: portugueses, franceses e espanhóis. Principalmente de portugueses e franceses. Degredados, cristão novos, traficantes nômades de madeira de tinta, que aqui ficavam, deixados pelos seus para irem se acamaradando com os indígenas”. 
Febre Amarela
arbovírus do gênero Flavivirus: hemagogus e sabethes 
A primeira epidemia de febre amarela irrompeu no Recife em 1685 
Havia hipóteses de a doença surgir por geração espontânea e poder ser passada de pessoa para pessoa 
A doença reapareceu em 1850 (séc. XVII) quando foi divulgado que o mosquito fazia parte de sua transmissão = Culex 
*medidas profiláticas Oswaldo Cruz 
Peste Bubônica
Chegou em 1900 ao Brasil no HJ. 
Sua chegada à Santos acarretou a criação dos institutos Butantan e Manguinhos 
No Brasil, o combate às principais moléstias epidêmicas foi, nos primeiros anos do século XX, liderado pelo doutor Oswaldo Cruz: a varíola (para a qual ele propôs a vacinação obrigatória); a febre amarela (depois que ele identificou o mosquito como transmissor, criou as brigadas sanitárias para eliminar os locais do inseto e isolou os doentes); a peste bubônica (que vacinou moradores das áreas mais infectadas, promoveu o isolamento dos doentes e fez tratamento com soro antipestoso).
Gripe Espanhola
 vírus H1N1
Chegou em 1918 no Brasil, atingindo o Recife e se espalhou pelas comunidades urbanas pelos transportes ferroviários 
- Eram compartilhados tratamentos sem comprovação científica 
Malária
Anopheles – protozoário plasmodium 
Em SP o desmatamento, a urbanização e o amplo processo migratório permitiram o advento da doença no final no século XVII 
AIDS
alcançaram seu auge, em 1998, mesmo ano que surgiu a epidemia de dengue O primeiro caso de HIV foi registrado em SP, e só foi diagnosticado como AIDS 2 anos depois.
Em 1983 foram identificadas contaminações entre heterossexuais
1984: Programa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, pioneiro no país para controle e prevenção da AIDS.
1986: P. Nacional de DST e AIDS 
Procedimentos de tratamento incluídos na tabela do SUS, em 1992 combinação entre os medicamentos AZT e Videx tornou se o “coquetel antiaids”
2017: PrPEP (profilaxia Pé-Exposição) passou a ser disponibilizado pelo SUS 
* alcançaram seu auge, em 1998, mesmo ano que surgiu a epidemia de dengue
Dengue
Aedes aegypti
SOROTIPOS: 
1- Intruduzido da década de 80, causou a epidemia inicial no Nordeste e Sudeste
2- Na década de 90, agravou a situação, pessoas com dengue 1 estavam suscetíveis e apresentavam mais risco 
3- 2001
4- 
Pessoas imunizadas a um tipo de sorotipo podem estar suscetíveis a outro, aumentando o risco a dengue hemorrágica 
Doença de Chagas 
Descoberta por Carlos Chagas ➡️ Trypanosoma cruzi
Em 1907, em MG, combatendo uma epidemia de malária, identificou no sangue de um sagui uma nova espécie de protozoário. Um engenheiro local informou ao pesquisador que havia uma infestação de barbeiro, um inseto cuja principal característica é picar o rosto de pessoas durante a noite. Chagas identificou a presença do protozoário no intestino dos insetos, já em fase evoluída.
Em 1909, Chagas identificou a presença do protozoário em Berenice, uma menina de três anos. Ela tinha febre e anemia, além da presença do parasita no cérebro e miocárdio. Ele descreveu, então, o ciclo da doença e suas complicações, principalmente a insuficiência cardíaca na fase crônica.
Cólera
Vibriocholerae
1855-1856
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DA DOENÇA 
A comunicação deve ocorrer: até 24h após pea SMS, SES e MS/e semanal para acompanhar o agravo da doença ➡️ realizada PELO Sistema de informação de Agravos de Notificação (Sinan) 
- Planejamento da saúde pública 
- Identificação de potenciais surtos ou epidemias
- Identificação na alteração do padrão clínico-epidemiológico das doenças conhecidas 
- Pesquisas epidemiológicas e monitoramento epidemiológico

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