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Cinesiologia do joelho

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Cinesiologia do joelho
Artrologia 
 Geno valgo: é o alinhamento normal do joelho 
no plano frontal, forma um ângulo de 170 a 175 
graus. 
o Geno valgo excessivo (joelho em X): ân-
gulo lateral menor que 170 graus 
o Geno varo (perna arqueada): ângulo la-
teral que exceda 180 graus 
 
 
 
 
 
 
 Cápsula: envolve os compartimentos medial e la-
teral das articulações tibiofemoral e femoropate-
lar 
 Ligamentos e músculos que reforçam a cápsula: 
 O joelho possui até 14 bursas (extensões da 
membrana sinovial) 
Tibiofemoral 
 Articulação entre os grandes côndilos femorais 
e menores (quase planos) côndilos tibiais 
 Estabilidade: proporcionada pelo estreito ajuste 
ósseo, forças e restrições físicas proporcionadas 
pelos músculos, ligamentos, cápsula, meniscos e 
peso corporal 
 Meniscos: 
Região da 
Cápsula 
Ligamentos Músculo/tendão 
Anterior Tendão patelar Fi-
bras do retináculo 
patelar 
Quadríceps femoral 
Lateral Ligamento colateral 
lateral Fibras do re-
tináculo patelar late-
ral Banda iliotibial 
Bíceps femoral Tendão 
do poplíteo Cabeça lateral 
do gastrocnêmio 
Posterior Ligamento poplíteo 
oblíquo Ligamento 
poplíteo arqueado 
Poplíteo Gastrocnêmio Is-
quiossurais, sobretudo o 
tendão do semimembra-
náceo 
Posterolate-
ral 
Ligamento poplíteo 
arqueado Liga-
mento colateral late-
ral Ligamento popli-
teofibular 
Tendão do poplíteo 
Medial Fibras do retináculo 
patelar medial* Liga-
mento colateral me-
dial Fibras espessa-
das posteromedial-
mente 
Expansões do tendão do 
semimembranáceo Ten-
dões do sartório, grácil e 
semitendíneo 
o Estruturas fibrocartilaginosas com for-
mato de meia-lua, localizadas no interior 
da articulação do joelho 
o Transformam as superfícies articulares 
da tíbia em assentos rasos para os côn-
dilos femorais maiores e convexos 
o Ligamentos: coronários/meniscotibiais; 
ligamento transverso (conecta os dois 
meniscos) 
o Funções dos meniscos: reduzir o es-
tresse compressivo na articulação, esta-
biliza a articulação durante o movimento, 
lubrifica a cartilagem articular, está rela-
cionado a propriocepção e auxilia a guiar 
a artrocinemática do joelho 
o A cada passo os meniscos se deformam 
perifericamente à medida que são com-
primidos, isso permite que parte da 
força de compressão sobre o joelho 
seja absorvida como uma tensão circun-
ferencial (estresse circular) 
o Lesões: rupturas dos meniscos são as 
lesões mais comuns do joelho; 50% de 
todas as lesões agudas dos ligamentos 
cruzados anteriores estão associados; 
um menisco deslocado ou dobrado 
pode bloquear o movimento do joelho. 
* rupturas meniscais estão associadas a 
uma rotação axial forçada dos côndilos 
femorais sobre um joelho parcialmente 
fletido ou em descarga de peso 
o Osteocinemática: 
Flexão e extensão 
o Plano sagital e eixo lateromedial 
o De 130 a 150 graus de flexão até 5 a 10 
graus além da posição de grau zero 
Rotação medial e lateral (axial) 
o Eixo longitudinal ou vertical 
o A liberdade da rotação axial aumenta 
com uma maior flexão de joelho 
