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Alginato e Gesso

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MATERIAIS DE MOLDAGEM 
Finalidade de reproduzir as estruturas bucais com o máximo de precisão e detalhes necessários. Os requisitos para 
garantir essa fidelidade de reprodução, dependente do propósito para sua confecção são: 
1) facilidade de manipulação e de vazamento: garante reprodutilidade e qualidade de todos os moldes, independente 
de quem estiver executando. Vazar o gesso quer dizer deixa-lo preencher as cavidades do molde 
2) atóxico, já que vai entrar em contato com profissional e o paciente 
3) ter odor e sabor agradáveis, já que vai dentro da boca e já desconfortável 
4) ter bom tempo de trabalho: tempo em que a mistura se mantém numa consistência que permita seu uso 
5) bom tempo de presa: tempo transcorrido desde o início da mistura até que o material se solidifique: tempo que 
fica parado até que seja possível remover o molde da boca sem ter deformações 
6) capacidade de cópia de detalhes conseguido com um escoamento adequado em fase de trabalho e ter 
compatibilidade química com os tecidos bucais: ser hidrofílico 
7) Precisa ter flexibilidade adequada, resistência ao rasgamento e recuperação elástica (precisa abrir, sair sem rasgar 
e voltar pra posição original para ser fiel ao que foi moldado. 
8) estabilidade dimensional: não expandir e não contrair do momento que sai da boca até o vazamento do gesso 
9) compatibilidade química com materiais de desinfecção e com o gesso: ser hidrofílico 
 
ALGINATOS 
Materiais de moldagem elásticos para uso odontológico, baseados no ácido algínico (componente principal so pó 
solúvel para misturar com a água), que tomam presa por uma reação química. 
COMPOSIÇÃO E REAÇÃO DE PRESA 
Composto de alginato de sódio (reagente), sulfato de cálcio di-hidratado (reagente), fosfato de sódio (retardador), 
sulfato de potássio, carga (terra diatomácea ou óxido de zinco) e silicofluoreto de sódio. Cada marca comercial vai ter 
diferença de proporções entre os componentes e podem ter aditivos para melhorar alguma propriedade. 
O alginato de sódio é solúvel em água, assim como o sulfato de cálcio di-hidratado. Na presença de água, ocorre a 
dissociação iônica do sulfato de cálcio, deixando o cálcio livre e com a necessidade de se ligar a dois lugares negativos 
(Ca²+). Esse cálcio vai deslocar o sódio do alginato de sódio, deixando livre uma vacância para se ligar. Como ele precisa 
de duas, cada cálcio vai deslocar dois sódios e então estabelecer ligações cruzadas entre moléculas de alginato 
diferentes. O alginato de sódio vai se tornando então alginato de cálcio, que é insolúvel em água e uma molécula que 
era pequena, vai crescendo, perde movimento, precipita e endurece. O sódio livre se liga ao sulfato, criando o sulfato 
de sódio que não interfere em nenhum processo. Quando o alginato de sódio vira alginato de cálcio, o pH que era 
básico se neutraliza e alguns fabricantes podem adicionar indicadores de pH na mistura do pó e então através da 
mudança de cor, mostra que o pH mudou e que a reação de presa está acabando. 
O fosfato de sódio, também presente no pó, vai retardar a reação de presa, aumentando o tempo de trabalho. Assim 
que entra em contato com a água, o sulfato de cálcio é muito atraído pelo fosfato de sódio e então ele vai se ligar ao 
fosfato de sódio a todo momento, desprezando a presença do alginato de sódio. Quando todo o fosfato de sódio é 
consumido irreversivelmente, o que sobrou de sulfato de cálcio finalmente vai reagir com o alginato e o processo de 
presa começa e endurece a mistura. 
