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Epilepsias: causas, sintomas e tratamentos

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Epilepsias
· Crise convulsiva distúrbios eletroquímicos de um grupo de neurônios, carcaterizados por atividade elétrica anormal
· Provocadas: insulto agudo; acontecem por uma razão
· Não provocada: espontâneas 
· Epilepsia predisposição à crises convulsivas
· 2 crises não provocadas em um intervalo >24h
· Paciente com alta chance de recorrência
· Síndrome epiléptica 
· Síndrome epiléptica é aquele pct que tem alterações clínicas e EEG alterado
· As crises epilépticas são manifestações clinicas resultantes de uma descarga anormal e excessiva no cerebro 
Classificação:
I. Instalação: focal/parcial (apenas um hemisfério cerebral) ou generalizada 
· As crises focais podem ser classificadas:
· pelo nível de consciência – simples e complexas
· manifestações motoras 
· manifestações não motoras 
· Nas crises generalizadas temos principalmente as manifestações motoras no nos dois lados do corpo
· As síndromes podem começar focais e depois tornarem-se parciais
· Simples: não há perda do nível de consciência, paciente percebe sensações anormais no corpo, distorção na visão, audição, mal-estar e medo
· Complexas: há perda de consciência, durante a crise o paciente fica entorpecido/confuso, apresentando comportamentos automáticos. Após a crise, o paciente não se lembra do que aconteceu
· Crise de início focal - motoras:
· Espasmos epilépticos 
· Crise tônica aumento do tônus; de repente o pct tem um enrijecimento de um membro 
· Crise clônica movimentos tipo “abalos”
· Crise mioclonica abalo bem rápido e breve; mudança rápida e transitória do tônus; como se fosse um choque; pode ser fisiológica
· Automatismos crises disperceptivas; existe comprometimento da consciência; o pct “apaga” e não lembra o que aconteceu; movimento automáticos aleatórios; mais comuns em epilepsias do lobo temporal
· Crise hipercinética lembra as síndromes com automatismos, mas são movimentos mais explosivos; ex: movimento de pedalar, rola da cama... mais comuns em epilepsias do lobo frontal
· Crise de início focal – não motoras:
· Autonômica palidez, cianose, sudorese, piloereção
· Sensorial sensibilidade somatosensitiva, especial; dormência, parestesia, alterações auditivas, olfatórias...
· Emocional sensação de medo, angústia e o pct apaga
· Cognitiva sensação de “dejavu”; despersonalização; desrealização
· Parada comportamental a pessoa para de repente e fica olhando para o nada; não responde; não é crise de ausência 
OBS: a ausência é diferente de parada comportamental, a parada comportamental é insidiosa, o pct percebe e não é tão rápida quanto a de ausência
· Crises de início generalizado – motoras:
· Atonica perde o tônus; não perde a consciência 
· Clonicas abalos
· Espasmos epilépticos
· Mioclonicas choques
· Mioclono-atonicas
· Mioclono-tonico-clonicas
· Tonicas
· Tonico-clonicas a pessoa tem um enrijecimento dos membros (tonica) e depois disso abalos (clonicas) – comum ter extensão de pernas e flexão dos braços
II. Semiologia da crise: apresentação clínica
III. Etiologia: causas
· A epilepsia de ausência na criança pode ser provocada por hiperventilação
· A epilepsia mioclonica juvenil possui crises mioclonicas e tonico-clonicas generalizadas fotoestimulação (luz piscando rápido, EX: episodio de pokemon que foi banido)
Etiologias:
· Genéticas defeito genético conhecido ou presumido
· Estrutural/metabólica
· Infecciosas, toxico-metabólicas (drogas), abstinência ou abuso de substancias, vasculares, traumáticas, tumorais
· Causa desconhecida
Avaliação inicial:
· História clínica 
· Anamnese
· Caracterizar bem a crise
· Pesquisar antecendentes
· História familiar para crises
· Exame físico
· No pronto socorro: glicemia, rastreio infeccioso, alterações hidroeletroliticas, perfil toxciologico
· ABCDE; monitorização
· Vias áreas: SaO2
· Suspeita de infecção do SNC coleta de liquor
· Exame de imagem em busca de alterações estruturais
· Eletroencefalograma carcaterização do foco epiléptico; síndrome espileptica específica
· Eletrocardiograma exclusão de diagnósticos diferenciais (sincopes, arritmias, AIT, ataques de pânico, crises picogenicas, migrânea, distúrbios metabólicos)
Tratamentos:
· Crises provocadas tratar a causa base
· Crises não provocadas utilizar medicações:
· Predisposição a novas crises
· Mais que 2 crises
· Síndrome epileptica estabelecida
· Drogas antiepilépticas e seus mecanismos de ação:
· Inibidor dos canais de sódio carbamazepina
· Inibidor dos canais de cálcio valproato
· Inibidor dos canais de potássio
· Vias inibitórias (GABAérgicas) valproato
· Vias excitatórias valproato
OBS: se não souber o mecanismo de ação, da valproato amplo espectro
· Crises focais: carbamazepina, fenitoina, lomotrigina, topiramato
· Crises generalizadas: valproato de sódio (mais utilizado), lamotrigina, etossuximida NÃO utiliza carbamazepina
· O tratamento de ausência na infância é com etosuximida e valproato de sódio
· A epilepsia mioclonica juvenil é trata com valproato de sódio e lamotrigina
Estado de mal epiléptico:
· Crise que dura mais que 30 minutos o cérebro fica “fritando”
· Crises recorrentes sem recuperação do nível de consciência maior que 30 minutos
· É uma emergência neurológica
· Crises com mais de 5 minutos ou 2 crises sem recuperação do nível de consciência já são consideradas mal epilépticos para inciarmos condura
· Definir etiologia ma-aderencia, lesão estrutural, toxica, metabólica
· O diagnostico leva em consideração a clínica e eletroencefalograma (já trata antes de fazer o eeg)
· Não necessariamente está convulsionando o pct pode estar em coma, mas com a atividade elétrica neuronal alterada 
· Tratamento:
· Benzodiazepinico Diazepam EV 10-20 mg
· Anticonvulsivante fenoiteina EV 15-20mg/kg
Epilepsias
 
