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prática Civil agravo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA …ª. REGIÃO
PROCESSO: …
… (nome completo em negrito do reclamante), … (nacionalidade), … (estado civil), … (profissão), portador do CPF/MF nº …, com Documento de Identidade de n° …, residente e domiciliado na Rua …, n. …, … (bairro), CEP: …, … (Município – UF), vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra assinado,
INTERPOR RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, com PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL
com fulcro nos arts. 522 e 527, II, do Código de Processo Civil, requerendo seja o mesmo recebido em seus efeitos legais, com as inclusas razões, e, ao final, ganhe provimento.
I – DO CABIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
As sucessivas mudanças sofridas por essa modalidade de recurso acabaram por estabelecer que o agravo de instrumento só pode ser manejado em casos excepcionais, onde a urgência se torne evidente, ou sua forma retida padeça de interesse recursal.
No caso em apreço, o juízo “a quo” indeferiu o pedido de tutela antecipada buscada nos autos, alegando que a Requerente não padece de INCAPACIDADE LABORATIVA.
Data vênia, não é isso que se exaure nos autos mediante as provas documentais carreadas.
Juntou-se aos autos provas incontestes de sua incapacidade laboral, como se denota do atestado médico de fls. 21 datado de 04/03/2013, cuja copia segue anexa, onde, o profissional médico narra que:
“A paciente Isabel Sabino de Souza se encontra em acompanhamento médico, sob meus cuidados. Apresenta, há vários anos, dor em região lombossacra que ao longo dos anos vem se intensificando, passando a se irradiar também para membros inferiores, que refere como queimação nos mesmos. Atualmente suas atividades laborativas se encontram extremamente prejudicadas devido às intimações impostas pelo quadro doloroso, que a impede de realizar qualquer tipo de trabalho que envolva esforço físico. Já foi submetida há alguns anos a tratamento cirúrgico em ombro direito devido a prováveis lesões tendinosas desta articulação. Se encontra no momento em acompanhamento com outros médicos em tratamento de depressão e labirintite de difícil controle.
Submeteu-se recentemente a exame de tomografia computadorizada de coluna lombossacra que mostra alterações disco-vertebrais importantes e compatíveis com o quadro clinico (espondilodiscoartrose e protrusão discal em L4-L5 e LS-S1, que comprimem o saco dural).
Sua sintomatologia é extremamente severa, associada ao fato da mesma se encontrar em uma faixa etária que não condiz com o exercício de serviços pesados, justificam seu afastamento do trabalho por tempo indeterminado”.
Como visto, a Agravante padece de condições hábeis à realização de qualquer atividade laborativa ou não quando da utilização de esforço físico, além de mínimas condições pessoal e social exigidas ao atual mercado de trabalho, a tornando merecedora de receber o beneficio pleiteado através da guerreada tutela antecipada.
Se não bastasse as patologias de ordem físicas comprovadas, a Agravante é pessoa idosa, com 65 (sessenta e cinco) anos de idade e possui baixo grau de escolaridade.
Mesmo realizando trabalhos de ordem doméstica, as condições físicas da mesma tornam impossível tal fim como já dito.
Sobre o tema da Tutela Antecipada, vejamos o que nossa lei ordinária determina, in verbis:
Art. 273 CPC: O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;
Ademais, nossa carta magna é taxativa, sobre os direitos de todos os cidadãos, em seu artigo, 6º in verbis:
CONSTITUIÇÃO FEDREARL 1988
Dos Direitos Sociais
Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
É sabido que em se tratando de ações previdenciárias, o principal direto buscado é o da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
Nossa Constituição Federal reza:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III – a dignidade da pessoa humana;
Por conseguinte, ante o EVIDENTE PERIGO NA DEMORA E DE DIFICIL REPARAÇÃO, PELAS PROVAS JUNTADAS DANDO A VEROCIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO, a tutela antecipatória deve ser revista e deferida por esta egrégia corte.