Pouca água deixa pedaços de pó e então não consegue escoar bem e os detalhes ficam pobres. Se botar água de mais 
ele fica muito fluido, o que é bom pros detalhes, mas ele fica mais quebradiço e menos resistente. O ideal de água é o 
que o fabricante recomenda e ela fica adsorvida (ligada fracamente as estruturas por van der Waals e pontes de 
hidrogênio) entre as moléculas unidas de alginato de cálcio. 
alginato de sódio + sulfato de cálcio + água = alginato de cálcio + água + subprodutos 
O MATERIAL 
É o material mais utilizado na odontologia, pois técnica de manipulação mais fácil, 
baixo custo e é utilizado para prótese, ortodontia, dentística e várias outras 
especialidades para confecção de modelos de estudo e moldagem para prótese total 
e PPR. O tempo de presa pode ser rápido (1 a 2 minutos) ou normal (2,5 a 4 minutos) 
e depende do profissional o que ele prefere. O alginato precisa ter viscosidade o 
suficiente para se manter na moldeira, mas precisa também ter fluidez suficiente para 
cobrir corretamente os detalhes da boca e isso vai depender da quantidade de carga 
que o material possui e da quantidade de água que foi manipulada. 
O alginato não fica duro, ele sofre processo de geleificação (vai do estado “sol” solução líquida para um gel). Ele passa 
por um estado sol (solução liquida: na mistura de com a água ele se dissolve), ele começa a reação de presa em meio 
aquoso, e o alginato de cálcio vai precipitando porque fica pesado e vai adsorvendo a água até secar, e então vira um 
gel elástico (água entremeada com o material) e atinge o estado de sólido viscoelástico. Então ele não vai ter tanta 
estabilidade quanto outro materiais que vão ser de fato sólidos (que passam por um processo de polimerização, por 
exemplo). A proporção água/pó, tempo de espatulação e a temperatura da água influenciam a geleificação. 
O retorno do material para a posição em que ele reproduziu o detalhe depende do quanto tempo e da forma e da 
quantidade de como ele é comprimido para ser retirado na boca (ele só precisa ser comprimido momentaneamente 
e rapidamente pelo equador dental: movimento unidirecional e rapidamente). A resistência a rasgamento do alginato 
é baixa, sendo conferida pela rede de ligações cruzadas e pela presença da terra diatomácea e/ou do óxido de zinco 
(carga). Ele tem que ser hidrofílico (maior afinidade com a água): escorre melhor e permite um vazamento adequado 
com o gesso. 
Sendo um gel, ele também sofre sinérese e embebição e ambas as situações produzem 
uma deformação no molde, considerando o alginato instável dimensionalmente e 
então precisamos fazer o vazamento de gesso imediatamente após a retirada da 
moldeira da boca. O armazenamento deve ser feito em uma cuba umidificadora 
(recipiente fechado que garante um ambiente com 100% de umidade relativa e então 
não vai ocorrer nenhuma troca de água entre os materiais), mas caso não tenha bota 
dentro de um saquinho com gaze úmida para tentar reproduzir aquele ambiente. Esse 
armazenamento é feito só durante o período de desinfecção. 
O alginato tem desvantagens: possuem limitada recuperação elástica então não são indicados para trabalhos de 
precisão, somente para modelos de estudo e não de trabalho (usa-se outros materiais de moldagem: siliconas de 
adição e poliéter quando quer precisão: são elastômeros). 