o A amplitude de rotação lateral excede a 
rotação medial em uma razão de quase 
2:1 
 Artrocinemática: 
Extensão 
o Durante a extensão da tíbia em relação 
ao fêmur, a superfície articular da tíbia 
rola e desliza anteriormente sobre os 
côndilos femorais 
o Durante a extensão do fêmur em rela-
ção à tíbia, os côndilos femorais rolam 
anteriormente e deslizam posterior-
mente sobre a superfície articular da tí-
bia 
o Rotação “screw-home”: o travamento 
do joelho em extensão completa requer 
cerca de 10 graus de rotação lateral, 
esse travamento foi relatado como uma 
rotação “screw-home”, baseada na tor-
ção do joelho observada nos últimos 30 
graus de extensão; esta posição final 
aumenta a congruência articular e favo-
rece na estabilidade 
Flexão 
o De forma reversa a extensão 
o Para que o joelho totalmente estendido 
seja destravado a articulação precisa gi-
rar medialmente 
Rotações medial e lateral (axial) 
o A artrocinemática das rotações envolve 
principalmente um giro entre meniscos 
e as superfícies articulares 
 Ligamentos colaterais medial e lateral: 
o O ligamento colateral medial (tibial) é 
largo e plano, cruza a face medial da ar-
ticulação 
o O ligamento colateral lateral (fibular) é 
um cordão forte e arredondado que 
passa quase verticalmente entre o epi-
côndilo lateral do fêmur e a cabeça da 
fíbula 
o Função principal: limitar o movimento 
excessivo do joelho no plano frontal 
o Função secundária: produzir uma ten-
são estabilizadora generalizada no joelho, 
através da amplitude de movimento no 
plano sagital 
o Esses ligamentos e a cápsula adjacente 
proporcionam resistência aos extremos 
de rotações medial e lateral 
 Ligamentos cruzados anterior e posterior 
o São intracapsulares e cobertos por um 
extensivo revestimento sinovial 
o Proporcionam maior resistência para as 
forças de cisalhamento anteroposterio-
res criadas entre a tíbia e o fêmur, essas 
forças estão relacionadas à marcha, à 
corrida, ao agachamento e ao salto 
o Auxiliam na artrocinemática do joelho 
o A forma oblíqua permite que essa es-
trutura resista aos extremos de todos 
os movimentos do joelho 
o Lesões LCA: os ligamentos rompem 
quando o estresse da tensão excede a 
força fisiológica; o LCA é o que frequen-
temente sofre ruptura total 
o Lesões LCP: a maior parte das lesões 
está associada a trauma de alta energia; 
metade das lesões do LCP também en-
volve outras estruturas do joelho 
Patelofemoral 
 É a interface entre o lado articular da patela e o 
sulco intercondilar (tróclea do fêmur) do fêmur 
 Estabilizadores: forças produzidas pelo quadrí-
ceps, encaixe das superfícies articulares e a con-
tenção passiva oriunda das fibras dos retináculos 
e da cápsula circunvizinha. 
 Cinemática da patelofemoral: 
o Aos 135 graus de flexão, a patela entra 
em contato com o fêmur principal-
mente próximo ao seu polo superior. 
o À medida que o joelho se estende em 
direção aos 90 graus de flexão, a região 
de contato primário na patela começa a 
migrar em direção ao seu polo inferior 
o Movimentos laterais: baseia-se na linha 
de força lateral total do músculo quadrí-
ceps em relação ao eixo longo do ten-
dão patelar 
 
