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2
UNIVERSIDADE PAULISTA
NOME DO ALUNO
RA ---------
PIM VII
.
NOME DA CIDADE
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
NOME DO ALUNO
RA ---------
PIM VII
Projeto Integrado Multidisciplinar I para obtenção do título de Tecnólogo em Logística de apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador:----------
NOME DA CIDADE
2021
RESUMO
O presente trabalho busca ao longo de seus tópicos fundamentar a importância que a logística, gerenciamento de transporte e sustentabilidade passaram a ter junto ao ambiente organizacional. Evidenciando os principais conceitos e analises de autores renomados sobre como os procedimentos destacados estão se tornando um diferencial junto as empresas e proporcionando as mesmas uma oportunidade de crescimento muito grande junto aos consumidores. Para uma melhor fundamentação dos dados apresentados realizou-se uma revisão de literatura, consolidando os principais conceitos e analises de autores renomados sobre a logística, transporte e sustentabilidade, compreendendo como esses são aspectos muito importantes nas rotinas organizacionais ao longo dos últimos anos.
Palavras Chave: Logística; Transporte; Sustentabilidade.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 A EMPRESA	4
2 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE	6
2.2 PERIGO DO TRANSPORTE TERRESTRE	7
3 LOGÍSTICA INTEGRADA, PRODUÇÃO E COMÉRCIO	11
3.1 ARMAZENAMENTO	12
3.2 ESTOQUE	13
4 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL	15
4.1 GESTÃO AMBIENTAL	17
4.2 COLETA SELETIVA	18
4.3 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS	18
5 CONCLUSÃO	21
REFERÊNCIAS	22
1 INTRODUÇÃO
Dentro do ambiente organizacional alguns procedimentos ou departamentos estão se tornando cada vez mais importantes, ao longo do trabalho evidencia-se alguns dos principais departamentos e procedimentos a serem observados por parte dos empreendimentos a fim de obter um melhor rendimento de suas atividades junto ao mercado.
O trabalho tem por objetivo ressaltar a relevância da logística, do transporte, assim como identificar como a sustentabilidade vem sendo aplicada dentro das rotinas empresariais a fim de proporcionar ou motivar a relação positiva entre as empresas e o meio ambiente. Ao longo dos tópicos são apresentados os principais conceitos e analises de autores renomados a fim de fundamentar a importância da pesquisa apresentada.
Para uma melhor compreensão dos dados apresentados realizou-se um estudo de caso junto a empresa Magazine Luiza, a fim de evidenciar como os gestores desse empreendimento vem observado e aplicando alguns procedimentos em suas rotinas a fim de obter um melhor desempenho organizacional.
1.1 A EMPRESA
Fundada em 1957, a rede que hoje é a segunda maior varejista de eletrodomésticos do país1 e a sexta colocada entre as 50 maiores empresas de varejo2 do Brasil, conta com mais de 740 lojas físicas e 9 centros de distribuição espalhados por 16 estados no Brasil. Além das lojas físicas, também atua através de lojas virtuais, televendas, e-commerce e redes sociais.
Trata-se de empresa de capital aberto, atuante no Novo Mercado da BM&F, nível mais elevado de governança corporativa. Atualmente, figura entre as 25 marcas mais valiosas do Brasil3 e em seu planejamento estratégico, divulgado no Relatório Anual de 2015, estão elencadas ações para a migração da empresa de uma empresa tradicional com área digital para uma empresa digital com pontos físicos até 2020.
A Magazine Luiza é hoje uma das principais empresas de comercio varejista do país, a mesma tem promovido diversas inovações no segmento de comercialização, entre eles se destaca a criação de um aplicativo para proporcionar uma maior agilidade no processo de compra e motivar os clientes a obterem seus produtos com determinados descontos dentro do aplicativo. Essa metodologia vem ganhando cada vez mais espaço e credibilidade junto aos consumidores dos produtos ofertados pela empresa, tanto que hoje ela ocupa a 4° posição das empresas no ranking nacional de comercio varejista. 
