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PRATICA SIMULADA - CASOS 11 A 16

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ALUNA: NATÁLIA BARBOSA DA SILVA PEREIRA MATRICULA: 201408089254
PRATICA SIMULADA IV
CASO CONRETO 11
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CIVEL DA COMARCA DE ...
Processo nº...
ANTONIO AUGUSTO, já qualificado nos autos do processo em epigrafe, em que contende com MaxTV S/A e Lojas de Eletrodomésticos LTDA, por intermédio de seu advogado ao final assinado, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, inconformado com a sentença de fls...., com fulcro no art. 1.009 do CPC, interpor RECURSO DE APELAÇÃO contra referida decisão.
Nesse sentido, requer-se a intimação das partes contrarias para, querendo, apresentarem contrarrazões para que, após, sejam os autos remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça para julgamento.
Nestes termos, perde-se deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB nº
EGRÉGIO TRIBUAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...
PROCESSO nº...
JUÍZO DE ORIGEM: ...
APELANTE: ANTONIO AUGUSTO
APELADOS: MAXTV S/A e LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA
RAZÕES DE RECURSO
DA SINTESE DOS FATOS E DA SENTENÇA
Trata-se de ação em que o demandante, ora apelante, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor.
Não obstante a reclamação foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, semusar a TV.
O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação.
Todavia, referida decisão não merece prosperar, necessitando reforma, conforme se verifica nos argumentos abaixo.
DO DIREITO
DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO COMERCIANTE E FABRICANTE
Não há que se falar em ilegitimidade passiva da loja haja vista que tanto o fabricante, quanto o fornecedor respondem solidariamente pelos vícios de seus produtos, senão vejamos:
“Art. 7° Parágrafo único do CDC. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.”
“Art. 18. do CDC. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas”.
“Art. 25. § 1° do CDC. Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.”
Portanto, a loja não poderia ser excluída da lide, pelo que deve ser novamente reintegrada no polo passivo da ação para que responda pelo danos gerado ao consumidor.
Nesse sentindo, nossa jurisprudência preceitua:
PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. COMPRA DE VEÍCULOS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE COMERCIANTE E FABRICANTE. Todos que se inserem na cadeia de consumo respondem pelos danos, projetando a legitimidade passiva da ré. Rejeição da preliminar. Compra de veículos para incremento da atividade da autora de locação de veículos. Defeito apresentado por um deles que foi encaminhado ao fabricante para reparos. Tese da autora de que a ré não entregou o veículo devidamente reparado no prazo estabelecido. Documento inserto aos autos que demonstra que a autora foi notificada para retirada do veículo da concessionária que não sofreu qualquer impugnação. Tese defensiva processualmente verdadeira. Conclusão irrespondível da sentença no sentido de que a parte ré comprovou ter colocado o veículo à disposição da autora e esta não informou a razão de não ter procedido à retirada da concessionária e nem a razão de pleitear a entrega de veículo do ano de 2015 quando adquiriu um do ano de 2014. Desse modo, deve a autora proceder a retirada do veículo adquirido, ano 2014, e que se encontra no pátio da concessionária. Provimento parcial do recurso para essa finalidade. Diante da sucumbência reciproca devem ser rateadas as custas e compensados os honorários. Unânime.
(TJ-RJ - APL: 00261730820158190042 RIO DE JANEIRO PETROPOLIS 3 VARA CIVEL, Relator: MARÍLIA DE CASTRO NEVES VIEIRA, Data de Julgamento: 27/09/2017, VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 28/09/2017)
Segundo Maria Helena Diniz a responsabilidade objetiva é aquela “fundada no risco, sendo irrelevante a conduta culposa ou dolosa do causador do dano, uma vez que bastará a existência do nexo causal entre o prejuízo sofrido pela vitima e a ação do agente para que surja o dever de indenizar
DA INEXISTÊNCIA DE DECADÊNCIA
No caso, com a reclamação do defeito realizada perante o fornecedor/fabricante, o prazo decadencial ficou suspenso, ou seja, não se consumou, portanto, não havendo que se falar em perda de prazo. Nesse sentido regula o art. 26, § 2º, I do CDC.
