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CORIZA Doença respiratória aguda ou subaguda caracterizada por edema facial, descargas oculonasais, inflamação de seios periorbitais e espirros. É altamente contagiosa, acometendo mais frequentemente aves adultas. Etiologia Causado pelo Aviumbacterium paragallinarum. Acomete galinhas poedeiras, faisões, codornas e etc. N Inativado rapidamente fora do hospedeiro, se exposto a 45-55°C por 2-10 minutos. Coletar o material e já armazenar em caldo específico. Morbidade e mortalidade: dependem da virulência e da presença de outros agentes. Transmissão Presente em água e exsudatos (4 horas em temperatura ambiente), além de tecidos de aves mortas (24-48h por 37°C). Patogenia Colonização do epitélio ciliado do trato respiratório superior → em pulmões e sacos aéreos tem sinergia com outros agentes, agravando o caso → ocorre infiltração de heterofilos na lâmina própria das membranas → ocorre hiperplasia → descamação e desintegração do epitélio da cavidade nasal, traqueia e seios infra e periorbitais. Sinais Clínicos Coriza Infecciosa descomplicada: somente causada pelo A. paragallinarum. Inflamação catarral aguda de membranas mucosas das vias nasais, descarga nasal mucosa, edema facial, inchaço de seios infraorbitais, conjuntivite catarral, edema de barbela, exsudato seroso a mucoide em ambas as narinas. Ao invadir o trato respiratório inferior, estertores, dificuldade respiratória e aerossaculite. Coriza infecciosa complicada: agente original em associação a outros como bouba, pneumovirose, micoplasma, e. coli e Pasteurella Depressão, queda no consumo de água e ração, refugagem, diarreia, retardo no início da postura. Em duração acima de 2-3 semanas: morbidade alta e mortalidade baixa, normalmente. Podem ser observados sinais como a da coriza descomplicada, porém mais persistentes. Alterações Macroscópicas Inflamação catarral ou fibrinopurulenta das vias nasais, seios infraorbitais e conjuntivais, edema subcutâneo da face e barbelas, traqueíte, aerossaculite e raramente pneumonia. Alterações Microscópicas Degeneração celular, hiperplasia do epitélio mucoso e glandular e infiltração da lâmina própria por polimorfonucleares. Diagnóstico Presuntivo: histórico do lote, sinais clínicos e lesões. Definitivo: isolamento, swab traqueal, PCR. Diferencial: bouba, micoplasma, avitaminose A, cólera aviária, síndrome da cabeça inchada, ornitobacteriose, Newcastle e influenza aviária. Tratamento Aves respondem apenas com uma redução na severidade dos sintomas. Prevenção e Controle Não introduzir aves já em crescimento, criar aves em idade única, minimizar fatores complicadores. Pode se realizar a vacinação somente em aves adultas (bacterinas ou vacinas vivas).
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