2 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE
O planejamento estratégico da cadeia logística é de grande importância na indústria de petróleo a jusante. As redes logísticas têm origem nas refinarias e terminam no ponto final de entrega - o cliente. Os tipos de transporte a granel usados ​​e as principais classes de produtos são descritos. As decisões de negócios que precisam ser abordadas são declaradas. Um modelo correspondente é formulado parcialmente em termos matemáticos e parcialmente em termos qualitativos. 
Para realizar o planejamento logístico é necessário ter acesso a informações logísticas relevantes e a capacidade de transformar essas informações em um plano inteligente. No entanto, essas questões podem ser desafiadoras e exigentes em termos de recursos (NOVAES, 2011). Um gerente de logística terá que negociar custos e benefícios (mais detalhes posteriormente) e certificar-se de que as premissas necessárias para uma execução eficiente no nível desejado sejam atendidas. 
Considera-se estas atividades importantes de gestão logística estratégica ou tática (dependente da situação), que dizem respeito à alocação eficiente de recursos escassos. Além disso, acredita-se que compreender esses aspectos da gestão de logística é de grande importância para os gerentes de logística, bem como para os acadêmicos (PORTER, 2016).
Dessa forma, para empresa obter um melhor rendimento de suas atividades logísticas a empresa deve promover um alinhamento entre a produção, transporte e entrega. Algo muito relevante para as empresas em atividade no mercado, sendo em muitas ocasiões um diferencial importante para os resultados ou rendimentos obtidos por parte dos empresários.
Um dos principais procedimentos dentro do setor logístico se refere ao transporte, pelo qual são realizados os procedimentos de entregas e locomoção dos produtos que foram comercializados. Os gestores e administradores precisam avaliar qual método de transporte se torna o mais eficiente para seus produtos ou seu segmento comercial, verificando os valores a serem investidos e as observações que devem ser levadas em conta a fim de conceder às empresas uma estabilidade e qualidade no processo de entrega.
O elemento-chave em uma cadeia logística é o sistema de transporte, que une as atividades separadas. O transporte ocupa um terço do montante nos custos em logística e os sistemas de transporte influenciam enormemente o desempenho do sistema logístico. É obrigatório em todos os processos de produção, desde a fabricação até a entrega ao consumidor e devolução. Somente uma boa coordenação entre cada componente levaria os benefícios ao máximo (MARQUES; ODA, 2012).
De acordo com Gomes e Ribeiro (2014) o sistema de transporte é a atividade econômica mais importante entre os componentes dos sistemas de logística empresarial. Cerca de um a dois terços das despesas com custos de logística das empresas são gastos com transporte.
A análise promovida por Pozo (2010) mostra que o transporte é o maior custo, consumindo 29,4% do orçamento logístico e, logo em seguida na ordem por estoque, estão o custo de armazenamento, custo de embalagem, custo de gerenciamento, custo movimentação e custo de pedido. A proporção corresponde a praticamente um terço dos custos logísticos totais. O custo de transporte aqui inclui os meios de transporte, corredores, contêineres, paletes, terminais, mão de obra e tempo.
A empresa Magazine Luiza promove o seu transporte por meio terrestre, observando que se consegui alcançar um número extensivo de pessoas e devido a agilidade dessa forma de transporte. Em geral, a empresa terceiriza o serviço junto a algumas transportadoras locais, algo que incentiva as empresas a buscarem e promoverem serviços de qualidade junto ao mercado de transporte.
A gestão dos transportes deve ser encarada numa perspectiva abrangente, uma vez que não é independente das outras políticas setoriais: o transporte não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para chegar a determinados destinos, onde pode satisfazer um conjunto de necessidades.A abordagem sistêmica do transporte envolve considerar suas relações com outras políticas, estabelecendo estratégias coordenadas e não em conflito permanente (POZO, 2010).