Art. 26. § 2° Obstam a decadência:  I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
Assim, não poderia o juízo declarar perda de direito por expressa previsão do do CDC.
DOS PEDIDOS
Do exposto, requer-se:
a) afastamento do acolhimento de decadência (0,40), por se tratar de responsabilidade pelo fato do produto;
b) a inclusão do comerciante no polo passivo;
c) reforma da decisão para julgar procedentes os pedidos deduzidos na inicial;
d) Intimação dos apelados para apresentar contrarrazões;
Segue em anexo comprovantes de recolhimento do preparo.
Nestes termos, pede-se deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB/UF
CASO CONRETO 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA CURITIBA-PR
Processo nº ....
Apelante: LEONARDO
Apelado: GUSTAVO
LEONARDO, já qualificado nos autos, por seu procurador signatário, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, interpor o presente recurso de  APELAÇÃO, com fulcro no art. 1.009 do CPC, eis que não concorda com os temos da r. decisão de fls. xx.
Assim, requer seu envio para a egrégia instância superior, para o que, solicita que Vossa Excelência o receba e determine o seu processamento, tudo segundo a exposição e as razões que adiante seguem, para apreciação devida.
Diante das disposições do Art. 520 CPC requer seja recebida no seu efeito devolutivo e suspensivo.
Para tanto, faz juntar o comprovante de efetivação do preparo. (Art. 511 CPC)
Requer a intimação do Apelado – acima qualificado – com a finalidade que de, querendo, responda ao presente recurso.
Nestes termos, pede deferimento.
Local... Data...
Advogado
OAB/UFnº
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: Leonardo
Apelado: Gustavo
Ação: com pedido de indenização por dano material
Processo n....
Egrégio Tribunal,
Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas:
EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
O apelado ajuizou ação com pedido de indenização por dano material em face do apelante, em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão, de propriedade do apelante, seu vizinho.
Segundo relato do apelado, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal do apelante, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, o apelado alegou ter gasto R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados pelo apelado através de notas fiscais emitidas pelo hospital em que o mesmo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia.
O apelante, citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrerá por provocação do apelado que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado, na indenização, o valor gasto com medicamentos. 
Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa do apelante media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, o apelado atirava pedras no animal antes do evento lesivo.
Contudo, o magistrado proferiu sentença condenando o apelante a indenizar o apelado pelos danos materiais, no valor de R$ 5.000,00, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o apelado alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, o apelante foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6.000,00.
RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA
Cabe esclarecer que o animal do apelante apenas avançou no apelado, causando as lesões que este alega ter sofrido, uma vez que o mesmo jogava pedra no animal, tratando-se assim de culpa exclusiva da vítima conforme preceitua o artigo 936, do CC/02, que dispõe que “o dono, ou o detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior”.Alega ainda o apelado que, em face do ocorrido, gastou R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos, porém, os gastos com medicamentos não foram comprovados através de notas fiscais, alegan-do tê-los esquecido de pegá-los na farmácia, sendo assim não há a sua com-provação desses gastos, não há que se falar em indenização dos mesmos.
RAZÕES DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE
O magistrado, ao proferir a sua sentença, além de condenar o apelante ao pagamento de indenização por danos materiais ao apelado, no valor total de R$ 5.000,00, também o condenou ao pagamento de indenização por danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, no valor de R$ 6.000,00, ocorre que em nenhum momento o apelado pleiteou dano moral ao apelante, sendo assim, essa parte da sentença extra petita, uma vez que o juiz concedeu algo distinto do pedido formulado na inicial pelo apelado, isto é, o dano moral em momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua exordial.