·
 
Crise 
convuls
iva 
à
 
distúrbios
 
eletroquímico
s
 
de um grupo de 
neurôni
os
,
 
carcaterizados por 
atividade 
elétrica
 
anormal
 
v
 
Provoca
das
: insulto agudo
; acontecem por uma razão
 
v
 
Não provocada: 
espontâneas
 
 
·
 
Epilepsia 
à
 
predispo
sição à crise
s c
onvulsivas
 
v
 
2 crises não provocadas 
em um 
intervalo >24h
 
v
 
Pa
ciente com alta chance de 
recorrência
 
v
 
Síndrome
 
epiléptica
 
 
·
 
Síndrome
 
epiléptica
 
é 
aquele
 
pct que tem 
alterações
 
clínicas
 
e EEG alterado
 
·
 
As crises 
epilépticas
 
são 
manifestações
 
clinicas resultantes de uma descarga anormal e 
excessiva 
no
 
c
erebro 
 
Classificação
:
 
I.
 
Instalação
: focal
/par
cial
 
(apenas um 
hemisfério
 
cerebral) 
ou ge
neralizada
 
 
v
 
As crises focais p
odem ser classificadas
:
 
§
 
p
elo 
nível
 
de 
consciência
 
–
 
simples 
e
 
complexas
 
§
 
manifestações moto
ras 
 
§
 
manifestações não motoras 
 
·
 
Nas
 
crises generalizadas 
temos
 
principalmente as manifestações motoras no 
nos dois
 
lado
s
 
do corpo
 
·
 
As 
síndromes
 
podem começar 
focais e depois tornarem
-
se parciais
 
·
 
S
imples
: não há perda do 
nível
 
de 
consciência
,
 
paciente percebe sensações anormais 
no corpo, distorçã
o na visão, audição, 
mal
-
estar
 
e medo
 
·
 
Comple
xas: 
há perda de 
consciência
, durante 
a crise
 
o paciente fica 
entorpecido/confuso
, 
apresentando comportamentos 
automáticos
.
 
