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@açãodafisio Biomecânica dos membros inferiores MEMBRO INFERIOR Atua com forças ascendentes do solo Sustenta o corpo Coupling/Interdependia/aco plamento: movimento de uma articulação determina no outro associados. Exemplo: movimento no pé repercute na coxa e vice versa em cadeia fechada Pelve faz conexão Na cadeia aberta os movimentos são separados Se identificar um problema em uma das articulações do MMII, é preciso olhar as outras articulações por elas estarem associadas na cadeia fechada Precisa de uma boa estabilidade da pelve para a funcionalidade de todo o membro Pelve da firmeza e estabilidade na marcha COMPLEXO DO QUADRIL Melhora mobilidade ao aumenta amplitude de movimento do MMII Movimentos simultâneos entre MMII e pelve Disfunções podem trazer grandes prejuízos funcionais - marcha Estabilidade garantida por estruturas anatômicas Atua na mobilidade, estabilidade e suporte de peso Conexão entre MMII e tronco Sínfise púbica: conecta esquerdo e direito- movimento limitado SACRILÍACA Conecta pelve ao tronco: Sinovial Transmite peso do corpo para quadril e susceptível a cargas oriundas da lombar e solo Absorve energia das forças de atrito ao andar Ligamentos mais fortes do corpo Ocorre, movimentos- mais móvel em mulheres (ciclo menstrual e gravidez @açãodafisio aumenta mais ainda a frouxidão) Centro de gravidade- mais anteriores em homens QUADRIL Estável e móvel Três graus de liberdade Labrum- aumenta a estabilidade articular Fêmur e acetábulo com osso esponjoso e trabecular- facilita distribuição de forças absorvidas pelo quadril Cartilagem espessa nas porções onde ocorre maior sobrecarga (centrais) Capsula frouxa e forte reforçada por ligamentos e tendões MOVIMENTOS QUADRIL Labrum Extensão completa- articulação tensionada Fase de apoio- estabilizada pela gravidade- cabeça do fêmur contra acetábulo Vácuo na articulação- diferença de pressão atmosférica Ligamentos fortes e espessos ajuste máximo: 90 graus de flexão com pouca rotação e abdução Ajuste frouxe: flexão e adução ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Pelos movimentos do sacro/tronco Flexão sacral- extensão tronco ou flexão coxa Extensão sacro- flexão tronco ou extensão da coxa Rotação- para direita ou para esquerda ao redor do eixo produzida pelo musculo piriforme: referência é base do sacro @açãodafisio CINTURA PÉLVICA Ocorrem como consequência dos movimentos da coxa ou vertebras Não há músculos específicos para pelve São descritos pelo ílio (EIAS e EIAI) QUADRIL Permitem movimentos da coxa- 3 graus de liberdade 70 a 140 graus de flexão 20 graus de extensão 4 a 5 graus de hiperxtensão 30 a 40 graus de abdução 25 graus de adução 35 a 70 graus de rotação medial 45 a 90 graus de rotação lateral Flexão é livre com joelho fletido Hiperextensão limitado pela capsula anterior, flexores quadril, ligamento iliofemoral @açãodafisio MOVIMENTOS COMBINADOS DE PELVE E COXA Os membros inferiores direito e esquerdo não se movimentam independentemente em atividade funcionais Pelve se move junto com as vertebras e com os MMII Fluxo energético na cadeia inferior: energia dissipada. Força de reação do solo atinge os pés, vai para o tornozelo, joelhos e dissipa no quadril, se caso houver algum problema, essa energia pode acometer a coluna ou alguma outra articulação podendo gerar lesão Se a dissipação de força estiver errada, pode causar lesões ou problemas nas articulações, gerando distribuição de força em lugares diferentes Porca e parafuso: quando a porca trava, o membro fica parado, quando destrava, libera o membro para dar a passada da marcha Alteração estrutural do tamanho do ângulo do fêmur pode gerar, por exemplo, com valgismo e varismo de joelho, causando alterações Flexão de quadril é determinada pelo joelho, pensando na insufiência dos isquiossurais @açãodafisio JOELHO Articulação condilóide Com 2 graus de liberdade- sagital e transverso (pequena, mas significativa) Articulação vulnerável a lesões por ser utilizada em excesso e por depender de tecidos moles para suporte Funções: suporte de peso, transmite as forças provenientes do solo Posição de ajuste máximo: extensão Posição de ajuste frouxo: flexão Estabilidade funcional: ligamentos (passivo), geometria articular, músculos, forças compressivas 3 articulações: tibiofemoral, patelofemoral, tibiofibular proximal ARTICULAÇÃO TIBIOFEMORAL Fêmur distal e tíbia proximal Côndilos medial e lateral (incisura intercondilar) As diferenças anatômicas entre os côndilos é que são responsáveis pela rotação do joelho Côndilo medial é mais longo- rotação medial Biaxial, faz flexão/ extensão e rotação lateral/medial (só com joelho em flexão MENISCOS Avasculares internamente- cicatrização. Pouco vascularização externa