PROCESSO CIVIL. SENTENÇA EXTRA PETITA. NULIDADE PROCESSUAL. CONFIGURAÇÃO. ARTS. ART. 141 E 492, NCPC (ART. 128 E 460 DO CPC DE 1973. APELAÇÃO PROVIDA -O juiz deve decidir a lide nos limites em que foi proposta, não podendo proferir sentença de natureza diversa da pedida. - A sentença extra petita é nula, porque soluciona causa diversa da que foi proposta em juízo. -Precedentes dessa Corte. -Apelação provida.
(TRF-3 - AMS: 00043581320054036111 SP, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL MÔNICA NOBRE, Data de Julgamento: 06/09/2017, QUARTA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:21/09/2017)
	Segundo Maria Helena Diniz, 1998, Ed. Saraiva, pág. 493, ensina: “diz-se da sentença que extrapola o pedido, conferindo ao autor coisa diversa do que ele pediu.”
PEDIDO DE NOVA DECISÃO
Requer que o recurso seja conhecido e, ao final, dê provimento para reformar parcialmente a sentença proferida pelo magistrado para julgar improcedente o pedido de indenização por danos materiais no valor de R$ 5.000,00, e anular a outra parte da sentença que condenou o apelante em indenização por danos morais, no valor de R$ 6.000,00, uma vez que estes jamais foram pleiteados pelo apelante.
Espera deferimento.
Data... Local...
Advogado
OAB/UF...
CASO CONRETO 13
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
 João, qualificação completa, por seu advogado que esta subscreve nos autos da ação de despejo em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora, processo....,que lhe move Pedro, qualificação completa, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, não se conformando com a respeitável decisão de folhas..., e com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C PEDIDO SUSPENSIVO, pelas razões anexas;
Requer seja recebido o presente recurso no seu regular efeito devolutivo com a concessão do efeito suspensivo conforme art. 1.019, II do CPC.
Informa nessa oportunidade nome e endereço dos advogados (artigo 524, III, CPC)
Advogado do Agravante (Endereço Completo)
Advogado do Agravado (Endereço Completo)
Requer a juntada da inclusa guia de preparo devidamente recolhida.
Termos em que,
Pede deferimento
Local..., Data...
Advogado...
OAB/UF...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
Agravante (João)
Agravado (Pedro)
I - DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
Consoante se depreende dos autos, o recorrente foi intimado da decisão em... e protocolou o presente recurso aos..., portanto, dentro do prazo de 15 dias previsto em lei.
Trata-se de decisão interlocutória que se reveste de urgência. Isso porque a questão sobre despejo pode causar dano de difícil reparação, portanto cabível, no caso, agravo de instrumento conforme artigo 1.015, I do Código de Processo Civil.
II - DAS RAZÕES RECURSAIS
Trata-se de ação movida por Pedro na qual por pedido de tutela antecipada requereu o despejo de João pelo atraso no pagamento das parcelas não pagas do aluguel por ele alugado, a ação de despejo foi desproporcional tendo em vista o Art. 536, §§ 4º do CPC, que o credor tem o prazo de 15 dias para purgar a mora.
Por meio da antecipação dos efeitos da tutela, o legislador, buscou, uma maior eficácia na satisfação das lides, sendo que quando houver risco de dano irreparável ou de difícil reparação à parte, a esta é facultada, desde que satisfeitos os requisitos que a seguir serão explanados, perceber a prestação jurisdicional de maneira provisória, sem o trânsito em julgado da demanda, nesse sentido o entendimento de Costa Machado em sua obra: (1999: 40), diz
A respeitável decisão de folhas... (resumo da decisão), merece reforma (pedido)
AGRAVO DE INSTRUMENTO - DESPEJO - FALTA PAGAMENTO - TUTELA ANTECIPADA. Para a concessão de tutela antecipada em ação de despejo por falta de pagamento faz-se necessário que seja comprovada a caução no valor equivalente a três meses do aluguel e a ausência de garantia no contrato de locação
(TJ-MS - AI: 40115064120138120000 MS 4011506-41.2013.8.12.0000, Relator: Des. Paschoal Carmello Leandro, Data de Julgamento: 08/04/2014, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 22/04/2014)
III - DO EFEITO SUSPENSIVO
Tendo em vista o indeferimento deste recurso o agravado não terá aonde morar, tendo em vista o seu direito de purgar a mora no prazo de 15 dias.