Após a crise, o 
paciente não se lembra do que aconteceu
 
·
 
Crise de 
início
 
focal
 
-
 
motoras
:
 
v
 
Esp
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epilépticos
 
 
v
 
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nica
 
à
 
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mento do tônus; de repente o pct tem um enrijecimento de 
um membro 
 
v
 
Crise cl
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nica
 
à
 
movimentos tipo 
“
abalos
”
 
v
 
Crise mioclon
ica
 
à
 
abalo bem
 
rápido
 
e breve; mudança 
rápida
 
e 
transitória
 
do 
tônus
;
 
como se fosse um choq
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e ser fisioló
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Automatismos
 
à
 
crises dispercepti
vas
; 
existe comprometimento da 
consciência
;
 
o pct 
“
apaga
”
 
e não lembrao que aconte
ceu; movimento 
automáticos
 
aleatórios
; 
mais comuns em epilepsias do lobo temporal
 
v
 
Crise 
hipercinética
 
à
 
lembra as síndromes com automatismos, mas são
 
movimentos mais explosivos; ex: movimento de pedalar, rola da cama... mais
 
comuns em epilepsias do lobo frontal
 
·
 
C
r
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início
 
focal 
–
 
não 
motoras:
 
v
 
Autonômica
 
à
 
palidez, cianose, sudorese, piloereção
 
v
 
Sensorial
 
à
 
sensibilidade somatosensitiva, especial; 
dormência
,
 
parestesia
,
 
alterações auditivas, 
olfatórias
.
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v
 
Emociona
l
 
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ão de medo
, 
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Cognitiv
a
 
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“
dejavu
”
; desp
ersonalização; desrealização
 
Epilepsias 
 Crise convulsiva  distúrbios eletroquímicos de um grupo de neurônios, 
carcaterizados por atividade elétrica anormal 
 Provocadas: insulto agudo; acontecem por uma razão 
 Não provocada: espontâneas 
 Epilepsia  predisposição à crises convulsivas 
 2 crises não provocadas em um intervalo >24h 
 Paciente com alta chance de recorrência 
 Síndrome epiléptica 
 Síndrome epiléptica é aquele pct que tem alterações clínicas e EEG alterado 
 As crises epilépticas são manifestações clinicas resultantes de uma descarga anormal e 
excessiva no cerebro 
Classificação: 
I. Instalação: focal/parcial (apenas um hemisfério cerebral) ou generalizada 
 As crises focais podem ser classificadas: 
 pelo nível de consciência – simples e complexas 
 manifestações motoras 
 manifestações não motoras 
 Nas crises generalizadas temos principalmente as manifestações motoras no nos dois 
lados do corpo 
 As síndromes podem começar focais e depois tornarem-se parciais 
 Simples: não há perda do nível de consciência, paciente percebe sensações anormais 
no corpo, distorção na visão, audição, mal-estar e medo 
 Complexas: há perda de consciência, durante a crise o paciente fica 
entorpecido/confuso, apresentando comportamentos automáticos. Após a crise, o 
paciente não se lembra do que aconteceu 
 Crise de início focal - motoras: 
 Espasmos epilépticos 
 Crise tônica  aumento do tônus; de repente o pct tem um enrijecimento de 
um membro 
 Crise clônica  movimentos tipo “abalos” 
 Crise mioclonica  abalo bem rápido e breve; mudança rápida e transitória do 
tônus; como se fosse um choque; pode ser fisiológica 
 Automatismos  crises disperceptivas; existe comprometimento da 
consciência; o pct “apaga” e não lembra o que aconteceu; movimento 
automáticos aleatórios; mais comuns em epilepsias do lobo temporal 
 Crise hipercinética  lembra as síndromes com automatismos, mas são 
movimentos mais explosivos; ex: movimento de pedalar, rola da cama... mais 
comuns em epilepsias do lobo frontal 
 Crise de início focal – não motoras: 
 Autonômica  palidez, cianose, sudorese, piloereção 
 Sensorial  sensibilidade somatosensitiva, especial; dormência, parestesia, 
alterações auditivas, olfatórias... 
 Emocional  sensação de medo, angústia e o pct apaga 
 Cognitiva  sensação de “dejavu”; despersonalização; desrealização

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