2.2 PERIGO DO TRANSPORTE TERRESTRE
A insegurança no transporte não afeta apenas o dono da carga e os operadores (transportadores), ela transcende a economia e a eficiência logística dos países, reduzindo a competitividade provém de fontes externas e internas, que ocorrem na carga, mobilização e descarga, o custo gerado pelos riscos associados a essa atividade se reflete no valor do serviço de transporte, o que encarece a mercadoria e afeta as cadeias produtivas. Um dos eventos que afetam a segurança da carga é o roubo (MAGALHÃES, 2016).
O roubo de carga cria perdas econômicas substanciais, embora muitas os incidentes não são relatados formalmente e a atenção da mídia é rara. A carga pode ser roubada por funcionários ou por infratores externos. O modus operandi pode envolver assaltos, roubo de pátios de carga, roubo de contêineres, roubo de caminhões ou fraude documental. O a carga pode estar legitimamente em trânsito, já ilegalmente na posse de outros infratores, ou sendo transportada de uma forma que evita impostos especiais de consumo ou outros impostos (BAUER, 2012).
Reconhecer as reais fontes de furto de cargas é complexo, falta no estudo desse fenômeno, porém, os países da América que enfrentam problemas sociais associados à violência, gerada por grupos fora da lei, gangues criminosas e narcotráfico, que acompanhada de mau estado rodoviário, agrava o problema de segurança no transporte terrestre de carga (ANEFALOS, 2019). A indústria de transporte tem três perspectivas de respostas de segurança ao roubo de carga: segurança exigida, necessária e real, que diferem dependendo do tipo de produto e localização da cadeia de transporte. 
Na indústria, o valor da carga transportada terrestre é muito alto. Devido ao alto valor, baixa segurança e volume de transporte ferroviário, os casos de roubo são frequentes. O principal problema da segurança do transporte ferroviário é prever a localização de uma alta probabilidade de risco. Algo que fundamenta a importância ou necessidade de promover a implantação de um sistema de monitoramento junto aos meios de transportes utilizados. 
O roubo de cargas é um crime geralmente caracterizado por efeitos sazonais. Esses efeitos podem estar relacionados a elementos do calendário como época do ano, hora da semana e até mesmo hora do dia. Esses efeitos implicam um risco de roubo não constante ao longo do ano, mês ou dia. Por exemplo, representantes de empresas costumam falar sobre a "corrida do Natal" no roubo de cargas, referindo-se a um aumento nos furtos ligados às vendas de Natal (ABCT, 2010). 
Tabela: Ocorrências de roubos de carga no Brasil 2020.
Fonte: Bauer, 2012.
Como bem evidenciado na tabela acima os roubos de carga promovidos na região sudeste promovem um impacto financeiro em torno de 1 milhão de reais, vale ressaltar que grande parte dos produtos que são roubados são: eletrodomésticos, celulares, videogames, entre outros. Os mesmos são mais fáceis de obter um retorno junto ao mercado de vendas clandestinas.
De acordo com Araújo e Queiroz (2018) a região sudeste por ser uma das mais importantes no cenário econômico e grande fornecedoras de produtos para as demais regiões passa a ser uma das mais visadas por parte das quadrilhas que promovem roubo de cargas. Por isso, tem se tornado cada vez mais observado as medidas de segurança por parte das transportadoras, a fim de minimizar os danos financeiros e conseguir uma estabilidade quanto a entrega dos produtos.
O monitoramento e identificação de carga é um método para determinar o consumo de energia elétrica e a condição de operação de aparelhos individuais com base na análise da carga composta medida a partir do medidor de energia principal em um edifício. Eles podem fornecer informações como tipo de carga, detalhes do consumo de eletricidade e as condições de funcionamento dos aparelhos tanto para o consumidor quanto para a concessionária (MANDATO, 2017).