Portanto, tendo em vista o receio de dano de difícil ou incerta reparação, requer seja concedido o efeito suspensivo da de decisão, nos termos do ar. 995, parágrafo único do CPC.
IV - DO PEDIDO
Isso posto requer:
A) tendo em vista o preenchimento dos requisitos de admissibilidade,seja conhecido o recurso;
B) seja recebido o presente agravo no seu regular efeito devolutivo com a concessão do efeito suspensivo;
C) o CONHECIMENTO e DEFERIMENTO, da TUTELA ANTECIPADA RECUSAL (art. 995, parágrafo único do CPC), para autorizar a suspensão da decisão e no final reformada decisão do juízo a quo.
D) a intimação do agravado para, em querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias;
E) informa que no prazo de três dias comunicará ao juiz da causa acerca da interposição do recurso conforme artigo 1.018, § 2º do Código de Processo Civil;
F) a juntada das peças que instruem o agravo (artigo 1.017, I do CPC). Informa que as peças são declaradas autênticas pelo advogado sob sua responsabilidade pessoal
Termos em que,
pede deferimento
Local..., Data...
ADVOGADO
OAB/UF...
CASO CONRETO 14
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...
PROCESSO NA ORIGEM N.º ...
Rafaela, menor impúbere, representada por sua genitora Melina, ambas já qualificadas nos autos da Ação em epígrafe que move em face de Emerson, também já qualificado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por sua procuradora signatária, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO com fundamento no Artigo 1.015, I do Código de Processo Civil, conforme razões anexas:
Requer ainda, a juntada da cópia integral do processo para o cumprimento do disposto no Artigo 1.017 do Código de Processo Civil, bem como a juntada da guia de preparo, devidamente recolhida conforme o Artigo 1.016 do Código de Processo Civil, informando-se assim o nome e endereço do advogado da Agravante, ora Recorrente:
Nome e endereço do patrono do Agravante: Advogado; OAB; endereço XXXX, Cidade/UF e;
1 - DA SÍNTESE
Trata-se de Ação de Alimentos interposto por Rafaela, ora Recorrente, em face de Emerson, ora Recorrido e, apesar do nome não constar na Certidão de Nascimento da Recorrente, seu pai Emerson realizou o exame de DNA em 2014, voluntariamente e extrajudicialmente a pedido de sua ex esposa, na qual foi apontada a existência de paternidade em relação a Rafaela.
Segundo consta na Petição Inicial, a Recorrente informou ao Juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que seu pai Emerson não exercia emprego formal com carteira assinada, porém, vivia de “bicos” e serviços prestados de forma autônoma, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) sob o salário mínimo.
Por fim, o juiz de primeiro grau da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y INDEFERIU o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação dos alimentos provisórios com base nos seguintes fundamentos:
a) Inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava na Certidão de Nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e
b) Inexistência de possibilidade por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora.