 
MANIPULAÇÃO DO MATERIAL 
Espátula de plástico arredondado e cuba grande (mais área para apertar o alginato). Ler a bula do fabricante e usar o 
proporcionador do próprio fabricante. Colocar o pó e o liquido na cuba de borracha, homogeneizar um pouco e então 
manipular o material. Apertar o pó contra as paredes do grau para dissolver melhor o pó no líquido e adquirir uma 
consistência pastosa e homogênea. Depois disso, coloca o alginato na moldeira específica e leva a boca do paciente, 
adaptando corretamente a moldeira na arcada (sem pressionar muito). Quando estiver pronto, retira a moldeira, 
realiza a lavagem (sangue e saliva interferem no tempo de presa do gesso), retira o excesso de umidade com a seringa 
tríplice e parte para a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%. Borrifa a solução no molde e seca novamente o 
excesso com a seringa. Armazena-se a moldeira na cuba umidificadora preferencialmente ou já vaza o gesso 
imediatamente. O vazamento de gesso começa com pequenas quantidades nas regiões mais altas do molde e então 
o gesso vai escoando e preenche o molde semaprisionar ar e formar bolhas. O gesso não pode ser vazado em um 
molde úmido, por isso secamos com seringa tríplice, pois se não vai diluir mais ainda o gesso, levando uma menor 
resistência da camada superficial do gesso. Retirar o gesso aproximadamente 60 minutos depois. 
ERROS COMUNS 
- material granuloso: espatulação incorreta, relação água/pó muito baixa (pouca água), geleificação deficiente (não 
dissolveu o pó todo na água) 
- rasgamento: espessura inadequada (apertou demais a moldeira e a base da moldeira está muito próxima do dente: 
deixar espaço de 4mm), contaminação com umidade (muito diluído), remoção prematura da boca 
- bolhas externas: geleificação prematura (levar o alginato pra boca já em estado de presa), incorporação de ar durante 
a espatulação (tem que fazer uma espatulação por compressão) 
- poros ou defeitos irregulares (umidade ou detritos nos tecidos) 
- modelo de gesso rugoso ou pulverulento: limpeza inadequada do molde, excesso de água no molde (água retarda a 
reação de presa do gesso que fica mal endurecido), manipulação incorreta do gesso, modelo de gesso deixado por 
muito tempo no molde de alginato 
- distorção: molde não vazado imediatamente (material instável dimensionalmente), movimento da moldeira durante 
a geleificação (enquanto endurece muda de posição), remoção prematura da boca, remoção indevida da boca 
 
GESSOS ODONTOLÓGICOS 
Materiais para modelo usam-se resina epóxica, silicones e gesso odontológico. O gesso é o mais usado, pois tem 
facilidade de uso, compatibilidade com muitos materiais de moldagem, boa precisão e discreta alteração dimensional 
se manipulado e proporcionado corretamente. Material acessório utilizado na confecção de moldes para auxílio em 
técnicas indiretas, sendo imprescindíveis para transferência de informações de uma arcada dentária. Envolve a 
transferência de informação, a partir do molde das estruturas bucais o qual após o endurecimento irá reproduzir essa 
anatomia. Materiais mais resistentes são escolhidos para garantir correto ponto de contato. 
Molde é a cópia em negativo de estruturas e detalhes anatômicos, obtida através de materiais de impressão. Modelo 
é a réplica ou cópia em positivo de estruturas dentais e detalhes anatômicos circunjacentes. Existem dois tipos de 
modelos: o de trabalho (para trabalhar. Troquel é um modelo de trabalho unitário usado para dar acabamento 
adequado em toda cervical do dente) e o de estudo (só para analisar os casos). 