Interação Muscular 
 
Extensores do joelho 
 Músculo quadríceps 
é um extensor 
grande e potente 
 Ativação isométrica: 
o quadríceps estabi-
liza e protege o joe-
lho 
 Ativação excêntrica: 
o quadríceps con-
trola o índice de des-
cida do centro de 
massa corporal (ex: 
agachar) 
 Ativação concên-
trica: eleva o centro de massa corporal (ex: cor-
rida em aclive, salto ou levantar de uma posição 
sentada) 
 Ação do quadríceps no joelho: em muitas ativi-
dades ortostáticas um torque lateral (flexor) atua 
no joelho e esse torque precisa ser equiparado 
Ponto de contato máximo da patela com o fêmur 
ou excedido por um torque oposto medial (ex-
tensor) 
Torques externos (extensão) 
o Durante a extensão do joelho com a tí-
bia movendo-se em relação ao fêmur, 
o braço de força lateral do peso da 
perna aumenta de 90 a zero grau de 
flexão do joelho 
o Durante a extensão com o fêmur se 
movendo sobre a tíbia, o braço de mo-
mento lateral do peso da parte superior 
do corpo diminui de 90 a zero grau de 
flexão de joelho 
Torque medial 
o O torque máximo de extensão de joe-
lho (medial) tipicamente ocorre entre 
45 e 70 graus de flexão de joelho. 
o O torque de esforço máximo de exten-
são do joelho permanece no mínimo 
90% do máximo entre 80 e 30 graus 
de flexão 
 Papel funcional da patela 
o Atua como um “espaçador” entre o m. 
quadrícepse o fêmur, o que aumenta o 
braço de força interno do mecanismo 
extensor do joelho 
o Em virtude de o torque ser o produto 
da força e de seu braço de momento, 
a presença da patela aumenta o torque 
de extensão 
o O braço de força extensor é maior en-
tre 20 e 60 graus de flexão do joelho 
 Cinéticada patelofemoral: Essa articulação é 
muito exposta a forças de compressão de alta 
magnitude e, embora essas forças sejam origi-
nadas de forças ativas produzidas pelo quadrí-
ceps, a sua magnitude é fortemente influenciada 
pela quantidade de flexão do joelho no momento 
de ativação do músculo 
 Alinhamento da patela na patelofemoral: essa ar-
ticulação suporta altas forças de compressão, 
contudo se estiver com uma congruência infe-
rior à ideal irá resultar em um alinhamento anor-
mal. Com isso, a patelofemoral estará exposta a 
o Os torques laterais (flexão) são mostrados impostos sobre o joelho entre a flexão (90 graus) e a 
extensão completa (0 grau). A extensão da tíbia em relação ao fêmur é mostrada em (A) a (C), e a 
extensão do fêmur em relação à tíbia é mostrada em (D) a (F). Os torques laterais são iguais ao 
produto do peso do corpo ou da perna vezes o braço de momento externo (BME). A cor vermelha 
cada vez mais aparente do músculo quadríceps femoral denota o aumento da demanda do músculo 
e da articulação subjacente em resposta ao aumento do torque lateral. O gráfico mostra a relação 
entre o torque lateral — normalizado a um torque máximo (100%) para cada método de extensão 
do joelho — e os ângulos articulares do joelho selecionados. (A extensão da tíbia em relação ao 
fêmur é mostrada em preto; a extensão do fêmur em relação à tíbia é mostrada em cinza.) Os 
torques laterais maiores que 70% para cada método de extensão estão destacados em vermelho. 
O gráfico mostra os torques extensores de esforço máximo do joelho produzidos 
entre 90 e 5 graus de flexão. O braço de momento interno (alavancagem) utilizado 
pelo quadríceps femoral é maior entre cerca de 60 e 20 graus de flexão do joelho. 
Os torques dos extensores do joelho são produzidos isometricamente por esforço 
máximo com o quadril mantido em extensão 
maior estresse de contato articular, gerando le-
sões e dor. 
o Função do quadríceps no alinhamento: 
a força produzida por esse músculo é a 
mais influente na biomecânica dessa ar-
ticulação 
 ÂNGULO Q = intersecção de uma linha entre a 
espinha ilíaca anterossuperior e o ponto médio 
da patela e uma segunda linha entre o ponto 
médio da patela e a tuberosidade anterior da tíbia 
 
Flexores de joelho 
 Músculos: isquiossurais (semimembranoso, semi-
tendíneo e a porção longa do bíceps femoral), 
sartório, grácil e poplíteo. 
 Controle da osteocinemática da tíbia em relação 
ao fêmur: os mm. aceleram e desaceleram a 
perna durante a fase de oscilação na marcha e 
na corrida; através da ação excêntrica, os mús-
culos ajudam a diminuir o impacto de extensão 
do joelho 
 Controle da osteocinemática do fêmur em rela-
ção a tíbia: através de ativação excêntrica, os 
músculos da pata de ganso (tendões dos mm. 
sartório, grácil e semitendíneo) ajudam a desa-
celerar a rotação medial do fêmur sobre a tíbia; 
os mm. da pata de ganso também são conside-
rados “lig. colateral medial dinâmico” ao resistir à 
rotação lateral do joelho e a qualquer força em 
valgo. 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_semimembran%C3%A1ceo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_semitend%C3%ADneo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_semitend%C3%ADneo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_b%C3%ADceps_da_coxa

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