2 - DAS RAZÕES
Apesar do pedido indeferido na ação em epígrafe, na qual foi explanado a inexistência de verossimilhança da paternidade e de que o nome do Recorrido não constava na Certidão de Nascimento da Recorrente, em 2014 foi realizado o exame de DNA, ainda que feito extrajudicialmente, foi possível comprovar através do mesmo, a paternidade do Recorrido em relação à sua filha Rafaela:
E, no que diz respeito à pensão alimentícia também indeferida pelo juízo de primeiro grau, tendo em vista a falta de emprego formal e a forma de sobreviver através de “bicos” por parte do Recorrido, cabe ressaltar que o Recorrido presta serviços de forma autônoma possibilitando-o em adquirir através dos diversos trabalhos, quaisquer tipo de renda, inclusive os de valores altos podendo ultrapassar um salário mínino por mês, portanto, conforme o § 1º do Artigo 1.694 do Código Civil em relação do binômio necessidade do alimentado, diz que:
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
E, em relação a possibilidade do alimentante, vale ressaltar o Artigo 1.695 do Código Civil que diz:
Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, podem fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Sendo assim, conforme afirma o doutrinador Washington de Barros Monteiro, “se o alimentando se acha em situação de penúria, tem certamente direito de impetrar alimentos, ainda que possa ser responsabilizado pela própria situação de miséria”. (MONTEIRO, 2001, p. 304).
O alimentante, por sua vez, tem o dever de cumprir com a pensão alimentícia, desde que o montante a se pagar não prejudique seu próprio sustento.
Portanto, é necessário que haja uma proporcionalidade entre a necessidade de quem tem o direito de receber os alimentos, com a possibilidade de quem tem o dever de pagá-los.
Conforme cita Maria Helena Diniz:
“Imprescindível será que haja proporcionalidade na fixação dos alimentos entre as necessidades do alimentando e os recursos econômicos financeiros do alimentante, sendo que a equação desses dois fatores deverá ser feita, em cada caso concreto, levando-se em conta que a pensão alimentícia será concedida sempre ad necessitatem.” (DINIZ, 1997, p. 358).
Ainda se tratando dos deveres do alimentante e de direitos do alimentado, já se decidiu que:
CIVIL E PROCESSO. REVISÃO DE ALIMENTOS. DESEMPREGO. BINÔMIO NECESSIDADE E POSSIBILIDADE. ART. 1694, § 1º, DO CÓDIGO CIVIL. VALOR. ADEQUAÇÃO.
1. A fixação dos alimentos civis deve ser orientada pelo § 1º do artigo 1.694 do Código Civil, que preconiza a comprovação da necessidade de quem a recebe e a situação financeira de quem paga, a fim de que seja garantida a sua compatibilidade com a condição social das partes.
2. O valor da pensão alimentícia não pode ser consideravelmente reduzido em função do desemprego de um dos genitores, pois, além de ser temporário, as necessidades do alimentado continuam iguais e a percepção de seguro desemprego não modifica drasticamente a situação financeira do alimentante.
3. Constatado que o valor arbitrado a título de alimentos civis pelo juiz sentenciante não se mostra razoável e proporcional em relação às necessidades do alimentando e à capacidade do alimentante, deve ser dado parcial provimento ao recurso do menor e modificado o quantum fixado na r. sentença.
4. Recurso parcialmente provido.
3 – DO EFEITO SUSPENSIVO ATIVO
Considerando o pedido de tutela antecipada para a fixação de alimentos provisórios em que foi negado, a não concessão do efeito pretendido por temor do Artigo 1.019, I do Código de Processo Civil, acarretará prejuízos à alimentada, ora Recorrente, sem contar em longa batalha judicial sendo que, o feito pode ser devidamente de pronto julgado, com resolução de mérito.
4 – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja recebido e processado o presente Recurso de Agravo de Instrumento para que, no mérito, lhe seja dado provimento, oficiando-se à instância originária, tal qual, reformando-se a decisão de primeira instância proferida pelo juízo “a quo”.
Outrossim, requer seja o presente recurso recebido e processado em seu regular efeito devolutivo e com o efeito suspensivo conforme o artigo 1.019, I do Código de Processo Civil, intimando-se a parte contrária para querendo apresentar contraminuta no prazo legal.
Por fim, as despesas processuais e demais encargos podem ser evitados no caso, respeitando-se, pois, o princípio da celeridade.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB/UF...