O lucrativo mercado alternativo do roubo de cargas merece atenção especial nesse contexto, visto se tratar de um sério problema ao desempenho da atividade na atualidade. Este problema é grave, pois pode chegar ao ponto de comprometer seriamente o abastecimento no país, no qual a maior parte do transporte de cargas do Brasil e, principalmente, do estado de São Paulo, é feito por intermédio de caminhões.
3 LOGÍSTICA INTEGRADA, PRODUÇÃO E COMÉRCIO
Ao longo dos anos a logística vem se apresentando como um diferencial competitivo, onde os empresários por meio de seus processos conseguem uma maior estabilidade nas rotinas comerciais e intensificam de forma eficiente os procedimentos de vendas e entregas. Um ponto importante desse departamento consiste no alinhamento dos campos comercial e produtivo, sempre almejando o melhor para a empresa (NOVAES, 2014).
Severo Filho (2016) definiu que a logística é parte do processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo eficiente, efetivo para frente, reverso e armazenamento de bens, serviços assim como informações relacionadas entre o ponto de origem ou o ponto de consumo, a fim de atender requisitos dos clientes. Distribuição física se refere ao movimento de mercadorias para fora do final da linha de montagem até o cliente. 
As informações são o ponto chave para o desenvolvimento de um setor logístico eficiente. Por meio delas são levantadas ou evidenciadas as principais bases para o crescimento empresarial, bem como um possível diferencial quanto às decisões a serem tomadas e os procedimentos que devem ser implantados. No caso do armazenamento a empresa busca compreender de que forma os seus produtos devem ser alocados ou guardados, conservando sempre suas características básicas e primordiais. (MOURA, 2016).
Outros pontos importantes como manejo dos produtos e embalagens devem ser observados por parte dos profissionais de logística, identificando de que forma podem estabilizar ainda mais as atividades ou os produtos que são comercializados, dando aos empresários uma noção do que deve ser aplicado nas rotinas produtivas para um melhor desempenho organizacional, por isso mensurar e avaliar as informações em conjunto com os procedimentos internos pode ser de extrema importância para o setor logístico eficiente.
Observando a importância ou relevância da logística, desenvolveu-se a logística integrada, a mesma busca proporcionar uma maior estabilidade aos procedimentos realizados dentro das empresas, assim como identificar quais tecnologias ou recursos podem ser utilizados para um melhor rendimento das atividades realizadas pelas empresas. Proporcionando dessa forma uma maior estabilidade nas operações envolvendo compras, vendas e entregas. De acordo com Mentzer (2011) A estrutura da Logística Integrada se concentra no desempenho geral, em vez de no desempenho dos indivíduos, considerando que o tempo é muito curto para que existem vários níveis organizacionais de coordenação e inventário.
A integração em logística para atividades como transporte e armazenamento é muito crítica para a sustentabilidade da cadeia de suprimentos de bens de consumo duráveis. É limitado o estudo que visualiza o paradigma operacional de bens de consumo duráveis ​​com dimensões sustentáveis ​​durante a produção e movimentação de produtos por meio de diferentes canais de distribuição que existem entre os fabricantes e clientes. 
A logística descreve todo o processo de materiais e produtos movendo-se para dentro, através e fora da empresa. A logística de entrada cobre a movimentação de material recebido de fornecedores. A gestão de materiais descreve o movimento de materiais e componentes dentro de uma empresa. Um dos principais procedimentos dentro do setor logístico se refere ao transporte, pelo qual são realizados os procedimentos de entregas e locomoção dos produtos que foram comercializados.
A logística integradaé vista como um conjunto de atividades e processos interligados, cujo propósito é otimizar o sistema como um todo, minimizando os custos e, consequentemente, gerando valor para o cliente (FARIA; COSTA, 2017). O conceito de logística integrada tem sua base em dois pilares centrais: nível de serviço e custo total. O nível de serviço tem relação com a criação de valor de um produto e serviço para o consumidor. O custo total, com base no alcance e manutenção do nível de serviço desejado, deve ser o menor possível ao longo do processo definido.