O MATERIAL 
O gesso possui propriedades próprias: (1) resistência mecânica e dureza elevadas, (2) reprodução precisa de detalhes, 
(3) inócuo, (4) estabilidade dimensional elevada, (5) cor contrastante (ajuda a definir alguns detalhes anatômicos), (6) 
baixo custo e fácil manuseio e (7) compatibilidade com os materiais de moldagem 
Gesso é um produto obtido a partir de gipsita (encontrado na natureza como sulfato de cálcio di-hidratado = 
CaSO4.2H2O). Quimicamente, o gesso corresponde ao sulfato de cálcio hemi-hidratado (CaSO4.1/2H2O). Da gipsita pro 
gesso tem que retirar água, já que a gipsita possui duas águas e o gesso meia. A diferença entre os tipos de gessos 
depende do processo de calcinação (processo térmico de aquecimento da gipsita que faz com que ela perda a água e 
depois faz um processo adicional de adequação do material para o uso, realizand trituração e adição de modificadores) 
 
CLASSIFICAÇÃO 
- TIPO I: gesso para moldagem paris, usado para artesanato 
- TIPO II: gesso comum: para preenchimento de muflas, confecção de bases para modelo 
- TIPO III: gesso tipo pedra: modelo de estudo, modelo antagonista e modelos para confecção de trabalhos que não 
exigem alta precisão (placa de clareamento, aparelho ortodôntico) 
- TIPO IV: gesso pedra de alta resistência (especial): modelos de trabalho que exigem precisão e troqueis. A diferença 
para do 3 para o 4, que tem a α-hemi-hidratada na composição, é pela adição de modificadores (aceleradores e 
retardadores, corantes e substancias ativas de superfície). No caso do 4, a partícula sofreu um preparo que requer 
menor quantidade de água para manipular, favorecendo a resistência. 
- TIPO V: gesso pedra de alta resistência e alta expansão de presa, só recomendando para confecção de troqueis em 
que vão ser confeccionadas peças protéticas metálicas de alta contração 
REAÇÃO DE PRESA 
Ocorre logo quando o gesso entra em contato com a água, responsável pela solidificação do gesso. Em contato com a 
água, o gesso que era hemi-hidratado, volta a ser di-hidratado e libera calor nesse processo (indica a cristalização do 
gesso), e então fica sólido. O endurecimento ocorre por uma reação de cristalização, que é a precipitação de sulfato 
de cálcio diidratado em núcleos de cristalização e os crescimento dos cristais de forma dendrítica, há a colisão dos 
cristais pela expansão e os cristais de entrelaçam e endurecem o gesso, finalizando a presa. Cada tipo de gesso precisa 
de uma quantidade de água diferente: pouca quantidade de água necessária para manipular adequadamente faz com 
que o gesso seja de alta resistência (o gesso permite que precisemos de menos água e então se torna mais resistente). 
hemi-hidratado + água → di-hidratado + calor 
 
FATORES QUE ALTERAM O TEMPO DE PRESA 
O tempo de presa é o tempo transcorrido desde o inicio da mistura até que o material se solidifique. O tempo de 
trabalho é o tempo em que a mistura se mantém numa consistência que permita seu uso (fluida e brilhante) e com 
capacidade de preencher o molde. O ideal é 1 minuto de espatulação e 3 minutos para o vazamento (sempre consultar 
as informações do fabricante). 
 - impureza: diminui o tempo de presa (endurece mais rápido), pois as impurezas são entendidas como núcleos de 
cristalização, então é como se aumentasse a quantidade de núcleos e então a cristalização ocorre mais rapidamente 
- granulometria indica o tamanho das partículas de pó e quanto menores são, além da melhor precisão de detalhes 
(entra mais nos sulcos, diminui o tempo de presa, pois permite que a massa fique mais homogênea e então haverá a 
devida dissolução do hemi-hidratado em di-hidratado mais rapidamente 
- relação água/pó: quanto maior a quantidade de água, mais haverá a separação das partículas de pó, vai ter a 
diminuição da densidade volumétrica de núcleos de cristalização e aumenta o tempo de presa, já que os núcleos de 
cristalização vão ficar mais distante e demorar mais para se chocarem 
- espatulação: quanto mais vigorosa ou prolongada a espatulação, vai quebrar as partículas de pó e então aumenta o 
número de núcleos de cristalização e diminui o tempo de presa). Cuidado que a manipulação prolongada há um limite 
em que será favorável, pois se for demais pode interferir encurtando o tempo de trabalho. Quanto mais grosso o 
alginato, mais resistente, menos ele vai rasgar e mais ele vai ter facilidade de voltar pra forma original. 