CASO CONRETO 15
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO V JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE RIO DE JANEIRO 
Processo nº
 	Virgínia Lopez, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente, à presença de VossaExcelência, por intermédio do seu procurador, ao final subscrito, com instrumento de mandado em anexo, com endereço profissional..., inconformada com a sentença de folhas..., que julgou improcedente as pretensões formuladas, interpor o presente: 
RECURSO INOMINADO
com fulcro no art. 41, § 1º da Lei 9.099/95, de acordo com os fundamentos anex os. Requer, na forma da lei, seja o presente recurso inominado recebido, regularmente processado e encaminhado à Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, requerendo ainda o deferimento da Gratuidade de Justiça, tendo em vista que o autor não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família.
Termos em que,
Aguarda deferimento.
Local...Data...
Advogado
OAB
EGRÉGIA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS 
RECORRENTE: Virgínia Lopez
RECORRIDO: Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito
Eméritos Julgadores, 
Cuidam os autos de um pedido de refinanciamento de dívida com parcelamento do débito, com base no art. 51, IV do CDC.
I – DOS FATOS
A demandante era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 3322. 1100, emitido e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos pagamentos das faturas dos meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). 
Ocorre que quitou as parcelas que estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a Usuracard não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para aquisição da sua casa própria. 
II – DA SENTENÇA A QUO
Em decisão interlocutória o magistrado determinou que o réu retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do crédito. Em contestação o réu sustentou a inexistência de dano moral. Finda a fase instrutória foi proferida sentença confirmando em definitivo a tutela antecipada anteriormente deferida, mas julgou improcedente o pedido de dano moral requerido pela autora por entender incabível.
III- DAS RAZÓES PARA REFORMA DA SENTENÇA
A jurisprudência do STJ possui entendimento uniforme no sentido de que a inscrição/manutenção indevida do nome do devedor no cadastro de inadimplente enseja o dano moral in re ipsa, ou seja, dano vinculado a própria existência do ato ilícito, cujos resultados são presumidos.
Vejamos o entendimento da corte:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FUNDAMENTOS INSUFICIENTES PARA REFORMAR A DECISÃO AGRAVADA. JULGAMENTO EXTRA PETITA. INEXISTÊNCIA. DANO MORAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO DE INADIMPLENTES. DANO PRESUMIDO. PRECEDENTES.
1. A agravante não trouxe argumentos novos capazes de infirmar os fundamentos que alicerçaram a decisão agravada, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo regimental.2. Inexistência de julgamento extra petita.
3. Ocorrendo a inscrição indevida no cadastro de inadimplentes o entendimento desta Corte Superior é que o dano moral é presumido.4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 992422 DF 2006/0258768-2)
Assim, a decisão deve ser reformada no sentido de condenar o banco recorrido ao pagamento de indenização por danos morais.
Para Maria Helena Diniz (2009)[8] a responsabilidade civil é conceituada da seguinte forma:
“A responsabilidade civil é a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal. Definição esta que guarda, em sua estrutura, a idéia da culpa quando se cogita da existência de ilícito (responsabilidade subjetiva), e a do risco, ou seja, da responsabilidade sem culpa (responsabilidade objetiva) ”.
DO PEDIDO 
Ante o exposto, pelas razões de fato e de direito requer: 
I- Que seja deferido os benefícios de Gratuidade de Justiça em favor da Recorrente; com fulcro na Lei 1060/50, a demais a requerente não pode arcar com as custas processuais, sem que haja prejuízo do sustento próprio ou da família, conforme certidão de de claração de hipossuficiência em anexo. 
II- Que seja acolhido o presente recurso, com a consequente procedência da demanda. Termos em que pede juntada e, aguarda deferimento. 
III- Que seja o recorrido condenado ao pagamento das despesas vinculadas ao processo, bem como nos honorários advocatícios a serem arbitrados por este juízo.
Termos em que,
pede deferimento.
Local... Data...
Advogado
OAB/UF...
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