3.1 ARMAZENAMENTO
Segundo Ballou (2012), a armazenagem é a administração do espaço necessário para manter estoques. Envolve localização, dimensionamento da área, arranjo físico, recuperação de estoque de docas ou baias de atração e configuração do armazém.
	A armazenagem no geral se refere à forma como um produto ou um determinado objeto é mantido em poder das empresas até que sejam realizados os procedimentos de venda. Na logística essa metodologia vem ganhando cada vez mais importância, uma vez que a mesma visa uma maior estabilidade econômica para as empresas e fornece as mesmas uma segurança em relação ao estado dos produtos armazenados.
Uma operação de armazenagem eficiente, o ponto de partida consiste em compreender as motivações, procedimentos e necessidades dos clientes: como se dão os seus processos industriais, de que tipo de armazenagem necessitam e em que circunstância essa operação se entrelaça com os demais elementos da cadeia de transporte e distribuição física (MARTINS, 2010). Em geral os procedimentos de armazenagem levam em conta principalmente os produtos com maiores saídas, mantendo esses armazenados em grandes quantidades. São observados também o tempo necessário para que tal produto seja comercializado e calculado a melhor forma de manter o mesmo sem danos a sua originalidade.
3.2 ESTOQUE
O estoque é onde os produtos das empresas ficam armazenados, seja em galpões ou no chão de fábrica. O mesmo tem a responsabilidade de armazenar todos os produtos fabricados, dando aos mesmos um ambiente seguro e com as necessidades necessárias para que não venham a ser comprometidos. Por meio do estoque as empresas realizam também um controle de tudo que foi produzido e comercializado, tendo ao final de um determinado período a quantidade exata de produtos que estão sob seu poder ainda para serem comercializados.
Um dos principais passos adotados pelas empresas que realizam comercialização de produtos consiste em verificar os produtos comprados, assim como obter o máximo de informações sobre os seus principais fornecedores. Dessa forma, os gestores evitam que ocorra um comprometimento da qualidade dos produtos comercializados, essa pode ser considerada uma das principais vertentes trabalhadas atualmente junto as empresas, promover qualidade em seus produtos.
Todos os recursos físicos que fiquem guardados, sem nenhuma produtividade por qualquer período, são estoque. Também, o aglomerado de bens entre um processo em mudança de certas etapas específicas (CORRÊA; CAON, 2014). Assim, quando os materiais ficam guardados, sem produtividade, sem uso, por determinado tempo, apenas em espera, até surgir necessidade de utilização, configura um estoque a logística que garante os meios para adquirir um produto, no momento que o consumidor almejar (NOVAIS, 2011). 
Estoques são configurados, qualquer espaço e ambiente que for destinado para guardar uma reserva, comumente em locais como galpão, pátios, contêineres, armazéns, também em deslocamento por qualquer meio de transporte, assim como os caminhões, os trens, embarcações, aviões e em prateleiras e vitrines das redes de vendas (BALLOU, 2012). Então, a logística faz parte do estoque, quando está em deslocamento por diversos meios e disponibilizando os meios para esse produto chegue até o consumidor no tempo que ele desejar.
4 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O desenvolvimento sustentável é um processo de aprendizagem social de longo prazo, que por sua vez, é direcionado por políticas públicas orientadas por um plano de desenvolvimento nacional. Assim, a pluralidade de atores sociais e interesses presentes na sociedade colocam-se como um entrave para as políticas públicas para o desenvolvimento sustentável (BEZERRA e BURSZTYN, 2010).
Uma das práticas que vem ganhando cada vez mais destaque dentro do mundo empresarial consiste na logística reversa, onde é aplicado alguns processos dentro da empresa visando reciclar ou reutilizar os produtos com problemas ou mesmo as sobras do processo produtivo dentro da própria empresa. Essa metodologia é desenvolvida na empresa fundada, os seus empresários compreendem que uma matéria prima pode ser utilizada de diversas formas dentro das rotinas empresariais, sendo possível se reutilizar os produtos com defeitos ou mesmo as sobras de produção dentro de outro ambiente empresarial.