No sentido de deferimento da tutela antecipatória em lides desta natureza, qual seja de RESTABELECIIMENTO DE BENEFICIO PREVIDENCIÁRIO, nossos tribunais atualmente já se pronunciaram:
II – DO EFEITO SUSPENSIVO
A atribuição do efeito suspensivo ao presente recurso é corolário do que foi exposto no item anterior, pois de nada adiantará o seu recebimento na modalidade pretendida, se não lhe for atribuído este efeito.
É de suma importância que a r. decisão guerreada seja suspensa, evitando, destarte, lesão grave de difícil reparação à agravante.
O pronunciamento judicial, que indeferiu a tutela antecipada pleiteada, desconsiderou questões importantes em lides previdenciárias tais como as provas documentais juntadas, as condições social e pessoal da Agravante e ainda não se ateve aos princípios básicas oriundos de nossa Constituição Federal tais como o da dignidade da pessoa humana, hipossuficiência do segurado e in dúbio pro misero.
Diante dessa situação de perigo de dano é que se faz mister o deferimento da tutela antecipada pleiteada além do devido efeito suspensivo ao presente recurso de agravo de instrumento.
III – DO PREPARO
Como não poderia deixar de ser, a agravante requer a dispensa do recolhimento do devido preparo (artigo 525, § 1º, CPC), por ser pessoa pobre na acepção jurídica do termo.
IV – DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer se digne Vossa Excelência a conhecer do recurso, dando-lhe seguimento para recebê-lo na modalidade agravo por instrumento. Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, havendo conversão para a modalidade retida, requer-se, desde já, exerça o I. Magistrado “a quo” o juízo de retratação. Requer-se, ainda, seja atribuído efeito suspensivo ao presente recurso para determinar, desde já, o deferimento da tutela antecipada pleiteada na exordial, designando-se, posteriormente, data para o julgamento do mérito recursal pela Turma Julgadora na forma das razões anexadas.
Requer-se, também, a dispensa da juntada da guia de preparo e porte de remessa e retorno, tendo em vista que a agravante é pessoa pobre na acepção jurídica do termo e já beneficiária da Justiça Gratuita em primeiro grau.
Requer a prioridade de tramitação do presente recurso nos ditames do estatuto do idoso por conta a Agravante com 65 (sessenta e cinco) anos.
Por fim, requer-se a juntada das peças indicadas abaixo para a formação do instrumento, cuja autenticidade se declara na forma do artigo 544, § 1º, do CPC.
Por exigência do art. 544, § 1o, do Código de Processo Civil, o Agravante declara expressamente que todas as peças do processo que acompanham o presente agravo são autênticas.
PEÇAS PARA A FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
Obrigatórias:
a) cópia da procuração outorgada ao advogado da agravante e da declaração de pobreza;
b) cópia da decisão agravada de fls. 26 a 28;
c) cópia da respectiva intimação de fls. 29/30.
Facultativas:
a) copia dos atestados médicos de fls.21e 22;
b) copia do CIC e RG fls.20;
c) copia do CNIS fls. 23;
d) copia do Comunicado de Decisão fls. 24;
e) cópia da petição inicial.
DADOS DOS ADVOGADOS DAS PARTES
a) Advogado da Agravante:
Társio de Lima Galindo, brasileiro, casado, advogado devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, sob o nº 171.508, com Escritório localizado na Rua Felipe Camarão, nº 660,Sala 28, Centro, cidade de Rancharia/SP.
b) Advogados do Agravado:
Dispensa-se a qualificação do patrono do agravado, tendo em vista que este ainda não foi citado para integrar a relação jurídica processual.
Termos em que,
Pede deferimento.
De Presidente Prudente para São Paulo, 19 de março de 2013.