FUNÇÕES Estabilidade articular aumentando a concavidade articular Absorção e cargas Protegem a cartilagem articular Aumenta área de contato (menor pressão e menor lesão) Favorecem a lubrificação da articulação Reduz atrito na articulação Limitam o movimento entre tíbia e fíbula @açãodafisio Na flexão e extensão eles se movem com os côndilos femorais: -Flexão: meniscos movem-se posteriormente -Extensão: meniscos movem- se anteriormente LIGAMENTOS LIGAMENTOS COLATERAIS Medial: resiste valgo e rotações. Tenso na extensão 78% de restrição do valgo Lateral: resiste varo. Tenso na extensão, mais fino 70% de restrição do varo Estabilizam, limitam a rotação e provocam deslizamento dos côndilos sobre a tíbia em flexão LIGAMENTOS CRUZADOS Anterior: impede deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur, restringe a extensão, flexão e rotação interna do joelho. Alonga-se de extensão para flexão/rotação interna. Tenso na extensão Posterior: resiste o movimento posterior da tíbia sobre o fêmur, restringe a flexão e rotação do joelho. Mais espesso ARTICULAÇÃO PATELO-FEMORAL Patela com sulco troclear no fêmur Aumenta a vantagem mecânica do quadríceps femoral- reduz braço de resistência Extensão: patela articula com superfície anterior do fêmur Flexão: patela “mergulha” na fossa intercondilar com maior superfície de contato ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR PROXIMAL Cabeça da fíbula e a face póstero-lateral e inferior do côndilo tibial Desliza: ântero- posteriormente, para cima e para baixo e com rotação Dorsiflexão: fíbula gira externamente e sobre Funções: dissipar as sobrecargas de torção aplicadas aos movimentos do pé e dissipar o curvamento lateral da tíbia Absorvem e controlam cargas tensivas MOVIMENTOS OD JOELHO @açãodafisio CCA- EXTENSÃO DA TÍBIA SOBRE O FÊMUR Face articular da tíbia rola e desliza anteriormente sobre os côndilos femorais Rotação lateral da tíbia CCF- EXTENSÃO DO FÊMUR SOBRE A TÍBIA Levantar de sentado para de pé Fêmur rola para frente e desliza para trás sobre a tíbia Rotação medial do fêmur CCA- FLEXÃO DA TÍBIA SOBRE O FÊMUR Tíbia é girada medialmente CCF- FLEXÃO DO FÊMUR SOBRE A TÍBIA Fêmur é girado lateralmente Fêmur rola sobre a tíbia Ao final do rolamento o fêmur roda (lateralmente e termina a flexão máxima apenas deslizando QUADRÍCEPS Mais forte que antagonistas Reto femoral, vasto intermédio, vasto lateral e medial Conecta-se tuberosidade tibial pelo ligamento patelar Estabilidade da patela Trabalha com o ligamento cruzado posterior impedindo posteriorização da tíbia E antagonista do ligamento cruzado anterior ISQUIOSSURAIS Flexão do joelho Bíceps femoral (lateralmente) Semimembranoso e semitendinoso- medialmente São bi-articulares: estendem o quadril Rotadores da perna- inserção laterais e mediais @açãodafisio Quanto maior o ângulo, menor a força resultante na patela CCF: mais funcional 0-45 graus CCA: menos funcional, isola grupo muscular 45-90 graus 50 graus: maior compressão na patela -Descida de degrau -Extensão isométrica -Corrida (fase de apoio) TORNOZELO FUNÇÕES DO PÉ Adaptar as superfícies Suporta o peso do corpo Absorve a rotação do MMII em CCF FUNÇÃO ANTAGÔNICA Absorve choque Fase de resposta a carga Pé maleável Pronação Ligamentos frouxos Alavanca rígida na impulsão Retorno da pronação Pé rígido Ligamentos tensos ARTICULAÇÃO TALOCRURAL Tibiotalar Tibiofibular distal Estabilidade do tornozelo Lesão- instabilidade articular @açãodafisio Plano frontal: ocorre pela diferença de largura do tálus Eixo articular oblíquos: plano sagital Tíbia e fíbula: soquete profundo Posição de ajuste máximo: dorsiflexão Maléolo lateral mais baixo: -Diferença de movimentos -Lesão em inversão -Lateral lesionada 85% Inclinado superiormente na região medial Maléolo lateral mais inferior Rodado posteriormente na região lateral Maléolo lateral mais posterior Flexão plantar Pé gira para dentro Dorsiflexão Pé gira para fora FLEXÃO PLANTAR/DORSIFLEXÃO Movimentos fibular Movimentos do talus Dorsiflexão: desliza posterior Flexão plantar: desliza anterior LIGAMENTOS Laterais: resiste inversão Mediais: resistente eversão ARTICULAÇÃO MEDIOTÁRSICA Os eixos desta articulação dependem da posição da subtalar PRONAÇÃO Eixos paralelos Articulação destrava Hipermobilidade no pé @açãodafisio Absorção de cargas na pronação Adaptação a terrenos irregulares SUPINAÇÃO Eixos convergem Trava a articulação Rigidez no pé Necessária para impulsão eficaz ARCOS PLANTARES Dinâmico Flexível Móvel Absorve choques Alonga-se e encurta-se na marcha Contato com o solo no pé plano FÁSCIA PLANTAR Aponeurose plantar fibrose Suporta arcos Transmissão de energia Energia elástica Tensionada na extensão das metatarsofalângicas
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