No caso da empresa os procedimentos produtivos buscam respeitar e obedecer às legislações ambientais, evitando dessa forma que seus produtos ofereçam algum risco ao meio ambiente, como também buscando apresentar aos consumidores a relevância de uma relação positiva com o ambiente a sua volta. Vale destacar que ao longo dos anos muitas medidas estão sendo adotadas por parte dos consumidores quanto aos produtos consumidos e suas respectivas procedências ambientais.
A definição da WECD para o desenvolvimento sustentável é fruto do aumento dessas discussões e é, de forma geral, atribuída como o significado do próprio termo sustentabilidade. Entretanto, é importante que se defina que existem diferenças e ao mesmo tempo complementaridades entre os termos, onde a sustentabilidade é o objetivo macro onde a humanidade deseja chegar e o desenvolvimento sustentável representa os processos/meio para se alcançar o objetivo almejado (SILVA et al., 2015).
Para promover o desenvolvimento sustentável as empresas precisam ter consciência das responsabilidades ambientais e sociais que as mesmas possuem perante a execução das suas atividades, buscando identificar como trabalhar positivamente ou eficientemente seus processos para que tais responsabilidades sejam respeitadas e cumpridas.
A empresa necessita compreender que as responsabilidades citadas, são fundamentais para toda e qualquer empresa visando o sucesso das atividades desempenhadas. Buscando fornece um melhor direcionamento para a empresa, sugerimos uma nova missão, visão e valores para serem trabalhados pela mesma. Sua gestão precisa analisar de que forma suas rotinas podem ser desenvolvidas sem que ocorram impactos no meio ambiente, ou nas suas principais características relativas ao ambiente onde a empresa está inserida. 
Dessa forma o planejamento é considerado o ponto chave para que a gestão ambiental seja realizada de forma eficiente, promovendo uma melhoria considerável nos procedimentos aplicados dentro das empresas. Algo que fica ligado na parte de informática, uma vez que as empresas ao longo dos anos vêm promovendo a utilização de recursos informatizados, a fim de minimizar os possíveis desgastes dos recursos naturais ou produção de insumos indevidos ao longo de suas atividades.
O desafio do desenvolvimento sustentável é agora reconhecido em todo o mundo. Três dimensões são relevantes: a interação entre cultura, estrutura e tecnologia, as abordagens otimização-melhoria-renovação e as partes envolvidas. A renovação de sistemas requer novas formas de busca e desenho de processos de exploração compreendendo as necessidades humanas como ponto de partida, backcasting como método e saltos na ecoeficiência, medida como fator 'X' como orientação (SILVA, 2015). 
A sustentabilidade social tem três componentes. A sustentabilidade social do 'desenvolvimento' preocupa-se com o atendimento das necessidades básicas, equidade inter e intergeracional, e assim por diante. A 'sustentabilidade da ponte' se concentra na mudança de comportamento de modo a atingir as metas ambientais biofísicas. 'Sustentabilidade da manutenção' refere-se à aceitação socialou ao que pode ser sustentado em termos sociais (SIERRA, 2013). 
A sustentabilidade social começou a atrair o interesse da academia e recentemente recebeu endosso político e institucional como parte da agenda de comunidades sustentáveis ​​e do discurso da sustentabilidade urbana. Dyllick e Hockerts (2012) apontam que, no nível das corporações, a sustentabilidade social pressupõe que as organizações adicionem valor para as suas comunidades, a partir do desenvolvimento do capital humano de indivíduos e do capital social das comunidades.
	No caso da sustentabilidade social, a mesma se concentra em promover ou motivar nos indivíduos um comportamento alinhado a questões sustentáveis, sendo um pilar para que ao longo dos anos os consumidores ou cidadãos consigam realizar suas atividades da forma menos impactante ao meio ambiente.