- temperatura: a reação de cristalização é exotérmica, então se há aumento da temperatura sutil, diminui o tempo de 
presa, mas uma água muito quente vai ter um aumento do tempo de presa porque você inverte o processo, 
adicionando calor em uma reação que precisa liberar calor para acontecer na ordem certa. A 100°c nada acontece. 
- aceleradores e retardadores: geralmente queremos acelerar o tempo de presa para poder usar logo o modelo: pode 
usar sulfato de potássio, sal de cozinha e água gessada para aumentar a velocidade da dissolução e diminuir o tempo 
de presa. Esse processo diminui a resistência mecânica e aumenta a possibilidade de erros. Os retardadores são 
acetatos e boratos que aumentam o tempo de presa pois revestem as partículas de pó 
- sistemas coloidais: alginato, sangue, ágar, saliva vão impedir a hidratação do hemi-hidratado e impedem o 
crescimento dos núcleos de cristalização, aumentando o tempo de presa. Não existe no manequim. 
PROPRIEDADES 
- tempo de presa: utiliza testes com agulha de gillmore de pesos diferentes paradeterminar a presa inicial e a presa 
final, medindo a resistência e então se a agulha não perfurar o material mostra que ele pode ser manipulado. A agulha 
para medir a presa inicial é mais leve e mede, de acordo com uma referência, quando a presa de inicia. A agulha para 
a presa final é mais pesada e determina o fim da presa. A perda de brilho precede a presa inicial e presa final do gesso 
leva aproximadamente 1 hora. 
- expansão de presa: quando os cristais começam a se chocar e se expandem. Uma expansão higroscópica de presa é 
ruim ocorre quando o gesso cristaliza debaixo d’água e a expansão é maior que a necessária. Fatores que afetam a 
expansão de presa: muita água diminui a expansão porque os cristais estão muitos distantes e não se chocam, mas o 
gesso vai ficar menos resistente 
- viscosidade: não deve ser nem tão alta e nem tão baixa 
- reprodução de detalhes: diretamente relacionado com a granulometria do material e com a incorporação de bolhas 
- resistência: a compressão, a tração, ao desgaste permitir que o trabalho seja realizado sem causar danos ao modelo. 
QUANTO MAIS ÁGUA MENOS RESISTENCIA. Tempo de espatulação prolongado quebra partículas de pó, aumentando 
quantidade de núcleos de cristalização o tempo de presa diminui e então aumenta a resistência. Então a proporção 
água/pó, tempo de espatulação e adicionar a acelerador e retardador. 
MANIPULAÇÃO 
Limpeza e desinfecção do molde, selecionar o material de acordo com o que você precisa e de acordo com as 
recomendações do fabricante (verificar a bula também para saber a ideal manipulação). A água tem que colocada 
antes do pó no gral de borracha. A manipulação manual leva 1 minuto e a mecânica de 20 a 30 segundos. O ideal é 
que o ao colocar o gesso sobre o material de moldagem, ele escoe adequadamente e para isso é preciso um bom 
potencial de molhamento, então quanto menor o ângulo de contato, maior a capacidade de obtenção e reprodução 
de detalhes (materiais de moldagem tem no máximo 98% de cópia e o gesso tem no máximo 70% de fidelidade). O 
preenchimento do molde deve ser sob vibração e adicionando pequenas porções de gesso. 
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 
(1) armazenar o pó em ambiente seco (gesso é higroscópico), (2) obedecer sempre as recomendações do fabricante 
(proporcionamento adequado), (3) utilizar instrumentos limpos, (4) adicionar o pó a agua e aguardar umedecimento, 
(5) não adicionar mais pó a agua depois do início da manipulação, (6) evitar incorporação de bolhas, (7) separar molde 
e modelo somente após 30 a 40 minutos do vazamento, (7) quando necessário umedecer o modelo, faze-lo em solução 
saturado de sulfato de cálcio pra não ter dissolução do modelo, (8) não armazenar os modelos a uma temperatura 
superior a 55 C, (9) antes do uso do modelo, aguardar sua secagem

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