Társio de Lima Galindo
OAB/SP 171.508
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROCESSO: .1644-09.2013.8.26.0491
Nº. DE ORDEM: 177/2013
VARA/COMARCA DE ORIGEM: 2ª. VARA CÍVEL DA COMARCA DE RANCHARIA/SP
NATUREZA DA AÇÃO DE ORIGEM: PEDIDO DE RESTABELECIMENTO DE AUXILIO-DOENÇA c.c ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INAUDITA ALTERA PARTES
AGRAVANTE: IZABEL SABINO DE SOUZA
AGRAVADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA
ÍNCLITOS JULGADORES
I – SÍNTESE DO PROCESSADO
Trata-se de PEDIDO DE RESTABELECIMENTO DE AUXILIO DOENÇA c.c ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INAUDITA ALTERA PARTES movido pela Agravante contra o Agravado, para o fim de obter tutela antecipada no intuito de restabelecer seu beneficio previdenciário cessado através de alta programada, e no mérito ser agraciada com a continuação do recebimento do mesmo ou aposentadoria por invalidez.
Com efeito, dentre os pedidos contidos na exordial, consta o da antecipação de tutela para que a Agravante voltasse a receber beneficio previdenciário de auxílio-doença ilegalmente cessado pela alta programada, instituto este ilegal nos parâmetros da legislação e decisões previdenciárias.
Contudo, às fls. 26/28 (anexas), o MM. Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Rancharia – SP, entendeu por bem não conceder à Autora a tutela antecipada buscada e assim decidiu:
“Fls. 26 –A antecipação dos efeitos da tutela, prevista no artigo 273, do Código de Processo Civil, exige, para a sua concessão, prova inequívoca que leve ao convencimento da verossimilhança da alegação, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Ou seja, deve haver nos autos elementos suficientemente fortes que possibilitem a formação de convicção da probabilidade de sucesso para o demandante, além do perigo da demora. Em juízo preliminar, vislumbro que estão ausentes os requisitos para a concessão da tutela liminar”.
“ Além disso, a pericia médica realizada pelo INSS se reveste de presunção de legitimidade, que não pode ser afastada pela simples apresentação de outros atestados médicos, de modo que a conclusão administrativa deve prevalecer, ao menos até que seja realizada perícia judicial (grifo nosso).
II – DAS RAZÕES DO INCONFORMISMO
Apesar do costumeiro acerto com que atua o I. magistrado “a quo”, desta vez não procedeu bem ao prolatar decisão insustentável por qualquer ângulo que se analise, senão vejamos.
O MM. Juiz indeferiu o pedido da Agravante relativo a antecipação tutelar, sob o fundamento de que esta não sofrerá dano ou difícil reparação até que seja efetuada a pericia judicial, e que atestado médico particular não possui valor qualquer ante a decisão administrativa (ALTA PROGRAMADA).
Contudo, a Requerente, comprovou através de atestados médicos idôneos sua incapacidade laborativa braçal, além de juntar comprovante de sua idade avançada.
Para a concessão do contido no artigo 273 do CPC é mister que haja o receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
Com efeito, o RECEIO de dano irreparável denota-se perfeitamente presente ante o CARÁTER ALIMENTAR do beneficio cessado ilegalmente. Tal beneficio previdenciário supre a própria subsistência da Agravante, pessoa como já dito e comprovado doente e idosa.
Menciona-se que o critério utilizado pelo Agravado para cessar o beneficio em questão foi o da alta programada, instituto totalmente inconstitucional, sendo que nenhuma pericia médica foi realizada com o fito de concluir pela capacidade laborativa da Agravante, sob tal tema, assim vem decidindo nossos tribunais:
Processo: xxxxxxxxxx
Relator (a): xxxxxxxx
Julgamento: xx/xx/xxxx
Órgão Julgador: NONA TURMA
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer-se, após o recebimento do presente recurso, se dignem Vossas Excelências a conhecerem do presente e dar-lhe provimento para o fim de modificar a r. decisão do juízo “a quo”, concedendo a Agravante a tutela antecipada buscada.
Requer por fim, seja dada a prioridade de tramitação destes autos, tendo em vista que a Agravante é pessoa idosa nos ditames da lei, lapidando, neste aspecto o que já deferido pelo r. juízo “a quo”.
Nestes termos,
pede e espera deferimento.
… (Município – UF), … (dia) de … (mês) de … (ano).
 Erick Martins Nogueira da Silva 819213443
 Joice Souza Ferreira Paiva 81724424