	A empresa em analise busca estabelecer procedimentos interno e externos que fundamentem a importância da sustentabilidade, assim como consolide como essa questão pode ser trabalhada por parte dos indivíduos ao longo de seus dias. Fundamentando aos consumidores e demais empreendedores que a sustentabilidade é algo fundamental no mercado empresarial ou produtivo.
4.1 GESTÃO AMBIENTAL
A Gestão ambiental está voltada para as legislações aplicadas ou elaboradas pelas empresas, a mesma deve ser alinhada aos resultados ou objetivos traçados pelos empresários ou gestores ao longo dos anos. Cretella Neto (2012) considera que essa ação de integração entre os procedimentos gerenciais e ambientais são algo primordial para que os empreendimentos consigam o progresso esperado e desejado pelas partes.
Vale ressaltar que os procedimentos evidenciados ao longo da norma regulamentadora são fundamentais para uma interação positiva entre ambiente e empresas, algo que na visão de Araújo (2015) se torna fundamental para o progresso de todas as ações ou atividades realizadas pelas empresas em observação as características ambientais de onde as empresas estão inseridas. 
Observando que ao longo dos anos muitos problemas ambientais ocorreram devido a ação ou atividade realizada pelas empresas, a ISO 14001 foi desenvolvida pelos órgãos regulamentadores das empresas, como uma forma de orientar e destacar quais procedimentos não poderiam mais ser realizados pelos empresários na busca por uma comprovação ou evolução de suas atividades. 
De acordo com Ofori (2010) um dos principais procedimentos realizados ou implantados por meio da ISO 14001 consiste na gestão ambiental, buscando conceder uma orientação e apresentar as legislações relativas ao impacto ambiental proporcionado por algumas atividades, assim como os processos de certificação das empresas para que suas atividades possam ser realizadas eficientemente.
4.2 COLETA SELETIVA
A coleta seletiva dos resíduos é uma das ações que pode ser inserida na educação ambiental, pois ela poderá incentivar, diretamente, num processo de reciclagem do lixo, além de fazer com que a população possa fazer parte de um projeto ambiental.
Bringhenti (2014) afirma, ainda, que existe um outro sistema de coleta seletiva: a coleta seletiva por trabalhadores autônomos da reciclagem, onde um grupo de trabalhadores, normalmente agregados a algum tipo de entidade com cunho social, realiza a coleta dos materiais potencialmente recicláveis, previamente separados e dispostos em vias públicas. 
Nesta modalidade, o trabalho pode acontecer tanto por trabalhadores autônomos independentes, sem nenhum vínculo, coletando os materiais e comercializando com intermediários; como por trabalhadores autônomos que possuem vínculo com alguma associação ou cooperativa de catadores, em busca de melhores condições de trabalho e de valor para os seus produtos.
O descarte seletivo dos materiais recicláveis é fundamental para a efetividade da coleta seletiva e da própria PNRS. Para que isso ocorra de forma satisfatória e generalizada é necessário que as pessoas sejam acostumadas a isso, o que só será possível por meio de programas educativos, tanto nas escolas quanto nos meios de comunicação, empresas, condomínios etc., como previsto na PNEA (ARAÚJO; JURAS, 2011).
4.3 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A PNRS, instituída pela Lei nº 12.305/2010, é mais um marco na política ambiental do País, uma vez que regulamenta e institui as diretrizes e condutas para o tratamento adequado dos RS (Resíduos Sólidos). 
A PNRS indica em seu Art. 3º, inciso IX os geradores de RS como “pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo” (BRASIL, 2010, s.p). Assim, constata-se que o aumento substancial da geração de RS, sobretudo nas últimas décadas, está atrelado, dentre outros fatores, ao maior poder de compra e vendas, crescimento no consumo de embalagens descartáveis e à rápida obsolescência de objetos e equipamentos, dentro de um contexto em que a população também é crescente.
A referida Lei, em seu art. 3º inciso XVII, corrobora para a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, definindo-a como:
[...] conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei (BRASIL, 2010, s.p).
A Lei acrescenta, ainda em seu Art. 3º, a expressão coleta seletiva como “coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição” (BRASIL, 2010, s.p). Conferindo-se aí a orientação para a segregação dos resíduos já na fonte geradora. Além disso, estabelece nos incisos VII, VIII, X e XI outras definições quanto à destinação e disposição final ambientalmente adequada, e gerenciamento e gestão integrada de RS, que devem ser considerados e aplicados pelos responsáveis por sua geração/produção.
Referente à produção e descarte de resíduos, identifica-se a orientação pela “não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos” (BRASIL, 2010, s.p). Para tanto, são definidas como diretrizes: o desenvolvimento de tecnologias limpas, alterações nos padrões de consumo e aperfeiçoamento da legislação (Figura 1).
Figura 1: Sequência de Prioridade da gestão dos Resíduos Sólidos
Fonte: Oliveira (2018)
Os Resíduos Sólidos são classificados pela sua origem como domiciliares industriais, comerciais, de serviço de saúde, de transporte e de construção civil. (BRASIL, 2010).
Não obstante a PNRS privilegiar a não geração e a redução de produção de resíduos no Brasil, segundo Gonçalves Dias e Bortoleto (2014), referente à sua prevenção, a legislação ainda traz definições, diretrizes e condições bastante genéricas. Programas para a prevenção de RS na origem precisam fazer parte da política de fabricação do produto, seja em nível dos processos produtivos ou no nível de consumo. Todavia, sabe-se que o conceito de prevenção (que corresponde há não geração) deve ser distinto do conceito de minimização dos resíduos (OLIVEIRA, 2018).
Para os administradores da Magazine Luiza realizar o processo de gerenciamento de resíduos é algo primordial, uma vez que grande parte dos produtos da empresa são eletrônicos e podem impactar consideravelmente a natureza se descartados indevidamente. A empresa realiza uma parceria com organizações que promovem o descarte correto de baterias e demais instrumentos tecnológicos para minimizar os impactos junto ao meio ambiente.
5 CONCLUSÃO
No comércio um dos principais aspectos a serem observados por parte dos empresários consiste na logística, por meio da mesma os empreendimentos comerciais alcançam uma maior estabilidade no alinhamento de produção e distribuição, algo que é fundamental para as empresas desse segmento.
Como observadoao longo do trabalho existem alguns procedimentos e departamentos que tem um impacto considerável na rotina organizacional, por isso estão sendo devidamente acompanhados ou avaliados por parte dos administradores. A logística e sustentabilidade ganham cada vez mais relevância dentro da rotina empresarial, algo que fundamenta a importância de uma compreensão dos procedimentos produtivos, e aplicação de medidas a fim de estabilizar uma relação positiva entre lucratividade e o meio ambiente.
Os gestores ou administradores são profissionais de forte impacto dentro da rotina empresarial, a fim de obter um rendimento positivo tanto no quesito ambiental, como comercial e organizacional. Sempre destacando as medidas que podem ser inseridas nas rotinas para um maior equilíbrio entre o crescimento empresarial e os procedimentos relevantes junto a sociedade.
Diante dos conteúdos apresentados pode-se observar que o roubo e a fraude são os principais problemas enfrentados pelas seguradoras, uma vez que as empresas precisam identificar quais foram as ações efetivas realizadas, promovendo dessa forma as medidas necessárias para suprir ou amenizar o quadro presente junto aos clientes.
	Vale ressaltar que um dos principais procedimentos aplicados nas empresas de seguradora consiste no monitoramento e auditoria, especificando ou avaliando qual foi o problema ocorrido junto ao transporte de cargas, assim como analisando quais posturas ou medidas podem ser adotadas a fim de intermediar os problemas tanto financeiros como logísticos.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, S.M.V.G; JURAS, I.A.G.M. Comentários à Lei dos resíduos sólidos: Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 (e seu regulamento). São Paulo: Pillares, 2011.
 
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